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GANHAR OU PERDER PESO TEM MUITO A VER COM AS SUAS BACTÉRIAS INTESTINAIS.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016 0 comentários
Parece que a cada ano que passa, escutamos sobre uma nova possível utilização dos probióticos: de alergias e eczema à depressão e ansiedade. O fato é que o acúmulo de estudos está indicando que o que já foi pensado como organismo humano pode ser melhor considerado como ecossistema humano.

A palavra "bactérias" já não é considerada inerentemente má, mas sim – como tudo na saúde e nutrição – há boas e más. Está se tornando claro que para a saúde geral é essencial manter uma colônia saudável de bactérias intestinais. E na batalha contra a protuberância, uma nova pesquisa está mostrando algo muito promissor: há bactérias que nos fazem mais gordos e há bactérias que nos fazem perder peso.

Antes de eu começar a nomear e envergonhar os micróbios em questão, é importante notar que esta é apenas uma peça do quebra-cabeça chamado perda de peso. Não vamos deixar que as bactérias do intestino se tornem a nova força externa culpada de todos os nossos problemas de saúde como se fossemos impotentes – todos nós já ouvimos, em um ponto ou outro, alguém lamentar seu metabolismo lento, enquanto devora uma grande pizza e toma Coca-Cola Diet.

Mas se pudermos manter saudável o ecossistema intestinal, esta poderia ser a chave para fazer nossos treinos e dietas fazerem o que é suposto: nos manter num peso saudável.

Quais as bactérias que estamos falando, exatamente?
São as Bacteroidetes que parecem ser nossas amigas quando se trata de perda de peso, e Firmicutes que promovem o ganho de peso, especialmente na área central, em torno do abdômen. Estas inquilinas microscópicas de nossos intestinos parecem interagir com a insulina e modular a inflamação, as quais resultam em favorecer ou não o ganho de peso. Há também evidências que sugerem que os níveis mais elevados de certas bactérias reduzem a absorção de calorias em excesso.

Mas antes de correr para a loja de alimentos saudáveis para comprar um super probiótico, tenho uma má notícia: as Bacteroidetes são tão instáveis fora do corpo humano, que morrem em poucos minutos – e não podem ser transformadas em um suplemento.

O segredo, então, é aprender a comer uma dieta anti-inflamatória que promove o crescimento de bactérias boas e mata as consideradas más. Veja como:
Como promover a sua própria produção de bactérias que equilibram o peso:

1. Limite a ingestão de gordura
A recente tendência de dietas ricas em gordura e baixo carboidrato é a evidência de que a ingestão excessiva de gordura e uma dieta ocidental típica alimenta a inflamação do intestino induzida por bactérias. Mas nós definitivamente não precisamos voltar para as dietas sem gordura dos anos 90. Em vez disso, vamos ao equilíbrio: ingerir gordura suficiente para a saciedade, sem excessos.

2. Eliminar os alimentos que lhe causam inchaço
Ignorar as tendências dietéticas e, em vez disso, sintonizar com a sua intuição: o que é que o seu corpo tem dificuldade de digerir? Remova estes alimentos por um tempo para a recuperação intestinal.

3. Coma alimentos prebióticos
Eu estou falando de aspargos, cebola, alho, alcachofra de Jerusalém e raiz de chicória. Todos estes contêm fibras que alimentam suas boas bactérias existentes, levando-as a crescer em número. Alimentos probióticos como kefir e chucrute podem também ajudar.

4. Inclua ingredientes anti-inflamatórios
A curcumina e olmo são anti-inflamatórios tradicionais que são fáceis de adicionar em um smoothie ou em chás.

5. Escolha suplementos de qualidade
Glutamina e Saccharomyces boulardii são algumas adições que a maioria das pessoas pode tolerar, o que irá ajudar a equilibrar a carga bacteriana e estimular a reparação de tecidos do trato digestivo.


O PROBLEMA DE QUASE TODAS AS DIETAS.

sábado, 17 de dezembro de 2016 0 comentários
Mucha gente llega al consultorio estos días preocupada por como pasar las fiestas sin aumentar de peso, preguntando cuantas calorías tienen las almendras y el pan dulce. Como nutricionistas siempre sugerimos moderación, elegir en lo posible preparaciones más saludables, mantener la actividad física y no poner el foco en la comida. No necesariamente hay que pasar 3 horas o más de sobremesa. Se pueden hacer otras actividades como escuchar música, bailar, hacer juegos. Pero son pocos los que se ponen a pensar la cantidad de comida que se desperdicia en Navidad y Año Nuevo, cuando muchos no tienen que poner en la mesa. En nuestro país no hay datos de cuanto se desperdicia especificamente en las fiestas, pero seguramente bastante ya que en Latinoamérica somos uno de los países que más tira alimentos a la basura (aunque no tanto como en USA y UK).

Entonces, seamos conscientes, y en estas fiestas ensenemos también a valorar los alimentos:

  1. Planificar y no cocinar de más. Ponerse de acuerdo con el resto de los comensales en cuanto a las preferencias, a lo que va a comer cada uno para no sobreestimar demasiado y no terminar preparando veinte platos diferentes o cantidades exorbitantes “por las dudas”. Comer porciones razonables.
  2. Antes de ir a comprar los ingredientes ver lo que tenemos en casa. Por ahí a veces compramos y después nos damos cuenta que ya teníamos en casa. Tal vez se te ocurre algo con lo que tenes en la alacena.
  3. Cuidar la higiene de los alimentos. No dejemos las comidas elaboradas  fuera de la heladera más de 2 horas (o menos si hace calor). Por ejemplo, las ensaladas con mayonesa se pueden servir en una doble bandeja con hielo para mantener el frio más tiempo. Levantar la mesa tan pronto se termine de comer para poder guardar en la heladera o freezer lo que sobre.
  4. Reutilizar los sobrantes.  Poner en el freezer lo que haya sobrado o reinventarlo en un nuevo plato (dentro de las 24-48 hs). Por ejemplo al otro dia hacer sándwiches, omelettes, tortillas, ensaladas con el vitel thone, el carre o la pavita que haya sobrado.
  5. Compartir. Podes colaborar con otras personas que pueden aprovechar los alimentos en comedores, iglesias o también en la Red de Bancos de Alimentos durante todo el año.

5 ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 0 comentários
Algumas doenças inflamatórias, como colite, artrite, tendinite e até labirintite, podem ser decorrentes da má alimentação. Por isso, é importante manter refeições balanceadas e saudáveis, com alimentos que contêm propriedades anti-inflamatórias – assim, essas infecções podem ser combatidas. Pode apostar: quando você melhora sua alimentação, todo o organismo sente os efeitos! Que tal conhecer 5 alimentos anti-inflamatórios e apostar neles?
Foto Shutterstock.com

Mamão
Muito conhecido por favorecer o bom funcionamento do intestino, ele também atua na redução da inflamação. “Isso porque contém papaína – além das vitaminas C e E”, pontua a nutricionista Andrea Marim.

