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CHÁ BRANCO É ANTIOXIDANTE E MELHORA O HUMOR.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 0 comentários
O chá branco é oriundo da planta Camellia sinesis, a mesma que origina o chá verde e o chá preto. Esta bebida se destaca pela forte ação antioxidante, principalmente porque possui grandes quantidades de catequinas, um tipo de polifenol. Por isso, ele é importante para a prevenção do câncer, doenças cardiovasculares e cerebrais degenerativas e tem ação anti-inflamatória.

A diferença entre os chás branco, verde e preto está na fase em que a planta é colhida e a maneira como são preparados. Entenda como cada um deles é elaborado:

Chá branco: É produzido a partir das folhas novas e brotos, parte mais nobre da planta, que são colhidos antes das flores se abrirem. A coloração prateada desses brotos e folhas fez com que bebida recebesse o nome de chá branco. A planta não passa por fermentação e por isso conta com a ação antioxidante mais forte e menor quantidade de cafeína. Os processos para preparar a planta são a vaporização parcial e secagem ao ar na luz natural.

Chá verde: É elaborado com a planta um pouco mais velha do que a do chá branco. Porém, ela ainda não passou por um estágio de fermentação tão grande. Por isso, possui ação antioxidante menor do que o branco, mas ainda se destaca por esse benefício, e maior quantidade de cafeína. No chá verde as folhas são colocadas sob vapor e depois secas.

Chá preto: É feito com as folhas ainda mais velhas e passa por um processo de fermentação maior. Por isso, ele possui ação antioxidante bem menor do que dos outros dois chás e muita cafeína. Os processos para a sua produção são: drenagem interna sem rotação, rotação, fermentação, secagem fina.
Nutrientes do chá branco

O chá branco se destaca por sua ação antioxidante. Isto ocorre devido às catequinas presentes em grandes quantidades neste chá. Estudos realizados no College of Health and Human Science, nos Estados Unidos, mostraram que o chá branco possui níveis mais altos de catequinas em relação a outros chás. 
 
As catequinas são polifenóis e potentes antioxidantes. Assim, elas ajudam a prevenir o câncer, doenças cardiovasculares e cerebrais degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, tem ação anti-inflamatória e protege o fígado.

Outra substância presente no chá branco é a L-teanina. Trata-se de um aminoácido que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.

Este chá também possui cafeína, porém em quantidades menores do que o chá verde e o preto. A cafeína tem um efeito estimulante, aumentando a disposição e diminuindo a sonolência e a fadiga. Ela também ajuda no emagrecimento por ter uma ação termogênica, que aumenta o gasto energético do corpo.

A bebida conta com taninos, polifenóis que possuem ação antioxidante leve. Porém, os chás verde e preto possuem maiores quantidades desta substância. Os taninos não podem ser consumidos em abundância, pois inibem a absorção de outros nutrientes importantes, especialmente o ferro.
 
Benefícios comprovados do chá branco
Previne o câncer: A oxidação do DNA das células aumenta as chances de câncer. Por isso, a ação antioxidante das catequinas presentes no chá branco ajudam a prevenir esta doença. Uma pesquisa do Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina da Califórnia, Estados Unidos, constatou que a bebida impede alterações genéticas que podem originar o câncer. Outros estudos já relacionam o consumo da bebida com a diminuição do risco de câncer gástrico, hepático e pulmonar.
 

O chá branco previne algumas doenças cerebrais.
O chá branco possui ação anti-inflamatória.
Ação anti-inflamatória: As catequinas presentes no chá branco são capazes de reduzir os processos inflamatórios. Por isso, a bebida pode ser boa para quem tem artrite inflamatória, diminuindo a velocidade de desarranjo da cartilagem articular e o risco de tumores e câncer de cólon.

Previne doenças degenerativas cerebrais: A oxidação excessiva dos neurônios favorece doenças cerebrais degenerativas como o Alzheimer e o Parkinson. Com a forte ação antioxidante das catequinas, o chá branco é capaz de prevenir esses problemas.

Controla o colesterol: A ação antioxidante das catequinas do chá ajudam a diminuir a oxidação do colesterol. Assim, a bebida contribui com a diminuição do colesterol ruim, LDL. Consequentemente, o risco de doenças cardiovasculares irá diminuir.

Melhora o humor: O chá branco proporciona sensação de bem-estar e relaxamento. Isto ocorre porque ele possui um aminoácido chamado L-teanina que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar. 
Protege a visão: A oxidação excessiva da retina, camada de tecido mais interna no fundo do olho que transforma a luz e as imagens que entram no olho em sinais nervosos que são enviados ao cérebro, causa a doença macular degenerativa que compromete a visão. A ação antioxidante das catequinas diminui a oxidação da retina e assim previne esta doença.
Ajuda a emagrecer: A principal substância responsável pela perda de peso no chá branco é a cafeína. Isto porque ela possui efeito termogênico, elevando o gasto de energia do corpo com o aumento do calor.

Contudo, o chá branco não possui quantidades tão elevadas de cafeína quanto o chá verde e o chá preto. Por isso, esta bebida não possui forte capacidade emagrecedora. Pessoas que pretendem perder peso podem optar pelo chá verde.

Quantidade recomendada de chá branco
A quantidade recomendada da bebida pode variar entre duas e três xícaras de chá por dia. Para preparar uma porção utilize cerca de três gramas da folha seca para 300 ml de água.

Como consumir o chá branco
Para preparar uma porção de chá branco utilize três gramas da folha seca para 300 ml de água. Aqueça a água até um pouco antes da fervura, cerca de 80º, depois desligue o fogo e coloque a planta dentro. Deixe descansar por cinco minutos, coe e consuma.

É difícil encontrar a folha à granel, mas as versões industrializadas da bebida também são saudáveis e podem ser ingeridas seguindo a instrução do fabricante.
Compare o chá branco com outros alimentos

Estudos realizados no College of Health and Human Science, nos Estados Unidos, mostraram que o chá branco possui níveis mais altos de catequinas em relação a outros chás. Isto significa que ele se destaca pela forte ação antioxidante.

