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ESTRESSE CRÔNICO PODE CAUSAR CÂNCER DE PELE.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014 0 comentários
Ao serem submetidas a uma situação de estresse crônico, células normais da pele sofrem mudanças no padrão de expressão dos genes e acabam se transformando em células de melanoma, o câncer de pele mais agressivo.

"A transformação é progressiva. Primeiro os melanócitos [células produtoras de melanina] adquirem características alteradas, como as encontradas em lesões pré-malignas. Depois se tornam células de melanoma não metastático, um tipo de câncer menos agressivo. E, por fim, tornam-se células de melanoma metastático", contou a Dra. Míriam Galvonas Jasiulionis, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Agora a equipe quer descobrir os mecanismos moleculares pelos quais essa modificação ocorre, de modo a desenvolver medidas para evitar a formação do câncer.

Epigenética
De acordo com a pesquisadora, as alterações iniciais relacionadas com a transformação parecem não ser genéticas, mas sim epigenéticas - um conjunto de processos bioquímicos disparados por estímulos ambientais que moldam o funcionamento do genoma por meio da ativação ou desativação de genes.

Metaforicamente, é possível comparar o genoma ao hardware de um computador e o epigenoma ao software que faz a máquina funcionar. A teoria mais comumente aceita até agora propunha que eram alterações genéticas - como as induzidas pela ação dos raios ultravioleta do Sol - que iniciariam as mudanças que levam ao câncer.

"As marcas epigenéticas mais estudadas são a metilação do DNA [adição de radicais metila à molécula] e as modificações de histonas, proteínas importantes na compactação desse DNA. Esses dois mecanismos são muito importantes na regulação da expressão gênica", explicou Míriam.

Outros estudos já demonstraram que fatores como inflamação crônica, fumo, hormônios e dieta podem modificar o padrão epigenético e, consequentemente, o funcionamento do genoma ao longo do tempo. No caso desta pesquisa sobre o melanoma, as alterações foram relacionadas a um aumento na produção de radicais livres de oxigênio causado pelo estresse celular.

Glioblastoma
Agora o grupo está realizando experimentos semelhantes com astrócitos humanos - células do sistema nervoso central que, ao se tornarem malignas, dão origem a um tumor conhecido como glioblastoma. Eles pretendem ainda estudar a transformação dos queratinócitos, também da pele, em carcinoma.

"Nosso objetivo é entender até que ponto o estresse celular é capaz de contribuir para a transformação maligna de vários tipos celulares, além do melanócito. Esse conhecimento poderá, no futuro, ajudar a identificar novos alvos terapêuticos contra o câncer", avaliou a pesquisadora.

FONTE DE FLAVONOIDES E ANTOCIONINAS, CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA AMORA.

terça-feira, 28 de outubro de 2014 0 comentários
A amora é fruto da amoreira preta, cultivada principalmente na região Sul do Brasil, uma vez que é nativa da Ásia e Europa bem adaptada a regiões mais frias com invernos bem característicos. A amora é um fruto com cerca de quatro a sete gramas, de coloração negra e sabor ácido. É uma planta rústica que apresenta baixo custo de produção e requer pouca utilização de defensivos agrícolas (agrotóxicos). Atualmente as amoras estão disponíveis na forma fresca (in natura) e também congeladas ou processadas na forma de geleias, sucos, polpas, entre outros produtos a fim de utilizar toda a produção antes que os frutos estraguem devido à fragilidade. 


Nutrientes da amora
A amora apresenta significativo valor nutricional uma vez que é composta 85% de água, 10% de carboidratos e fonte de vitamina A, vitamina C e minerais como ferro, cobre, zinco, magnésio e potássio. A fruta da amoreira contém ainda ácidos graxos essenciais como o linoléico e o linolênico, que seres humanos não podem produzir. Esses compostos possuem funções benéficas como melhora da resposta imunológica e anti-inflamatória. Além disso, a amora é uma grande fonte de antioxidantes naturais como os flavonoides e as antocianinas. 

As antocianinas são pigmentos que conferem uma coloração que varia entre o laranja, vermelho e azul. Estudos realizados nos Estados Unidos, França, Chile e no México mostram teor de antocianinas de 70 a 201 mg para cada 100 g de fruta, considerado excelente. Em Minas Gerais, pesquisas mostraram que as amoras Brasileiras apresentaram 116 a 194 mg de antocianinas para cada 100 g de fruto fresco e de 123 a 233 mg de flavonoides totais a cada 100 g de amora fresca. 

Os flavonoides, incluindo as antocianinas apresentam efeitos fisiológicos capazes de reduzir o risco de doenças crônicas (obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer) uma vez que pode ter ação antialérgica, antiviral, antitumoral, ações antiinflamatórias e antioxidantes, impedindo a ação dos radicais livres sobre as células. 

Compare as quantidades de antocianinas e flavonóides em outros alimentos:

AlimentoTeor de antocianinas em 100gFlavonoides totais em 100g
Nectarina0,27 mg28,78 mg
Morango1,22 mg107 mg
Repolho roxo7,89 mg75 mg
Berinjela1,27 mg85 mg
Alface roxa4,49 mg102 mg
Fonte: Publ. UEPG Ci. Exatas Terra, Ci. Agr. Eng., Ponta Grossa, 19(1): 17-30, jan/jun. 2013 
Estudos epidemiológicos, desde 2004, já têm demonstrado que existe uma correlação entre o consumo de frutas fontes de antioxidantes (antocianinas) e a redução de doenças crônicas como câncer, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativas. Pesquisas mostram que os flavonoides presentes na amora agem principalmente na redução de risco cardiovascular pelo mecanismo primário de coagulação plaquetária, aumento da circulação da lipoproteína de alta-densidade HDL, responsável por diminuir os níveis de LDL colesterol (ruim) e por fim, aumentando a atividade removedora de radicais livres que podem levar a oxidação das gorduras na corrente sanguínea. 

