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AUTOCONHECIMENTO.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 0 comentários

SAÚDE PLENA E EMAGRECIMENTO.

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Atitudes simples certo? Leia também como envelhecer
harmoniosamente para dar maiores ferramentas à sua saúde.


Há muitas informações contraditórias do que é útil ou não ao emagrecimento, e o que é saudável ou não ao organismo, com muitas notícias sobre perda de peso, a "epidemia" da obesidade continua a evoluir. A forma como fomos impulsionados pelos alimentos durante à infância, a educação alimentar que recebemos, os alimentos que compunham à mesa, a auto-estima que foi estabelecida, assim como a identificação com familiares obesos contribuem ou não à obesidade. Mas, o que é saudável é ou não, é determinado por fatores distintos para cada pessoa.

O corpo é moldado a partir de nosso conteúdo mental. Pense em manter o cuidado com o corpo que isso que você fará, pense em deixar sua saúde de lado que é isso que você fará. Os processos cerebrais regulam as funções corporais. Procure eliminar padrões de pensamentos e ações negativas que provêm desde à infância.

Então, o emagrecimento de maneira saudável significa redução do volume de gordura de células do tecido adiposo. A obesidade proporciona impactos psicológicos, físicos, fisiológicos, estando relacionada a hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares, câncer e doenças neurológicas... Para verificação da composição corporal tem-se disponível aparelhos de bioimpedância, bem como a verificação de dobras cutâneas, circunferências corporais e parâmetros de comparação peso/altura. Com frequência podemos ver indivíduos com IMC dentro de valores normais, entretando com percentual de gordura corporal elevado ou mesmo o aposto, IMC acima de valores ideais, com um ótimo padrão de massa corporal e baixo índice de gordura.

O equilíbrio entre os macronutrientes da dieta, proteínas, carboidratos e gorduras é o que fornece saúde e afasta-nos do sobrepeso/obesidade.

A falta de planejamento das refeições, o estresse, a ansiedade, podem provocar compulsão por carboidratos simples e alimentos densamente calóricos.


O processo de emagrecimento consiste em eliminação de massa gordura, subsituindo-a por tecido muscular. Uma junção de exercícios aeróbicos e anaeróbicos, equilíbrio entre os macronutrientes, mantendo um consumo calórico adequado. Os benefícios do aumento da massa muscular não estão restritos somente ao sexo masculino. Adultos devem manter um percentual adequado de tecido muscular. O tecido muscular contribui ao metabolismo mais ativo, gastanto mais energia, mesmo em repouso. Então, se aumen­tarmos a massa muscular a um indivíduo, ele passa a gastar mais calorias em repouso, mantendo o metabolismo basal mais elevado.

Tratamento nutricional individual, é por esse motivo que damos prioridade para o cuidado individualizado, não podemos julgar um indivíduo como saudável simplesmente pela aparência física.


Diversos estudos mostram que a redução de ingestão calórica por si só pode não ser suficiente para a redução saudável de gordura corporal, devendo estar associada a inclusão de atividade física na rotina, bem como inclusão de nutrientes à dieta, já que fatores como ingestão calórica total, índice glicêmico dos alimentos, quantidades de fibras, distribuição dos macronutrientes, índice de massa magra corporal...devem ser levados em conta.

A análise de exames laboratóriais torna-se igualmente imprescindível, colesterol total e suas partículas, hormônios da tireóide, glóbulos vermelhos, níveis de glicose e triglicerídeos sanguíneos... um estudo global e cauteloso.

Nunca é tarde demais para mudar seus hábitos, e pelo estabelecimento de um estilo de vida saudável hoje, você vai continuar a colher os frutos no futuro. Sedentarismo, intolerância alimentar, alergias e deficiências nutricionais, desequilíbrios entre macronutrientes e da microbiota intestinal, desequilíbrios hormonais, desidratação crônica, baixa qualidade de sono, aumento da resistência à insulina, excesso de radicais livres, inflamação crônica... são fatores que podem estar bloqueando sua saúde.

A imagem expõe à você de que uma vida plena baseia-se em suplementos naturais de qualidade, exercícios físicos regulares, água em quantidade suficiente e alimentação adequada, mas somado à isso temos inúmeros outros fatores à serem agregados como - evitar produtos químicos tóxicos. O corpo reage a produtos químicos tóxicos da mesma forma que ele responde a outros estressores, por isso é importante tomar algumas medidas para reduzir sua exposição. Isso inclui as toxinas que ingeridas (como excesso de álcool, açúcar e cafeína, bem como aspartame MSG, e outros aditivos alimentares químicos), e também toxinas que absorvemos através de nossa pele e pulmões (tais como aqueles em produtos de beleza convencionais e produtos químicos de limpeza).

- Obter horas suficientes de sono, cerca de oito horas de sono todas as noites é uma das maneiras mais eficazes à saúde, e mesmo se você não dormir bem à noite anterior, uma sesta do meio-dia pode ajudar a compensar horas perdidas de sono; - Obter algum tempo à inatividade; - Controlar o stresse; - Respiração adequada. A respiração saudável é lenta (cerca de 12 respirações por minuto), do diafragma (ao invés do peito), através do nariz (em vez da boca).

Por Greice Caroline Baggio.

AO BOM FUNCIONAMENTO INTESTINAL.

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Janeiro é época de férias, tempo de viajar e deixar para trás a rotina, mas também o conforto de casa. O intestino está entre as partes do corpo que mais sofrem com essa mudança de ambiente. Resultado: muitas pessoas reclamam que não conseguem ir ao banheiro com a mesma frequência.

Na alimentação, é preciso consumir alimentos ricos em fibras (pelo menos cinco porções diárias de frutas e verduras) e tomar muita água. Exercícios também ajudam, pois a atividade física obriga o intestino a se contrair, redistribuindo o líquido corporal e facilitando o trânsito do bolo fecal.

Frutas como mamão, laranja, ameixa, manga e folhas em geral são ricos em fibras e têm poucas calorias. Arroz integral, pão de centeio, sementes de linhaça, farelo de aveia e trigo, entre outros, também são ótimas alternativas para aumentar a quantidade de fibras ingeridas.