Quando comparado com o chá verde, o branco possui mais catequinas e por isso maior efeito antioxidante que é importante para prevenir uma série de doenças. Contudo, ele conta com menos cafeína, fazendo que seu efeito emagrecedor não seja grande. Por isso, quem pretende perder peso pode optar pelo chá verde que ainda possui boas quantidades de catequinas, mas tem a cafeína que ajuda no emagrecimento.

Com relação ao chá preto, o chá branco conta com muito mais antioxidantes e menos taninos, que em excesso podem prejudicar a absorção de nutrientes, especialmente o ferro. O chá preto possui mais cafeína do que o branco e o verde, mas é pobre em outras substâncias benéficas.

Combinando o chá branco
Chá branco + alimento termogênico: Que tal adicionar um pouco de gengibre ou canela em sua bebida? Estes alimentos são termogênicos e por isso contribuem com a perda de peso, benefício que não é forte no chá branco.

Chá branco + abacaxi ou melão: Bater no liquidificador uma xícara de chá branco frio com uma rodela de abacaxi ou uma fatia de melão e três folhas de hortelã é uma boa ideia. Isto porque o abacaxi e o melão possuem ação diurética e assim contribuem para a perda de peso, já o hortelã facilita a digestão.
Contraindicações
Apesar de não conter grandes quantidade de cafeína, o chá branco deve ser evitado por grávidas e lactantes, pois a substância atravessa a barreira placentária e leite materno. Pessoas com hipertensão, úlceras gástricas, insônia e batimentos cardíacos irregulares devem tomar cuidado com o excesso de chá branco e consultar o médico antes do consumo da bebida.

Riscos do consumo excessivo
Os riscos do excesso de chá branco não são tão altos quanto o de chá verde e preto porque ele possui menos cafeína. Mesmo assim, grandes quantidades da bebida podem levar ao aumento da pressão arterial, desordens gástricas e insônia.

Se consumida em doses altas a planta Camellia sinensis pode provocar toxicidade por excitação do sistema nervoso, causando convulsões, delírios, cefaleia e taquicardia.
Onde encontrar

O chá branco pode ser encontrado em lojas de produtos naturais ou de produtos importados.
 
Fonte: Minha Vida, Chá branco é poderoso antioxidante e melhora o humor. Bebida ajuda a prevenir o câncer, doenças cerebrais degenerativas e cardiovasculares. Acesso em 28/02/2014.

SMOOTHIE DE BANANA E MIRTILO.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 0 comentários
Por Greice Caroline Baggio.

ANTI-INFLAMATÓRIOS NATURAIS.

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Febres, dores crônicas, inchaços, mal-estar. Todos esses sintomas desagradáveis podem ser a consequência direta de um processo de inflamação em qualquer parte do corpo. "A inflamação é uma reação imediata a uma lesão celular ou tecidual provocada por um corpo considerado estranho. Nessa situação, há um esforço do nosso organismo em reconhecer os agentes responsáveis pelo ataque, para neutralizá-los o mais rápido possível", explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional (SP).
No local onde o corpo detectou a ameaça, ocorre o aumento do fluxo de sangue, que circula carregado de células do sistema imunológico. Essas células produzem substâncias pró-inflamatórias e ainda pedem reforços: enviam sinais para que outras tantas se juntem à operação, até eliminar o possível invasor.
São esses soldados do bem, escondidos sob a trincheira da circulação sanguínea, que provocam inchaço, calor e vermelhidão na área onde se trava a batalha pela saúde. Incômodos à parte, é graças a esse embate que somos capazes de nos recuperamos em poucos dias da maioria das doenças que nos acometem, com a consequente cicatrização da região afetada.

O papel da nutrição
No entanto, a coisa começa a mudar de figura quando o processo inflamatório, em vez de funcionar como uma resposta a um agente externo muito mal-intencionado, começa a se instalar no nosso organismo de forma crônica. Nessa situação, tanto as batalhas dentro da gente, quanto os sintomas percebidos do lado de fora, passam a ser mais recorrentes e começam a incomodar e tirar o nosso sossego.
E aqui vem a parte mais interessante da história: os alimentos que consumimos no dia a dia podem ser os responsáveis por essas inflamações duradouras, já que determinadas substâncias neles contidas, como as gorduras saturadas, podem ser extremamente irritantes ao organismo. Nesse caso, o corpo dará o sinal ao sistema imunológico de que é preciso atuar contra elas, eliminando-as.

"Na inflamação crônica há a ativação por longo prazo do sistema de defesa, promovendo alterações na atividade insulínica, na mobilização das gorduras e estresse oxidativo, processo relacionado ao envelhecimento precoce, entre outros danos. Essa inflamação tem sido apontada como o fator contribuinte e preponderante para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como os já conhecidos colesterol alto, o diabetes e até mesmo o câncer", exemplifica a nutricionista Tatiana Barão, da Naturalis.

Boa pedida contra a OTITE :
Salada refrescante de kiwi Ingredientes:

4 kiwis
3 tomates maduros
1 xícara (chá) de mozarela de búfala, azeite de oliva e hortelã a gosto
Modo de fazer: corte o kiwi, o tomate e o queijo em rodelas finas. Disponha em uma travessa porções individuais com uma fatia de queijo, uma de kiwi e uma de tomate, nessa ordem. Enfeite com folhas de hortelã e sirva com azeite.



Gorduras como vilãs
Nesse cenário, as gorduras aparecem como as principais vilãs. "Diversos estudos mostram que os ácidos graxos saturados presentes nas carnes gordurosas e nos queijos amarelos podem contribuir para o agravamento da inflamação e ainda provocar resistência à insulina", explica a nutricionista Paula Crook, da clínica Patrícia Bertolucci (SP). Alimentos de alta carga glicêmica, ricos em açúcares e pobres em fibras, que são absorvidos rapidamente pelo organismo, também figuram na lista dos que mais ameaçam a saúde, assim como os produtos industrializados, que recebem diversos aditivos, como conservantes e aromatizantes. Esses elementoas são chamados pró- -inflamatórios, porque são capazes de estimular a expressão de genes que agravam a doença, desequilibrando ainda mais o organismo.
 