Outro composto comum na amora é o ácido elágico, um constituinte fenólico da fruta com funções antimutagênicas e anticancerígenas. Além disso, são atribuídas às frutas da amoreira outras propriedades, como o controle de hemorragias em animais e seres humanos e controle da pressão arterial. 

O ácido ascórbico (vitamina C) também presente na amora desempenha várias funções no metabolismo, dentre eles o aumento da resistência orgânica e a formação do colágeno, além disso, interfere no metabolismo do ferro, da glicose e na saúde dos dentes e gengivas, além de agir sinergicamente com as antocianinas e compostos fenólicos com a ação antioxidante. 

Em 100 g de amora temos em média 5 a 6 g de fibras, principalmente fibras solúveis responsáveis por auxiliar o peristaltismo, que é o movimento involuntário do trato digestório, diminuindo a constipação. Além disso, a pectina (tipo de fibras) aumenta o tamanho do bolo intestinal, formando uma espécie de gel o que também facilita o funcionamento intestinal.

Como consumir a amora
Por fim a amora pode ser encontrada atualmente in natura em supermercados e feiras e podem ser adicionadas a iogurtes, cereais integrais ou associadas a outras frutas (saladas de frutas). Encontra-se amora também na sua forma congelada, que pode ser consumida na forma de sucos associada a outras frutas e ervas para potencializar o efeito antioxidante como suco de água de coco com amora e hortelã. Por fim, as geleias também podem ser inseridas na alimentação, porém devemos nos atentar a quantidade de açúcar que elas possuem. Atualmente já temos geleias de frutas sem adição de açúcares e de adoçantes.

Fonte: Minha Vida

NUTRIÇÃO NO CÂNCER.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014 0 comentários
Seja por meio de quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia, o tratamento do câncer pode provocar efeitos colaterais que interferem até na alimentação do paciente. "O tumor e o tratamento fazem o metabolismo da pessoa gastar mais energia e, ao mesmo tempo, perder o apetite, o que pode provocar desnutrição", contra o nutricionista Nivaldo Pinho, chefe do Serviço de Nutrição do Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Junto a essa dificuldade, o tratamento pode causar náuseas, diarreia, falta de salivação, alteração no paladar e dificuldade de mastigar e digerir os nutrientes. A fim de amenizar esses efeitos, os cuidados na escolha dos alimentos e na forma de realizar as refeições devem ser redobrados. Anote o que especialistas em nutrição oncológica recomendam para garantir todos os nutrientes necessários e ter um corpo mais preparado para vencer essa doença. 

Realce o paladar 
Uma das primeiras mudanças que o paciente em tratamento do câncer nota é a modificação do paladar. O nutricionista Vitor Rosa, do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), conta que a quimioterapia e a radioterapia, quando realizada na região de cabeça e pescoço, destroem as células das glândulas salivares e papilas gustativas, o que diminui a salivação e a percepção do gosto dos alimentos. 

Especialistas também acreditam que o próprio tumor pode aumentar a produção de moléculas chamadas interleucinas, que estão presentes em processos inflamatórios. "Elas provocam alterações no sistema nervoso central, o que deixa um gosto metálico na boca", explica o nutricionista Nivaldo Pinho. 

Para deixar o paladar mais aguçado, procure enxaguar a boca com água ou chá de camomila antes das refeições. "Se não existirem feridas na boca, balas azedas ou ácidas e alimentos ácidos também realçam o paladar, assim como manjericão, orégano, hortelã e outros temperos naturais", aconselha Vitor Rosa. Já para aliviar o gosto metálico, substitua os talheres de metal por aqueles de plástico. 

Procure um nutricionista 
O acompanhamento do tratamento por um nutricionista pode até mesmo evitar complicações no processo. "Como é alto o risco de desnutrição do paciente com câncer, um nutricionista pode ser de extrema importância, já que o indivíduo desnutrido tem mais chances de enfrentar dificuldades durante o tratamento", defende Nivaldo Pinho. Esse profissional também ajudará a amenizar o ganho de peso que costuma ocorrer na hormonioterapia - tratamento que leva ao aumento do apetite, ao contrário dos outros. 

Considere a suplementação 
Como a doença eleva o consumo de energia pelo corpo, a alimentação precisa ser mais reforçada e o uso de suplementos (desde que recomendados por um médico ou nutricionista) pode fazer a diferença. "Costumamos indicar suplementação quando há desnutrição ou algum risco nutricional", diz o nutricionista Nivaldo Pinho. A desnutrição acontece quando o paciente está perdendo muito peso. Já os riscos nutricionais englobam uma perda de peso muito rápida (por exemplo, perder 10% do peso em 30 dias), uma ingestão inadequada (comer menos de 70% do que precisa durante muitos dias) ou casos de tumores localizados na cavidade oral e na região abdominal. 

"Se você come menos do que precisa durante muito tempo, o organismo desenvolve um processo de compensação, ou seja, reduz o gasto energético e diminui o apetite?, explica o profissional. É nesses casos que a suplementação pode ser útil para tentar fazer com que o corpo volte à situação normal e o apetite melhore. 