Comer fibras, beber água e fazer exercícios ajudam a soltar o intestinoSaiba por que ocorre a cólica intestinal

No caso de bolos e pães, verifique no rótulo se a farinha integral é o primeiro ingrediente, sinal de que o alimento tem grande concentração de fibras.

Fonte: Imagem e parte do texto em G1, Cerca de 20% dos brasileiros sofrem com prisão de ventre. Nas viagens de férias, longe de casa, problema se torna mais comum. Alimentação rica em fibras, água e exercícios ajudam intestino a funcionar. Acesso em 27/01/2012.

CRESCIMENTO DA OBESIDADE INFANTIL.

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Números divulgados nesta quarta-feira (25) pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam aumento do percentual de crianças com sobrepeso e obesidade no Brasil, principalmente na faixa de 5 a 9 anos. Os números referem-se a levantamento de 2010.

O sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas nessa faixa etária. Já a obesidade foi constatada entre 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. De acordo com a presidenta do Departamento de Obesidade da SBEM, Rosana Radominski, esse quadro é alarmante.

Já entre crianças a partir de 10 anos e jovens de até 19 anos, o excesso de peso atinge 21,7% do total dos meninos e a obesidade, 5,9%. Entre as meninas nessa faixa etária, 15,4% mostravam sobrepeso e 4,2%, obesidade.

" Houve um aumento muito grande [do aumento de peso] nesse grupo de crianças [de 5 a 9 anos] quando consideramos o período de 1989 para 2009" , observou a médica. De acordo com os dados, o sobrepeso nessa faixa etária atingia 15% dos meninos em 1989 e 11,9% das meninas. Já a obesidade tinha 4,1% de índice entre os meninos naquele ano e 2,4%, entre as meninas de 5 a 9 anos.

" Nas crianças, de modo geral, a velocidade, em termos de excesso de peso e obesidade, está muito maior do que nos adultos. Isso tem a ver com a mudança da cultura. Hoje, tem uma inversão nutricional" , analisou a especialista, que vê também a influência de programas assistenciais, como o Bolsa Família, na mudança dos hábitos alimentares.

" Começou-se a aumentar a renda das famílias, mas não a educação familiar para que a alimentação fosse corrigida" , estimou Rosana. Com mais dinheiro no bolso, as famílias estão adquirindo maior quantidade de alimentos e não necessariamente os mais saudáveis. Segundo ela, há atualmente maior ingestão de açúcar, de alimentos gordurosos e industrializados, em vez de alimentos naturais.

Outro problema, conforme apontou a médica, é a redução da prática de atividades físicas, " por causa da violência, da dificuldade de transporte e até pelo currículo escolar" . Ela lembrou que as crianças acabam mais confinadas em casa, diante da televisão, do computador e dos videogames e, com isso, ganham sobrepeso.

Segundo Rosana Radominski, entre os adultos os percentuais são maiores: 48,5% apresentavam sobrepeso, em 2010, e 15%, obesidade. Entre os homens, 52,1% tinham excesso de peso e 14,4%, obesidade, enquanto os índices nas mulheres eram, respectivamente, 44,3% e 15,5%.

De acordo com a médica, o Brasil e a China são os países em que a obesidade está aumentando de forma mais rápida no mundo. " Se não houver programas do governo para reprimir a obesidade e uma mobilização de toda a população, a tendência é aumentar. Acho que é importante o alerta com relação a isso, para que se possa ganhar essa batalha" .

Fonte: Texto em I Saúde, No Brasil, obesidade cresce mais entre crianças na faixa de 5 a 9 anos. Sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas nessa faixa etária. Números referem-se a levantamento de 2010. Acesso em 27/01/2012.

PRESERVE!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012 0 comentários

INSATISFAÇÃO ENTRE OS BRASILEIROS EM RELAÇÃO AO PESO CORPORAL.

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43% dos brasileiros disseram que se
acham um pouco acima do peso,
16% acima do peso e 3% muito acima –
o que dá um total de
 62% de pessoas insatisfeitas
com o próprio corpo.
Os brasileiros são o povo latinoamericano que mais que se considera acima do peso, segundo pesquisa feita pelo instituto Nielsen com 25 mil homens e mulheres de diferentes faixas etárias em 56 países dos cinco continentes. Os dados foram recolhidos pela internet entre março e abril e entre agosto e setembro de 2011.

Na resposta, 43% dos brasileiros disseram que se acham um pouco acima do peso, 16% acima do peso e 3% muito acima – o que dá um total de 62% de pessoas insatisfeitas com o próprio corpo.

Ao todo, 12% afirmaram usar remédios com prescrição médica para emagrecer.

A população considerada mais próxima do peso ideal na América Latina foi a Colômbia, com 44%. A maioria dos latinos respondeu que dieta (74%) e exercícios (61%) são as melhores formas para reduzir a gordura corporal.

No total mundial, 53% dos participantes se identificaram como acima do peso. América do Norte, Europa e América Latina superam a média global, com 63%, 58% e 58%, respectivamente. Apenas um terço dos entrevistados se julga no peso ideal, e um em cada dez acredita que está magro demais.

Além disso, quase metade (48%) das pessoas no mundo está tentando emagrecer, e uma em cada sete pessoas resolveu reduzir a ingestão de gorduras.

Informações nutricionais
Entre os latinoamericanos, mais da metade (52%) dos que responderam à pesquisa afirmou entender pouco ou nada sobre as informações nutricionais contidas nas embalagens dos alimentos. Os maiores índices de problemas em relação a isso estão na China e Sudeste Asiático, e os menores ficam na América do Norte.

Em todo o mundo, mais de dois terços disseram acreditar que esses dados nunca ou apenas às vezes são confiáveis. Os latinos são os que mais acreditam nos rótulos: 22% os classificaram como sempre precisos ou verdadeiros.

Quanto às calorias, quase metade de todos os participantes – principalmente na América do Norte e Europa – disse que restaurantes de fast-food deveriam fornecer o valor energético no cardápio.

