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AFETO E ESPIRITUALIDADE: ATRIBUTOS À FELICIDADE.

quinta-feira, 31 de maio de 2012 0 comentários
Quais são os atributos de uma pessoa feliz? Inteligência, juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite que isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva privilegiada, por exemplo, não são garantias de que alguém será capaz de fazer boas escolhas para si mesmo. Ser jovem também não ajuda muito. Na verdade, pesquisas indicam que idosos valorizam mais as experiências do presente, tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase, o nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza? Embora seja uma característica extremamente valorizada e os mais atraentes muitas vezes consigam pequenas vantagens como elogios ou atenção, ser belo não é suficiente para sustentar a admiração de alguém ou manter relações duradouras. Saúde? Esse aspecto é certamente muito importante para a qualidade de vida, porém, não está necessariamente relacionado com felicidade. Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse benefício e, por várias razões, são infelizes.

Dois fatores, porém, têm sido apontados como aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é a capacidade de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem relacionamentos amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e quatro à mulher. Outro fator é conferir significado à própria existência, por meio da crença em algo superior a si mesmo, derivada da espiritualidade ou de uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras, um propósito externo que nos faça sentir que fazemos parte de um “todo”- e podemos contribuir para algo importante, maior que nós mesmos e além da existência humana tão limitada.

Fonte:
Uol VIverMente, O que realmente faz diferença: afeto e espiritualidade. A capacidade de manter fortes laços emocionais e a crença em algo superior a si mesmo são fatores que têm sido relacionados à felicidade duradoura. Acesso em 31/05/2012.

QUALIDADE DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS.

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Os alimentos orgânicos são melhores para a nossa saúde? Embora alguns estudos mostrem que o principal motivo dos consumidores na aquisição de alimentos orgânicos seja a questão da saúde pessoal e da família, a falta de estudos epidemiológicos relacionando o consumo de produtos orgânicos com a saúde humana faz com que, cientificamente, está questão ainda seja difícil de ser respondida. O objetivo do artigo não é polemizar sobre o tema, mas mostrar que a qualidade de um alimento precisa ser analisada sob diferentes aspectos que possam dar indicativos da melhor escolha para os consumidores.

Qualidade: Um conceito amplo
Para o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, numa escala de valores, a qualidade permite avaliar e, conseqüentemente, aprovar, aceitar ou recusar determinado tipo de produto. Neste artigo a palavra “qualidade” agrupa um certo número de aspectos importantes para um entendimento global ou sistêmico do processo. Analisar e comparar a qualidade nesta perspectiva é uma tarefa complexa, porém permite uma maior probabilidade de acerto na escolha de um alimento mais adequado à saúde humana.

Neste sentido, procuraremos analisar os alimentos considerando aspectos referentes à saúde humana, à qualidade agronômica, organoléptica, nutricional, sanitária e ambiental, avaliando níveis de resíduos de agrotóxicos, irradiação de produtos, entre outros.

Saúde: um estado de equilíbrio
Desde que abandonou a vida primitiva, o homem vem modificando intensamente o ambiente em que vive. Nesse processo houve alteração de hábitos alimentares pela introdução de substâncias tóxicas, alimentos excessivamente processados, irradiados, geneticamente alterados, além de consumo exagerado de gorduras, açúcares e sódio (Tabela 1). Tudo com a finalidade de melhorar a aparência, o sabor e, sobretudo, a capacidade de conservação dos alimentos. Segundo PRETTI (2000), foram mudanças realizadas paulatinamente, porém sem a consciência de que tais atitudes poderiam ser nocivas à saúde.

TABELA 1 – PADRÃO DIETÉTICO DO HOMEM PRIMITIVO COMPARADO AO HOMEM MODERNO.

Homem Primitivo Homem Moderno
Alimentos integrais Excesso de alimentos refinados
Alimentos ricos em fibras Alimentos pobres em fibras
Alimentos ricos em nutrientes Alimentos empobrecidos em nutrientes
Alimentos ricos em energia vital Alimentos pobres em energia vital
Alimentos consumidos crus Alimentos na maioria processados pelo calor
Menor teor de gordura saturada Alto teor de gordura saturada
Ausência da adição de açúcar e sódio Excesso de açúcar e sódio
Ausência de fermentos e antibióticos Excesso de fermentos e antibióticos
Ausência de agrotóxicos e aditivos químicos Excesso de agrotóxicos e aditivos químicos

FONTE: PRETTI (2000)

Em verdade, a alimentação moderna tem conduzido não apenas a um desastre na saúde humana, mas também a uma série de problemas ambientais. Hipócrates já dizia que “as doenças atacam as pessoas não como um raio em céu azul, mas são conseqüências de contínuos erros contra a natureza”. Algumas formas de Medicina Alternativa e a milenar Medicina Chinesa consideram a saúde como um estado de equilíbrio. De acordo com PRETTI (2000) um organismo, quando em equilíbrio, dificilmente adoece e, quando adoece, recupera-se com mais facilidade. Se a carência é nociva, o excesso também o é. Portanto, o princípio do equilíbrio, fundamento básico da Medicina Ortomolecular, deve ser resgatado. Uma alimentação de qualidade não só previne, como é um poderoso recurso terapêutico. Portanto, qualquer proposta terapêutica deve considerar o homem, seu ambiente, seus hábitos e sua qualidade alimentar.

