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RESVERATROL PRESENTE NO VINHO TINTO PROLONGA SENSAÇÃO DE ALÍVIO DA DOR.

domingo, 30 de setembro de 2012 0 comentários
Cientistas do Cathay General Hospital, na China, descobriram que um ingrediente encontrado no vinho tinto consegue prolongar a sensação de alívio da dor causada pela morfina em ratos resistentes ao tratamento.
 
Se confirmados em seres humanos, o resveratrol pode se tornar um suplemento para o manejo da dor clínica, especialmente em pacientes com dor crônica e grave que se tornaram tolerantes aos efeitos da morfina.
O líder do estudo Chih-Shung Wong e seus colegas projetaram experimentos para avaliar se e como o resveratrol afeta as respostas comportamentais da dor à morfina em ratos resistentes ao tratamento.
 
A morfina e os medicamentos relacionados com opióides desempenham um papel importante no tratamento de dor severa, incluindo dor de câncer e outras condições de dor crônica. No entanto, o desenvolvimento da tolerância, que exige doses muito mais elevadas para um controle eficaz da dor é um importante fator limitativo para sua utilização.
O resveratrol é um composto polifenol encontrado em muitos alimentos de origem vegetal, incluindo a pele das uvas. Estudos anteriores têm mostrado vários efeitos biológicos do resveratrol, incluindo antioxidante e anti-inflamatório, bem como efeitos protetores de sobre o sistema nervoso.
Depois de induzir a tolerância à morfina em ratos, os investigadores testaram as respostas dos animais à morfina, com ou sem o resveratrol.
Os resultados mostraram uma melhoria significativa dos efeitos da morfina em animais que receberam o composto polifenol. Em ratos tolerantes à morfina, a resposta de alívio da dor foi de cerca de 20% do normal. Em ratos que receberam resveratrol, as respostas à morfina foram restauradas para cerca de 60% do normal.
 
Segundo os pesquisadores, o estudo revela que o resveratrol pode se tornar um suplemento para o manejo da dor clínica em humanos. No entanto, eles ressaltam que mais pesquisas são necessárias para determinar se alguma forma de tratamento com resveratrol pode ser útil na gestão da dor na prática clínica.
 
Fonte: I Saúde, Ingrediente encontrado no vinho tinto prolonga sensação de alívio da dor. Resveratrol pode se tornar suplemento para o manejo da dor clínica, especialmente em pacientes com dor crônica. Acesso em 30/09/2012.

CONSUMO REGULAR DE CEREJAS REDUZ O RISCO DE CRISES DE GOTA.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012 0 comentários
Cientistas da Universidade de Boston, nos EUA, descobriram que o consumo de cerejas reduz o risco de crises de gota em 35%.
 
Os resultados sugerem que a incidência das crises da doença reumatológica foi 75% menor quando a ingestão da fruta foi combinada com o uso da droga que reduz úrico ácido, alopurinol.
 
Pesquisas revelam que 8,3 milhões de adultos nos EUA sofrem com a gota, artrite inflamatória desencadeada por uma cristalização de ácido úrico nas articulações que causa dor e inchaço. Embora existam muitas opções de tratamento disponíveis, pacientes com gota continuam a ser afetados por ataques recorrentes.
Estudos anteriores mostraram que produtos contendo cereja reduzem o ácido úrico e têm efeitos anti-inflamatórios e, portanto, podem ter o potencial para reduzir a dor da gota. No entanto, nenhum estudo havia avaliado se o consumo de cereja pode diminuir risco de crises de gota.
Agora, o pesquisador Yuqing Zhang e seus colegas recrutaram 633 pacientes com gota, que foram acompanhados por um ano. Os participantes foram questionados sobre a data de início da gota, sintomas, medicamentos e fatores de risco, incluindo consumo de extrato de cereja e cereja nos dois dias antes das crises gota.
Os participantes tinham idade média de 54 anos. Desses indivíduos com alguma forma de ingestão de cereja, 35% comeram cerejas frescas, 2% de extrato de cereja, e 5% consumiram tanto cereja fresca quanto extrato de cereja. Investigadores documentaram 1.247 ataques de gota durante o período de um ano de acompanhamento.
 
"Nossas descobertas indicam que o consumo de cerejas ou extrato de cereja reduz o risco de crises de gota. O risco de ataques agudos diminui ainda mais com o aumento do consumo de cereja, até três porções ao longo de dois dias", afirma Zhang.
Segundo os pesquisadores, o efeito protetor do consumo de cereja persistiu após levado em conta o sexo, a massa corporal (obesidade), a ingestão de álcool, diuréticos e medicamentos antigota.
 
Fonte: I Saúde, Consumo regular de cerejas reduz risco de crises de gota em 35%. Incidência das crises da doença foi 75% menor quando a ingestão da fruta foi combinada com o uso da droga que reduz úrico ácido. Acesso em 28/09/2012.

FRUTAS COM POLPA BRANCA, COMO MAÇÃS E PERAS, REDUZEM O RISCO DE AVC.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012 0 comentários
Frutas e legumes cujas partes comestíveis são brancas podem reduzir o risco de acidente vascular cerebral mais do que outras frutas e legumes, relatam os pesquisadores holandeses.
 
Cada 25 gramas diárias de frutas e legumes brancos consumidos levou a uma diminuição de 9% no risco de acidente vascular cerebral, e as maçãs e peras foram as "frutas brancas"mais comumente consumidas, de acordo com o estudo.
"O risco de incidência de AVC foi 52% menor para as pessoas com alta ingestão de frutas e legumes brancos, em comparação a pessoas com uma baixa ingestão destes alimentos", disse a autora do estudo, Linda M. Oude Greip, aluna do pós-doutorado da Wageningen University, na Holanda.
 
Mas, Oude Greip enfatizou que não se deve parar de comer frutas e legumes de outras cores, pois eles podem proteger contra outras doenças crônicas. Os resultados da pesquisa precisam ser replicados.
Oude Greip disse que as pesquisas anteriores mostraram que o maior consumo de frutas e vegetais pode diminuir o risco de acidente vascular cerebral, mas nenhuma delas analisou o consumo de frutas e produtos hortícolas específicos para ver se algum deles contribuiu mais para a redução do risco do que os outros.
 
Para seu estudo, Oude Greip usou dados coletados pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, que incluíam mais de 20.000 pessoas. Os participantes do estudo estavam com idades entre 20 e 65 anos no início do estudo, e nenhum deles demonstrou quaisquer sinais de doença cardiovascular.
Todos os voluntários do estudo responderam um questionário de frequência alimentar com 178 itens. O estudo, então, incluiu 10 anos de informação de acompanhamento sobre a saúde dos participantes. Durante o período de acompanhamento, 233 pessoas tiveram um derrame.
 
As frutas e os legumes foram divididos em quatro grupos de cores, cada um com base na cor da parte "carnuda" das frutas e dos legumes: verde, laranja/amarelo, vermelho/roxo e branco.
 
O único grupo que foi associado com uma redução estatisticamente significante no risco de acidente vascular cerebral foi o de frutas e legumes brancos.
As frutas e os legumes incluídos na categoria branca eram as maçãs, as peras, o suco de maçã, o molho de maçã, a banana, a couve-flor, a chicória, o pepino e os cogumelos. O grupo de frutas e legumes brancos foi o mais consumido, com 36% da ingestão total de frutas e legumes sendo proveniente do grupo branco. Dentro do grupo branco, as maçãs e as peras foram as mais consumidas, representando 55% do que foi consumido.
 