Produtos integrais
A pesquisa do instituto Nielsen também analisou os tipos de alimentos consumidos pelas pessoas. A maioria concorda que comer grãos integrais com alto teor de fibras faz bem à saúde. Mais de um terço (35%) dos consumidores declarou comprar esses produtos regularmente; 36% fazem isso de vez em quando e 11% nunca tiveram esse hábito.

O levantamento mostra, ainda, diferenças regionais nos hábitos: enquanto o leite de soja ficou em quarto lugar entre dez alimentos na Ásia e no Pacífico, o produto ocupou a última posição na América Latina, Europa, África e no Oriente Médio.

Óleos e margarinas são muito populares entre os latinos (73%), povos do Oriente Médio (71%) e norte-americanos (64%). Já asiáticos e africanos (60%) estão entre os que mais compram pão enriquecido com cálcio e outras vitaminas.

Fonte: G1, Brasileiros são os mais infelizes com peso na América Latina, diz pesquisa. Mais de 60% da população se acha pouco ou muito gorda, diz estudo. Estudo do instituto Nielsen avaliou 25 mil pessoas em 56 países. Acesso em 25/01/2012.

NARCOLEPSIA.

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A pessoa com narcolepsia pode apresentar vários episódios
de sono irresistível durante o dia. Se tiver a oportunidade
de tirar um cochilo quando isso acontecer, provavelmente
acordará mais disposta, porque
esses cochilos costumam ser reparadores.

Narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite. Os ataques de sono podem ocorrer a qualquer momento e em situações inusitadas: em pé dentro de um ônibus, durante a consulta médica, dirigindo o automóvel, ou operando máquinas, por exemplo.

O sono normal começa com o desligamento do controle muscular. Nessa fase, é um sono de ondas lentas. Cerca de hora e meia depois, a pessoa entra na fase do sono REM, na qual a atividade do cérebro é intensa e os olhos se movimentam. Os portadores de narcolepsia saltam a etapa do sono de ondas lentas e entram direto, subitamente, na de sono REM.

Causas
Fatores genéticos estão envolvidos na narcolepsia, que é causada por alteração no equilíbrio existente entre algumas substâncias químicas (neurotransmissores) do cérebro, responsáveis pelo aparecimento do sono REM em horas inadequadas.

Em geral, o distúrbio está associado a um alelo ligado ao complexo maior de histocompatibilidade, ou seja, a uma proteína relacionada com a sonolência excessiva durante o dia. Em cães, o gene responsável pela narcolepsia já foi isolado.

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença.

A cataplexia, isto é, a perda súbita e reversível da força muscular durante a vigília, é o único sintoma exclusivo da narcolepsia. Os outros são: sonolência diurna excessiva, anormalidades do sono REM, paralisia muscular e alucinações hipnagógicas.

Diagnóstico
A polissonografia e o teste de latências múltiplas são dois exames de laboratório importantes que ajudam a estabelecer o diagnóstico da narcolepsia, que é diferencial, porque considera as características de outros distúrbios do sono, como a apneia e a insônia, por exemplo.

Tratamento
A pessoa com narcolepsia pode apresentar vários episódios de sono irresistível durante o dia. Se tiver a oportunidade de tirar um cochilo quando isso acontecer, provavelmente acordará mais disposta, porque esses cochilos costumam ser reparadores.

Os tratamentos da sonolência excessiva e da cataplexia são diferentes, mas os remédios indicados para um caso podem melhorar também o outro.

Uma substância nova chamada motofanil, além da vantagem de não provocar efeitos colaterais importantes sobre o sistema cardiovascular, tem-se mostrado eficaz para deixar a pessoa mais alerta. Já os antidepressivos agem melhor sobre a cataplexia. Às vezes, a solução terapêutica é combinar doses menores das duas classes de medicamentos (estimulantes e antidepressivos).

Recomendações
* Procure organizar sua agenda para tirar um breve cochilo, que é sempre reparador, nas crises súbitas de sono que ocorrem nos casos de narcolepsia;
* Esteja atento: a fraqueza muscular (cataplexia) pode ser desencadeada, quando a pessoa leva um susto ou acha graça em alguma coisa e dá risada;
* Lembre-se de que tratar a narcolepsia é importante para afastar o rótulo de preguiçoso e dorminhoco que incomoda tanto os portadores do distúrbio;
* Saiba que a narcolepsia não é uma doença grave, mas pode pôr em risco a vida das pessoas que dirigem carros ou operam máquinas;
* Evite ingerir bebidas alcoólicas ou outras substâncias que induzem o sono, pois só ajudam a piorar o quadro.

Fonte: Drauzio Varella, Narcolepsia. Acesso em 25/01/2012.

ESTRESSE LEVA À FADIGA ADRENAL.

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Quando a glândula supra-renal está funcionando mal e não está
secretando os hormônios que deveria, além do cansaço
excessivo, ocorrem infecções e gripes frequentes, ansiedade,
 irritabilidade, alterações do sono...
Você vai dormir mais cedo, mas acorda cansado mesmo assim. Tira uma folga na segunda-feira para prolongar o fim de semana e quando volta do passeio parece que nem saiu. São sensações características do mau funcionamento da glândula supra-renal. Descoberta há cerca de 10 anos, a fadiga adrenal é considerada a síndrome do século XXI.

O cardiologista Marcos Antônio Natividade, pós-graduado em terapia ortomolecular e mestre em fisiologia do envelhecimento, explica que a supra-renal é a primeira glândula a ser atingida pelo estresse. Ela é responsável por defender o corpo de traumas físicos, incluindo frio, calor e fome.

— Quando a glândula supra-renal está funcionando mal e não está secretando os hormônios que deveria, além do cansaço excessivo, ocorrem infecções e gripes frequentes, ansiedade, irritabilidade, alterações do sono, baixa libido e ereções não mantidas, tonturas, baixa concentração e memória, apatia, compulsão por doces, salgados, cafeinados e frituras, depressão e medo sem causa aparente — enumera o médico.