Entre os alimentos que mais combatem as inflamações estão o chá-verde, o alho, a aveia, a cebola, as frutas e hortaliças e a soja
 
O outro lado da moeda
Felizmente, assim como alguns alimentos têm o poder de provocar ou potencializar um processo inflamatório já em curso, há também os que cumprem uma função protetora, salvando a nossa pele - e o resto do organismo - desses males. Entre os alimentos com maior ação anti-inflamatória destacam-se os ácidos graxos ômega-3, encontrados na semente de linhaça, no azeite de oliva extravirgem e nos peixes das águas frias.

"O que as pesquisas mais recentes mostram é que esse ácido graxo auxilia no controle dos níveis de triglicérides e colesterol, colaborando para diminuir a inflamação e ainda reduzir a agregação plaquetária, tornando o sangue mais fluido e evitando a formação de trombos", comenta a nutricionista Jocelem Salgado, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e autora do livro Guia dos funcionais (Editora Ediouro). A especialista cita um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo que mostrou que o consumo de 30 g de linhaça ao dia reduziu os valores de proteína C reativa (PCR) e seroamiloide A no sangue de forma bastante significativa. "Estamos falando de dois marcadores importantes de inflamação", esclarece a professora. É a quantidade de vitaminas, minerais, antioxidantes e de ácidos graxos essenciais presentes nos alimentos o que confere a eles maior ou menor capacidade anti-inflamatória, acrescenta a nutricionista Jocelem.
 
"Entre os alimentos que trazem mais vantagens à saúde estão o chá-verde, o alho, a aveia, a cebola, as frutas e hortaliças e a soja. Eles reúnem alguns compostos que atuam nos processos fisiológicos, modulando a resposta inflamatória", explica a especialista.
Os chamados compostos bioativos com ação benéfica variam de um alimento para outro. Para se ter uma ideia, no caso das frutas e hortaliças a quercetina é uma das substâncias mais poderosas, no que diz respeito ao combate à inflamação. Já no tomate, na goiaba e na melancia, é o licopeno o principal agente que atua como protetor da saúde.
 
Abaixo você irá se surpreender com as propriedades de alguns alimentos bastante comuns, mas que devem entrar no seu cardápio para que as inflamações sejam moduladas naturalmente.

Cada doença, uma sentença
Embora alguns alimentos, como os peixes de água fria, sejam excelentes para tratar todos os tipos de inflamações, há nutrientes específicos que podem ser usados como remédios naturais, com o objetivo de barrar processos mais importantes em determinados órgãos do nosso corpo. Conheça-os e aproveite esses benefícios, incorporando-os a receitas simples e introduzindo-os na sua dieta diária.
 
Fonte: Revista Viva Saúde, A chave para acabar com artrites, dermatites, sinusites e outras "ites" pode estar no seu prato. Afinal, muito além de nutrir, os alimentos alteram os processos fisiológicos, modulando, inclusive, as respostas inflamatórias. Saiba mais! acesso em 24/02/2014.

DIETA ANTI-INFLAMATÓRIA.

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O mundo está diante de um grave problema de saúde pública: um número cada vez mais crescente de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Juntas constituem as principais causas de morbimortalidade, especialmente nos países ocidentais!

Após muitos anos de estudos, descobriu-se que o processo inflamatório crônico de baixo grau é um fator comum a essas doenças e que os hábitos alimentares são provavelmente um dos principais determinantes dessa resposta inflamatória.

Mas, como a dieta pode influenciar essa resposta inflamatória?
O processo inflamatório é iniciado pela síntese e secreção de citocinas pró-inflamatórias (aquelas que aumentam a inflamação) em resposta a um insulto inflamatório, por exemplo: nicotina do tabaco, álcool em excesso, componentes dietéticos etc. Essas citocinas em longo prazo são capazes de gerar efeitos danosos aos vasos sanguíneos do coração, como estresse oxidativo exacerbado e, por conseguinte, disfunção do endotélio vascular. Entre as citocinas pró-inflamatórias, a proteína C reativa (PCR) é considerada o principal biomarcador dessa cascata inflamatória e está intimamente associada às doenças cardiovasculares. 
 
"Um padrão alimentar que aumente os níveis de citocinas pró-inflamatórias, como a PCR, é conhecido como uma dieta pró-inflamatória". 

Muitas pesquisas vêm demonstrando que a PCR é uma das principais citocinas pró-inflamatórias que é fortemente influenciada pela dieta. Um padrão alimentar que aumente os níveis de citocinas pró-inflamatórias, como a PCR, é conhecido como uma dieta pró-inflamatória. A dieta ocidental, caracterizada por um alto consumo de carnes vermelhas, cereais refinados, leite e derivados integrais, fast food e açúcares, é considerada uma dieta pró-inflamatória, aumentando as chances do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.

E o que seria uma dieta anti-inflamatória?
Muitos são os alimentos que têm sido demonstrados com ação anti-inflamatória, ou seja, que diminui a resposta inflamatória. Entre eles destacam-se: cereais integrais, grãos, frutas e hortaliças (verduras e legumes), frutos secos/oleaginosas, aves e peixes, lácteos desnatados, óleos vegetais. Além disso, o consumo moderado de álcool também está associado a menores níveis de inflamação, especialmente o vinho. O padrão alimentar mediterrâneo (alto consumo de azeite de oliva, frutas, hortaliças, leguminosas, frutos secos e cereais integrais e de moderado a alto consumo de peixe) é um exemplo de dieta anti-inflamatória.
 
Assim, os componentes alimentares bioativos têm a capacidade de influenciar em locais específicos no organismo (polimorfismo genético) todo o processo, modulando mediadores pro- e/ou anti-inflamatórios. Nesse contexto, os padrões alimentares têm um papel determinante no risco para doenças crônicas e a inflamação crônica de baixo grau está associada a uma maior ocorrência de eventos cardiovasculares. Dessa forma, é extremamente importante propor a adoção de hábitos alimentares saudáveis, favorecendo redução na morbimortalidade e trazendo melhor qualidade de vida para as pessoas.
 