Para cada aumento de 25 gramas, na quantidade de frutas brancas consumida a cada dia, o risco de acidente vascular cerebral diminuiu 9%, de acordo com o estudo. Uma maçã geralmente pesa cerca de 120 gramas, acrescentaram os pesquisadores.
Oude Greip disse que não está claro exatamente quais componentes nas frutas brancas pode ser protetor contra o acidente vascular cerebral, mas ela suspeita que a fibra dietética e os flavonoides atuem neste sentido. As maçãs e as peras têm níveis elevados de um flavonoide chamado quercetina.
 
"Como em qualquer estudo, existem limitações. Uma é que a ingestão de alimentos foi auto-relatada. Os questionários de frequência alimentar são inerentemente tendenciosos porque é difícil lembrar exatamente o que você comeu no passado. Mas, a única coisa positiva para tirar isso é que tudo o que vínhamos dizendo foi confirmado novamente. Frutas e legumes são bons para você ", ela disse.
Shapiro disse também que seria difícil de destacar o que há nas frutas brancas que pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral. "É realmente o alimento como um todo. Há fibras e fitoquímicos e flavonoides, e eles trabalham em conjunto sinergicamente. Eu não acho que se possa apontar um único nutriente".
 
Ela disse que não recomendaria limitar sua dieta para apenas frutas brancas e vegetais. "Coma o arco-íris de frutas e vegetais. Cada fruta e cada legume fornecem certos nutrientes que se combinam e interagem com os outros".
 
Fonte: I Saúde, Comer 25 gramas de maçã por dia reduz em 9% o risco de sofrer um AVC. Frutas e legumes com polpa branca são associados com a diminuição no risco de acidente vascular cerebral. Acesso em 26/09/2012.

CONSUMO REGULAR DE VEGETAIS DIMINUI O RISCO DE CÂNCER NO INTESTINO.

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Os efeitos do consumo de frutas e vegetais no câncer colo-retal (CRC) parecem diferir por local de origem, segundo um novo estudo publicado no Journal of the American Dietetic Association. Os pesquisadores descobriram que dentro do cólon proximal e distal, vegetais como couve de Bruxelas, repolho, couve-flor e brócolisforam associados com diminuição do risco destes tumores. A diminuição do risco de câncer de cólon distal foi associada a comer mais maçãs, no entanto um risco aumentado para câncer retal foi encontrado com aumento do consumo de suco de frutas.
 
"Frutas e vegetais foram analisadas extensivamente em pesquisas nutricionais em relação ao CRC, no entanto, seu efeito protetor tem sido objeto de debate, possivelmente por causa de efeitos divergentes em diferentes locais do intestino grosso", comentou o pesquisador principal Professor Lin Fritschi, chefe do Grupo de Epidemiologia na Austrália Ocidental Institute for Medical Research, em Perth, Austrália Ocidental. "Pode ser que algumas das confusões sobre a relação entre a dieta e o risco de câncer são devidas ao fato de que estudos anteriores não levaram em conta o local do CRC. A replicação destes resultados em grandes estudos prospectivos pode ajudar a determinar se uma maior ingestão de vegetais é um meio para reduzir o risco de CRC distal."
 
Pesquisadores do Western Australian Institute for Medical Research, da University of Western Australia e da Universidade de Deakin investigaram a ligação entre frutas e legumes e três tipos de câncer em diferentes partes do intestino: o câncer de cólon proximal, câncer de cólon distal, e câncer retal. O estudo caso-controle incluiu 918 participantes com diagnósticos confirmados de CRC e 1021 participantes de controle sem histórico de CRC. Os indivíduos completaram questionários extensos médicos e nutricionais e foi atribuído um status sócio-econômico com base em seu endereço residencial.
 
O consumo de vegetais foi associado com a menor incidência de tumores do cólon proximal. Para câncer de cólon distal, frutos e hortaliças, legumes e verduras apresentaram uma diminuição do risco. Risco de câncer de cólon distal foi significativamente diminuído em associação com a ingestão de vegetais amarelos escuros e maçãs, embora tenha havido um aumento do risco de câncer retal com o consumo de suco de frutas. O risco de câncer de cólon e câncer retal proximal não foi associado com a ingestão de frutas e vegetais.
 
Estudos anteriores sobre o CRC não distinguiram entre os diferentes locais de origem dos casos de câncer no intestino grosso, embora seja de conhecimento dos cientistas que os tumores no cólon proximal desenvolvem caminhos diferentes daqueles do cólon distal e reto e que o risco de câncer varia de acordo com o local dentro do cólon. Mecanismos para efeitos diversos dos componentes da dieta em locais diferentes do intestino grosso ainda não foram determinados.
Os autores concluem que "a partir de um ponto de vista da saúde pública é mais fácil adaptar alimentos baseados em análises de recomendações dietéticas, em vez de simplesmente sugerir a ingestão de nutrientes."
 
Fonte: I Saúde, Consumo regular de frutas e vegetais diminui risco de câncer no intestino. Frutas e vegetais como couve de Bruxelas, repolho, couve-flor e brócolisforam associados com diminuição do risco destes tumores. Acesso em 26/09/2012.

RISCO DE IMPOTÊNCIA EM FUNÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ELEVADA.

terça-feira, 25 de setembro de 2012 0 comentários
SÃO PAULO - O homem brasileiro está barrigudo, sedentário, acima do peso e, além de tudo, desatento. A maioria não sabe que a famosa barriga de chope pode trazer uma consequência para lá de infeliz: a falta de ereção. Uma pesquisa comportamental feita com cinco mil homens pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) faz um raio-X da saúde masculina e mostra que 51% estão acima ou muito acima do peso, 64% nunca realizaram um exame para medir os níveis de testosterona, 38% não costumam ir ao médico com frequência, 23% relacionam a obesidade ao envelhecimento. E 37% admitem o uso de remédio para ereção — no Rio este percentual chega a 60%.
 
O risco de impotência aumenta em homens com mais de 94 centímetros de circunferência abdominal, principalmente depois dos 40 anos. Essa gordura chamada visceral gera estrogênio, cortisol e leptina, substâncias que diminuem a produção de testosterona, um dos principais combustíveis sexuais masculinos. Segundo o endocrinologista João Eduardo Salles, professor da Santa Casa de São Paulo, 40% dos obesos têm baixos níveis de testosterona no corpo.
— Uma das principais partes do organismo afetadas pela obesidade é a hipófise, o que acarreta uma menor produção de hormônios que estimulam os testículos a produzirem a testosterona — detalha Salles.
 
O hormônio em baixa dosagem causa alteração de humor, problemas de ereção e sonolência, aumenta a gordura abdominal e diminui a libido, explica o urologista Archimedes Nardozza Junior, diretor do Núcleo de Pesquisa da SBU e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
— Os homens só batem na porta do médico quando ocorrem problemas na próstata e de questão sexual, muitas vezes levados pelas mulheres. A maioria desconhece a ação da testosterona, que começa a diminuir a partir dos 40 anos, de forma lenta e gradativa, mas com grande impacto no organismo — afirma Nardozza Júnior.
 
Mais testosterona, menos barriga
Resultados de um estudo do endocrinologista alemão Farid Saad, da área científica do laboratório Bayer na Alemanha, mostram que os homens podem emagrecer e diminuir a circunferência abdominal com a reposição hormonal.
A pesquisa, apresentada durante um encontro da Sociedade de Endocrinologia, nos Estados Unidos, acompanhou por cinco anos 115 homens com baixos índices de testosterona. Com a reposição hormonal, dieta e exercícios, eles perderam, em média, 16kg e a circunferência abdominal reduziu de 107 para 98 centímetros. Outro grupo com 255 homens e idade média de 60 anos colocou os níveis de testosterona em ordem e teve uma melhora no problema da disfunção erétil. Além da perda de peso, em cinco anos eles reduziram 8,8cm na medida de circunferência abdominal.
 