Abacate
A fruta, que é utilizada em pratos doces e salgados, abriga diversos compostos que combatem a inflamação. “Gordura insaturadas, como ácidos graxos, ômega 3, carotenoides e fitoesteróis”, cita Andrea. Além disso, é rico em fibras, por isso ajuda no controle do colesterol no sangue.

Mirtilo
Assim como as outras frutas vermelhas, é lembrado por agir em prol da saúde cardíaca. “As propriedades anti-inflamatórias parecem num composto chamado antocianina”, indica Andrea.

Azeite extravirgem
Pode ser consumido in natura, ou seja, colocado na comida após estar pronta. É um importante aliado da saúde do coração e possui propriedades anti-inflamatórias – devido à presença de ômega 3.

Alho
“A alicina age como um potente antioxidante, protegendo contra doenças inflamatórias e cardiovasculares”, afirma a nutricionista Greice Caroline Baggio. Esse componente também atua no fortalecimento do sistema imunológico e auxilia no combate aos vírus e bactérias.

Fonte: Alto Astral.

BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 0 comentários
No mercado, é possível encontrar inúmeros iogurtes e leites fermentados com a seguinte descrição no rótulo: “alimento probiótico”. Em anúncios de TV, ouve-se que esses produtos são essenciais para o bom funcionamento do intestino e do sistema imunológico.

Mas, afinal, o que são probióticos? “A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define-os como micro-organismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal, produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo”, responde a nutricionista Greice Caroline Baggio.

Esses micro-organismos são bactérias que fermentam o açúcar do leite, produzem vitaminas e enzimas e destroem toxinas. Além de todos esses benefícios para a saúde, alimentos probióticos como iogurtes, leites fermentados, queijos e ricota ainda contêm cálcio, mineral essencial para os ossos e prevenção da osteoporose.
Foto: Shutterstock Images

Bactérias saudáveis!
No intestino, moram diversos micro-organismos e muitos deles exercem funções importantes para o equilíbrio do corpo. É o caso dos probióticos, conhecidos como bactérias benéficas. “Dentre suas ações, estão o aumento da capacidade digestiva e a proteção contra micro-organismos patogênicos (que causam doenças).

Também potencializam a barreira da mucosa intestinal, prevenindo inflamações”, enumera a especialista. Ou seja, essas bactérias facilitam a digestão de alguns nutrientes, como as proteínas, e colaboram com a produção de anticorpos, hormônios e enzimas.

Grande parte das defesas do corpo encontra-se no intestino. Assim, é fundamental que o órgão esteja funcionando regularmente, para que o sistema imunológico também esteja. Os alimentos probióticos equilibram a flora intestinal, servindo tanto para amenizar a prisão de ventre quanto para a recuperação após diarreias. Dessa forma, promovem benefícios ao corpo inteiro.

Foto: Shutterstock Images

Na prática…
“Para indivíduos saudáveis, o consumo de leites fermentados contribui para um intestino saudável, desde que incluídos em uma alimentação equilibrada. O suplemento probiótico deve ser administrado com cautela em pacientes renais e hepáticos ou com outras doenças graves”, diz Greice. Cerca de 3 copos por dia de iogurte, leite fermentado e 1 fatia de queijo branco é o suficiente para obter os benefícios.

Fonte: Alto Astral.

TANTO A FALTA QUANTO O EXCESSO DE ÁGUA PODE SER PREJUDICIAL.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016 0 comentários
Beber água faz toda a diferença na saúde e esse hábito não pode ser deixado de lado. No entanto, com a correria da rotina, é comum as pessoas passarem o dia sem ingerir o líquido e, quando se dão conta, bebem tudo de uma só vez. Os especialistas alertam que, além de não adiantar, pois o organismo tem uma capacidade limitada de absorção e aproveitamento de água, essa atitude também pode ser prejudicial.
Foto: Mediaphotos

“O ideal é ingerir 100ml a cada 30 minutos durante todo o dia”, pondera a nutricionista Carol Morais. E você, já bebeu essa quantidade na última meia hora? Saiba mais sobre a falta e o excesso desse líquido no corpo e os diferentes tipos de água para investir!

Fuja do excesso!
Como tudo em excesso faz mal, até a água não foge à regra. “Se um pessoa tomar, por exemplo, 4 litros de água por hora, ela pode ter hiponatremia, que é quando falta sal no sangue, podendo causar sérios problemas, como convulsão”, alerta a nutricionista Cinthia Julião. O consumo exagerado do líquido também pode causar uma maior diluição dos sais minerais presentes no sangue, além de eliminar substâncias importantes para o organismo.

Foto: iStock.com/Getty Images

Não deixe faltar
Você já deve ter ouvido que a falta de água é prejudicial para o corpo humano. Mas saiba que a desidratação pode causar danos irreversíveis, como afetar a consciência, confusão na fala, fraqueza nos membros, hipotensão e taquicardia. Já a perda de 20% de água corporal pode resultar em morte!

Fique de olho nos sinais que seu corpo dá: “Urina concentrada, mudanças na pele, mucosas ressecadas, alterações na pressão sanguínea e circulatória podem ser sintomas de desidratação”, lista a nutricionista Greice Caroline Baggio. Beber água suficiente também fornece proteção contra o câncer de bexiga, próstata, mama e pedra nos rins.

Fonte: Alto Astral.

CANSAÇO CRÔNICO? MUDANÇA NA DIETA PODE SER A SOLUÇÃO.

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THINKSTOCK. O cansaço crônico é um dos males mais comuns da atualidade, apontam estudos

Uma a cada cinco pessoas sente algum tipo de cansaço a todo momento e uma em cada dez tem fadiga prolongada e inexplicada, segundo o Royal College of Psychiatrists, entidade responsável pela educação e treinamento de psiquiatras no Reino Unido.

No entanto, a ciência apenas agora começa a investigar e compreender algumas das causas do cansaço crônico. E estudos recentes revelaram fatos surpreendentes sobre a conexão com a alimentação.

Uma pesquisa nacional sobre a dieta dos britânicos, publicada este ano, concluiu que 48% das meninas com idades entre 11 e 18 anos têm dietas pobres em ferro - o mesmo ocorrendo com 27% das mulheres entre 19 e 64 anos de idade e quase 10% dos meninos entre 11 e 18 anos.