Ainda pouco conhecida, a fadiga adrenal, muitas vezes, é confundida com depressão, pânico, fibromialgia, labirintite, anemia ou palpitações. De acordo com Natividade, quando diagnosticada a disfunção, deve ser feita uma reposição com hormônios biodênticos, que são iguais aos secretados pela glândula supra-renal. Se não tratado, o problema pode desencadear doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e osteoporose.

Excesso de trabalho, má alimentação, sedentarismo e aborrecimentos são causas que podem induzir à fadiga adrenal. A prevenção está na já conhecida fórmula alimentação saudável aliada a exercícios físicos, além de reservar momentos para o descanso.

— Comer castanhas, verduras, frutas, alimentos integrais e peixes, fazer atividade física três vezes por semana, descansar no mínimo dois finais de semana por mês e tirar 30 dias de férias por ano. Isso é fundamental para se viver com saúde e bem-estar — recomenda o especialista.

Fonte: ClickRBS. Estresse leva à fadiga adrenal. Entenda o problema. Disfunção afeta o funcionamento da glândula supra-renal e pode ser facilmente confundida com depressão, anemia, labirintite e outros problemas. Acesso em 25/01/2012.

NUTRIÇÃO ADEQUADA.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012 0 comentários

ANTIOXIDANTES.

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REDUZA O ESTRESSE!

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Imagine-se em um lugar tranquilo –
todos têm pelo menos um c
enário imaginário (ou real) que remete
a momentos de paz e tranquilidade.
Algumas dicas simples podem ajudar você a reduzir o nível de estresse nesse mundo tão agitado em que vivemos.



Veja abaixo, 7 dicas para reduzir o estresse:
1 – Não leve as coisas sempre para o lado pessoal – Faça um exercício e tente se distanciar dos problemas. Nunca questione sua capacidade ou valor diante das dificuldades. Desafios, críticas negativas e falhas fazem parte da vida em todas as áreas, sem que você seja culpado dessas situações.

2 – Mantenha-se atento - Prestar atenção aos pensamentos pode ser de grande ajuda para controlar o estresse. A dica é de Richard Carlson no livro Don´t sweat the small stuff (Não dê importância às coisas pequenas), que ensina a “notar o que se passa pela cabeça antes que os pensamentos tenham consequências sobre você”. Uma sugestão é escrever o pensamento e analisá-lo tentando resolver a questão.

3 – Mude de perspectivas - Estar mergulhado no problema não permite analisá-lo com isenção. Isso faz com que uma questão pequena pode estar sendo tratada como o maior desafio já enfrentado na sua vida. Tente distanciar-se, mudar de perspectiva e enxergar o que há de positivo no problema. Outra dica é pensar em coisas pelas quais se sente grato e feliz, mesmo que seja a visão do seu gato dormindo sob o sol.

4 – Mantenha relações saudáveis – estar em contato com amigos ajuda a diminuir o estresse. Isso porque libera hormônios que estimulam a sensação de bem-estar. Invista em encontros, jantares, programas em grupo e desfrute de bons momentos que irão ajudar a lidar com os desafios do dia a dia.

5 – Pergunte a você mesmo: isso terá importância daqui um ano? – o que parece ser o “fim do mundo” em um momento pode perder a importância no minuto seguinte. Talvez até leve mais tempo, mas um bom exercício é pensar quais serão as consequências do aborrecimento em um mês ou um ano. Um prazo perdido, uma discussão no trabalho ou um problema no carro provavelmente não entrariam no seu livro de memórias. Portanto, resolva a questão da melhor maneira possível e esqueça.

6 – Tome um bom banho – sim, você faz isso todos os dias. Mas a questão aqui vai além da higiene. Use a água, o calor e também produtos que lhe tragam sensação de bem-estar para relaxar e eliminar a sensação de estresse. Se tiver oportunidade, faça um banho de imersão.

7 – Imagine-se em um lugar tranquilo – todos têm pelo menos um cenário imaginário (ou real) que remete a momentos de paz e tranquilidade. Se estiver se sentindo estressado, permita-se “viajar” para esse lugar, mesmo que rapidamente, apenas em sua mente, e desfrute alguns minutos lá. Isso irá ajudá-lo a lidar melhor com a situação que lhe trouxe transtornos. Claro, se possível, vá mesmo até esse lugar e aproveite-o em toda sua plenitude!

Fonte: Carlos Hilsdorf, de TERRA Saúde. Acesso em 24/01/2012.

PRODUÇÃO DO ÓXIDO NITRICO NO ORGANISMO.

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Pesquisadores da Vanderbilt University, nos Estados Unidos, descobriram como o óxido nítrico, uma molécula sinalizadora importante do corpo, é produzido.

Entre suas atividades biológicas, o óxido nítrico relaxa os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue, melhorando a condição cardíaca.

A pesquisadora Judy Aschner e seus colegas no Baylor College of Medicine relataram que uma enzima chamada ASL, parte do ciclo da ureia que remove amônia do corpo, desempenha um papel previamente não reconhecido e fundamental na produção de óxido nítrico.

No corpo, a enzima sintase de óxido nítrico (NOS) produz óxido nítrico a partir do aminoácido arginina. Aschner e seus colegas descobriram que NOS está presente em um complexo multiproteína, que é importante para a ativação da NOS e a produção de óxido nítrico.

A enzima ASL está presente também nesse complexo, e os estudos atuais estabelecem que ela é necessária para sua formação. Os investigadores demonstraram que camundongos com expressão reduzida de ASL não montam o complexo de multiproteínas e não produzem óxido nítrico suficiente.

Os resultados também abrem novas perspectivas para um mistério científico, o chamado "paradoxo da arginina", que sugere que a suplementação com células extras de arginina aumenta a produção de óxido nítrico, embora haja mais arginina que o suficiente na célula para saturar a enzima NOS.

"Parece que NOS não pode usar uma molécula qualquer arginina que está ao redor, a arginina tem que ser entregue diretamente a NOS através deste complexo de multiproteínas", explica Aschner.

O interesse de Aschner na molécula de óxido nítrico decorre de sua experiência clínica na unidade de terapia intensiva neonatal, onde os bebês muitas vezes têm doença pulmonar acompanhada de hipertensão pulmonar.