Fonte: I Saúde, Dieta anti-inflamatória? Veja como a alimentação pode se tornar uma grande aliada nos processos anti-inflamatórios. Acesso em 24/02/2014.

SMOOTHIE DE FRUTAS VERMELHAS.

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As frutas vermelhas são ricas em vitamina C e compostos fenólicos como antocioninas e flavonóides, importantes ao antienvelhecimento, contribuem à função cerebral, com ação antioxidante e anticancerígena, inibem a formação de coágulos, protegem o sistema cardíaco, agindo também como antiinflamatórios.
 
Aproveite os benefícios e varie as frutas consumidas, receitas saudáveis dão sabor e nutrientes à dieta!
 

Smoothie de frutas VERMELHAS
 - 8 morangos
- 1 copo de suco de framboesa
- 1 copo de bebida a base soja zero
- 50g de mirtilo in natura
- 8 amêndoas
- 1 colher de sopa de aveia em flocos
- Misture no liquidificador. Stevia ou mel com moderação.

Smoothie de frutas VERMELHAS 2
- 1 /2 copo de suco de laranja
- 1 copo de suco de cranberry
- 1 pote de iogurte natural desnatado
- 8 morangos
- 2 ameixas sem caroço
- Misture no liquidificador. Stevia ou mel com moderação.

Por Greice Caroline Baggio.

CHOCOLATE: ANTIOXIDANTE E PROTETOR DO CORAÇÃO.

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O chocolate pode proporcionar uma série de benefícios para o organismo. Porém, para que isso aconteça o alimento precisa contar com pelos menos 70% de pó de cacau em sua composição, ou seja, ser um chocolate amargo. Entre os pontos positivos do chocolate amargo destacam-se a diminuição de riscos de doenças cardiovasculares e de câncer. Além disso, o alimento protege o cérebro e pode contribuir para a diminuição do colesterol ruim e da pressão arterial. Todos esses benefícios ocorrem porque o chocolate amargo possui boas quantidades de pó de amêndoa de cacau que é rico em flavonoides.
 
Esta substância é um poderoso antioxidante e proporciona todos esses pontos positivos para a saúde. 
 
O cacau, fruto do qual é feito o chocolate, é originário das regiões tropicais da América do Sul e Central. O fruto era muito prestigiado entre os povos Maias e Astecas e foi levado para a Europa pelos espanhóis. Esses povos pré-colombianos utilizavam o cacau para produzir uma bebida que era grande fonte de energia. 
 
Para elaborar o chocolate é retirada a amêndoa que fica dentro do cacau. Ela é rica em flavonoides, ferro, zinco, entre outras substâncias nutritivas. Após alguns procedimentos, é extraída uma gordura dessa amêndoa, a manteiga de cacau, e o restante dela é moído. Antigamente, bastava pegar esse pó e misturá-lo a aromatizantes para fazer uma bebida, porém o resultado era muito amargo.
 
Então, o açúcar foi adicionado na receita, na época este adoçante ainda não era refinado e a manteiga de cacau, que é rica em gorduras poli-insaturadas, passou a ser retirada e depois recolada na preparação. Assim, o primeiro chocolate era composto basicamente por pó da amêndoa do cacau, manteiga de cacau e açúcar. 
Esta primeira combinação, apesar do açúcar, contém muitos pontos positivos. Isto porque o pó do cacau é rico em epicatequina, um tipo de flavonoide com forte ação antioxidante, e também contam com cromo, ferro, magnésio, fósforo, potássio e cafeína. Além disso, a manteiga de cacau conta com gorduras boas, as poli-insaturadas, que possuem um efeito protetor no organismo. 
Infelizmente, com o passar do tempo, muitos fabricantes de chocolate começaram a substituir a manteiga de cacau, que tem um preço elevado, por gorduras hidrogenadas, adicionaram mais açúcar, incluíram o leite e diminuíram o pó do cacau da receita. Assim, o alimento foi perdendo seus aspectos saudáveis.   
 
Atualmente há diversos tipos de chocolate, alguns que ainda mantém as características da produção original e outros que tiveram a receita modificada e por isso já não proporcionam benefícios. Conheça cada tipo de chocolate: 
Chocolate ao leite: Conta com pelo menos 25% de pó de cacau em sua composição, também possui leite, o que faz com que o alimento tenha colesterol e gordura saturada. Além disso, o doce possui muito açúcar e pode ter gorduras hidrogenadas. 
Chocolate meio amargo: Conta com pelo menos 40% de pó de cacau em sua composição. Possui menos leite e açúcar. As quantidade de pó de cacau ainda não são suficientes para proporcionar benefícios consideráveis à saúde. 
Chocolate amargo: Conta com pelo menos 70% de pó de cacau em sua composição. Este alimento não possui leite, e tem menos açúcar e gorduras. Quando consumido em quantidades moderadas, até 30 gramas por dia, pode proporcionar diversos benefícios para a saúde.  
Chocolate branco: Não possui pó de cacau em sua composição. É feito com a manteiga do cacau e o açúcar e, infelizmente, em muitos casos também leva boas quantidades de gorduras hidrogenadas. Trata-se da pior opção para a saúde. 

Nutrientes do chocolate amargo

Os flavonoides, especialmente a epicatequina, são as substâncias mais importantes do chocolate amargo. Elas estão presentes no pó da amêndoa do cacau e são um poderoso antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres presentes no organismo. 
 
Estes flavonoides irão diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e de câncer, e podem baixar o colesterol ruim, LDL, e a pressão arterial. Eles também contribuem para diminuir as chances de derrames, melhoram a pele e protegem o cérebro. 
Este chocolate conta com cafeína que é um estimulante do sistema nervoso central, melhorando a concentração e energia. Ela também tem um efeito termogênico, contribuindo para a perda de peso. 
 