— É muito difícil comparar todos os estudos, já que são diferentes em muitos aspectos. Mas sabemos que os homens não relacionam o aumento de peso, o tamanho da barriga, a dificuldade em ter ereção e a baixa testosterona. Eles pensam nessas condições como fenômenos independentes. Grandes estudos epidemiológicos têm analisado estas condições juntas — diz o endocrinologista alemão, em entrevista ao GLOBO.
Dados mundiais apontam que cerca de 20% da população masculina têm algum sinal de síndrome metabólica: obesidade, diabetes, pressão alta e colesterol ruim elevado, fatores que também prejudicam a ereção. Isto somado ao tabagismo aumenta ainda mais o risco para doenças coronarianas.
— Cada fator aumenta um pouco o risco. O cigarro eleva em uma vez e meia as chances de doenças coronarianas. O colesterol e a glicemia alterados mais que dobram os riscos — diz Nardozza Júnior.
 
No Rio, a pesquisa da SBU constatou que 69% dos homens acima de 40 anos não fazem dieta e 52% também não praticam atividade física. Resultado: 47% estão acima ou muito acima do peso ideal. Os principais sinais de envelhecimento apontados pelos entrevistados são pressão alta e cansaço (32% ); perda de libido e de força muscular (26%); perda da força muscular e calvície (16%); obesidade e diabetes (17%). Quanto à vida sexual, 48% dos homens se dizem 100% satisfeitos.
 
Bom humor e menos cansaço
Uma revisão de tudo o que foi publicado até hoje na literatura médica sobre os efeitos da testosterona na composição corporal, divulgada no periódico “Current Diabetes Reviews”, mostra que os níveis de testosterona em dia contribuem também para a melhora do humor e a redução da fadiga. Mas a reposição hormonal só deve ser feita com indicação e acompanhamento médicos, como exames de controle a cada três meses.
Entre os efeitos colaterais, a reposição pode levar a um aumento de glóbulos vermelhos, além disso, quem ronca por apneia do sono pode ter uma piora no quadro. Daí a importância das consultas e exames de sangue regulares para um eventual ajuste da dose
 
— Só recomendamos a reposição quando o indivíduo tem nível inferior a 300ng/dL – nanogramas por decilitro. Hoje, já existe uma dose única, injetável, para três meses. Não é recomendada a reposição para homens que ainda pretendem ter filhos porque inibe a fertilidade. Há jovens que usam o hormônio como anabolizante, o que é um erro — orienta o endocrinologista Farid Saad.

Fonte: O Globo, O fantasma por trás da barriga. Acesso em 25/09/2012.

PAPEL DA INTERLEUCINA-6 SOBRE O PESO CORPORAL.

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Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificaram uma molécula no sistema imunológico que afeta a fome e a saciedade. A descoberta pode levar a novos tratamentos para a obesidade.
 
A interleucina-6 é um mensageiro químico do sistema imune que desempenha um papel importante no combate à infecção. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que ela também pode provocar a perda de peso.
 
Agora, a equipe de pesquisa, liderada por Erik Schele investigou e conseguiu identificar os tipos específicos de células cerebrais que são direcionados pela molécula interleucina-6.
Os resultados mostram que as células que são afetadas pela interleucina-6 produzem substâncias que não só afetam a sensação de fome e saciedade, mas também controlam a capacidade do corpo de queimar gordura. "Interleucina-6 aumenta os níveis de substâncias no cérebro que desencadeiam a perda de peso, o que poderia explicar por que altos níveis dessa molécula levando ao emagrecimento", afirma Schele.
Sabe-se que os níveis de interleucina-6 no cérebro, normalmente baixos, aumentam dramaticamente durante uma infecção, normalmente acompanhada de fome reduzida e fadiga. "Nossa pesquisa indica que a interleucina-6 pode desempenhar um papel-chave na regulação do metabolismo de indivíduos saudáveis também", observa o pesquisador.
A equipe mostrou que ratos que carecem de IL-6 engordam, e que o metabolismo de ratos injetados com IL-6 diretamente no cérebro aumenta significativamente.
 
Embora não seja ainda totalmente compreendido como a interleucina-6 no cérebro afeta o peso corporal, os investigadores concluíram que qualquer pessoa cujo cérebro produza interleucina-6 em abundância está protegida contra o excesso de peso.
 
Fonte: I Saúde, Descoberta molécula do sistema imunológico que regula fome e peso corporal. Descoberta do papel da interleucina-6 sobre a perda de peso pode levar a novos tratamentos contra obesidade. Acesso em 25/09/2012.

PROTEÍNA DE SOJA REDUZ OBSTRUÇÃO DE ARTÉRIAS EM MULHERES NA MENOPAUSA.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012 0 comentários
Estudo realizado pela USC Keck School of Medicine, nos Estados Unidos revela dados promissores sobre os efeitos positivos de proteína de soja na redução da obstrução das artérias em mulheres no período da menopausa. Este foi o maior e mais longo estudo randomizado controlado realizado até hoje que investigou diretamente a eficácia do consumo de proteína de soja isolada sobre a progressão da aterosclerose.
 
"Estes resultados são consistentes e coerentes com o que temos aprendido através de pesquisas realizadas na década passada", disse Howard N. Hodis, da USC Keck School of Medicine e principal autor do estudo. "A literatura demonstra que há uma janela de oportunidades de potenciais efeitos benéficos de produtos que se ligam ao receptor de estrogênio sobre a doença cardíaca coronária, incluindo terapia de reposição hormonal, as isoflavonas de soja ou moduladores seletivos de receptor de estrogênio (SERMs), quando iniciado em mulheres dentro do período da menopausa que dura de 5 a 6 anos. "
 
A taxa de progressão da espessura da artéria carótida íntima-média (CIMT) tendeu a ser de 16% menor, em média, no grupo de proteína de soja contendo isoflavonas comparado com o grupo placebo. No entanto, entre as mulheres que estiveram na menopausa nos últimos cinco anos, o consumo isolado da proteína de soja foi associado a uma redução significativa de 68% na progressão de CIMT em comparação com aquelas que consumiram placebo.
Uma excelente conclusão foi observada neste estudo, (86,5% para o placebo e 91,0 % para a proteína isolada de soja).
"O elevado grau de adesão sugere que os produtos fornecidos pelo estudo clínico eram muito palatáveis e não foram associados com quaisquer efeitos adversos significativos, como confirmado pelos dados", disse Elaine Krul, nutricionista.
 
As mulheres participantes deste estudo eram "saudáveis" sem sinais prévios de doenças cardiovasculares, o que pode explicar a ausência de redução significativa nos lipídios do plasma que é visto em pessoas com níveis mais elevados de lipídios plasmáticos.
 
"Este estudo também mostrou um aumento significativo nos níveis de HDL, o "bom colesterol" em participantes que consumiram proteína de soja ", disse Krul. "Os resultados deste estudo reforçam que a proteína de soja pode oferecer benefícios para o segmento de mercado focado no envelhecimento saudável."
 
Fonte: I Saúde, Proteína de soja reduz obstrução de artérias em mulheres na menopausa. Taxa de progressão da espessura da artéria tendeu a ser de 16% menor em mulheres que consumiram a proteína de soja. Acesso em 24/09/2012.