O óxido nítrico é uma das poucas opções para o tratamento da hipertensão pulmonar em recém-nascidos, mas é caro e difícil de administrar. "Estamos focados na via do óxido nítrico para encontrar novas terapias que possam melhorar os resultados para bebês com hipertensão pulmonar", afirma a pesquisadora.

A equipe acredita que está à beira de algo que poderia mudar a forma de tratar crianças em situação de risco para doença pulmonar crônica ou com formas crônicas da hipertensão pulmonar.

Fonte: I Saúde, Processo de produção do óxido nítrico no corpo humano é descoberto. Molécula é responsável por relaxar os vasos sanguíneos e aumentar o fluxo de sangue, melhorando a condição cardíaca. Acesso em 24/01/2012.

GLÂNDULAS QUE COMPÕE O SISTEMA ENDÓCRINO.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012 0 comentários
O que é o sistema endócrino?
O sistema endócrino é um sistema complexo de glândulas. Glândulas são órgãos pequenos mas importantes, cuja função é produzir hormônios. Hormônios são substâncias que ajudam a controlar as atividades do seu corpo. Os hormônios controlam a reprodução, o metabolismo (“queima” dos alimentos e eliminação de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento. Os hormônios também controlam a maneira pela qual você responde ao meio ambiente, e ajudam a regular a quantidade exata de energia e nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar.

Quais são as glândulas endócrinas?
As glândulas endócrinas incluem a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, os ovários, os testículos, as supra-renais, a hipófise e o hipotálamo, dentre outras.

Tireóide
A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traquèia) e abaixo do pomo-de-Adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.

A tireóide produz 2 hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina). As doenças da tireóide resultam do excesso ou da falta desses hormônios.

Os sintomas do hipotireoidismo (falta de hormônios tireoidianos) incluem: falta de energia, batimentos cardíacos muito lentos, pele seca, intestino preso, e sensação de frio o tempo todo. Em crianças, o hipotireoidismo comumente leva à diminuição do crescimento. Bebês nascidos com hipotireoidismo podem apresentar atraso do desenvolvimento e retardo mental se não tratados adequadamente. Em adultos, o hipotireoidismo freqüentemente provoca um ganho discreto de peso. Um aumento da tireóide, ou bócio, pode ocorrer.

O hipertireoidismo (hormônio tireoidiano em excesso) pode resultar em bócio com aumento exagerado dos olhos (exoftalmia), o que é conhecido como Doença de Graves. Os sintomas do hipertireoidismo incluem: ansiedade, batimentos cardíacos muito rápidos (taquicardia), diarréia, perda de peso sem motivo, fome demasiada, suor excessivo, tremores e fraqueza muscular. Um aumento do tamanho da tireóide (bócio) e inchaço atrás dos olhos, que empurra os olhos para a frente, tornando-os maiores e mais saltados, são características comuns desse distúrbio.

Pâncreas
O pâncreas é uma glândula grande, localizada no abdome, atrás do estômago, cuja função é ajudar a manter os níveis normais de açúcar (glicose) no sangue. O pâncreas secreta a insulina, que é um hormônio que controla a passagem da glicose do sangue para o interior das células, onde será usada para a produção de energia. O pâncreas também secreta o glucagon, que aumenta o nível de glicose no sangue quando este se encontra baixo demais. O glucagon faz com que o fígado libere glicose no sangue.

O diabetes mellitus é um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente, devido a uma resistência do corpo à ação da insulina (diabetes tipo 2). Sem insulina suficiente para fazer a glicose passar para o interior das células, esta glicose acaba se acumulando no sangue, onde atinge níveis maiores que o normal.

No diabetes tipo 1, mais comum em pessoas jovens e magras, o paciente precisa tomar injeções de insulina.

No diabetes tipo 2, que acomete principalmente pessoas de meia-idade com excesso de peso, o paciente pode ser tratado com exercício, dieta e outras medicações, mas algumas vezes pode precisar tomar injeções de insulina também. (Leia mais sobre diabetes clicando aqui)

Uma condição chamada hiperinsulinismo é causada pelo excesso de insulina, e leva à diminuição da glicose no sangue para níveis abaixo do normal (hipoglicemia). Existe uma forma hereditária, ou congênita, que provoca hipoglicemias em bebês. Algumas vezes, essa doença pode ser tratada com medicações, mas freqüentemente é necessária a remoção cirúrgica de parte ou todo o pâncreas. Um tumor do pâncreas que secreta insulina (insulinoma) é uma causa menos comum de hipoglicemia. Os sintomas da hipoglicemia incluem: ansiedade, suor em excesso, fraqueza, fome, confusão, sensação de “cabeça vazia” e taquicardia. O baixo nível de glicose no sangue estimula a liberação de hormônios como o glucagon, a adrenalina e o hormônio de crescimento, que ajudam a glicose a retornar aos níveis normais.

Hipófise
A hipófise (antigamente conhecida como pituitária) é algumas vezes chamada de “glândula-mestra”, devido à sua grande influência em outros órgãos do corpo. Sua função é complexa e fundamental para o bem-estar geral do indivíduo.

A hipófise é dividida em 2 partes: a anterior (ou adeno-hipófise) e a posterior (ou neuro-hipófise).

A hipófise anterior produz vários hormônios:

a) Prolactina (PRL) – Estimula a produção de leite nas mulheres, após o parto, e pode afetar os níveis de hormônios provenientes dos ovários (em mulheres) e dos testículos (em homens).

b) Hormônio de Crescimento (GH, do nome em inglês: Growth Hormone) – Estimula o crescimento nas crianças e é importante para manter uma composição corporal saudável na vida adulta, pois atua na manutenção da massa muscular, da densidade mineral óssea e da distribuição de gordura pelo corpo.

c) Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH) – Estimula a produção de um importante hormônio pelas glândulas supra-renais, o cortisol. Este é considerado um “hormônio do stress”, e ajuda a manter os níveis normais de glicemia e pressão arterial, e por isso é indispensável à sobrevivência.

d) Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH) – Estimula a tireóide a produzir e secretar hormônios tireoidianos, os quais regulam o metabolismo corpóreo, a produção de energia, o crescimento e desenvolvimento e a atividade do sistema nervoso central.

e) Hormônio Luteinizante (LH) – Regula a produção dos hormônios sexuais: testosterona nos homens e estrógenos nas mulheres.

f) Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) – Promove a produção de esperma nos homens e estimula os ovários a liberar óvulos nas mulheres. O LH e o FSH agem em conjunto para permitir a função normal das glândulas sexuais: ovários e testículos.