A carência de ferro é a deficiência alimentar mais comum no mundo: afeta mais de 30% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).THINKSTOCK. Uma das consequências da anemia é a fadiga

Isso provoca anemia, estado em que o número de hemácias, o teor de hemoglobina e o volume de glóbulos vermelhos do sangue se encontram abaixo do normal.

Os glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se os índices de hemoglobina estão baixos, o corpo não recebe oxigênio suficiente. Uma das consequências disso é a fadiga.

Especialistas acreditam, porém, que mesmo que os índices de hemoglobina estejam acima do estipulado para o diagnóstico de anemia, aumentar a ingestão de ferro pode conferir mais energia.

Segundo estimativas, a deficiência de ferro sem a presença de anemia afeta cerca de três vezes mais pessoas do que a deficiência de ferro com anemia.

A revista científica British Medical Journal e o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) concordam que pode haver causas desconhecidas de fadiga, especialmente entre mulheres em idade fértil.

Para colocarmos o problema em contexto: segundo um estudo nacional sobre dieta e nutrição feito no Reino Unido, 5% das meninas com idades entre 15 e 18 anos têm anemia provocada pela deficiência de ferro. No entanto, 24% desse mesmo grupo apresenta baixos índices de ferro no organismo.THINKSTOCK. A anemia é caracterizada pelo menor número de glóbulos vermelhos no sangue

Entre mulheres com idades entre 35 e 49 anos, 4,8% têm anemia causada pela deficiência de ferro, mas 12,5% têm baixas reservas de ferro no corpo.

Anemia e baixos índices de ferro são raros entre meninos e homens com menos de 64 anos, mas o risco aumenta significativamente em homens com 65 anos ou mais.

Isso quer dizer que quem sente cansaço constante deve tomar suplementos de ferro?

Não necessariamente - é importante consultar o médico para um diagnóstico, porque a ingestão excessiva de ferro é perigosa para a saúde.
THINKSTOCK. Deficiência de ferro nem sempre é a causa da fadiga

Pequenas mudanças na sua dieta podem aumentar seus níveis de energia.

Muitas pessoas tomam suplementos vitamínicos e minerais. Mas quão comum é o cansaço causado por níveis insuficientes de vitaminas e outros minerais além do ferro?

Vitamina D
Conhecida como a "vitamina do sol", é produzida de forma endógena na pele pela exposição à radiação ultravioleta.

Sua deficiência pode causar problemas de saúde em crianças e adultos, como fragilidade óssea, crescimento irregular e problemas imunológicos.

Os sintomas incluem cansaço, alterações de ânimo, dor nos ossos e danos ao estômago.

Vitamina B12
O corpo produz glóbulos vermelhos a partir desta vitamina, obtida a partir de alimentos como carne bovina ou aves, frutos do mar, ovos e laticínios.

Mas, para que seja absorvida na quantidade necessária, é preciso ser combinada com uma proteína especial, chamada fator intrínseco e secretada por células do estômago.

A falta da vitamina B12 pode se dar por causa de fatores como ter dieta vegetariana mal planejada ou alimentação precária em bebês.

Zinco
O zinco é um oligoelemento, o que significa que está presente no corpo e que tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais.

Ele é muito importante por regular o funcionamento do sistema imunológico, aumentar o efeito da insulina e exercer um papel na divisão e crescimento das células, na cicatrização de feridas e na metabolização de carboidratos. Além disso, é necessário para se ter um bom olfato e paladar.

As proteínas animais - particularmente as carnes bovina, suína e de cordeiro - são boas fontes, assim como nozes, grãos integrais, legumes e levedura.

Estar acima do peso causa fadiga?
Há evidências de ligações entre peso e cansaço e que emagrecer ajuda a reduzir esse efeito.

Costumamos comer alguma coisa para aumentar nosso nível de energia, mas isso pode ser contra produtivo?

Se você está com excesso de peso, reduzir os níveis de gordura no organismo ajuda a combater a fadiga por uma razão simples: o corpo terá que fazer menos esforço para executar atividades diárias.

Mas há indícios mais surpreendentes da ligação entre o sobrepeso e o cansaço.

Especialistas apontam que o tecido adiposo libera citocinas, substâncias químicas produzidas por glóbulos brancos para combater infecções, o que cientistas indicam levar a um maior nível de fadiga.

A gordura corporal também produzem leptina, um hormônio que indica ao cérebro que o corpo já tem energia o suficiente. Estudos ligam níveis elevados de leptina à fadiga.

A obesidade ainda pode levar a apneia durante o sono, quando as paredes da garganta relaxam e se estreitam enquanto alguém dorme, interrompendo a o fluxo normal da respiração.

Isso pode afetar a qualidade do sono e até mesmo interrompê-lo e, consequentemente, gerar cansaço.

Fonte: Parte do texto em BBC.

QUANDO BEBER MUITA ÁGUA PODE SER PREJUDICIAL.

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THINKSTOCKI Para médico,s é importante manter o mesmo nível de consumo de água quando estamos saudáveis e quando estamos doentes

A recomendação dos médicos para quem está doente é clara: descanso e beber muito líquido.

Mas, recentemente, médicos do Reino Unido começaram a destacar a importância de explicar exatamente quanta água precisamos beber quando não nos sentimos bem.

A advertência veio dos médicos do King's College, de Londres.

Eles trataram de uma mulher de 59 anos que estava sofrendo de hiponatremia depois de ingerir uma quantidade excessiva de água para tentar curar uma infecção urinária.

A hiponatremia ocorre quando o nível de sódio, elemento que ajuda a controlar a quantidade de água nas células no sangue, fica abaixo do normal.

Entre os sintomas estão náusea, vômitos e dor de cabeça. O paciente também pode apresentar confusão mental e até convulsões. Em casos mais graves, a pessoa pode morrer.

O problema geralmente é observado em pessoas que praticam esportes de resistência, como maratonas, ou pessoas que consomem a droga ecstasy. Idosos também podem ser vulneráveis ao problema.

Em um artigo na revista especializada BMJ Case Reports, os médicos explicaram que é o caso da mulher é raro em pessoas saudáveis, mas voltaram a alertar que é preciso especificar qual a quantidade de água os pacientes precisam.

"Existe uma escassez de pesquisas que avaliem os riscos e benefícios do conselho 'beba mais fluidos'", escreveram os médicos.
Perdendo o controle

A paciente cujo caso foi descrito pelos médicos foi internada em Londres para o tratamento de uma infecção.

Logo ela começou a apresentar sintomas como tremores, confusão, problemas para falar e vômitos.