MENOS ESTRESSE CONSUMINDO MODERADAMENTE UMA COMBINAÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS.

domingo, 23 de setembro de 2012 1 comentários
A combinação entre a correria, preocupações e pouco tempo de descanso resultam em uma palavra: estresse! Quando esse indesejável visitante chega, descuidar da alimentação é quase uma regra, ainda que o comportamento só torne o problema ainda mais grave. Um dos efeitos bastante conhecidos do estresse é a compulsão alimentar, que também pode desencadear outras doenças, como a obesidade e hipertensão.. Portanto, o ponto de partida para evitar o desânimo é uma dieta equilibrada. Mas quais são os alimentos que espantam o estresse? O endocrinologista Alfredo Cury, proprietário do Spa Posse do Corpo, em Petrópolis, ensina algumas dicas para fortalecer o organismo:
 
1- Carboidratos integrais: “Devemos consumir na dieta carboidratos integrais como a aveia, arroz integral, pães integrais, massas integrais, que também são ricos em micronutrientes como o magnésio e a vitamina B6, que são essenciais para a síntese de serotonina , um poderoso hormônio responsável por controlar o humor”, explica o endocrinologista Alfredo Cury.
 
2- Chocolate: “O chocolate meio amargo possui nutrientes e compostos bioativos, como o magnésio, teobromina e feniletilamina, que estão relacionados com a melhora do estado emocional. Por causa do estímulo no Sistema Nervoso Central, onde a teobromina libera um hormônio que dá a sensação de prazer (endorfina) e a feniletilamina e o magnésio atuam na síntese da serotonina. O chocolate contém ainda, triptofano e carboidratos que potencializam a produção desta serotonina”, diz o proprietário do Spa Posse do Corpo;
 
3- Vinho: “Ele possui uma substância que é o revestarol - potente antioxidante que diminui o risco de doenças cardíacas, câncer e aumenta a longevidade - , além de conter polifenóis que inibem a produção de colesterol ruim (LDL) e faz com que o fígado aumente a produção de colesterol bom (HDL).. O álcool presente na bebida produz um potente vasodilatador, que facilita a circulação sanguinea. Ele também atua em nível de sistema nervoso central,, causando o relaxamento. Mas o ideal é tomar 150ml/dia, não sendo aconselhado o acumulo de doses para um dia somente”, explica o médico. .
 
4- Vitamina C: Alimentos ricos em vitamina C, como a acerola, mamão, goiaba, kiwi, pimentão, brocólis, salsinha, couve-flor e repolho, são cheios de ácido ascórbico, responsável por melhorar a absorção das vitaminas do complexo B e do ferro, mineral presente nas carnes vermelhas e que participa do transporte de oxigênio nas células, combatendo a indisposição. “Só tome suplementos de vitaminas e minerais caso haja prescrição médica. Do contrário, eles podem prejudicar sua saúde”, orienta o endocrinologista Alfredo Cury.
 
Fonte: Cristiana Arcangeli, Conheça os alimentos que ajudam a espantar o estresse. Acesso em 23/09/2012.

CONSUMO REGULAR DE REFRIGERANTES AUMENTA RISCO GENÉTICO DA OBESIDADE.

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Pesquisadores da Harvard School of Public Health, nos EUA, descobriram que o consumo de bebidas adoçadas com açúcar, como refrigerantes, está ligado a uma maior susceptibilidade genética à obesidade.
 
O estudo reforça a visão de que fatores ambientais e genéticos podem atuar em conjunto para modelar risco de excesso de peso.
Os resultados mostram que a probabilidade de quem toma refrigerante diariamente engordar é o dobro de quem ingere menos de uma dose por mês.
"Nosso estudo fornece, pela primeira vez, evidências de que bebidas doces podem influenciar mutuamente o peso corporal e o risco de obesidade. As descobertas podem motivar mais pesquisas sobre as interações entre a variação genômica e fatores ambientais sobre a saúde humana", afirma o autor sênior do estudo Lu Qi.
 
A pesquisa se baseou em dados de três levantamentos que envolveram 121.700 mulheres, 25 mil mulheres e 51.529 homens, respectivamente. Desse total, foram analisados apenas 6.934 mulheres do primeiro trabalho, 4.423 homens do segundo e 21.740 mulheres do terceiro.
Todos os participantes completaram questionários sobre a frequência alimentar detalhando sua alimentação e consumo de bebidas ao longo do tempo.
 
Os participantes foram divididos em quatro grupos de acordo com a quantidade de bebidas açucaradas que consumiam: menos de uma porção por mês; entre 1 e 4 porções por mês; entre 2 e 6 porções por semana; e uma ou mais porções por dia.
Para representar a predisposição genética global, uma pontuação de predisposição genética foi calculada com base em 32 polimorfismos de nucleotídeo (sequências de DNA) conhecidos por estarem associados ao índice de massa corporal (IMC).
Os resultados mostraram que o efeito genético sobre o IMC e o risco de obesidade entre os que consumiam uma ou mais bebida doce por dia era cerca de duas vezes maior do que aqueles que consumiam menos de uma porção por mês.
A pesquisa sugere que o consumo regular de bebidas açucaradas, como refrigerantes, pode amplificar o risco genético de obesidade. Além disso, os indivíduos com maior predisposição genética para a obesidade parecem ser mais suscetíveis aos efeitos nocivos da bebida sobre o IMC.
 
"A implicação de nosso estudo é que os efeitos genéticos da obesidade podem ser compensado por escolhas mais saudáveis de alimentos e bebidas. Confirmamos que as bebidas doces são grandes contribuintes para a epidemia de obesidade", conclui o coautor Frank Hu.
 
Fonte: I Saúde, Consumo regular de refrigerantes aumenta risco genético de obesidade. Pesquisa revela que probabilidade de engordar é duas vezes maior entre pessoas que ingerem bebidas doces diariamente. Acesso em 23/09/2012.

ESCLAREÇA OS BENEFÍCIOS DO CAFÉ À SAÚDE.

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Quando se afirma que o café é a bebida mais popular em território verde-amarelo, acredite, não é mera força de expressão. Na última Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi constatado que o brasileiro toma de 4 a 5 xícaras todos os dias, o que leva o líquido à base do fruto do cafeeiro a liderar a lista que avalia a média de consumo per capita de vários alimentos. Só para ter uma ideia, o feijão e o arroz, outros itens comuns à nossa mesa, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. No resto do mundo, o consumo também surpreende. Enquanto aqui cada pessoa ingere cerca de 6 quilos do grão por ano, em países nórdicos, como Finlândia, Noruega e Dinamarca, esse número chega aos 13 quilos anuais.

Aqueles que cultivam esse hábito mandam para dentro do organismo uma série de substâncias. Entre elas sobressai a cafeína, célebre por sua ação estimulante. Mas o que aparece em maior quantidade no pequeno grão são os ácidos clorogênicos, compostos antioxidantes. A xícara ainda concentra vitamina B3 e minerais como potássio, manganês e ferro. Tal combinação vem à tona constantemente nos laboratórios de cientistas planeta afora. No universo das pipetas e buretas, ela não é uma unanimidade. "Porém, a maioria dos estudos confirma seus benefícios", diz Adriana Farah, cientista do Núcleo de Pesquisa em Café Professor Luiz Carlos Trugo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fato é que o pretinho básico de todas as manhãs segue gerando contradições — as mais curiosas você conhece abaixo.

Na mira da ciência
Veja outros estudos recentes que avaliaram o impacto da bebida na saúde

Fertilidade
Segundo cientistas do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, mais de cinco doses diárias de café reduzem em 50% a chance de sucesso no tratamento de fertilização. "Ainda não há estudos clínicos comprovando o efeito", avalia Adriana Farah. "Mas alguns trabalhos relacionam um alto consumo de cafeína, como acontece nos países nórdicos, à malformação fetal", completa.