O alimento também possui boas quantidades de magnésio, importante para o bom funcionamento dos nervos e músculos e que ajuda a evitar a formação de pedra nos rins e vesícula. O ferro está presente no chocolate amargo e é importante para evitar a anemia. O alimento também conta com fibras, substância que contribui para melhorar o transito intestinal. 
 

NutrientesChocolate amargo - 30 gChocolate meio amargo - 30 gChocolate ao leite - 30 gChocolate branco - 30 g
Calorias179 calorias164 calorias160 calorias162 calorias
Proteínas2.34 g1.4 g2.3 g1.76 g
Gorduras totais 12.79 g 9.4 g8.9 g9.6 g
Carboidratos 13.77 g18.3517.8 g17.7 g
Açúcar total 7.2 g14.3 g 15.4 g17.7 g
Fibras 3.3 g2.1 g1 g 0.1 g
Cálcio 22 mg17 mg57 mg60 mg
Ferro 3.57 mg2.4 mg0.7 mg0.07 mg
Magnésio 68 mg44 mg19 mg4 mg
Fósforo 92 mg62 mg62 mg53 mg
Potássio 214 mg168 mg112 mg86 mg
Sódio 6 mg7 mg24 mg27 mg
Zinco 0.99 mg 0.6 mg0.69 mg0.22 mg
Vitamina K 2.2 mcg2.4 mcg1.7 mcg2.7 mcg
Cafeína 24 mg13 mg6 mg0
Gordura saturada 7.3 g5 g5.5 g5.8 g
Gorduras monoinsaturadas 3.8 g2.8 g2.1 g2.7 g
Gorduras poli-insaturadas 0.37 g0.3 g0.4 g 0.3 g
Gorduras trans 0.009 g0.034 g00
Colesterol 1 mg2 mg7 mg6 mg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
 
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada de chocolate amargo, 30 gramas, carrega: 
  • 33% de gorduras saturadas
  • 26% de magnésio
  • 25,5% de ferro
  • 23,3% de gorduras totais
  • 13,2% de fibras
  • 13,2% fósforo
  • 4,7% de proteínas.
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 
 
Observe que apesar de possuir mais calorias, o chocolate amargo tem menos açúcar do que os demais. Quando comparados com o chocolate amargo, a versão meio amarga conta com o dobro de açúcar, 7 gramas a mais, o ao leite possui 8 gramas de açúcar a mais e o branco tem 10 gramas a mais. 
 
Benefícios comprovados do chocolate amargo
Protege o sistema cardiovascular: O flavonoide epicatequina do chocolate amargo, que também é encontrado no chá verde, estimula o aumento do bom colesterol, HDL, e a diminuição do ruim, LDL. O colesterol ruim pode oxidar, entupir o vaso sanguíneo e levar a problemas no coração. Além disso, os flavonoides ajudam a dilatar as artérias, permitindo melhor circulação do sangue.  
 
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália, com duas mil pessoas, observou que o consumo de chocolate amargo com pelo menos 70% de cacau ajuda a prevenir infarto e a reduzir riscos de pacientes com problemas cardiovasculares. É importante ressaltar que este benefício só ocorre quando o chocolate é inserido em uma dieta balanceada. 

Controla o colesterol: O flavonoide epicatequina do chocolate amargo ajuda a aumentar o bom colesterol, HDL, e a diminuir o colesterol ruim, LDL.
Reduz a pressão arterial: Os flavonoides presentes no chocolate ajudam a promover a dilatação das artéria, diminuindo a resistência arterial, o que contribui para a melhora da pressão arterial. Uma análise de 20 estudos, pesquisas que reuniram no total mais de 850 participantes, feita pelo Cochrane (grupo internacional avaliador de pesquisas) observou que comer chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial.
 
Diminui o risco de câncer: O chocolate amargo possui boas quantidade de flavonoides que são poderosos antioxidantes. O câncer tem relação com a oxidação do DNA, a oxidação excessiva aumenta o risco da doença. Como os flavonoides agem impedindo uma parte dessa oxidação, eles acabam evitando o risco de câncer.
O chocolate amargo protege o coração.
 
Protege a pele: A radiação ultravioleta aumenta as oxidações das células da pele. Como os flavonoides do chocolate amargo possuem forte ação antioxidante, eles irão proteger um pouco a pele contra essa radiação.

Um estudo realizado pela Universidade de Laval em Quebec, no Canadá, feito com 60 mulheres, observou que o consumo de chocolate amargo ajuda a suportar altas doces de radiação solar na pele.  
Proporciona sensação de bem estar: O chocolate é fonte de triptofano, este aminoácido é precursor da serotonina, hormônio responsável pelo prazer. Além disso, o alimento possui neurotransmissores que estão relacionados com o relaxamento e redução da ansiedade. 
 
Protege o cérebro: Por conter os flavonoides que possuem ação antioxidante, o chocolate amargo diminui o excesso de oxidação no cérebro e pode prevenir doenças degenerativas como o Alzheimer.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto no Canadá, mostrou que consumir chocolate amargo ajuda a diminuir os riscos de ter um acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa envolveu diversos estudos em conjunto e um deles foi feito com 45 mil voluntários.  
 
Ação antioxidante: A forte ação antioxidante dos flavonoides presentes no chocolate amargo agem combatendo os radicais livres e assim proporcionam benefícios para todo o organismo. Além de diminuir o risco de câncer e problemas cardiovasculares, eles também evitam o envelhecimento celular. 


Benefício polêmico do chocolate amargo
Ajuda a emagrecer: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Chung Hsing em Taiwan observou que os ácidos fenólicos presentes no cacau podem aumentar a produção do hormônio leptina que aumenta a sensação de saciedade.

Além disso, o chocolate conta com a cafeína que tem uma ação termogênica, ou seja, acelera o metabolismo e assim ajuda a queimar calorias. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, constatou que pessoas saudáveis que praticavam exercícios físicos e comiam chocolate cerca de duas vezes por semana tendiam a ter o índice de massa corpórea menor do que aqueles que se exercitavam e comiam chocolate com menos frequência.