"Lembro de ver minha mão tremendo muito e fiquei me perguntando se poderia parar, mas então percebi que meu corpo todo tremia. Naquele momento fiquei apavorada", explicou a paciente, cujo nome não foi divulgado.

Ela pensou que estava tendo um derrame e lembra de não conseguir expressar o que estava sentindo e nem controlar os próprios movimentos.

A paciente revelou que tinha bebido vários litros de água em apenas poucas horas, tomando como base o conselho médico de beber muita água para se livrar da infecção urinária.

Os médicos então restringiram o consumo de água da paciente nas 24 horas seguintes, e ela se recuperou.THINKSTOCK. O Ministério da Saúde, em seu blog, afirma que a quantidade de água necessária diariamente é variável

A paciente relatou que se sentiu fraca depois do tratamento e ainda precisou de cerca de uma semana para se sentir normal de novo.

Em um outro caso relatado, uma mulher morreu de hiponatremia depois de consumir grandes quantidades de água quando teve uma gastroenterite.
Quantidade específica

Os autores do estudo alertam que, quando a função renal da pessoa é normal, este problema não é comum. E uma das autoras justifica os conselhos de médicos para beber muitos fluidos.

"Quando uma pessoa está doente, ela tende a não tomar muita água pois isso é a última coisa que quer fazer. Por isso, ela pode se desidratar facilmente", contou Maryann Noronha.

"Para neutralizar este risco, os médicos dizem: 'beba muito líquido'. Isso perpetuou o mito de que é preciso beber litros e litros de água", acrescentou.

Tom Sanders, professor emérito de nutrição no King's College de Londres, disse que estes casos não significam que o conselho de beber bastante água esteja errado.

"Os pacientes precisam ter um suprimento de água adequado perto de suas camas e devem ser estimulados a beber ou ajudados a beber", explicou.

Sanders afirma que isto é muito importante para pacientes idosos que, frequentemente, sofrem de desidratação.

Os autores dos estudo afirmam que, no final das contas, a quantidade de água que devemos ingerir varia muito de pessoa para pessoa.

Mas, o importante é quando estamos doentes manter o mesmo nível de consumo de quando estamos saudáveis. Ou até uns 50% a mais.

Na Inglaterra o serviço de saúde público, o NHS, recomenda que uma pessoa beba entre seis e oito copos de líquido por dia, incluindo água, chá, café e outras bebidas frias ou quentes.THINKSTOCK. Se a urina está muito escura é sinal de que a pessoa bebe pouco líquido; se, por outro lado, estiver quase transparente, estamos bebendo água demais

Já o Ministério da Saúde brasileiro, em seu blog, afirma que a quantidade de líquido que uma pessoa deve consumir diariamente "é variável, pois depende de alguns fatores, como a idade e o peso da pessoa, a atividade física que ela realiza e o clima e a temperatura do ambiente onde ela vive. Para algumas pessoas, a ingestão de dois litros de água por dia pode ser suficiente, outras precisarão de três ou quatro litros ou mesmo mais, como no caso dos esportistas".

Citando uma recomendação do Guia Alimentar da População Brasileira, o blog do Ministério explica ainda que "com relação à quantidade de água que devemos ingerir, (a recomendação) é extremamente simples: a quantidade que o organismo pedir".

Mas é possível também observar alguns sinais. Como por exemplo: se você está tomando a quantidade suficiente de água, sua urina deve ser de cor amarela clara; se você bebe pouca água, a urina fica muito escura. Se estiver bebendo líquido demais a urina será de uma cor extremamente clara e transparente.

Fonte: BBC.

COMER A CADA TRÊS HORAS EMAGRECE?

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Durante décadas, a recomendação era a da alimentação a cada três horas. Existiam inúmeras justificativas, como: aceleração do metabolismo, redução da compulsão alimentar, promoção da perda de peso, aumento de massa muscular, melhor controle insulínico, atender as recomendações nutricionais de atletas, entre outras questões. Mas, isso é realmente necessário? Traz benefício para qualquer pessoa? Confira abaixo e tira as suas dúvidas:

Comer a cada três horas promove aceleração metabólica?
Modifica muito pouco o gasto metabólico. Mais importante do que o intervalo de ingestão de alimentos é a qualidade alimentar e o tipo de alimento ingerido. sabemos que alimentos proteicos possuem maior "gasto energético" para ser digerido e absorvido do que carboidratos e gorduras. Inclua alimentos fontes de proteínas nas grandes refeições e em refeições intermediárias. Quanto mais natural e integral é o alimento, mais "trabalho" fornecerá ao organismo para ser digerido e absorvido, "gastando" mais energia neste processo e gerando mais saciedade. Ou seja, atletas: "Descasque mais e desembale menos".

Cena comum no dia a dia de trabalho com refeições na mesa: vale comer a cada três horas? (Foto: Getty Images)
Comer a cada três horas promove melhor controle insulínico?
O estímulo insulínico vai depender da qualidade e quantidade do alimento ingerido e não da regularidade de ingestão. Quando ingerimos carboidratos é preciso ação da insulina para que haja absorção da glicose. Se beliscar alimentos ricos em carboidratos (principalmente de alto índice glicêmico, refinados e sem fibras) ao longo do dia, maior será o estímulo insulínico. A utilização de refeições mistas (carboidratos associados a proteínas ou gorduras) ou rica em fibras ou ingestão de carboidratos de baixo índice glicêmico promovem menor estímulo à insulina.

Fazer refeições a cada três horas emagrece?
Não existem evidências científicas de que fazer seis refeições ao dia promove maior perda de peso do que fazer três refeições. É importante avaliar a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos e aumentar o gasto energético com estilo de vida ativo e prática regular de exercício físico. Entretanto, fazer refeições em intervalos regulares (não precisa ser de três em três horas) promove melhor controle da fome quando realizamos refeições mistas, associando carboidratos (pequenas quantidades) com proteínas ou gorduras "boas".


Whey protein é muito usado no pós-treino por quem pratica atividade física regular (Foto: Getty Images)

Além disso, permite ser mais seletivo na qualidade e no tamanho da porção dos alimentos. A fome aumenta muito principalmente quando fazemos refeições "cheias" de carboidratos. Chegamos às refeições querendo comer alimentos que nos dão prazer, mais fáceis para mastigar, com maior densidade calórica e em maior quantidade do que precisamos.

Para ganhar massa muscular é preciso fazer várias refeições?
Sim, mas com a presença de proteínas nas refeições intermediárias. É preciso manter o perfil anabólico, além da importância da refeição "pré-treino" e "pós-treino". Deve-se manter ingestão fracionada em refeições intermediárias. Estudos têm demonstrado que mais importante do que o momento em que a proteína é ingerida, parece ser mais importante manter a ingestão proteica ao longo do dia, distribuídas em várias refeições. É preciso um intervalo de 1h30m à 2h entre as refeições para a síntese proteica. Manter a ingestão regular de proteínas ao longo do dia: de 0,25 a 0,3g proteína\kg de peso\refeição.

