O interesse pelos efeitos protetores cardiovasculares dos ácidos graxos ômega-3 continua durante os últimos 35 anos desde a origem da pesquisa que descreve a menor taxa de eventos cardiovasculares. Numerosos experimentos in vitro têm mostrado que os ácidos graxos ômega 3 conferem este benefícios por que são antiinflamatórios, antitrombóticos, e antiarrítmicos. As fontes de ômega 3 que têm recebido mais atenção são aqueles que derivam de fontes de peixe: ácidos graxos de cadeia longa, com suas nomeclaturas ácido eicosapentaenóico (EPA, 20:5 n–3); e ácido docosaexahenóico (DHA, 22:6 n–3). Porém são limitados os dados disponíveis sobre os efeitos cardiovasculares dos ácidos graxos ômega 3 derivados de plantas tais como ácido -linolênico (ALA, 18:3 n–3).
Pesquisas sugerem que dietas ricas em EPA, DHA, ou ALA reduzem o risco de doenças cardiovasculares, incluindo o infarto do miocárdio e morte cardíaca repentina; contudo, dados de testes aleatoriamente controlados ainda não estão totalmente esclarecidos.
Análises recentes sugeriram que a suplementação alimentar com EPA e DHA não fornece proteção cardiovascular, mas a heterogeneidade dos estudos incluídos pode reduzir a validade de suas conclusões. Não existe dado algum sobre o benefício terapêutico da suplementação com EPA, DHA, ou ALA sobre aqueles indivíduos que já consomem uma dieta vegetariana.
Conforme este estudo, não há evidências suficientes da suplementação recomendada de ácidos graxos ômega 3 paras proteção cardiovascular.
MANGAT, I. Do vegetarians have to eat fish for optimal cardiovascular protection? Am J Clin Nutr; 89: 1597S-1601S, 2009.
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