Já a hipófise posterior armazena e secreta 2 hormônios diferentes:

a) Ocitocina – Provoca a ejeção (“descida”) do leite em mulheres que estão amamentando e a contração uterina durante o trabalho de parto.

b) Hormônio Anti-Diurético (ADH, ou Vasopressina) – Regula o balanço da quantidade de água no corpo. Quando este hormônio não é secretado corretamente, isso pode levar à perda exagerada de água através da urina, o chamado diabetes insipidus. Isso pode levar a problemas renais sérios, e até à falência dos rins (insuficiência renal) se não for instituído o tratamento adequado.

OBS.: Não confunda diabetes mellitus com diabetes insipidus. Diabetes mellitus é a elevação dos níveis de açúcar (glicose) no sangue, devido a falhas na produção ou na ação da insulina. Diabetes insipidus é a perda excessiva de água pelos rins, devido a problemas com a produção ou com a ação do hormônio anti-diurético (ADH).
Como a glândula hipófise produz hormônios que regulam o funcionamento de praticamente todas as demais glândulas endócrinas do organismo, é fácil deduzir que doenças da hipófise podem se manifestar com o excesso ou a deficiência de hormônios os mais diversos, tanto da hipófise como das glândulas-alvo. Por exemplo: a produção aumentada de hormônio de crescimento pode levar ao gigantismo (crescimento exagerado), e a deficiência desse mesmo hormônio pode causar nanismo (baixa estatura).

Supra-Renais
As glândulas supra-renais, ou adrenais, ficam localizadas acima dos rins. Cada supra-renal é, na verdade, 2 glândulas, visto que é formada por uma porção interna (medula adrenal) e uma porção externa (córtex adrenal). Os hormônios do córtex adrenal são essenciais à manutenção da vida; os hormônios da medula adrenal, não.

O córtex adrenal produz os seguintes hormônios:
a) Cortisol (glicocorticóide) – ajudam no controle dos níveis de glicose no sangue, aumentam a queima de gorduras e proteínas para produção de energia e aumentam na vigência de stress (como, por exemplo, na presença de febre, doenças graves e acidentes com trauma).
b) Aldosterona (mineralocorticóide) – controla o volume de sangue e ajuda a regular a pressão arterial, agindo nos rins para estimulá-los a reter sódio e água.
c) Andrógenos adrenais – importantes para algumas características sexuais secundárias, tanto em mulheres como em homens.

Exemplos de doenças causadas por problemas do córtex adrenal são: a Síndrome de Cushing, causada pelo excesso de cortisol, e a Síndrome de Addison, provocada pela deficiência do cortisol.

A medula adrenal produz adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina), hormônios também secretados pelas terminações nervosas e que aumentam a freqüëncia dos batimentos cardíacos, abrem as vias aéreas para melhorar a entrada de oxigênio, e aumentam o fluxo sangüíneo para os músculos, geralmente quando uma pessoa encontra-se em situação ameaçadora, assustada, excitada ou sob stress intenso. Portanto, esses hormônios melhoram a capacidade da pessoa proteger-se, através da fuga ou da luta (to fight or to flight).

Paratireóides
Localizadas atrás da glândula tireóide, no pescoço, as paratireóides são 4 pequenas glândulas que produzem hormônios importantes para a regulação dos íons cálcio e fósforo no sangue. As paratireóides são indispensáveis para o desenvolvimento ósseo adequado, visto que o cálcio e o fósforo são os principais minerais componentes da matriz óssea. Em resposta à pouca quantidade de cálcio na dieta, por exemplo, as paratireóides secretam o paratormônio (PTH), que retira cálcio dos ossos para que o nível sangüíneo de cálcio continue normal. Os níveis de cálcio no sangue precisam ser mantidos estáveis porque são importantes para a condução nervosa e a contração muscular.

Se as paratireóides forem removidas, como pode acontecer em algumas situações (por exemplo, cirurgia para retirada da tireóide), o cálcio do sangue cai para valores muito baixos (hipocalcemia), o que produz diversos sintomas, tais como: arritmias cardíacas, espasmos e cãibras musculares, formigamento (parestesias) nas mãos e pés e dificuldade para respirar. Esse quadro, provocado pela deficiência de paratormônio, é chamado hipoparatireoidismo.

Existem doenças que podem provocar o excesso de PTH, ou hiperparatireoidismo, como alguns tumores das paratireóides ou alguns distúrbios renais graves. Nesse caso, observam-se: dores ósseas, pedras nos rins, aumento do volume de urina, fraqueza muscular e fadiga crônica, podendo em alguns casos ocorrer fraturas severas devido ao enfraquecimento dos ossos pela retirada de cálcio.

Hipotálamo
O hipotálamo é uma parte do cérebro que fica exatamente acima da glândula hipófise. O hipotálamo produz hormônios que agem diretamente na hipófise, estimulando ou inibindo a liberação dos hormônios hipofisários. Alguns dos hormônios hipofisários são: o GHRH (que estimula a liberação do GH), o TRH (que estimula a liberação do TSH), o CRH (que estimula a liberação do ACTH) e o GnRH (que estimula a liberação de LH e FSH). O hipotálamo também produz o neurotransmissor dopamina, que inibe a liberação de prolactina pela hipófise. Portanto, o hipotálamo, por controlar diretamente a função da glândula-mestra, a hipófise, constitui o elo de ligação entre o sistema nervoso central (cérebro) e o sistema endócrino.

Fonte: Parte do texto em Portal Endocrino. Sistema Endócrino. Acesso em 23/01/2012.