É importante ressaltar que este benefício só pode ocorrer quando o alimento é inserido em uma dieta balanceada. Mesmo assim, alguns especialistas da saúde acreditam que o chocolate amargo não contribui com a
perda de peso porque apesar de conter essas substâncias benéficas, ele também possui altas quantidade de açúcar.
Quantidade recomendada de chocolate amargo

A quantidade recomendada de chocolate amargo é 30 gramas por dia, mais do que isso pode ser problemático já que o alimento é muito calórico.
Como consumir o chocolate amargo

O chocolate amargo pode ser consumido puro, mas também é interessante prepará-lo com frutas, especialmente as vermelhas e roxas. Isto porque elas possuem forte ação antioxidante e em conjunto com o chocolate, podem ajudar a potencializar os benefícios do doce.

Evite consumir o chocolate amargo com o leite ou outras fontes de cálcio, pois o oxalato presente no cacau inibe a absorção do cálcio.
Compare o chocolate com outros alimentos

Quando comparamos o principal elemento que compõe o chocolate amargo, o cacau, com outras frutas que também são utilizadas para elaborar doces saudáveis, o cacau leva algumas vantagens.

Com relação ao coco cru, o cacau possui 420 vezes menos gorduras do que o coco. Além disso, ele conta com os flavonoides que são poderosos antioxidantes e o coco não possui essa substância. Já o cupuaçu conta com uma proteína de maior valor biológico do que a do cacau. Porém, assim como o coco, ele não possui os flavonoides do cacau
 

Nutrientes Cacau cru - 100 gramas Coco cru - 100 gramas Cupuaçu cru - 100 gramas
Calorias 74 calorias 406 calorias 49 calorias
Proteínas 1 g3,7 g1,2 g
Lipídeos 0,1 g42 g 1 g
Carboidratos 19,4 g 10,4 g10,4 g
Fibra alimentar 2,2 g5,4 g3,1 g
Cálcio 12 mg6 mg13 mg
Magnésio 25 mg 51 mg18 mg
Manganês 0,04 mg1 mg0,07 mg
Fósforo 9 mg118 mg21 mg
Ferro 0,3 mg 1,8 mg 0,5 mg
Sódio 1 mg15 mg3 mg
Potássio 72 mg354 mg331 mg
Cobre 0,15 mg 0,45 mg 0,07 mg
Zinco 0,6 mg 0,9 mg 0,3 mg
Vitamina C 13,6 mg 2,5 mg24,5 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - TACO, 2011. 

Combinando o chocolate amargo
Chocolate + outros antioxidantes: Incluir na sua dieta outros alimentos antioxidantes além do chocolate amargo é bom para a saúde. Isto porque o doce é muito calórico e por isso não pode ser a única fonte de antioxidantes, já que não pode ser consumido em grandes quantidades. Inclua frutas, especialmente as vermelhas e roxas, na dieta e chás também são boas opções, o chá verde possui o mesmo flavonoide que o cacau. Dessa forma é possível obter boas quantidades de antioxidantes e menos calorias.

Chocolate + banana: Ambos os alimentos são fontes de triptofano que é precursor da serotonina, hormônio responsável pelo prazer. Assim, essa combinação é certeira para proporcionar a sensação de bem-estar.
Contraindicações

O chocolate amargo não é recomendado para pessoas portadoras de diabetes. Apesar de ele conter flavonoides que devido à ação antioxidante melhoram a sensibilidade à insulina, o alimento também conta com boas quantidades de açúcar. Isto pode elevar os níveis de glicose e desencadear uma crise.

Pessoas com obesidade e alergia ao cacau também devem evitar o chocolate amargo. Quem tem alergia ou intolerância à lactose precisa checar se o alimento realmente não possui esta substância.

Não há uma relação comprovada entre o consumo de chocolate e a acne. Isto irá depender de cada pessoa, alguns indivíduos podem desenvolver acne após o consumo de um alimento mais oleoso, como o chocolate.
Riscos do consumo excessivo

O principal problema do consumo excessivo de chocolate amargo é o ganho de peso. Além disso, as grandes quantidade de açúcar podem também aumentar os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue e aumentar o risco de diabetes.

O excesso do chocolate ainda pode causar dor de cabeça, pois possui aminas vasoativas que podem provocar a dilatação das veias cerebrais. O excesso de chocolate também pode aumentar a propensão a cálculos renais porque o alimento é rico em oxalato.


Fonte: Minha Vida, acesso em 24/02/2014.

SANDUÍCHES!!!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014 0 comentários
Sanduíche light
Além de saboroso, este lanche não atrapalha a dieta
Ingredientes:
160 g de pão integral
100 g de cenoura ralada
150 g de tomates laminados em rodelas
100 g de abacaxi picado
100 g de peito de frango defumado em cubinhos Sal, pimenta-do-reino branca
50g de cream-cheese light
50 g de maionese light
5 ml de suco de limão
Manjerona fresca
Orégano
Modo de Preparo:
Misture o cream-cheese light com a maionese. Acrescente o limão. Misture bem. Adicione a cebola ralada, o abacaxi picado e os cubinhos de frango defumado. Tempere com sal, pimenta-do-reino e manjerona fresca. Retire a casca do pão. Recheie duas fatias de pão com esta pasta e rodelas de tomates temperados com orégano.

Sanduíche light de salmão e espinafre
Um lanche saudável e cheio de sabor
Ingredientes:
1 fatia de pão integral
2 colheres (sopa) de queijo cottage
40 gr de espinafre cozido
50 gr de salmão cozido e desfiado
Dill para polvilhar
Modo de Preparo:
Misture cottage com espinafre, coloque sobre o pão, acrescente o salmão e polvilhe dill.