Fracione bem as refeições 
A recomendação de comer pouco várias vezes ao dia é muito importante para pacientes com câncer. "Fracionar as refeições e comer devagar, mastigando bem os alimentos, ajuda tanto a diminuir as náuseas quanto melhorar o apetite", garante Vitor Rosa. O nutricionista também aconselha que alimentos muito quentes sejam evitados, já que eles aumentam a sensação de náusea. 

Peça para que alguém cozinhe para você 
Muitos pacientes em tratamento - em especial aqueles que sofrem com tumores na região da cabeça e pescoço - ficam com o estômago embrulhando só de sentir o cheiro de comida. "A quimioterapia e radioterapia deixam o olfato mais realçado, o que aumenta as chances de náuseas diante do cheiro da comida", explica o nutricionista Vitor Rosa. Por isso, uma boa saída pode ser pedir para que alguém cozinhe para esse paciente. 

Atenção redobrada à higiene oral 
Uma boca limpinha pode até mesmo melhorar a náusea. Segundo Nivaldo Pinho, a quimioterapia e a radioterapia reduzem a capacidade de regeneração das células das mucosas e deixam a cavidade oral e o trato gastrointestinal com muitas células mortas ou envelhecidas. "Isso provoca perda da percepção do gosto dos alimentos e aumenta a sensação de náusea", afirma. 

Além disso, a higiene bucal ajuda a evitar o aumento de bactérias na boca, que fica menos protegida devido à diminuição da salivação provocada pelo tratamento. "A saliva tem função bactericida sobre determinados grupos de micro-organismos", justifica Nivaldo Pinho, que recomenda escovar bem os dentes e fazer bochechos com substâncias bactericidas. 

Varie o cardápio 
Com a falta de apetite e os demais sintomas, um grande desafio para quem está tratando o câncer é readquirir o prazer de comer. Segundo o nutricionista Nivaldo Pinho, o tumor aumenta a produção de citocinas, que avisam ao cérebro que precisamos comer menos. "Para combater o tumor, o organismo também aumenta a produção de citocinas, diminuindo ainda mais o apetite", acrescenta. O segredo é variar bastante o cardápio, com opções que o paciente goste, para que a alimentação não fique enjoativa e ele tenha prazer em comer. 

Inclua fibras solúveis na alimentação 
A diarreia durante o tratamento pode acontecer por diversas causas - intoxicação medicamentosa, desnutrição, morte das células do intestino, infecção intestinal e até falta de uma proteína chamada albumina no sangue. O nutricionista Nivaldo Pinho recomenda comer fibras solúveis, presentes em frutas como maçã, pêra, banana maçã e goiaba sem casca, já que elas estimulam a produção de células intestinais e melhoram a imunidade do intestino. 

Hidrate-se bem 
Outra medida muito importante para vencer a diarreia é a hidratação. "O paciente deve tomar chás, sucos coados sem açúcar e bastante água", aconselha Vitor Rosa, que também pede que seus pacientes evitem alimentos gordurosos, leite e derivados, fibras insolúveis (presentes em grãos integrais, cascas, sementes e cereais) e outros alimentos que possam soltar o intestino. 

Evite alimentos crus 
Dependendo do estado imunológico do paciente, alimentos crus podem ser perigosos, já que costumam apresentar alta concentração de bactérias. O médico ou o nutricionista poderá ajudar nessa determinação. "Podemos recomendar desde evitar comer a casca das frutas ou, em fases mais avançadas, procurar ingerir somente frutas cozidas", exemplifica o nutricionista do INCA. 

Fonte: Minha Vida

SAIBA COMO IDENTIFICAR SINAIS DE DIABETES EM CRIANÇAS.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014 0 comentários
Sinais simples podem ajudar os pais e até as escolas a identificar possíveis casos de diabetes na infância. Se a doença demora a ser diagnosticada, há risco de a criança sofrer sintomas graves, podendo entrar em coma e até morrer em consequência do nível elevado de glicose no sangue por um período prolongado.

O endocrinologista Luis Eduardo Calliari, conselheiro da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), explica que o primeiro sinal da diabetes na infância - que é a diabetes tipo 1 - é a criança começar a beber muita água e fazer xixi com mais frequência.

Progressivamente, começa a haver perda de peso. “A criança tem mais apetite, come muito, mas não ganha peso. Vai ficando muito fraquinha, às vezes até com falta de ar”, explica o especialista.

“Geralmente, a criança chega ao pronto-socorro bem prostrada, com respiração muito rápida e a mãe leva a criança ao hospital pela falta de ar. Mas o problema não tem a ver com o pulmão, mas com um quadro de cetoacidose diabética.”

Em pacientes com diabetes, há uma deficiência na produção de insulina, hormônio que tem a função de decompor a glicose e produzir energia a partir dela. Quando a doença não é controlada, o organismo passa a usar a gordura como combustível. A decomposição da gordura leva ao acúmulo de substâncias que deixam o sangue ácido: esse é o quadro de cetoacidose diabética, que pode ser muito perigoso caso a doença demore a ser identificada.

Possíveis sinais de diabetes
- tomar muita água e ir muito ao banheiro
- perder peso mesmo ingerindo muita comida

Para o médico, a escola pode ser um importante aliado em identificar os primeiros sinais da doença e também em monitorar os alunos diabéticos. “Hoje em dia, pais e mães trabalham e a criança passa cada vez mais tempo na escola. Se o aluno leva muita água pra a sala de aula e pede para sair várias vezes para ir ao banheiro, antes de achar que é malandragem, é importante pensar que pode ser diabetes”, diz.