Câncer de pele
Depois de acompanhar mais de 110 mil pessoas por 20 anos, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram que o café está inversamente associado ao tipo mais comum de tumor de pele. "Qualquer alimento antioxidante, caso do café, pode auxiliar na prevenção. Mas é cedo para indicá-lo com essa finalidade", analisa a dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Expectativa de vida
Uma investigação do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, mostra que beber de 3 a 4 xícaras faz você viver mais — o ganho na expectativa de vida é de 10% para homens e 13% para mulheres. "O resultado não surpreende. Afinal, o café é uma das maiores fontes de antioxidantes na dieta", ressalta Adriana Farah.

O café proporciona benefícios ao bebermos de 3 a 4 xícaras diárias

Problemas no coração
As pesquisas que se dedicaram a analisar a relação entre o café e a incidência de insuficiência cardíaca — condição em que o coração não consegue bombear quantidade suficiente de sangue para o corpo — sempre geraram dados discrepantes. Intrigada, a pesquisadora Elizabeth Mostofsky, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, decidiu conduzir uma revisão sobre o tema. Nela, foram avaliados mais de 140 mil indivíduos, dos quais 6 522 mil tiveram o mal. “Percebemos que quatro doses diárias de café diminuíram em até 11% o risco de ter o problema”, conta a cientista. Os compostos bioativos da bebida — o destaque vai para os antioxidantes — provavelmente estão por trás da benesse. “Ao afastar o diabete tipo 2, eles também protegeriam contra essa doença cardíaca”, raciocina. Já o consumo além da conta deixou o coração na corda bamba. E não é só o excesso que abala o peito. Está comprovado que duas substâncias presentes no grão, o cafestol e o kahweol, são capazes de elevar os níveis de colesterol no sangue, quadro que pode ser o pontapé inicial para várias complicações cardiovasculares. “Mas, quando se usa o filtro de papel ou o coador de pano para preparar o café, consegue-se reter boa parte dessas substâncias”, ensina Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, na capital paulista. Dilema resolvido.

Tremores do parkinson
Quantas vezes você já ouviu alguém alegar que está mais acelerado porque bebeu café? Isso acontece por causa da cafeína. “A exposição à substância gera estímulos cerebrais, especialmente nas áreas que controlam as atividades motoras e o sono”, explica a nutricionista Camila Leonel, da Universidade Federal de São Paulo. Para um paciente com Parkinson, doença caracterizada por tremores no corpo, é de supor que a cafeína piore o quadro, certo? Errado. Em estudo realizado no Instituto de Pesquisa da Universidade McGill, no Canadá, observou-se que ela ameniza o sintoma. Para chegar ao achado, os cientistas acompanharam 61 pacientes. Enquanto uma parte recebeu placebo, uma pílula inócua, a outra ganhou uma cápsula com 100 miligramas de cafeína duas vezes ao dia, por três semanas. Nos 21 dias seguintes, o valor passou para 200 miligramas — dose encontrada em cerca de 2 xícaras de café. “A melhora motora entre aqueles que ingeriram a substância foi semelhante à de remédios indicados na fase inicial da doença”, comenta o neurologista Renato Puppi, coordenador da Associação Paranaense dos Portadores de Parkinsonismo, em Curitiba, e um dos autores do trabalho. “O efeito parece contraditório, mas a bebida só causa agitação em pessoas que não estão acostumadas a consumi-la ou que exageram”, pondera. Na dose adequada, a cafeína contribuiria para o funcionamento da dopamina — e é a falta desse neurotransmissor que abre as portas para o Parkinson.

Alucinações
Conhecido por incitar a atenção, deixando-nos mais preparados para cumprir as tarefas do dia a dia, o café ganhou a inusitada fama de alucinógeno na Universidade La Trobe, na Austrália. Isso aconteceu depois que os estudiosos recrutaram 92 voluntários e os submeteram a altos ou baixos níveis de estresse e consumo de cafeína. Depois, eles foram orientados a escutar uma mistura de sons e avisar cada vez que ouvissem determinada música. Detalhe: a canção nunca foi tocada. Só que as pessoas mais apreensivas ou com bastante cafeína na circulação — o correspondente a mais de cinco doses de café — se mostraram bem propensas a cair na pegadinha. “Alguns estudos relatam que o estresse contribui para a liberação de cortisol, hormônio que favorece experiências alucinatórias. E isso parece ser potencializado ao ingerir alimentos estimulantes, como o café”, informa a nutricionista Mônica Pinto, da Associação Brasileira das Indústrias de Café, a Abic. “Mas esse efeito só acontece quando se exagera na cafeína”, declara. Para a especialista, é importante evitar o uso desenfreado de qualquer item. “A noz-moscada usada como tempero, por exemplo, não é prejudicial. Mas, se você comer uma inteira, alucinará por dias.” Consumido com moderação, o café só tende a auxiliar na concentração e na capacidade de aprendizagem.

Dor de cabeça
Está aí um tópico que rende pano para mangas. Geralmente, a confusão começa com a dificuldade de estabelecer se a bebida é realmente o estopim da dor de cabeça ou se as pessoas que sentem o incômodo a veem como válvula de escape. “Para esclarecer a dúvida, diminua aos poucos a ingestão de cafeína, até tirá-la da dieta”, recomenda a pesquisadora Adriana Farah, da UFrj. Lembre-se de que alguns chás e refrigerantes também carregam a substância. Daí, se a dor não sumir, procure um médico. Em muitos casos, a cafeína é a salvação. Prova disso é que está na fórmula de analgésicos. “Algumas cefaleias são caracterizadas pela vasodilatação cerebral. Por deixar os vasos mais estreitos, a cafeína pode atuar como coadjuvante no tratamento”, justifica a especialista.
 
Fonte: Revista Saúde, O café faz bem ou mal para a saúde? Uma hora ele é indicado para estimular o foco e a atenção. Depois, vai ao banco dos réus por causar alucinações. Esclarecemos esse e outros contrassensos associados à bebida preferida dos brasileiros. Acesso em 23/09/2012.

ÓLEO DE GERGELIM PROMOVE REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DA PRESSÃO ARTERIAL.

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Pessoas que cozinham com uma mistura contendo óleo de gergelim experimentam uma redução significativa da pressão arterial e melhoram seus níveis de colesterol, de acordo com pesquisa realizada na Fukuoka University Hospital, no Japão.
 
O estudo revela que a combinação do gergelim com óleo de farelo de arroz funciona tão bem quanto medicamentos no controle da pressão arterial elevada, e que a utilização da mistura de óleo com a medicação produziu resultados ainda mais impressionantes.
 
"Óleo de gergelim e óleo de farelo de arroz possuem pouca gordura saturada e parecem melhorar o perfil de colesterol de um paciente. Além disso, pode reduzir o risco de doenças cardíacas em outras maneiras, inclusive sendo um substituto para os óleos e gorduras menos saudáveis da dieta", afirma o pesquisador Devarajan Sankar.
O estudo de 60 dias em Nova Deli, Índia, dividiu 300 pessoas com pressão arterial leve, moderada e alta em três grupos. Um grupo foi tratado com um medicamento comum chamado bloqueador do canal de cálcio (nifedipina). O segundo grupo recebeu a mistura de óleo e utilizou cerca de um grama por dia em suas refeições. O último grupo recebeu o bloqueador do canal de cálcio e a mistura de óleos.
Todos os três grupos, com homens e mulheres com idade média de 57 anos, notaram redução na pressão arterial sistólica, número mais alto na leitura da pressão arterial que mede a força do sangue contra as paredes das artérias quando o coração está bombeando.
 