A busca da qualidade alimentar está se tornando uma das principais preocupações dos consumidores conscientes. Atualmente, as motivações para o consumo de alimentos orgânicos variam em função do país, da cultura e dos produtos que se analisa. Todavia, observando países como Alemanha e Inglaterra (WOODWARD & MEIER-PLOEGER, 1999), Austrália (PEARSON,1999), Estados Unidos (HENDERSON, 1999), França (SYLVANDER, 1998), Dinamarca e Noruega (DUBGAARD & HOLST, 1994; SOGN et. al., 2002), Polônia (ZAKOWSKA-BIEMANS, 2002) e Costa Rica (AGUIRRE & TUMLTY, 2002) percebe-se que existe uma tendência de o consumidor orgânico privilegiar, em primeiro lugar, aspectos relacionados à saúde e sua ligação com os alimentos, em seguida ao meio ambiente e, por último, à questão do sabor e frescor dos alimentos orgânicos.

No Brasil, a principal motivação para compra de alimentos orgânicos também está ligada à preocupação com a saúde. Uma pesquisa encomendada pelo SEBRAE-PR e realizada pelo DATACENSO (2002) nos estados do Sul e Sudeste do Brasil mostrou que os principais motivos que levaram a consumir os alimentos orgânicos foram: em 1o lugar e 2o lugar, faz bem a saúde/saudável; em 3o lugar, sem agrotóxicos, em 4o lugar, mais sabor; e em 5o lugar, natural e qualidade do produto. Segundo a mesma pesquisa, hoje, quem consome os alimentos orgânicos são adultos e idosos pertencentes às classes sociais A e B.
É importante destacar que o desafio de levar o alimento orgânico para as outras camadas da população não está relacionado apenas aos aspectos técnicos (produção em quantidade, qualidade, regularidade e diversidade) e econômicos (preços competitivos aos produtos convencionais), mas também aos aspectos políticos e sociais.

Qualidade agronômica
O modelo convencional de agricultura já mostrou ser insustentável para o meio ambiente, para os agricultores e consumidores. Problemas de erosão, baixa produtividade das terras e culturas, doenças como vaca-louca, febre aftosa e contaminação por dioxina fizeram com que a opinião pública prestasse mais atenção para onde caminha nossa alimentação.

Vários estudos têm mostrado que os agricultores orgânicos que seguem um enfoque agroecológico conseguem resultados satisfatórios em vários aspectos ligados à sustentabilidade (DAROLT, 2002). O selo de qualidade orgânico é um indicativo de que os alimentos foram produzidos e processados de acordo com as normas orgânicas, o que significa um adicional em termos de qualidade agronômica quando comparado ao alimento convencional.

Fonte: VIva com Orgânicos, parte do texto A Qualidade dos Alimentos Orgânicos. Acesso em 31/05/2012.

AÇAFRÃO REFORÇA O SISTEMA IMUNE.

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Açafrão contra infecções
Nem bem um composto de açafrão começou a ser testado contra o câncer e os cientistas já descobriram um novo benefício do tempero.
A curcumina vem sendo alvo crescente de pesquisas em todo o mundo.

O Ministério da Saúde já incluiu o composto do açafrão na lista de plantas com interesse terapêutico.
Os cientistas agora descobriram que a curcumina causa um aumento modesto, mas mensurável, nos níveis de uma proteína que é conhecida por reforçar o sistema imunológico, ajudando a impedir infecções.

Medicina Ayurveda
O açafrão é um tempero amarelo-alaranjado muito comum no interior do Brasil, embora seja oriundo da cozinha oriental, onde está presente nos chamados curries.

No oriente, contudo ele não é apenas um tempero.
O açafrão (ou cúrcuma) tem sido usado há pelo menos 2.500 anos como um composto medicinal no sistema de medicina Ayurveda, da Índia.

Pesquisadores da Universidade do Estado do Oregon (EUA) e da Universidade de Copenhague (Dinamarca), descobriram que uma das razões para esse uso tão duradouro está em uma proteína presente no açafrão.
O peptídeo antimicrobiano catelicidina - conhecido como CAMP (Cathelicidin AntiMicrobial Pptide) - é um elemento importante do nosso sistema imunológico no combate a várias bactérias, vírus e fungos.