Dificuldades
A dona de casa Elizabete Gonçalves da Costa, mãe de Enzo, de 10 anos, conta que a família, que vive em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, enfrentou várias dificuldades em relação às escolas que o garoto frequentou. Diagnosticado com diabetes do tipo 1 aos 3 anos, Enzo já começou a aprender sua rotina de cuidados desde pequeno.

A criança com diabetes deve fazer o controle da glicemia (que é a concentração da glicose no sangue) com o exame de ponta de dedo várias vezes ao longo do dia. Ela também pode ter de se aplicar insulina. A escola que Enzo começou a frequentar com 7 anos de idade, porém, não permitiu que ele levasse o aparelho para medir sua glicemia. A instituição também determinou que o garoto deveria comer seu lanche separado das outras crianças, por ele levar os alimentos de casa.

No início, Elizabete chegou a permanecer na escola para fazer os testes no filho ao longo do dia. Hoje, depois de muitas conversas entre a família e a coordenação, Enzo já pode levar seu aparelho para a aula e fazer os testes dentro da escola, sem a presença da mãe. A escola também reuniu as crianças de seu período no refeitório e explicou por que o garoto tinha de levar o próprio lanche, diferente do de outros alunos. Agora, o menino pode comer ao lado de seus colegas.

O diagnóstico de Enzo também foi trabalhoso. “Levei o Enzo a três pediatras diferentes, pois ele reclamava do cansaço, não conseguia segurar o xixi e bebia muita água. Ele também começou a emagrecer, mesmo comendo muito”, conta.

Nenhum deles diagnosticou a doença. A constatação da diabetes só ocorreu quando o garoto passou mal e a mãe o levou ao pronto-socorro. “O pediatra pediu exame de sangue e viu que a glicemia estava muito alta.” Segundo ela, só depois de três meses, quando Enzo passou a ser tratado por uma endocrinologista pediátrica, é que o tratamento foi bem definido e as dúvidas sobre a doença foram sanadas.

Programa em escolas
Um programa desenvolvido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), lançado no Brasil nesta terça-feira (5), vai levar a 15 escolas públicas e privadas brasileiras orientações sobre como identificar e como lidar com a diabetes no meio escolar. Chamado KiDS (“Kids & Diabetes in Schools”, ou “Crianças e Diabetes nas Escolas”), o programa tem apoio do Ministério da Saúde e foi desenvolvido pela IDF em conjunto com a ADJ Diabetes Brasil e pela farmacêutica Sanofi.

Outras instituições e também pais interessados podem acessar o material didático do programa, em português, no site da IDF.

O endocrinologista Calliari afirma que há muito desconhecimento sobre a diabetes infantil no ambiente escolar. “Às vezes a professora não permite que o aluno faça o exame de ponta de dedo na sala de aula e também não permite que ele saia para fazer. É muito comum que a escola não tenha essa percepção”, diz.

Fonte: G1

ÔMEGA 3 PARA PROTEGER O CORAÇÃO.

terça-feira, 21 de outubro de 2014 0 comentários
Já está mais do que provado que o ômega 3 é uma das melhores armas contra doenças cardiovasculares. Uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard aponta que comer alimentos que contenham esse tipo de gordura reduz o risco de ataque cardíaco entre 20% e 40%. “O ômega 3 auxilia na diminuição do colesterol total e ajuda na coagulação sanguínea”, explica Viviane. Com os níveis de colesterol em dia, o coração funciona a todo vapor e os riscos de desenvolvimento de doenças diminuem. “O ômega 6 também ajuda na diminuição do colesterol total, mas, se consumido excessivamente, pode reduzir também o bom (HDL)”, completa.

Conheça mais fontes de ômega 3
Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, do HCor, as gorduras monoinsaturadas agem na diminuição do LDL e aumento do HDL. “Além de consumir alimentos com essas gorduras, precisamos também reduzir o peso e os níveis de açúcar no sangue, controlar o consumo de sal, causador de hipertensão, e praticar atividades físicas. Assim, prevenimos doenças cardiovasculares e diabetes”, sugere. “As gorduras monoinsaturadas impedem a formação das placas nas artérias coronárias. Elas também ajudam a remover o colesterol, que forma essa placas e as leva de volta ao fígado. Se estiverem na circulação, podem se romper ou impedir o fluxo sanguíneo, levando ao infarto, acidente vascular cerebral e trombose”, completa Viviane.

Onde encontrar e quanto consumir
Peixes como salmão, sardinha, anchova e carpa. Consuma 1 posta (aproximadamente 100 g) por dia. Três vezes por semana
Frutos do mar (camarão e lula, por exemplo). Consuma 1 porção (aproximadamente 100 g) uma vez por semana. É preciso moderar o consumo do camarão, que também possui grandes quantidades de colesterol.
Semente de linhaça. Consuma aproximadamente 25 g por dia (o equivalente a duas colheres de sopa).

ÔMEGA 3 E DEPRESSÃO.

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Depressão colateral
Pacientes com elevados níveis de inflamação, incluindo aqueles que recebem citocinas para tratamento médico, têm um risco muito maior de depressão.

Por exemplo, um ciclo de tratamento de 6 meses de terapia com interferon alfa para combater a infecção pelo vírus da hepatite C crônica provoca a depressão em aproximadamente 30% dos pacientes.

Mas como tratar esses pacientes se não existem ainda opções terapêuticas melhores?

Ômega-3
Felizmente existem compostos nutricionais já conhecidos por apresentarem propriedades antidepressivas e anti-inflamatórias.