A pressão arterial sistólica caiu uma média de 14 pontos para aqueles que utilizam apenas a mistura de óleo e 16 pontos para aqueles que tomaram medicação. Aqueles que utilizam ambos os tratamentos tiveram uma queda de 36 pontos.
No caso do colesterol, aqueles que utilizaram os óleos, notaram uma queda de 26% em seu LDL (colesterol "ruim") e um aumento de 9,5% no HDL (colesterol "bom"), enquanto nenhuma alteração nos níveis de colesterol foi observada entre os pacientes que utilizaram apenas o bloqueador de canal de cálcio.
Segundo os pesquisadores, os ácidos graxos mais saudáveis e os antioxidantes, tais como a sesamina, sesamol, sesamolina e orizanol, encontrados nas misturas do óleo podem ser os responsáveis pelos resultados.
 
Apesar dos resultados promissores, a equipe destaca que estudos adicionais são necessários para determinar se a mistura de óleo é tão benéfica quanto parece.
 
Fonte: I Saúde, Óleo de gergelim é tão eficaz quanto medicamento na redução da pressão arterial. Utilizada em conjunto com óleo de farelo de arroz, substância também provoca melhora nos níveis de colesterol. Acesso em 23/09/2012.

MAIS DE METADE DOS IDOSOS TÊM DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D.

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Mais de 50% dos idosos brasileiros têm falta de vitamina D, concluiu uma pesquisa do Delboni Medicina Diagnóstica divulgada nesta segunda-feira (17). A análise usou como amostra os 2.735 exames feitos entre os dias 20 de junho e dez de setembro de 2012, com pacientes acima de 60 anos. A pesquisa detectou que 53,6% das mulheres e 53,4% dos homens têm necessidade de reposição desta vitamina.
 
De acordo com a responsável pela pesquisa, a endocrinologista Myrna Campagnoli, os valores de referência usados em exames de vitamina D são:
-deficiência para menos de 20 ng/mL
-insuficiência para 20 a 30 ng/mL
-normal ou suficiência para 30 a 100 ng/mL
-hipervitaminose (excesso) para acima de 100 ng/mL
Entre as pacientes, 24% apresentou deficiência, 30,3% insuficiência, 44,8% suficiência e 0,6% hipervitaminose. Já no público masculino, 21,4% apresentou deficiência, 32% insuficiência, 46,3% suficiência e 0,3% hipervitaminose. A especialista afirma que os idosos que apresentam falta de vitamina devem iniciar um tratamento com reposição da vitamina por meio de remédios, além de incluir pelo menos 15 minutos de banho de sol na rotina diária.
 
Segundo a especialista, a vitamina D, por meio das ações no intestino, rim, osso e glândulas paratiroides, é um hormônio fundamental para o desenvolvimento de um esqueleto saudável. Ela é formada na pele pela ação dos raios solares ou obtida por meio de alimentos como leite e derivados, óleo de fígado de bacalhau, peixes e camarões. A deficiência de vitamina D, que é bastante comum em idosos, tem sido relacionada a um aumento da incidência de quedas, diminuição da força muscular e deterioração do equilíbrio, devido a uma oscilação do corpo na postura ereta. “As pesquisas têm indicado que a suplementação associada de cálcio e vitamina D em idosos deficientes contribui para melhorar aspectos da função neuromuscular”, diz.
 
A eficiência de vitamina D é considerada um dos principais determinantes da osteoporose senil. “Estudos também têm mostrado uma relação entre o diabetes e a falta de vitamina D”, afirma Myrna.
 
Fonte: Texto em Revista Época, Mais da metade dos idosos têm falta de vitamina D, diz pesquisa. A deficiência da substância é relacionada ao aumento da incidência de quedas, diminuição da força muscular e deterioração do equilíbrio. Acesso em 23/09/2012.

MACARRÃO ENRIQUECIDO COM LINHAÇA FORNECE MAIS BENEFÍCIOS À SAÚDE.

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Um novo tipo de macarrão com farinha da semente de linhaça é desenvolvido no Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba. O produto utiliza os resíduos da extração do óleo de linhaça, cereal rico em Ômega 3, Ômega 6, fibras e fitormônios, substâncias benéficas à saúde humana. A preparação da massa é igual a do macarrão convencional, para facilitar sua adoção pelas indústrias. O sabor também é semelhante ao original.
 
O aproveitamento mais comum da linhaça é na forma de óleo, que é comestível. " O óleo é extraído a frio das sementes, por meio de prensagem" , afirma a física Márcia Lage de Oliveira, que realiza a pesquisa. " No experimento, o resíduo foi transformado em farinha e adicionado aos ingredientes do macarrão" .
Para obter a farinha, os resíduos das sementes foram triturados e submetidos a tratamento. " As sementes que vêm da indústria e, devido ao contato com o maquinário usado na extração do óleo, apresentam alguns contaminantes" , aponta Márcia. " Por essa razão, a farinha foi esterilizada a frio com o método de irradiação, sendo submetida a várias dosagens de radiação para poder ser utilizada sem riscos à saúde" .
O macarrão foi preparado com uma receita básica, apenas adicionando a farinha de linhaça aos ovos e a farinha de trigo. " A linhaça foi adicionada em várias concentrações, compondo entre 10% e 40% da massa" , conta a física. " O aspecto visual é semelhante ao do macarrão integral, apresentando uma cor caramelo, que fica mais intensa conforme aumenta a quantidade de linhaça. No entanto, o sabor é muito semelhante ao do macarrão convencional"

Benefícios
Márcia explica que a prensagem não extrai todo o óleo das sementes de linhaça. Parte dele ainda permanece nos resíduos mantendo suas propriedades funcionais. " A linhaça também possui fibras solúveis e insolúveis, que auxiliam no trato gastrointestinal e fitormônios, importante para as mulheres na menopausa" , descreve a pesquisadora.
Segundo ela, o macarrão irá passar por testes de dureza, firmeza e textura para certificar a sua qualidade. Também será testada a aceitabilidade junto aos consumidores. " Nas primeiras avaliações, a textura apresentou resultados muito bons" , diz. " Além do sabor ser similar ao do macarrão comum, a sensação de saciedade é maior, ou seja, quem come o macarrão com linhaça fica mais satisfeito" .
A irradiação da farinha de linhaça e os testes com macarrão são realizados nos laboratórios do Cena. A pesquisa é orientada pelo professor Walter Arthur. " A linhaça pode ser inserida em qualquer tipo de massa que utilize farinha de trigo em sua composição, como pães e biscoitos" , acrescenta Márcia.
A física planeja disponibilizar a tecnologia e a técnica de produção do macarrão para a indústria, de modo que o produto possa ser aproveitado na merenda escolar. " A linhaça é um alimento muito rico, no entanto, ainda é pouco aproveitado" , conclui.
 
Fonte: I Saúde, Massa de macarrão enriquecida com linhaça traz mais benefícios à saúde. Produto desenvolvido na USP utiliza os resíduos da extração do óleo de linhaça, cereal rico em Ômega 3 e Ômega 6. Acesso em 23/09/2012.

OS INGREDIENTES COM ALTO VALOR NUTRICIONAL.

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Depois de uma extensa pesquisa, o nutricionista americano Jonny Bowden selecionou os ingredientes com maior valor nutricional, que realmente deveriam fazer parte de nossa dieta diária. Alguns são itens que jogamos fora, como as folhas da beterraba, outros, alimentos aos quais não prestamos muita atenção, como a canela

Divulgação
Doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, o psicólogo Jonny Bowden dedica-se à pesquisa dos alimentos há duas décadas. Além do livro Os 150 Alimentos mais Saudáveis do Planeta, ele vai lançar, no fim do mês, a obra As Refeições Mais Saudáveis do Mundo. "Quero dizer às pessoas que é possível comer bem, sofisticadamente, explorando inúmeras nuances de sabor e ainda assim ser saudável", diz. Em entrevista a ÉPOCA, o autor explica como fez a extensa pesquisa que deu origem ao livro e revela quais são os alimentos menos saudáveis, dos quais devemos manter a maior distância possível.
 