Sanduíche romano
Perfeito para quando a fome aparecer
Ingredientes:
½ colher (sopa) de café
4 colheres (sopa) de cream cheese light
8 fatias de pão de aveia light
200g de queijo prato fatiado
200g de lombo condimentado fatiado
8 folhas de alface romana picada
1 beterraba média ralada
Modo de Preparo:
Dissolva o café uma colher (sopa) de água e misture ao cream cheese. Espalhe o cream cheese em metade das fatias de pão, distribua as fatias de queijo prato e lombo, a alface e a beterraba ralada. Coloque a outra metade das fatias de pão, fechando os sanduíches. Sirva a seguir.


Fonte: Parte do texto em Minha Vida, acesso em 07/02/2014.

A IMPORTÂNCIA DO FRACIONAMENTO DAS REFEIÇÕES.

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Fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e incluir lanches intermediários (no meio da manhã e tarde) favorecerá a o emagrecimento e a manutenção do equilíbrio físico e emocional. Nosso organismo necessita de um contínuo fornecimento de energia e nutrientes, que são oferecidos exclusivamente por meio dos alimentos, por isso é fundamental realizar pequenas refeições a cada 2,5 – 3 horas.
 
Priorizar o fracionamento pode ajudar a eliminar os quilos extras, além de trazer outros benefícios, entenda como
1) Manutenção da massa muscular e fortalecimento do organismo – Intervalos menores entre as refeições favorecem a utilização da proteína de maneira adequada, beneficiando a manutenção da massa muscular, produção de hormônios, enzimas digestivas e imunoglobulinas, que atuam na imunidade e defesa do organismo.
2) Controle da saciedade e emagrecimento – O oferecimento de energia ao longo do dia, favorece uma melhor glicemia (açúcar no sangue), o que traz equilíbrio para o organismo, controlando a vontade de comer, evitando compulsões alimentares, contribuindo com dietas de emagrecimento.
3) Melhores escolhas alimentares – Quando o corpo está devidamente equilibrado e nutrido, as escolhas nas próximas refeições são mais saudáveis, contribuindo com o controle do peso.
4) Aumento do metabolismo – O fornecimento contínuo de energia favorece a manutenção da massa muscular, que é um tecido metabolicamente ativo. A massa muscular favorece o aumento do metabolismo, o que é benéfico para o controle do peso.
5) Prevenção do envelhecimento precoce – O jejum prolongado leva ao aumento dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce; por esse motivo é fundamental incluir frutas nos intervalos que sejam ricas em nutrientes antioxidantes (vitamina C, A e E), que ajudam a combater o stress oxidativo.
6) Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis – O combate aos radicais livres por meio do fornecimento de nutrientes é muito importante na prevenção de doenças crônicas. A pesquisadora A. K., do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) publicou em 2011 um estudo no periódico Free Radical Biology & Medicine. Concluiu que ratos sob regime de  jejum  produziam quatro vezes mais radicais livres comparado aos ratos com dieta controlada. A pesquisadora concluiu que ficar muito tempo em jejum pode resultar em alterações no metabolismo (a sensibilidade do hormônio insulina ficou comprometida) e aumentar a produção de radicais livres, condições que podem levar ao desenvolvimento de diabetes.
7) Controle do humor – Incluir frutas fontes de vitamina C (melancia, melão, goiaba, pêssego, entre outras) nos intervalos ajudam a combater a ansiedade, fadiga, indisposição e melhora o humor.
8) Memória e saúde cognitiva -  O jejum prolongado resulta em queda da glicemia (açúcar no sangue), o que pode resultar na redução do fornecimento adequado de energia cerebral (que precisa de glicose), o que  interfere negativamente no foco, atenção, concentração e memória.
9) Controle do stress – O fornecimento de energia ao longo do dia, além de evitar fome acumulada no período da noite, contribui com o manejo do stress e ajuda a equilibrar a ansiedade.
10) Saúde intestinal – O jejum prolongado pode provocar a alteração da permeabilidade intestinal, o que pode resultar no desequilíbrio na microbiota intestinal. Isso ocorre porque as células intestinais precisam de energia para a renovação celular, e na ausência de energia, essa renovação é prejudicada, bem como a permeabilidade intestinal. Isso resulta em má absorção de nutrientes.
O que consumir nos intervalos das refeições?
Algumas sugestões:
- Frutas oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, nozes)
- Sementes (girassol, abóbora)
- Frutas secas (damasco, uva passa, ameixa, figo, etc.)
- Frutas desidratadas (maça, banana, abacaxi, etc.)
- Fruta in natura (banana, pera, maça, ameixa, nectarina, salada de frutas, etc)
- Iogurte, coalhada
- Água de coco, sucos de frutas naturais (diluídos)
- Chá com torradas integrais com queijo branco
- Chá com biscoitos sem açúcar
- Barras de cereais ou sementes

PROTEJA-SE: 10 AMEAÇAS À SAÚDE CARDIOVASCULAR FEMININA.

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Para alertar a população feminina sobre os riscos das doenças cardiovasculares e estimular cuidados preventivos, uma campanha internacional está pedindo que as pessoas vistam-se de vermelho nesta sexta-feira (dia 3/2). A campanha Go Red for Women (Vá de Vermelho pelas Mulheres) é liderada pela American Heart Association, desde 2004, e agora chega ao Brasil. A campanha começou com a constatação de que mais de 500 mil mulheres morriam todos os anos nos Estados Unidos por doenças do coração, superando o número de homens mortos pela mesma causa.
São seis os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes e colesterol elevado. E o que era preocupação quase que exclusiva do público masculino também começa a ameaçar o sexo oposto. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a incidência de infarto em mulheres tem crescido e deverá passar a de homens em poucos anos. Além disso, um estudo publicado pela Associação Médica Americana aponta que mulheres de 45 anos correm um risco 30% maior de sofrer um infarto sem dor no peito do que os homens.