São os ácidos graxos ômega-3, genericamente conhecidos como óleo de peixe, com uma longa lista de benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas e redução dos níveis de triglicérides.

Apesar de alguns resultados negativos recentes - como a tendência para aumentar o risco de câncer de próstata e a não-replicação de alguns dos benefícios à saúde em estudos em grande escala - o ômega-3 continua a ser de grande interesse para o campo da depressão, com vários estudos sugerindo seus benefícios no tratamento da depressão e de outros distúrbios psiquiátricos.

Isto levou um grupo internacional de pesquisadores, liderado pelo Dr. Carmine Pariante, do Kings College de Londres (Reino Unido), a realizar um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, a fim de avaliar cuidadosamente os efeitos do ômega-3 sobre os processos inflamatórios induzidos pela depressão.

Ômega-3 contra depressão
A equipe recrutou 152 pacientes com hepatite C, os quais foram distribuídos aleatoriamente para receber duas semanas de tratamento com EPA, DHA ou placebo - EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenoico) são os dois principais ácidos graxos ômega-3 nos suplementos de óleo de peixe.

Seguindo o tratamento de duas semanas, os pacientes receberam 24 semanas de tratamento com interferon-alfa. Todos foram avaliados várias vezes para depressão ao longo dos tratamentos.

Os pesquisadores descobriram que o tratamento com EPA (ácido eicosapentaenoico), mas não com DHA (ácido docosahexaenoico) ou placebo, diminuiu a incidência de depressão induzida pelo interferon-alfa.

"O estudo mostrou que mesmo um tratamento de curta duração (duas semanas) com um suplemento nutricional que contém um desses ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (EPA) reduziu os índices de surgimento de depressão nova em 10%," disse Pariante.

Além disso, tanto o EPA quanto o DHA atrasaram o início da depressão, e os tratamentos foram bem tolerados, sem efeitos colaterais graves.

"Estes novos dados fornecem suporte promissor para o uso dos ácidos graxos ômega-3 para prevenir a depressão, complementando outros estudos onde os ômega-3 melhoraram o tratamento com antidepressivos," acrescentou o Dr. John Krystal, editor da revista Biological Psychiatry, onde o estudo foi publicado.

BENEFÍCIOS DO ALHO.

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O alho é famoso pelo seu cheiro forte e também por deixar mau hálito. Entretanto, muitas pessoas desconhecem os benefícios desse alimento para a saúde. 

Este alimento contém substâncias capazes de estimular o sistema imunológico e ainda prevenir doenças cardiovasculares. O alho contém selênio e germânio. 

O selênio tem ação antioxidante, que evita o envelhecimento celular e o germânio, segundo estudos recentes, leva oxigênio para os tecidos e também tem propriedades contra o câncer. 

O alho também tem em sua composição algumas vitaminas: A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. Boa parte dos estudos sobre o alho mostra os benefícios para a saúde cardiovascular. 

O princípio ativo do alho chamado de alicina que é responsável pelo odor desagradável desse alimento. O alho fresco fornece aliina ? um aminoácido sulfurado que se transforma em alicina após ação da alinase (enzima). Como ele contém compostos sulfurosos, ajuda na desintoxicação promovida pelo fígado que contribui para a eliminação de substâncias que não causam mais nenhum efeito no organismo. 

O alho também é benéfico para os sintomas da tensão pré-menstrual, pois alivia os sintomas como dor de cabeça, dor na região lombar e nas mamas. Isso porque o seu consumo correto auxilia na eliminação de substâncias que não servem mais para o organismo. 

Se o alho for consumido na quantidade certa ele ajuda a dilatar os vasos, facilitando a circulação. Além dos seus benéficos para a saúde, o alho também faz parte da lista de medicamentos naturais para amenizar a gripe e acelerar a recuperação do organismo. Isso porque ele contém alicina na sua composição que é considerado um antimicrobiano. E também é rico em vitaminas A, C e E. O chá de alho, por exemplo, consegue hidratar o corpo e aliviar o mal-estar provocado pela gripe. 

Para se beneficiar do alho, é recomendado uma colher de sopa de alho picado em uma xicarada de água. Ferva a água por cinco minutos. Depois deixe esfriar e coe. O indicado é tomar uma xícara do chá três vezes ao dia. 

Embora não existam estudos científicos que comprovem a eficácia de chás no combate à gripe, o chá de alho também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, o que pode proporcionar uma cura mais rápida da gripe. 

O alho contribuir para a perda de peso?
O alho pode auxiliar no emagrecimento por também ser considerado um alimento termogênico, que ajudam o metabolismo a trabalhar durante o processo digestivo. 

Quem deseja emagrecer acaba apostando também nas cápsulas de alhos que são pílulas compostas por óleo de alho concentrado. Elas possuem um valor nutricional muito rico em vitaminas, minerais e aminoácidos. 

O consumo das cápsulas pode favorecer para a redução do colesterol, glicose sanguínea, combate bactérias, regulador da tireoide, protege o coração e previne a arteriosclerose. 

O óleo de alho pode ser contraindicado para gestantes, lactantes e crianças. O ideal é não fazer o consumo sem orientação médica e também em grandes quantidades. É preciso ter cautela em relação ao seu consumo, pois ele pode causar queda de pressão. 

Alho negro
O alho negro tem casca dourada e dentes escuros, o que pode levar muitas pessoas a acharem que ele está queimado ou apodrecido. De origem coreana, o alho negro foi desenvolvido a partir do alho fresco que é submetido a um processamento de envelhecimento, elevada a alta temperatura, sendo controlado por um período de 30 a 40 dias. 