Não há ganho de massa muscular sem estímulos, sem sobrecarga, sem treinamento de contrarresistência (por exemplo: musculação) e sem exercício. O aumento da massa muscular está intimamente relacionado ao estímulo (treinamento de força) associado ao combustível (alimentação). Atletas de força necessitam de maior quantidade de proteínas do que atletas de endurance (longas distâncias) ou indivíduos comuns.

Comer a cada três horas é importante para atletas amadores ou de alto rendimento?
É importante comer regularmente para atender às recomendações nutricionais de macronutrientes, micronutrientes e de energia. O momento da alimentação e o tipo ingerido dependem do objetivo do programa alimentar, treino, modalidade esportiva, estilo de vida e história clínica do indivíduo. Para atletas, além da alimentação do dia a dia, a alimentação pré treino/ intra treino/ pós-treino é fundamental para iniciar o esporte com energia, mantê-lo por mais tempo na prática esportiva, retardar a fadiga, manter ou repor estoques de glicogênio, reparação tecidual, recuperação muscular, entre outros benefícios.

Olha a barrinha de cereal: alimentação pré e pós-treino é fundamental para quem pratica esporte (Foto: Getty Images)

Fonte: Eu atleta.

NOVOS BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO.

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ÓLEO DE COCO
Ingrediente marcante da medicina tradicional entre as populações da Ásia e ilhas do Pacífico há milhares de anos, o óleo de coco começou a ganhar respaldo no Brasil a partir de 2012, quando seus comprovados benefícios passaram a ser mais bem conhecidos, ao mesmo tempo em que era desmitificado o medo de sua gordura. O óleo de coco apresenta uma das melhores características para ser utilizado na culiná­ria, pois, diferentemente dos outros óleos populares, seu smoke point é alto. O smoke point de um óleo ou gordura indica a temperatura limite que ele suporta antes da liberação de compostos voláteis que degra­dam suas propriedades benéficas.

Mas, as qualidades do óleo de coco não estão somente na beira do fogão. Há anos que estudos científicos mostram que seu uso está associado à redução do colesterol, triglicerídeos e LDL, prevenção de doenças cardiovasculares, melhora da circulação sanguínea, emagrecimento, antienvelhecimento, como também otimização do sistema imune.

Atualmente, os resultados de estudos ampliaram o conhecimento dos benefícios do óleo de coco, e expandiram seu uso, podendo ele ser usado até mesmo em produto de limpeza oral. Sim, o uso dele na mucosa oral, como um ingrediente da pasta de dente ou enxaguatório mostrou-se capaz de atuar como antisséptico, prevenindo cáries e gengivites.2,7

A nível de composição, a diferença do óleo de coco perante os outros óleos é que ele possui predomi­nantemente ácidos graxos de cadeia média, e não de cadeia longa. Além disso, possui até 92% de gordura saturada das quais cerca da metade se apresentam como ácido láurico. Somente o leite materno pode oferecer essa alta concentração de ácido láurico. Muitas das ações do óleo de coco se dão pela presença dos ácidos graxos conhecidos como ácido láurico, ácido cáprico e ácido caprílico. Essas subs­tâncias exercem, por exemplo, ação antimicrobiana, antiviral e antifúngica contra diversos microrganis­mos causadores de candidíase, diarreia, e conforme já citado, patologias orobucais.1,2,5,7

Uma dieta que inclui o óleo de coco mostra uma série de benefícios à saúde. Com relação ao diabetes tipo 2, por exemplo, o seu uso mostrou uma melhor resposta do triglicerídeo pós-prandial quando comparado aos pacientes que não ingeriram o óleo. A hipertrigliceridemia pode ser uma consequência do diabetes e contribui para o aumento do risco cardiovascular. Alimentos capazes de reduzir esse parâmetro são importantes aliados no tratamento da patologia. Demais estudos relacionando o consumo desse alimento com doenças cardiovasculares, aumento de HDL, redução de LDL, TG e circunferência abdominal vêm sendo publicados, reforçando suas ações já reconhecidas. E, mesmo no tratamento de Alzheimer foi possível associar o uso do óleo de coco com resultados promissores: além de exercer efeitos positivos sobre alguns fatores de risco para a doença (como colesterol, pressão sanguínea e níveis séricos de glicose), o óleo de coco tem mostrado melhoria no processo de cognição desses pacientes. Isto porque sua metabolização pelo fígado pode gerar corpos cetônicos – importante fonte de energia alternativa para o cérebro –, beneficiando pessoas já acometidas com doenças que afetam o comprometimento da memória.3,8,9,11,12

Estudos mostram também um potencial efeito anti-inflamatório e antioxidante na artrite. A inges­tão diária de óleo de coco sob a forma virgem foi capaz de reduzir marcadores inflamatórios, como COX-2, iNOS, TNF-α e IL-6, além de aumentar enzimas antioxidantes, glóbulos brancos e proteína C-reativa. Para minimizar os efeitos relacionados à quimio­terapia, a suplementação desse alimento também mostrou resultados que podem ajudar no estado funcional e na qualidade de vida dos pacientes.4,6