ÉPOCA - O senhor dedicou muito de sua vida à pesquisa dos alimentos. Qual é sua relação com a comida?
Jonny Bowden -
A comida é como os amigos. Assim como há o tipo de amigo com quem você pratica esportes, há aqueles com quem você vai a museus, com quem você troca confidências. Assim são os alimentos. Alguns possuem altas concentrações de proteínas, mas são pobres em fibras. Alguns são ricos em antioxidantes, mas não possuem Omega 3. Precisamos de uma grande variedade de alimentos - assim como de amigos - para conseguir tudo de que precisamos. O segredo é a variedade de bons alimentos. A minha lista (confira abaixo) considera alimentos que normalmente não pensamos em comer. É como um investidor que percebe a existência de uma boa aplicação que era subestimada e não fazia parte de sua carteira. Não quer dizer que são os melhores ou os únicos, mas são muito bons e não recebem a devida atenção.
ÉPOCA - Como o senhor fez a lista com os 150 alimentos mais saudáveis?
Bowden -
Meus assistentes e eu pegamos todos os alimentos naturais possíveis e comparamos seus valores nutricionais. Quais possuíam o maior nível de determinado nutriente, quais possuíam a maior variedade de nutrientes? Quais tinham baixos níveis de nutrientes? Fiz isso com todos os vegetais, todas as fontes de proteínas, todos os grãos - apesar de não haver muitos, selecionei os mais consumidos, com menor potencial para causar alergias e com um alto teor de proteínas. Baseados nesses parâmetros, fomos diminuindo a lista. Mas 150 alimentos é um número muito grande. Cotidianamente, as pessoas comem cerca de 10 a 15 alimentos apenas.
ÉPOCA - Quais são os melhores grãos?
Bowden -
Recomendo a quinua. Apesar de ser uma semente, e não um grão propriamente dito, tem o sabor e o preparo parecido com o de um grão. A quinua contém muitas fibras e proteínas. Também gosto de aveia integral, que tem muitas fibras, proteínas, altas concentrações de minerais e pouquíssimo açúcar.
ÉPOCA - Em que as pessoas devem prestar atenção na hora de comprar alimentos?
Bowden -
Você deve escolher alimentos que passaram por pouco ou nenhum beneficiamento depois da colheita. Quanto mais colorido, melhor, porque a cor é a forma como a natureza põe os nutrientes na comida. Azul, amarelo, verde, vermelho... As cores representam os componentes mais nutritivos dos alimentos.
ÉPOCA - Os alimentos orgânicos são sempre melhores?
Bowden -
Em um mundo ideal, os orgânicos serão sempre melhores. No mundo real, no entanto, as coisas não são necessariamente assim. Não sou tão radical quanto alguns nutricionistas. Primeiro, porque produtos orgânicos são sempre mais caros. Em segundo lugar, alguns alimentos - como o abacaxi e a banana - possuem cascas grossas como proteção, que são descartadas para o fruto ser comido. Nesse caso, não faz tanta diferença se o produto é orgânico ou não. Se eu tiver de gastar meu dinheiro com alimentos orgânicos, vou escolher aqueles mais propensos a acumular pesticidas, como morangos, tomates e verduras.
ÉPOCA - Além desses que o senhor mencionou, quais produtos orgânicos que você compra?
Bowden -
Além dos que citei, eu diria carne, peixe e café, porque podem conter níveis elevados de produtos químicos.
ÉPOCA - Por que as pessoas comem menos alimentos saudáveis do que deveriam?
Bowden -
Porque os alimentos industrializados têm um gosto muito bom. A indústria adiciona muito açúcar e sal nos alimentos, intensificando as nuances de sabor. Encontramos comidas com dosagens inconcebíveis de adoçantes e sal. São alimentos vendidos em qualquer lugar, com comerciais em todas as mídias possíveis. As pessoas são seduzidas pelo sabor, pelos estímulos sugeridos nos comerciais. Isso cria uma cultura em que essas comidas se tornam o padrão. É como um vício em drogas. Nos Estados Unidos, uma pessoa comum está exposta a 95 mil comerciais a cada ano, e a maioria deles é de comida.
ÉPOCA - Em seu livro, o senhor afirma derrubar vários mitos sobre a comida. Quais são eles?
Bowden -
Um é que carne é sempre ruim, outro é que soja é sempre bom. As comidas de soja encontradas nos EUA são muito diferentes das que fazem parte do cardápio oriental. A soja tem várias lacunas nutricionais. Não é porque a comida foi feita à base de soja que ela é saudável. Carne de soja, sorvete de soja. Não são comidas saudáveis nem prejudiciais. São alimentos neutros, cujo valor nutricional não é nada excepcional. Muitas pessoas comem alimentos feitos com soja pensando que estão proporcionando um grande bem ao organismo, mas na maior parte das vezes é puro marketing. Recomendo produtos de soja fermentados. Tudo que é natural e fermentado é bom, porque o processo de fermentação cria bactérias que são muito úteis ao organismo. Infelizmente a maior parte dos produtos de soja não é fermentada, mas industrializada. Não quer dizer que sejam alimentos ruins, mas não são exemplos de comidas nutritivas.
Confira a lista dos alimentos para os quais damos pouca atenção, mas deveriam freqüentar o nosso prato mais vezes.
Reprodução
1- Sardinha: é rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de omega 3, um tipo de gordura “boa”, essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de “comida saudável em lata” por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas.
2- Repolho: as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas anticancerígenas no organismo.
3- Folha de beterraba: geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.
 
4- Açaí: em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas. Para Bowden, os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que a natureza lhes proporcionou.
 
5- Goiaba: rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e doenças cardiovasculares.
6- Cereja fresca: tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamatório natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas.
7- Chocolate meio-amargo: rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo.
8- Frutas oleaginosas: são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais, proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.
9- Canela: ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.
10- Semente de abóbora: é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.
 
Fonte: Revista Época, Os alimentos mais saudáveis do mundo. Acesso em 23/09/2012.

COMPOSTO ENCONTRADO NATURALMENTE NOS MIRTILOS AJUDA NA REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL.

sábado, 22 de setembro de 2012 0 comentários
Cientistas da University of Mississippi, nos EUA, descobriram que um composto encontrado naturalmente nos mirtilos reduz a pressão arterial em adultos.
 
Os resultados, apresentados pela American Heart Association, revelam que doses elevadas do ingrediente pterostilbene, a ser comercializado com o nome de pTeroPure®, reduziu os níveis de pressão sanguínea dos participantes.
A equipe de pesquisa avaliou a eficácia do composto em 80 pacientes com níveis elevados de colesterol (colesterol total de 200 ou maior e / ou LDL - colesterol ruim - de 100 ou mais).
 
Duas vezes por dia, durante seis a oito semanas, os participantes receberam doses elevadas (125 mg), ou baixas (50g) de pterostilbene, pterostilbene com o extrato de uva (100 mg), ou um placebo.
Os investigadores avaliaram a pressão sanguínea, o peso corporal e os lipídeos no sangue dos pacientes, no início e no fim do estudo.
"Nós notamos redução da pressão arterial sistólica e diastólica em pacientes que receberam a dose elevada de pterostilbene e diminuição da pressão arterial sistólica em pacientes que receberam o composto com extrato de uva", afirma o líder da pesquisa Daniel M. Riche.
Riche e seus colegas concluíram que altas doses de pterostilbene podem levar a diminuições significativas na pressão arterial de adultos com colesterol elevado.
 