HÁ DIFERENTES TIPOS DE GORDURAS, ESCLAREÇA PARA ESCOLHER CORRETAMENTE.

sábado, 21 de janeiro de 2012 0 comentários
Nem mesmo pacientes com doenças cardiovasculares, que deveriam ter mais cuidado em suas escolhas alimentares, sabem diferenciar as gorduras boas para o coração daquelas que provocam o entupimento das artérias. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita com 600 pacientes cardíacos atendidos pelo Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

A amostra de entrevistados contou com pacientes de todas as classes sociais. A maioria deles, ou 55% do total, acredita que a gordura do tipo insaturada deve ser evitada pelos cardíacos. Na verdade, essa classe de gordura ajuda a aumentar o colesterol bom e a diminuir o colesterol ruim - um saldo positivo para o coração, portanto.

A pesquisa mostrou ainda que alguns alimentos com fama de vilões entre os pacientes têm, na realidade, uma boa composição nutricional: é o caso da maionese, por exemplo. Mais de 84% dos entrevistados disseram acreditar que o alimento tem uma quantidade alta de colesterol e 74,4% afirmaram que o teor de gordura saturada também é alto. Mas esse tipo de produto, hoje, é pouco calórico e apresenta baixo teor de gordura, garantem os médicos.

Presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Durval Ribas Filho afirma que a má fama da maionese é resultado do modo como ela era produzida antigamente. “A maionese caseira tinha grande quantidade de gordura. Hoje, a indústria alimentícia conseguiu um perfil nutricional muito melhor para esse produto, avalia. Outro ‘injustiçado’ é o ketchup: 85% dos pacientes afirmaram que o produto, à base de tomate, é ruim para a saúde.

Cardápio - Especialistas alertam que a gordura, de um modo geral, não deve ser tratada como vilã. Basta saber qual é a melhor forma para consumi-la. O cardiologista Miguel Moretti, do Hospital São Luiz, explica que todos os tipos de gordura têm seus efeitos positivos. “"Ela é fonte e reserva de energia,atua na absorção das vitaminas A, D, E e K e na formação de alguns hormônios"”, diz. O banimento da gordura, portanto, é desaconselhado.

O presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Durval Ribas Filho, lembra que as membranas de todas as células do organismo têm um elemento gorduroso: os fosfolipídios. O nutrólogo esclarece que até 30% das calorias diárias indicadas para uma pessoa podem vir das gorduras. Desse total, 8% podem ser do tipo saturada.

Fonte: Veja, Gordura boa é tratada como vilã na capital paulista. Pesquisa aponta que mais da metade dos entrevistados acredita que a gordura insaturada é ruim e deve ser evitada. Acesso em 21/01/2012.


A substituição de gorduras trans e saturadas por gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas é uma conduta importante para prevenção de obesidade, já que as gorduras contribuem para mais do que o dobro de calorias por grama, e de doenças cardiovasculares, já que o tipo de gordura consumida influencia a composição dos lipídeos plasmáticos. Além disso, há uma relação entre o tipo de gorduras na dieta e o desenvolvimento do câncer. O consumo de alimentos fontes de ômega 3, por exemplo, auxilia na prevenção de coágulos sanguíneos. Ler a rotulagem dos alimentos é uma medida útil para ter cautela no consumo de gorduras em cada refeição. Os rótulos identificam o índice de gorduras totais, saturadas, insaturadas e colesterol, além de calorias por porção, sendo que atualmente os rótulos também fornecem a informação quanto a presença ou não de gorduras trans no produto. Realizar escolhas mais adequadas ao consumo de gorduras na dieta é uma estratégia que fornece benefícios ao peso e distribuição de gordura corporal e favorece ao envelhecimento saudável, livre de doenças. Pense antes de consumir.

Por Greice Caroline Baggio.

MAIS CORES, MAIS SAÚDE COM AS FRUTAS REGIONAIS.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012 0 comentários
Cada região do Brasil tem uma ou mais frutas típicas que são ótimas para a saúde. Elas contêm antioxidantes, vitaminas A e C e gorduras do bem, entre outras propriedades que ajudam no funcionamento do corpo.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças, o que equivale a cinco porções – de preferência, de tipos diferentes.

O endocrinologista Alfredo Halpern destacou que a cor das frutas é que faz a barreira contra os raios ultravioleta do sol, o que impede que elas oxidem na árvore ou fora dela.

No organismo, é essa característica que previne o envelhecimento. Isso sem falar na casca, que reúne um alto teor de fibras – algo fundamental para a regulação do intestino.

Algumas frutas são bem práticas de carregar no dia a dia. Entre elas, os especialistas citaram a maçã, a banana, a pera, a uva, a ameixa e a goiaba. Todas elas podem fazer parte do café da manhã ou ser consumidas no intervalo entre as refeições principais.

Veja abaixo as características de cinco frutas regionais do país: açaí, caju, pequi, abacate e maçã:

Açaí
É conhecido como o “ouro negro” da Amazônia, e sua maior riqueza está nos nutrientes e nas proteínas, que fazem dessa frutinha um alimento funcional.
O açaí tem muita antocianina, um pigmento roxo do grupo dos flavonoides, substância química encontrada nas plantas que funciona como antioxidante. Isso significa que a fruta ajuda a combater os radicais livres, retardar o envelhecimento e evitar doenças do coração e células cancerígenas.

Os radicais livres são uma espécie de “ferrugem” que se espalha pelas artérias. Já os antioxidantes são substâncias com poder de limpeza, para retirar essa “sujeira” das nossas células.

A gordura contida no açaí traz benefícios comparáveis ao azeite de oliva. Se consumido puro, in natura, pode ser aproveitado até por pessoas diabéticas, pelo alto teor de gordura monoinsaturada. Também ajuda quem tem colesterol alto ou intestino preguiçoso. Cem gramas da fruta têm cerca de 260 kcal, segundo o endocrinologista.

Para aumentar o teor de energia antes ou depois da atividade física, o açaí pode ser associado a tapioca, guaraná, banana, morango e outras frutas.