Esse tipo de alho é antioxidante e ajuda prevenir os danos dos radicais livres no corpo. Lembrando que o alho negro possui o dobro de antioxidantes comparado ao alho comum. 

O seu consumo é benéfico para a saúde, pois ele ajuda na redução do colesterol, prevenção de câncer, evita o desenvolvimento de doenças associadas à aterosclerose. 

O alho negro possui uma textura e um sabor muito diferente do alho comum. Além disso, ele tem um sabor mais suave. Apesar de sofrer esse processo de maturação, o alho negro contém as mesmas propriedades do alho comum, ou seja, ele é bactericida, antiviral, hipotensor e antioxidante. Ele pode ser consumido em diversas preparações e pode até ser substituído pelo alho comum em algumas receitas. 

A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase - processo que converte a aliina em alicina. Mas, atenção, o alho cozido perde suas propriedades, por isso, sempre consuma o alho in natura. Escolha cabeças de alho redondas e cheias - evite aquelas com dentes soltos, moles ou murchos. A parte exterior deve estar intacta e sem manchas. Procure comprar a quantia suficiente para uma semana, e não mais do que isso. 

Conserve o alho sem a casca por três dias na geladeira e com casca sempre fora da geladeira. O ideal é consumir três dentes de alho por dia para obter seus benefícios. 

Fonte: Minha Vida

ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO.

terça-feira, 14 de outubro de 2014 0 comentários
Sabe-se que a disponibilidade fetal de ácidos graxos poli-insaturados essenciais, como o ômega 3, depende da ingestão alimentar materna. Portanto, durante a gestação, ela é extremamente importante para o feto, pois pode afetar seu crescimento e desenvolvimento com potenciais consequências a longo prazo (PICONE, 2009).

Ultimamente, os ácidos graxos ômega-3, principalmente os ácidosdocosahexaenóico (DHA) e eicosapentanóico (EPA), têm recebido muita atenção em tratamentos pré-natal, pois estudos mostram que possuem efeitos benéficos durante a gestação para o desenvolvimento neurológico do feto, podendo estender a duração da gestação e, portanto, reduzir a morbidade e mortalidade relacionadas à prematuridade, bem como do peso ao nascer (CHURCH, 2009; GREENBERG, 2008), e também reduzir sintomas de depressão pós parto (REES, 2009).

A demanda metabólica do ácido docosahexaenóico é aumentada durante a gravidez devido às necessidades extras do feto, como o desenvolvimento do cérebro e da retina durante o terceiro trimestre e até 18 meses de vida (MAKRIDES, 2009; GREENBERG, 2008).

Apesar da limitação dos dados, estudos têm demonstrado, após suplementação materna com óleo de fígado de bacalhau, óleo de peixe e ovos enriquecidos com DHA, associações entre esse ácido graxo e vários desfechos neurológicos funcionais, incluindo melhora na atenção até a idade de 2 anos e melhora no processamento mental com a idade de 4 anos. Outros estudos avaliaram os efeitos da suplementação sobre prematuros e têm mostrado alguns efeitos benéficos sobre os parâmetros do desenvolvimento neurológico (DUNSTAN, 2008).

As recomendações dietéticas para ácidos graxos ômega-3 devem ser adotadas no início da gravidez, com 650 mg de ácidos graxos ômega-3 e fornecimento de pelo menos 200 mg/dia de DHA (MAKRIDES, 2009). Duas porções de peixe podem fornecer cerca de 100 a 250 mg/dia de ômega-3, dos quais 50 a 100 mg é de DHA. Tendo em vista que essa porção não supre a necessidade, esses ácidos graxos devem ser consumidos a partir de três fontes: óleos vegetais (linhaça, canola e óleo de soja), 2 porções de frutos do mar por semana e suplementos contendo EPA e DHA ou DHA apenas (GREENBERG, 2008).

Veja na tabela 1 algumas recomendações de como cumprir as necessidades de ácidos graxos ômega-3 durante a gestação.
Tabela1. Como cumprir as necessidades de ácidos graxos ômega-3 durante a gravidez
 
Necessidades diárias de ácidos graxos ômega-3
Como atender à necessidade
1,4 g de ácidos graxos ômega 3 como o ácido linolênico a partir de óleos vegetais
Escolha óleos vegetais que são ricos em ácido graxo ômega-3, ácido linolênico, e pobres em ácido graxo ômega-6, ácido linoléico

Atender 1,4 g de ácido linolênico via

- 1/2 colher de óleo de linhaça,

- 1 colher de sopa de óleo de canola ou

- 1 colher de sopa + 1 colher de chá de óleo de soja
650 mg de ácidos graxos ômega 3 como EPA e DHA, dos quais 300 mg são de DHA
Reduzir a ingestão de óleos vegetais ricos em ácidos graxos ômega-6 (por exemplo, óleo de girassol, óleo de milho e óleo de algodão)
Consumir duas porções de alimento com baixo teor de mercúrio (< 0,05 (µ/g [ppb] de frutos do mar) por semana
Miligramas totais de ácidos graxos ômega-3 em uma porção de 170 g

Cada alimento abaixo tem < 0,05 ppb de mercúrio

- Camarão (880 mg de ômega-3 e 320 mg de DHA)

- Salmão (620 mg de ômega-3 e 260 mg de DHA)

- Vieiras (720 mg de ômega-3 e 360 mg de DHA)

- Sardinha (2,2 g de ômega-3 e 1,2 g de DHA)