Fonte: I Saúde, Composto encontrado naturalmente nos mirtilos reduz a pressão arterial. Pessoas que tomaram doses elevadas do ingrediente duas vezes ao dia por oito semanas apresentaram redução da pressão sanguínea. Acesso em 22/09/2012.

ACRESCENTE CANELA NAS PREPARAÇÕES E OBTENHA SAÚDE.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012 0 comentários
Com um chá quentinho, acompanhando a banana e até mesmo num delicioso bolo. A canela dá um gostinho especial até nos pratos mais simples - e não é somente o paladar que esta especiaria agrada. Seja em pau ou em pó, a canela oferece diversos benefícios para a saúde. "Os óleos essenciais presentes na canela são os responsáveis por esses efeitos positivos, meia colher de chá do pó por dia são suficientes para sentir a diferença", afirma a nutricionista Viviane Pereira, da rede de lojas Mundo Verde.
 
Ajuda a controlar o diabetes
O nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que a canela é rica em cromo, um elemento químico que aumenta a sensibilidade à insulina e ajuda no controle da glicemia do sangue. Segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, os baixos níveis de cromo no organismo também aumentam a intolerância à glicose. Outro estudo, realizado pela Universidade Tecnológica da Malásia, indica que uma substância encontrada no extrato de canela, o polifenol MHCP, reproduziria a ação da insulina nas células, auxiliando na redução dos níveis de glicose no sangue. Participaram da pesquisa portadores de diabetes tipo 2, que consumiram meia colher de chá de extrato de canela por dia, durante três anos. No geral, todos os pacientes apresentaram uma redução dos níveis de açúcar no sangue e melhora dos sintomas da doença.
 
Regula o colesterol
Um estudo realizado pela Kansas State University, nos Estados Unidos, constatou que consumir meia colher de sopa por dia da especiaria tem papel importante no combate ao colesterol. Após seis meses de estudos foi observado que 70% dos pacientes favoráveis a incluir canela na dieta tiveram uma redução de 10% dos níveis do colesterol ruim, 30% nos triglicérides (gorduras do sangue), e de 1% a 26% do colesterol total. Já os pacientes que não receberam a dose diária de canela não apresentaram melhora. Os pesquisadores acreditam que a redução obervada é resultado da ação dos antioxidantes, ativos no controle dos processos inflamatórios do organismo.

O nutrólogo Roberto Navarro explica que a ação antioxidante vem dos compostos bioquímicos fenólicos presentes na canela. "Quadros inflamatórios (como obesidade, diabetes, colesterol alto e síndromes metabólicas no geral) geram estresse oxidativo?, explica o especialista. ?Os antioxidantes combatem os radicais livres, responsáveis por esse processo." 
 
A polêmica da hipertensão
Alguns especialistas pedem que pacientes hipertensos evitem consumir canela, porque ela poderia atrapalhar no controle do problema. Enquanto isso, alguns estudos tentam provar o contrário: uma pesquisa recente, realizada pela Thames Valley University, de Londres, mostrou que indivíduos com diabetes tipo 2 observaram níveis de pressão sanguínea reduzidos ao consumir dois gramas de canela por dia. Mas ainda é cedo para afirmar que se trata de uma regra e, se a hipertensão arterial preocupa você, o ideal é perguntar a opinião do seu médico antes de consumir a especiaria, evitando qualquer tipo de alteração nos valores.
 
Fonte: Minha Vida, Coloque canela nas receitas e proteja a saúde. A especiaria ajuda no controle do colesterol e do diabetes. Acesso em 21/09/2012.

GORDURA "MARROM" CONSOME ENERGIA AO INVÉS DE ARMAZANÁ-LA.

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Pesquisadores do Centro de Diabetes Joslin, nos Estados Unidos, identificaram duas vias moleculares que são fundamentais para ativar um tipo de gordura saudável encontrada no corpo. A descoberta pode desempenhar um papel importante na luta contra a obesidade e o diabetes.
 
A chamada gordura marrom, na verdade queima energia ao invés de armazená-la, como faz a gordura branca mais comum.
 
A equipe de pesquisa, liderada por Aaron Cypess, procurou saber mais sobre como crescer células de gordura marrom e identificou duas vias moleculares que levam a uma proteína chamada necdin que bloqueia o crescimento de gordura marrom.
Com essa informação, os pesquisadores puderam procurar maneiras de modificar as etapas ao longo dos caminhos, seja para estimular a outra proteína, chamada CREB, que desliga necdin, ou bloquear uma proteína diferente, chamada FoxO1, que estimula necdin.
 
Com base em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que houve evidência de que os dois caminhos foram importantes para o processo de crescimento de gordura marrom. No trabalho atual, eles realizaram testes in vitro em diferentes linhagens celulares de gordura marrom de ratos. "Nós usamos diferentes drogas para estimular ou bloquear as vias de sinalização que achávamos importante. O resultado foi que definimos as duas vias. Encontramos o que faz com que algo aconteça para as células", disse Cypess.
Um caminho de ação de necdin começa com células de insulina e é executado através de proteínas chamadas Ras e ERK1 / 2 antes de chegar a CREB. O segundo também começa com a insulina e é executado através de proteínas chamadas P13-K e Akt antes de chegar a FoxO1.
Segundo os pesquisadores, com esta descrição mais detalhada das vias que levam ao tecido adiposo marrom, pode haver tentativas mais específicas para desenvolver intervenções usando essa gordura como um tratamento para obesidade e diabetes.
Uma intervenção pode ser crescer gordura marrom em um laboratório e transplantá-la para os corpos de pessoas que precisam dela. Outro poderia ser o desenvolvimento de drogas para estimular o crescimento desse tecido adiposo.

Aaron Cypess, líder da pesquisa
Série de estudos
Este é o último de vários trabalhos sobre a gordura marrom liderados por Cypess e a pesquisadora Yu-Hua Tseng. Em julho, eles mostraram que a gordura pode ser vista em exames de imagem em quase metade de todas as crianças e é mais ativa nas pessoas que são magras. De acordo com ele, a quantidade de gordura também aumenta nas crianças até a puberdade, quando começa a declinar.
Em 2009, demonstraram, pela primeira vez que a gordura marrom é metabolicamente ativa em humanos adultos. Anteriormente, os cientistas acreditavam que ela estava presente apenas em bebês e crianças.
 
Um estudo de 2008 descobriu que uma proteína chamada BMP7 poderia induzir a formação de gordura marrom. Outro estudo mais recente, de 2011, identificou células precursoras em ratos que podem ser desencadeadas por BMP7 e outros indutores.
 
Em relação ao pequeno número de pessoas em quem gordura marrom foi detectada no estudo de imagem de 2009, os pesquisadores acreditam que uma porcentagem muito maior de pessoas tenha gordura marrom, mas que ela não foi detectada porque os scanners não foram sensíveis o suficiente ou porque ela não estava ativa na maioria das pessoas.
 
De qualquer maneira, eles consideram o estudo da gordura marrom muito importante, pois oferece um potencial tratamento para a epidemia de obesidade. "A gordura marrom queima energia. É um tecido especial. Estes estudos abriram uma nova avenida para o tratamento da obesidade e suas doenças relacionadas. Este estudo nos ajudará a aprofundar a nossa compreensão da formação de gordura marrom e pode, no futuro, ser usado para desenvolver medicamentos ou outras intervenções para a obesidade. Mas ainda precisamos saber mais", afirmou Tseng.
 
Fonte: I Saúde, Vias moleculares ativam gordura saudável que auxilia na luta contra a obesidade. A chamada "gordura marrom" na verdade consome energia ao invés de armazená-la, como faz a gordura branca mais comum. Acesso em 21/09/2012.