Fonte: revista Essentia 10ª edição

1. Shilling M, et al. Antimicrobial Effects of Virgin Coconut Oil and Its Medium-Chain Fatty Acids on Clostridium difficile. J Med Food. 2013. doi: 10.1089/jmf.2012.0303.
2. Peedikayil FC, et al. Effect of coconut oil in plaque related gingivitis — A preliminary report. Nigerian Medical Journal. 2015. doi: 10.4103/0300-1652.153406.
3. Pietraszek A, et al. Effects of a meal rich in medium-chain saturated fat on postprandial lipemia in relatives of type 2 diabetics. Nutrition. 2013, doi: 10.1016/j. nut.2013.01.018.
4. Vysakh A, et al. Polyphenolics isolated from virgin coconut oil inhibits adjuvant induced arthritis in rats through antioxidant and anti-inflammatory action. Int Immunopharmacol. 2014. doi: 10.1016/j. intimp.2014.02.026.
5. Vannice G, Rasmussen H. Position of the academy of nutrition and dietetics: dietary fatty acids for healthy adults. J Acad Nutr Diet., 2014. doi: 10.1016/j. jand.2013.11.001.
6. Law KS, et al. The effects of virgin coconut oil (VCO) as supplementation on quality of life (QOL) among breast cancer patients. Health and Disease, 2014. doi: 10.1186/1476-511X-13-139.
7. Shino B, et al. Comparison of Antimicrobial Activity of Chlorhexidine, Coconut Oil, Probiotics, and Ketoconazole on Candida albicans Isolated in Children with Early Childhood Caries: An In Vitro Study. Scientifica (Cairo). 2016. doi: 10.1155/2016/7061587.
8. Hu Yang I, et al. Aceite de coco: tratamiento alternativo no farmacológico frente a la enfermedad de Alzheimer. Nutr Hosp, 2015. doi: 10.3305/ nh.2015.32.6.9707.
9. Cardoso DA, et al. A coconut extra virgin oil-rich diet increases HDL cholesterol and decreases waist circumference and body mass in coronary artery disease patients. Nutr Hosp. 2015. doi: 10.3305/ nh.2015.32.5.9642.
10. Franco EP, et al. Effect of hypoenergetic diet combined with consumption of coconut flour in overweight women. Nutr Hosp. 2015. doi: 10.3305/nh.2015.32.5.9661.
11. Kamisah Y, et al. Cardioprotective effect of virgin coconut oil in heated palm oil diet-induced hypertensive rats. Pharm Biol, 2015. doi: 10.3109/13880209.2014.971383.
12. Fernando WM, et al. The role of dietary coconut for the prevention and treatment of Alzheimer’s disease: potential mechanisms of action. British Journal of Nutrition, 2015.
Fonte: Essential Nutrition.

VOU TER ACNE SE EU COMER ALIMENTOS GORDUROSOS?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016 0 comentários
Até 80% das pessoas terão acne em algum grau. Um estudo de final de curso de estudantes de medicina da Universidade de Melbourne, Austrália, constatou que é comumente pensado que alimentos gordurosos e açucarados perdem apenas para o estresse no quesito acnes. Como os pesquisadores apontaram, essas crenças não são baseadas em evidências.

Se consultarmos um informativo da Associação Britânica de Dermatologistas, leremos que há "pouca evidência de que os alimentos causem acne, tais como o chocolate e fast food". No entanto, um novo livro (guia) escrito por dois dermatologistas – “Perfect Clear: The Perfect Guide to Clear Skin” – diz que a restrição de carboidratos processados refinados (como açúcar, farinha e macarrão brancos) pode reduzir a acne. Pesquisa do British Medical Journal mostra também que uma dieta rica em produtos lácteos, principalmente o leite desnatado, pode aumentar a gravidade da acne. E os alimentos gordurosos em geral? Não muito.

A acne é causada por glândulas produtoras de óleo na pele que ficam bloqueadas, levando a cravos, vermelhidão e acnes com pus (onde as bactérias se infiltram). A produção de óleo (sebo) é aumentada pelos hormônios sexuais, daí o aparecimento de acne na adolescência. A acne definitivamente não é causada por pele suja. No entanto, ainda que pequeno, a dieta pode ter um papel contribuinte.

A solução
O leite, dependendo do tipo de produção, pode aumentar a acne, porque a alimentação da vaca inclui hormônios sexuais – estes, em seguida, estimulam a produção de sebo e formação da acne ou cravo.

Desde que os alimentos com alto índice glicêmico – aqueles que fazem a glicose no sangue subir rapidamente – aumentam a liberação de hormônios sexuais, não é claro por que o leite desnatado é um vilão. Alguns pesquisadores acreditam que ele faz as pessoas comerem mais alimentos com alto índice glicêmico, em comparação com o consumo do leite integral.

A evidência geral ainda é abaixo do esperado, pois é muitas vezes recolhida a partir de pequenos grupos de pessoas e é observacional, assim não se podendo atribuir causa. Também depende às vezes das pessoas se lembrarem o que comeram há anos.

Mas as dietas não-ocidentais são ditas que mantêm a população livre da acne – um estudo dos Inuit* em 1971 mostrou que apenas quando eles abandonavam a vida nômade e começavam a comer açúcar refinado em assentamentos é que sentiam o problema. A genética, no entanto, também é susceptível de desempenhar um papel. Atualmente, a Academia Americana de Dermatologistas afirma que "os dados emergentes sugerem que dietas com alto índice glicêmico podem estar associadas à acne". Mas também afirma que a prova não é forte o suficiente para aconselhar as pessoas a mudar suas dietas. Claro, você não deveria comer carboidratos refinados de qualquer maneira – porque, independentemente de manchas ou acnes, eles engordam e causam diabetes. Mas o estresse continua sendo um grande vilão: um estudo mostrou que provas finais ou exames causam surtos de acne.

N.daT.: população indígena esquimó que habita as regiões árticas do Canadá, Alasca e Groelândia.

Fonte original:The Guardian. Fonte: Essential Nutrition.

NÃO COMER TARDE DA NOITE É BOM PARA O CÉREBRO.

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Segundo novas pesquisas, para os notívagos que sofrem de privação de sono, comer menos durante tarde da noite pode ajudar a reduzir o deficit de concentração e atenção que acompanham a privação do sono.

"Os adultos consomem cerca de 500 calorias adicionais durante o horário de fim de noite, quando estão com falta de sono", o pesquisador sênior David F. Dinges, PhD, chefe da Divisão do Sono e Cronobiologia da Perelman School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia (UPenn), Philadelphia, observou em comunicado.

"Nossa pesquisa descobriu que abster-se de calorias durante o fim de noite ajuda a prevenir um pouco do declínio neurocomportamental sentido pelos indivíduos com privação de sono", afirmou Dinges.

Andrea Spaeth, PhD, do Centro de Sono e Neurobiologia Circadiana, da UPenn, que trabalhou no estudo com Namni Goel, PhD, da Unidade de Psiquiatria Experimental Psiquiatria, UPenn, apresentou os resultados em SLEEP 2015: Annual Meeting of the Associated Professional Sleep Societies (Encontro Anual da Sociedade dos Professionais Associados do Sono). 

Os pesquisadores recrutaram 44 adultos saudáveis com idades entre 21 e 50 anos para participar do estudo, realizado no Laboratório de Sono e Cronobiologia no UPenn. Os pesquisadores deram aos participantes acesso ilimitado a alimentos e bebidas durante o dia, seguido por apenas 4 horas de sono por noite, durante 3 noites.

Na quarta noite, 20 participantes receberam contínuo acesso a alimentos e bebidas, e os outros 24 participantes só tiveram permissão de tomar água das 22:00 até às 04:00, quando então iam dormir. Em cada noite, às 2:00h, todos os participantes completaram uma série de testes para medir sua memória de trabalho, habilidades cognitivas, sonolência, nível de estresse e humor.