- Atum light (380 mg de ômega-3 e 170 mg de DHA) (<0 font="" ppb="">
Com base no consumo de duasporções de peixe por semana, a ingestão média por dia de ácidos graxos ômega-3 é 100-250 mg ácidos graxos ômega-3 e 50-100 mg DHA
Restante dos 650 mg de EPA e DHA
Use cápsulas de óleo de peixe que contém EPA e DHA

Consumir 400-550 mg de ácidos graxos ômega-3, com 225 mg de DHA por dia

Use 1 ou 2 cápsulas/dia para atender a essas necessidades

Exemplos de produtos comercialmente disponíveis em miligramas

Total de ômega-
DHA
Quantidade


300
120
2 cápsulas

640
260
1 cápsula



                   Fonte: GREENBERRY, 2008

Referências bibliográficas
Makrides M. Is there a dietary requirement for DHA in pregnancy? Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. Aug-Sep; 81(2-3):171-4, 2009.
Greenberry JA, Bell SJ, Ausdal WV. Omega-3 fatty acid supplementation during pregnancy. Rev in Obstetrics & Gynecology, vol. 1, no. 4, 2008.
Picone O, Marszalek A, Servely JL, Chavatte-Palmer P. Influence d’une supplémentation en omégas 3 au cours de la grossesse. Journal de Gynécologie Obstétrique et Biologie de La Reproduction, vol. 38, no. 2, 2009.
Rees AM, Austin MP, Owen C, Parker G. Omega-3 deficiency associated with perinatal depression: case control study. Psychiatry Res. 166(2-3):254-9, 2009.
Church MW, Jen KLC, Jackson DA, Adams BR, Hotra JW. Excess Omega-3 Fatty Acid Consumption by Mothers during Pregnancy and Lactation Caused Shorter Life Span and Abnormal ABRs in Old Adult Offspring. Neurotoxicol Teratol. 32(2): 171–181, 2010.
Dunstan JA, Simmer K, Dixon G, Prescott SL. Cognitive assessment of children at age 2K years after maternal fish oil supplementation in pregnancy: a randomised controlled trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal; 93:F45–F50, 2008.
Fonte:  RG Nutri

DIETA RICA EM ANTIOXIDANTES.

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Cada célula do organismo necessita de uma fonte constante de oxigênio para converter o alimento consumido em energia. A queima de oxigênio, entretanto, libera os radicais livres, moléculas instáveis que danificam as células sadias, podendo provocar envelhecimento, câncer, entre outros sintomas.

Alguns agentes podem promover a formação desses radicais, tais como: sedentarismo, poluição ambiental, gordura saturada (dos alimentos), cigarro e álcool. Por outro lado, algumas substâncias são relacionadas como anti-radicais livres, podendo amenizar e retardar os efeitos dessas substâncias, devem ser ingeridas em grande variedade através da alimentação. São elas:

substânciasfunçõesfonte
Ácido fenólicoInibe as nitrosaminas, aumenta a atividade enzimáticaUva, morango, brócolis, repolho, cenoura, frutas cítricas, berinjela, tomate, grãos integrais
Ácidos graxos ômega 3Inibem o estrogênio e combatem a inflamaçãoÓleo de canola, linhaça, nozes, peixes
BioflavonóidesInibem os hormônios que provocam o cancêrA maioria das frutas frescas e verduras
Catetquinas (taninos)AntioxidanteUva, morango, chá verde
CurcuminaProtege contra os carcinogênicos induzidos pelo tabacoAçafrão, cominho
GenistelinaInibe o crescimento de tumoresBrócolis
IndóisInibem o estrogênio, que estimula alguns tipos de câncer; induzem as enzimas de proteçãoRábano, mostarda, rabanete
Beta carotenoPrevine danos à membrana celularVegetais verde escuros e amarelo-alaranjados
IsoflavonasInibem a acumulação de estrogênio e destroem as enzimas canceríginasFeijões, amendoins, legumes, ervilhas
LicopenoInúmeros estudos o relacionam com a preveção do câncer de próstataAlimentos vermelhos, principalmente o tomate
QuercetinaInibe a mutação celular, a formação de coágulos e a inflamaçãoCascas de uva e vinhos
Vitamina Caumenta a resistência às infecções e é importante na resposta imuneFrutas cítricas, couve, brócolis, tomates
Vitamina EPrevine danos à membrana celularGerme de trigo (e óleo), óleos de soja, arroz, algodão, milho, girassol, gema de ovo, vegetais folhosos e legumes

Fonte: RG Nutri

RECEITA DE OITO PATÊS TERMOGÊNICOS PARA INCLUIR NOS LANCHES.

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Os alimentos termogênicos são grandes aliados da perda de peso, isso porque ajudam a acelerar o metabolismo e tornam a queima de gordura mais eficiente. Para inclui-los no máximo de refeições com praticidade e sabor, anote receitas de patês que vão do pãozinho pela manhã até a tapioca caprichada no fim do dia.
“Ingredientes termogênicos possuem princípios ativos que ajudam a acelerar o metabolismo e só de inclui-los numa refeição a chance de que o excesso energético se acumule como gordura já é muito menor. Pode consumir durante todo o dia, principalmente antes de treinar, o que vai melhorar o rendimento pela ACELERAÇÃO DO GASTO CALÓRICO E DA QUEIMA DE GORDURA e fornecer mais energia para o exercício”, explica a nutroendocrinilogista THAISA ALBANESI, do Buddha Spa.