Para mudar o quadro atual das estatísticas apresentadas pela Organização Mundial da Saúde, que mostra doenças cardiovasculares como principal causa de morte entre as mulheres, ficando acima de problemas como câncer de mama, listamos ameaças pouco conhecidas ao coração feminino. Mergulhe de cabeça no vermelho e proteja-se: 
 
Enxaqueca
Como se não bastasse as frequentes dores de cabeça, mulheres que sofrem de enxaqueca também apresenta um risco elevado de doenças cardiovasculares. Um estudo publicado pela Academia Americana de Neurologia aponta, inclusive, que o risco pode ser maior até se comparado ao de mulheres com diabetes e tabagistas. Para chegar à conclusão, foram acompanhadas 27.860 mulheres por 15 anos. No período, foram registrados 1.030 casos de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) ou morte por algum problema cardiovascular. A conclusão? A enxaqueca foi o segundo fator de risco que contribuiu para algum desses eventos, ficando atrás apenas da hipertensão e à frente do diabetes, do tabagismo e da obesidade. Ao tratar o problema, entretanto, os riscos diminuem.
Estresse
"O estresse é extremamente prejudicial ao organismo, pois promove a liberação de substâncias inflamatórias que, em longo prazo, aumentam o risco de problemas cardiovasculares", aponta o cardiologista Orlando. Isso é o que confirma um estudo publicado na revista PLoS ONE que acompanhou 22 mil mulheres durante 10 anos. Aquelas consideradas muito tensas tinham um risco 40% maior de sofrer ataques cardíacos fatais e 67% de sofrer um ataque cardíaco não-fatal do que as mulheres menos estressadas. Para o cardiologista, uma característica feminina que favorece o problema é a dupla jornada a qual grande parte delas precisa se submeter, trabalhando e cuidando da casa e dos filhos.
Alimentos de alto índice glicêmico
Não é só a gordura saturada que é vilã do coração. Uma pesquisa da Fundação Nacional do Câncer de Milão, na Itália, descobriu que o consumo exagerado de carboidratos pode duplicar o risco de doenças cardíacas em mulheres. O nutrólogo Roberto explica: "alimentos de alto índice glicêmico promovem grande liberação de insulina no sangue, hormônio que, quando em níveis elevados estimula processos inflamatórios que degradam os vasos sanguíneos". O mesmo problema afeta mulheres que não abrem mão de bebidas com adição de açúcar, como aponta um estudo feito pelo Centro de Saúde da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos.
Apneia do sono
caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono é um problema crescente e que favorece alterações metabólicas extremamente perigosas para a saúde cardiovascular", aponta o cardiologista Orlando Otávio de Medeiros, presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Tais alterações levam, entre outros problemas, ao desenvolvimento de doenças como o diabetes. O problema é destacado em um estudo publicado no periódico Annals of Internal Medicine, que acompanhou 1.116 mulheres. A pesquisa mostrou maior taxa de mortalidade cardiovascular entre aquelas que sofriam de apneia. Neste caso, a prevenção, de acordo com o especialista, começa com a realização da Polissonografia, exame que monitora o sono do paciente para entender a gravidade da doença.
Frituras
O peixe é conhecido por ser amigo da saúde cardiovascular, graças ao ômega 3, ácido graxo poli-insaturado que realiza uma faxina nas artérias evitando a formação de placas e ainda controla as taxas de colesterol no sangue. O modo de preparo do alimento, entretanto, pode torná-lo um vilão. Isso é o que mostra um estudo publicado no periódico Circulation: Heart Failure. Depois de acompanhar o diário alimentar de mais de 84 mil mulheres, pesquisadores concluíram que aquelas que consumiam peixes grelhados apresentavam menor risco de desenvolver doenças cardíacas do que as que ingeriam mais peixe frito. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, quando o óleo é submetido a altas temperaturas produz substâncias inflamatórias que prejudicam os vasos sanguíneos, favorecendo infartos e derrames. Assim, prefira optar não só por essa carne magra, mas também pelo tipo grelhado, protegendo seu coração em dobro.
HPV
Doença sexualmente transmissível que aumenta o risco de câncer de colo de útero, o HPV
também parece ser uma ameaça ao coração feminino. A descoberta, que faz parte do Women's Health Initiative Observational Study, aponta que o vírus pode atuar como modificador de genes ligados à saúde cardiovascular. "Algumas viroses tendem a prejudicar o metabolismo de gorduras no corpo, favorecendo a aterosclerose, que é o endurecimento das artérias", explica o cardiologista Orlando. Com o tempo, o fluxo sanguíneo por esses vasos vai diminuindo, o que pode culminar em um ataque cardíaco. Para se prevenir da DST, especialistas recomendam não só o uso da camisinha como também a vacinação contra o vírus.
Suplementos de cálcio
Com a menopausa, caracterizada pela queda de estrogênio no organismo, aumenta o risco de desenvolvimento da osteoporose, o que faz com que muitas mulheres recorram a suplementação de cálcio. Entretanto, um estudo divulgado no British Medical Journal mostra que os suplementos podem ser uma ameaça ao coração feminino. "A ingestão de cálcio por meio da dieta ocorre em pequenas quantidades, diferente da suplementação, que fornece grandes quantidades do nutriente de uma só vez", explica o nutrólogo Roberto. O resultado disso é uma possível calcificação dos vasos e crescimento das placas de gordura, podendo levar ao entupimento de uma artéria. O especialista recomenda, portanto, que um bom profissional seja consultado para avaliar a necessidade de incluir a suplementação na alimentação e, se confirmada, a quantidade a ser ingerida.
Artrite
Embora pareçam problemas distantes, a artrite e as doenças cardiovasculares parecem ter uma relação bastante próxima. Um estudo apresentado no Congresso Anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo descobriu que quem sofre da doença apresenta seis vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco. A doença, que afeta principalmente o público feminino, é conhecida por desencadear processos inflamatórios no organismo que, possivelmente, afetam os vasos sanguíneos. "A doença favorece o surgimento de placas de gordura nas artérias, fazendo com que fiquem endurecidas, o que reduz o fluxo sanguíneo", explica o cardiologista Orlando.
 
Fonte: Minha Vida, Previna-se de 10 ameaças à saúde cardiovascular feminina. Tratar apneia do sono e até se proteger de DSTs garantem coração saudável. Acesso em 07/02/2014.