Na quarta noite, os indivíduos que ficaram sem comer tiveram melhor desempenho em testes de tempo de reação e menos lapsos de atenção do que o grupo que havia se alimentado durante as horas de fim de noite.

Além disso, os comedores noturnos mostraram tempos de reação significativamente mais lentos e mais erros de atenção na quarta noite de restrição de sono em comparação com as primeiras 3 noites, enquanto que os indivíduos que haviam jejuado não apresentaram essa queda de desempenho.

Possível medida de compensação
Este estudo sugere que o jejum tarde da noite, em curto prazo, "atenua a diminuição de desempenho na atenção vigilante causada pela restrição do sono", disse a Dra. Spaeth.

Embora seja um pequeno estudo inicial, os dados sugerem que o horário de ingestão de alimentos pode ser usado como uma "possível medida de compensação" em determinadas situações, ela continuou.

Por exemplo, "para as pessoas em áreas que requerem atenção vigilante tarde da noite, como motoristas de caminhão, uma estratégia possível pode ser programar quando e quanto comer. Precisamos de mais estudos, mas é uma possibilidade interessante".

Ela acrescentou: "Este estudo também defende que o sistema de sono e vigília interage com o de equilíbrio e energia, de modo que há troca de informação entre os dois sistemas".

Comentando o estudo para o Medscape Medical News, Saul Rothenberg, PhD, psicólogo do sono comportamental em North shore-LIJ Sleep Disorders Center, Great Neck, Nova Iorque, disse "uma história tem se desenvolvido há vários anos sobre a conexão entre o intestino e o cérebro, e parece que um estado de maior necessidade metabólica está associado ao estado de estar alerta, enquanto que menor necessidade metabólica está associada ao estado de sonolência".

"Esses resultados estão na direção geral esperada: comer pouco leva ao aumento do estado de alerta e pode compensar alguns dos efeitos da perda de sono", disse Rothenberg.

AÇAÍ ENGORDA?

terça-feira, 6 de dezembro de 2016 0 comentários

Açaí engorda ou emagrece? Essa é das perguntas mais feitas em sites de busca na internet, e também uma das mais difíceis de responder. A composição nutricional do produto final depende da qualidade da polpa da fruta e do xarope de guaraná, além da quantidade usada de um e de outro. Mas, em linhas gerais, é possível delinear as informações nutricionais de açaí médio.


Se engorda ou emagrece depende das suas escolhas:

EuAtleta AÇAÍ Engorda_1 (Foto: Eu Atleta | Arte | foto: Getty Image)
EuAtleta AÇAÍ Engorda 2 ESTE (Foto: Eu Atleta | Arte Info)




EuAtleta AÇAÍ Engorda_3 (Foto: Eu Atleta | Arte | foto: Getty Image)
EuAtleta AÇAÍ Engorda_4 (Foto: Eu Atleta | Arte | fotos: arquivo pessoal)

Fonte: Eu atleta.

ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS.

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O crescimento da preocupação para aumentar a expectativa de vida tem conduzido a vários estudos sobre nutrição, especialmente no que diz respeito aos alimentos e seus efeitos sobre o corpo humano para melhorar, a qualidade de vida, proteção de órgãos e tecidos, manutenção das reações básicas, entre outros.

A alimentação é o principal fator na prevenção de doenças e melhorar a saúde. Previne e controla vários tipos de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como Diabetes, Hipertensão, Câncer e Doenças Cardíacas.

Vários estudos tem sido realizados para provar as propriedades benéficas de certos alimentos frente à diminuição da resistência, por diarreias devido ao desiquilíbrio da flora microbiótica, enfermidades inflamatórias do intestino, eczema atópico entre outros, esses alimentos são chamados Funcionais.

O mercado de alimentos funcionais está crescendo em todo o mundo e tem sido buscado constantemente novos ingredientes e produtos inovadores com características funcionais, tecnológicas e fisiológicas.

De acordo com a ANVISA -Agência Nacional de Vigilância Sanitária - propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.Um bom exemplo são os chamados Probióticos e Prebióticos, que ajudam o intestino a funcionar melhor. O termo Probiótico significa “favorável à vida”.Para que o organismo funcione ainda melhor, o ideal é unir os Probióticos aos Prebióticos, e esta associação é denominada Simbiótica, e o consumo destes alimentos deve ser estimulado.

Prebióticos e Probióticos: como agem e onde encontrá-los.
Prebióticos: pela Legislação Brasileira são definidos como todo ingrediente alimentar não digerível, alguns tipos de fibras alimentares - carboidratos- que afetam de maneira benéfica o organismo por estimular seletivamente o crescimento ou atividade de um número limitado de bactérias Probióticas no intestino, beneficiando a saúde.Os Prebióticos apresentam substâncias que modificam a composição da microbiota intestinal de tal forma que se tornam predominantes os microrganismos com potencial de promoção de saúde. Possuem uma configuração molecular que os torna resistentes à ação de enzimas.

Benefícios dos Prebióticos:
• Ajudam na manutenção da flora intestinal
• Estimulam o crescimento das bifidobactérias (responsáveis por suprimir a atividade de bactérias putrefativas, ou seja, que podem formar substâncias tóxicas)
• Facilitam o trânsito intestinal
• Contribuem com a consistência normal das fezes (prevenindo a diarreia e a constipação por alterarem a microflora colônica por uma microflora saudável)
• Colaboram para que somente sejam absorvidas pelo intestino as substâncias necessárias eliminando assim o excesso de glicose (açúcar) e colesterol, favorecendo, então a diminuição do colesterol e triglicérides totais no sangue; e aumentam a absorção de minerais como cálcio, ferro, zinco e magnésio.

Fontes de Prebióticos:

1. Os Frutooligosacarídeos (FOS), estão concentrados em alimentos de origem vegetal tais como: cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel.
2. A Inulina , um polímetro da glicose está presente principalmente na raiz da chicória, e está também presente no alho, na cebola, no aspargo e na alcachofra. A inulina extraída da chicória é produzida comercialmente e pode ser consumida por diabéticos como substituto do açúcar e contém de 1 a 2 kcal/g.
3. A pectina, encontrada em frutas cítricas, maças, cenoura, farelo de aveia, soja, lentilha e ervilha

Probióticos, são microorganismos que, quando ingeridos, exercem efeitos benéficos para a saúde.