PATÊ TERMOGÊNICO DE ATUM
Nutroendocrinologista Thaisa Albanesi

Foto: Wiktory/iStock
INGREDIENTES:
1 lata de atum light;
1 colher (sopa) de maionese normal ou light;
orégano;
1 colher (café) de açafrão ou cúrcuma.
MODO DE PREPARO: misture bem os ingredientes com um garfo. Coma com bolacha de arroz, que não tem glúten, pão integral ou até mesmo com legumes cozidos.
BENEFÍCIOS: o atum é rico em Ômega 3, que ajuda a acelerar o metabolismo, além de ser pouco calórico. O açafrão e a cúrcuma são alimentos termogênicos e o orégano acelera a eliminação de toxinas no organismo.
PATÊ DE GRÃO DE BICO
Nutroendocrinologista Thaisa Albanesi

Foto: Yulia_Davidovich/iStock
INGREDIENTES:
1 xícara de grão de bico cozida;
1 colher (sopa) de tahine;
sal;
cebola e alho;
1 pitada de canela.
Modo de preparo: bata os ingredientes no liquidificador.
BENEFÍCIOS: a cebola e o alho são desintoxicantes e ajudam na queima de gordura. A canela é termogênica e bastante indicada nas dietas de emagrecimento.  
PATÊ DE TOFU E ABACATE
Nutroendocrinologista Thaisa Albanesi

Foto: nataliaromero/iStock
INGREDIENTES:
Uma fatia de tofu;
2 colheres (sopa) de abacate;
pimenta do reino a gosto;
azeite
MODO DE PREPARO: misture os ingredientes, amassando bem com o garfo.
BENEFÍCIOS: a pimenta do reino é termogênica e quanto mais usar maior será a aceleração do metabolismo. O tofu é um alimento com bastante proteína e sem gordura, e o azeite, por conter Ômega 3, também acelera o metabolismo.
PATÊ DE OVOS
Nutroendocrinologista Thaisa Albanesi
INGREDIENTES:
1 ovo inteiro cozido;
orégano;
pimenta do reino;
sal.
MODO DE PREPARO: cozinhe o ovo inteiro por cerca de seis a oito minutos para que a gema não fique muito firme. Amasse com o garfo e misture os demais ingredientes.
BENEFÍCIOS: o ovo tem bastante proteína e os demais ingredientes ajudam a eliminar as toxinas e acelerar o metabolismo.
PATÊ DE COTTAGE LIGHT
Nutroendocrinologista Thaisa Albanesi

Foto: KateSminova/iStock
INGREDIENTES: 
Queijo cottage light ou desnatado;
Manjericão;
alecrim;
pimenta do reino;
açafrão;
azeite.
MODO DE PREPARO: misture todos os ingredientes.
BENEFÍCIOS: o cottage tem baixo teor de gordura e o manjericão e o alecrim ajudam o fígado a eliminar as toxina.
PASTA DE BERINJELA COM CREAM CHEESE
Nutricionista LILIAM TEIXEIRA FRANCISCO

Foto: Yulia_Davidovich/iStock
INGREDIENTES:
1 berinjela em cubos pequenos;
3 colheres (sopa) de azeite extra-virgem;
1 colher (sopa) de vinagre branco;
3 colheres (sopa) de suco de limão;
3 colheres (sopa) de salsinha picada;
2 dentes de alho amassado;
85 gramas de cream cheese light;
sal light;
pimenta vermelha .
MODO DE PREPARO: em uma panela grande, refogue a berinjela com os temperos. Quando estes estiverem macios, retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Bata esse refogado, juntamente com o cream cheese, no liquidificador (modo pulsar) até misturar bem. Coloque em uma tigela e leve à geladeira no mínimo quatro horas antes de servir. 
BENEFÍCIOS: a pimenta vermelha é rica em capsaicina, substância que favorece o aumento da quebra de gordura no tecido adiposo. Ela aumenta em até 20% a atividade metabólica se ingerida na quantidade de três gramas por dia.  
PASTA CREMOSA DE ATUM
Nutricionista Liliam Teixeira Francisco
INGREDIENTES:
1 copo (200 ml) de leite desnatado;
2 unidades de gema de ovo peneiradas;
1 colher (sopa) de amido de milho;
sal light;
1 lata de atum light;
1 colher (chá) de catchup;
cheiro verde picado;
1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem;
5 azeitonas pretas picadas. 
MODO DE PREPARO: misture bem o leite, a gema, o amido de milho, a margarina, o sal e a pimenta. Leve ao fogo e mexa até engrossar. Retire e deixe esfriar. Junte esse creme com o atum, o catchup, o cheiro-verde, azeite de oliva e as azeitonas. Misture bem. Sirva com pão e torradas. 
BENEFÍCIOS :o Ômega 3 encontrado no atum aumenta o metabolismo basal, melhora a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo.
PASTA DE GENGIBRE
Nutricionista Liliam Teixeira Francisco
INGREDIENTES: 
1 pedaço de gengibre;
30 ml de água;
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo;
1 colheres (sopa) de vinagre branco.
MODO DE PREPARO: coloque o pedaço de gengibre no liquidificador com a água. A medida de líquido deve ser pouca, apenas o suficiente para ajudar a bater a raiz e criar essa pasta cremosa. Bata a mistura e adicione mais o açúcar mascavo e o vinagre branco, que vai tirar a acidez do gengibre. Bata um pouco mais para que todos os ingredientes se unam e está pronto. Você pode armazenar em um vidrinho e guardar na geladeira durante até três dias para usar em receitas diversas.
BENEFÍCIOS: o gengibre aumenta o gasto calórico em mais de 10%. 
Fonte: Daqui Dali