No Pará, o açaí faz parte da refeição principal; no restante do país, vai bem no lanche ou como sobremesa.

Halpern e a nutricionista Andréia Naves citaram frutas "irmãs" do açaí: morango, amora, framboesa, ameixa e uva, que também contêm flavonoides.

Caju
É uma fruta típica do Nordeste, com grande concentração de vitamina C, cuja deficiência está presente em 85% dos brasileiros. Cem gramas de polpa de caju contêm 219,3 mg de vitamina C, muito mais do que a laranja, por exemplo. Nesse quesito, a fruta só perde para a acerola.

Ranking (a cada 100 gramas):
1) Acerola: 941,4 mg
2) Goiaba: 80,6 mg
3) Kiwi: 70,8 mg
4) Laranja: 56,9 mg
5) Manga: 17,4 mg

A vitamina C também é um tipo de antioxidante e um elemento fundamental para alguns mecanismos de funcionamento do corpo, como a absorção de ferro e o sistema imunológico, nossa proteção natural contra doenças. A recomendação é consumir uma unidade por dia.

A polpa do caju não é o fruto, mas um pseudofruto ou fruto falso. A fruta, na verdade, é a castanha, muito usada em chocolate, rapadura ou com sal.

O maior cajueiro do mundo fica em Pirangi do Norte, região metropolitana de Natal (RN). A árvore tem o tamanho de um campo oficial de futebol e produz o equivalente a 80 cajueiros normais.

O pé de caju é tão grande que tem até uma associação para administrar o cajueiro. E quem experimenta a fruta ou o suco do maior cajueiro do mundo só faz elogios.

Receita de torta salgada de caju

O caju é uma fruta versátil que cai bem, inclusive, em pratos salgados. Uma porção da torta tem os valores nutricionais de uma refeição, é prática e fácil de fazer.

No liquidificador, bata dois ovos, duas xícaras de chá de leite de coco, meia xícara de azeite, uma colher de chá de açafrão, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, dois dentes de alho picados, uma colher de chá de pimenta-do-reino e uma pitada de sal.

Em seguida, numa tigela, coloque duas xícaras de chá de farinha de trigo, dois tomates picados sem semente, uma cebola picada, uma xícara de coentro picado, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, uma xícara de pimentões coloridos cortados em cubinhos, duas colheres de sopa de castanha triturada e duas xícaras de chá de polpa de caju picado sem o suco.

Misture tudo e depois acrescente o creme batido no liquidificador. No forno, em fogo alto, bastam 40 minutos. O sabor, por causa do leite de coco, lembra o do peixe.

Pequi
O pequi é um fruto originário do Cerrado brasileiro, muito usado pelos goianos para temperar a comida. Também pode ser aproveitado em conserva, licores, como ingrediente de doces (como brigadeiro) ou salgados (no arroz ou frango) e até na indústria cosmética.

O pequi é rico em retinol, uma vitamina A sintetizada, que produz a elasticidade da pele, ajuda na visão, no intestino, nos ossos e no sistema imunológico.

Outra parte do fruto que pode ser consumida é a castanha, que fica no interior, protegida por uma camada de espinhos. Deve-se cortar o caroço com uma faca afiada ou um martelo de cozinha ajuda. A castanha pode ser comida crua, cozida ou adicionada a receitas.

Ela é fonte de nutrientes, principalmente zinco, que é um elemento mineral que, associado à vitamina C, quebra os radicais livres no organismo.

A casca é usada na preparação de tintas de escrever e na tintura de tecidos.

Abacate
Pode ser encontrado em supermercados e feiras livres. É macio, carnudo, tem uma polpa bem cremosa e consistente, com menos água que as outras frutas.

Algumas pessoas têm preconceito com o abacate, porque pensam que é uma fruta gordurosa, mas a gordura dele faz bem à saúde, pois aumenta o colesterol bom. Essa mesma gordura é encontrada no azeite de oliva, em castanhas e óleos, como o de canola.

Além disso, o abacate é uma fruta rica em vitaminas do complexo B e minerais como o ferro, cálcio e fósforo. Muitas mulheres também usam a polpa para fazer máscara de beleza no rosto.

O abacate é vasto em regiões colonizadas pelos espanhóis (México, Guatemala e Antilhas) e se espalhou pela América do Sul por causa do solo fértil e do calor. No Brasil, o cultivo começou só no início do século XIX.

As plantações no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais são responsáveis por quase dois terços de toda a produção nacional. Comer até meia fruta por dia é o ideal, de acordo com a nutricionista que participou do programa.

Maçã
A Região Sul é a maior produtora da fruta, que se concentra mais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – regiões naturalmente mais frias. Ela é leve, saborosa e magrinha: tem em média 80 calorias. Além disso, é prática e perfeita para o lanche do dia a dia, pois cabe na bolsa.

A substância responsável pela saciedade da maçã é a pectina, uma fibra que se expande dentro do intestino. Além disso, associada ao açúcar da fruta (frutose), dá menos fome.

Por isso, a maçã é uma dica saudável para quem está e olho na balança e com a agenda apertada. Também é rica em antioxidantes que combatem doenças cardiovasculares.

Outra enorme vantagem dessa fruta é que ela hidrata bastante: 90% são água. Mas não deixe a maçã na gaveta por mais de três dias, para não ficar ressecada e perder suas propriedades.

Procure comprar a maçã que esteja inteira, sem amassados. Se ela tiver um buraquinho, houve a penetração de micro-organismos que podem contaminar a fruta.

O cultivo da macieira é uma atividade relativamente recente no Brasil. No início da década de 70, a produção anual era de mil toneladas. Com incentivos fiscais e apoio à pesquisa e extensão rural, o Sul aumentou a produção em quantidade e qualidade, fazendo com que o país passasse de importador a exportador de até 20 % do total.

Fonte: G1, Veja os benefícios de frutas regionais como açaí, caju, pequi e abacate. Cada lugar do Brasil tem uma fruta típica que é ótima para a saúde. Especialistas também destacaram as propriedades da maçã. Acesso em 20/01/2012.