Esses microorganismos são adicionados aos alimentos ou ingeridos sob formulações farmacêuticas, contêm bactérias que têm como objetivo atuar no trato gastrointestinal, ajudando a manter a flora intestinal saudável. Isto ocorre porque o intestino concentra cerca de 70% das nossas células de defesa, e ele tanto pode receber nutrientes saudáveis quanto nocivos à saúde. Assim, quando a bactéria instalada no intestino for um Probiótico, o organismo vai identificá-lo como um micro-organismo benéfico, e não serão ativadas células para rejeitá-lo. Mas, se, por outro lado, a bactéria for uma Salmonella, aí ela será identificada como uma bactéria patogênica, ou seja, maléfica à saúde.
Estes microorganismos agem produzindo compostos como as citoquinas e o ácido butírico que são antimicrobianos e antibacterianos, ou seja, favorecem a presença de bactérias benéficas ao organismo e diminuem a concentração de bactérias e microorganismos indesejáveis.

Benefícios dos Probióticos:
• Mantem o equilíbrio da microbiota intestinal em casos de diarréia, constipação intestinal, síndrome do intestino irritável, reto colite ulcerativa
• Fortalecem o sistema imunológico, através de uma maior produção de células protetoras
• Inibem o desenvolvimento de microrganismos patogênicos e putrefativos
• Previnem infecções urogenitais e vaginais
• Auxiliam na redução do colesterol
• Auxiliam na redução da pressão arterial
• Reduzem a intolerância à lactose devido ao aumento de uma enzima que facilita a digestão da lactose
• Impedem a reabsorção de compostos aminados indesejáveis
• Ajudam na recuperação mais rápida nas crises da Doença de Crohn: devido a melhora da permeabilidade intestinal
• Favorecem a absorção de cálcio , ferro e vitaminas (B12, ácido fólico, tiamina, etc.)
• Apresentam atividade antimutagênica

Fontes de Probióticos

Os Probióticos mais conhecidos que exercem essa função são as bactéricas Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus acidophillus. A indústria leiteira é realmente o foco da atenção pela disponibilidade dos seus produtos, especialmente os iogurtes , leites fermentados e bebidas lácteas tem sido as principais fontes desses microorganismos, mas já existem alguns suplementos nutricionais com eles enriquecidos.

A Food News Latam, em nota publicada em outubro de 2014 , anunciou o início da produção de queijos com a adição do Probiótico Lactobacillus casei BGP 93 , e mostrou que o queijo Petit-Suisse ser um bom veículo para a adição de microorganismos probióticos.Além dos produtos lácteos , derivados da soja tem se revelado veículos apropriados de culturas Probióticas. Além desses, outros alimentos têm o mesmo potencial e já estão sendo devidamente estudados tais como: maionese, carnes, patês, extratos de sementes vegetais e peixes.

O nutrólogo Gabriel Araújo pondera que é importante ler a bula desses produtos para se certificar sobre a presença dos Probióticos e, em caso positivo, saber quais deles estão disponíveis. As doses benéficas para a saúde devem corresponder a pelo menos 10 milhões de bactérias dos grupos bifidobactérias ou lactobacilos.

Uso de Probiótico e a Autoimunidade da Ilhota em crianças
A microbiota intestinal desempenha um papel importante no aumento do sistema imune e excluindo a competição com patógenos . 
Estudos anteriores demonstraram que a disbiose na microbiota intestinal e na barreira intestinal pode estar associada com o Diabetes Tipo 1 em seres humanos e animais.

Em um estudo apresentado em 2014 no encontro da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD) a Dra. Ulla Uusitalo da University of South Florida, Tampa e colaboradores avaliaram 8.502 crianças com Diabetes Tipo 1, desde os determinantes ambientais da Diabetes no Jovem ( TEDDY) para determinar a associação entre o uso precoce de Probióticos e a autoimunidade da ilhota (IA).
IA foi definida como a presença de um ou mais anticorpos de ilhotas - GADA, IAA ou IA-2A - confirmados em duas consultas consecutivas.
Introdução de Probióticos na forma de um suplemento ou fórmula infantil contendo Probiótico foi classificada como:

1. Introdução precoce (com a idade inferior a meses),
2. Introdução tardia (com a idade igual ou superior a 3 meses) ,
3. De introdução ( não foi introduzido durante os primeiros 12 meses).

Os resultados do estudo revelaram que a Introdução Precoce de Probióticos foi mais comum na Finlândia (35,9%), seguida pela Alemanha (24%), Suécia (11,6%) e os EUA (2,2%).Além isso, foi associada à redução do risco de IA, comparado com a Introdução Tardia ou de Introdução (HR 0,62, 95% CI 0,45-0,84, P = 0,0018).Segundo os pesquisadores, os dados deste estudo sugerem que pode reduzir o risco de IA em crianças que estão em risco genético elevado de Diabetes Tipo 1."

Probióticos poderiam atuar Contra Obesidade e Diabetes
De acordo com um novo estudo realizado no Instituto Nacional de Saúde, a ingestão diária do VSL # 3 produto Probiótico comercial levou a um nível aumentado de butirato, que, por sua vez, aumentou a liberação de um hormônio do apetite suprimindo o chamado GLP-1.

Este resultado, levou a redução do consumo de alimentos e aumento de tolerância à glucose em ratos. (H. Yadav, JH Lee, J. Lloyd, P. Walter, SG Rane, The Journal of Biological Chemistry)Hariom Yadav, PhD, do Instituto Nacional de Diabetes e Digestivo e doença renal, afirmou : "O novo achado deste estudo é que VSL # 3 pode aumentar a produção de butirato no intestino. Estamos agora desenvolvendo espécies individuais que podem produzir maiores níveis de butirato, e podem ser usados para o desenvolvimento de novos alimentos funcionais ou formulações médicas para os obesos e diabéticos”.

O produto VSL # 3 é produzido pela indústria farmacêutica Sigma Tau e fornece uma maior quantidade de bactérias benéficas in vivo do que qualquer outro Probiótico no mundo. Ele contém uma combinação de oito diferentes espécies bacterianas e está disponível em 4 diferentes formulações que possuem até 450 mil milhões de bactérias vivas.

O estudo dividiu ratos de laboratório em grupos com dieta com baixo teor e alto teor de gordura, com e sem consumo do Probiótico VSL # 3 por 8 semanas. Os ratos que consumiram VSL # 3 apresentaram menor deposição de gordura, mas o mais importante, apresentaram níveis mais baixos de glicose no sangue, com maior tolerância à glicose e à insulina. Fatores metabólicos gerais também foram melhorados.

Os autores concluem : "A possibilidade da suplementação dietética com Probióticos pode modificar a flora intestinal, levando a alterações nos níveis de ácidos graxos de cadeia curta que promovem a liberação de hormônios como GLP1. Este achado estimulará a pesquisa a buscar e compreender o mecanismo de ação de outro benefícios dos Probióticos.