Valor fisiológico
O impacto da curcumina neste papel não é tão potente quanto o da vitamina D, mas é forte o suficiente para ter um valor fisiológico.
"A curcumina, como parte do açafrão, é geralmente consumida na dieta em níveis bastante baixos," disse Adrian Gombart, membro da equipe.

"No entanto, é possível que o consumo sustentado ao longo do tempo possa ser saudável e ajude a proteger contra a infecção, especialmente no estômago e no trato intestinal."

A curcumina também tem sido estudada por sua propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

Fonte:
Diário da Saúde, Açafrão reforça sistema imunológico. Acesso em 31/05/2012.

INGESTÃO DE VINHO DIMINUI O NÚMERO DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS.

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Ingestão de vinho diminui o número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados. É o que apontam estudos realizados na Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, em Portugal.

De acordo com informações divulgadas pelo site Ciência Hoje, a investigação em curso revela que organismos infecciosos são fortemente afetados quando são diretamente expostos à ação do vinho, devido à propriedade antimicrobiana da bebida. Resultados levaram a pressuposição de que a ingestão moderada de vinho durante as refeições tem potencial para contribuir para a diminuição do número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados.
"Concluímos que o vinho exerce uma forte ação de inativação dos organismos estudados", afirma o líder do projeto José António Couto.

Segundo o investigador da ESB, este efeito foi verificado em alimentos contaminados e em condições representativas do sistema gastrointestinal. Experiências realizadas in vitro com Listeria, Campylobacter jejuni e Bacillus cereus revelaram que "o vinho exerce um efeito de inativação celular significativo, além do efeito do suco gástrico, contribuindo para a diminuição do número de células viáveis de bactérias patogênicas".

A taxa e a extensão da inativação dependem, no entanto, da matriz alimentar, devido ao conhecido papel de proteção microbiana conferido por certos componentes dos alimentos.

Além disso, os mecanismos responsáveis pelo efeito antimicrobiano do vinho não estão completamente esclarecidos. Outros trabalhos mostram que este efeito resulta de uma combinação complexa de vários fatores/componentes do vinho que atuam de forma sinérgica.

Os investigadores da ESB pretendem agora aprofundar o estudo dos mecanismos responsáveis pela ação antimicrobiana do vinho. Além disso, "pretendemos avaliar o efeito do vinho sobre os fatores de virulência de bactérias patogênicas", conclui José António Couto.

Fonte:
I Saúde, Vinho diminui número de bactérias presentes em alimentos contaminados. Organismos infecciosos são afetados quando são diretamente expostos à ação do vinho, devido à propriedade antimicrobiana da bebida. Acesso em 31/05/2012.

BANANAS PARA REPOR AS ENERGIAS.

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Bananas durante exercícios As bananas têm sido uma fonte de energia muito apreciada por atletas profissionais e amadores.

Elas são uma rica fonte de potássio e outros nutrientes, e são fáceis para os ciclistas, corredores ou caminhantes carregarem.

Em uma nova pesquisa, feita com ciclistas de competição, acaba de revelar benefícios adicionais das bananas como alimento para esportistas.

"Nós queríamos ver o que era mais benéfico quando consumido durante exercícios intensos - bananas ou uma bebida esportiva contendo carboidratos," explica o Dr. David C. Nieman, do Laboratório de Desempenho Humano, na Universidade da Carolina do Norte (EUA).

Embalagem natural
No estudo, os ciclistas profissionais consumiram, a cada 15 minutos, ou um copo de bebida com carboidrato, ou metade de uma banana, durante uma corrida de estrada de 75 km, com duração de 2,5 a 3 horas.

Amostras de sangue foram coletadas antes e após o exercício e analisadas para mais de 100 metabólitos, moléculas associadas com o metabolismo.

As bananas forneceram antioxidantes não encontrados nas bebidas esportivas, bem como um maior impulso nutricional, incluindo potássio, fibras e vitamina B6, mostrou o estudo.

"As bananas vêm pré-embaladas com fibras, nutrientes e antioxidantes," disse Nieman, acrescentando que os resultados são extensíveis a qualquer tipo de exercício.

Açúcares saudáveis
Além disso, as bananas têm uma mistura mais saudável de açúcares do que as bebidas isotônicas.
"O modo de exercício não é a questão. Há um monte de atletas que não gostam da ideia de beber bebidas esportivas, que são essencialmente água com açúcar aromatizado", disse ele.

"Esse tipo de pesquisa mostra que você pode ter fontes de carboidratos mais saudáveis antes e depois dos exercícios capazes de sustentar o desempenho esportivo tão bem como uma bebida esportiva," disse Nieman.

O estudo foi publicado na revista PLoS ONE.
Fonte: Diário da Saúde, Bananas são melhores que bebidas esportivas. Acesso em 31/05/2012.

MATO GROSSO POSSUI A MAIOR ÁREA DE PRODUÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS.

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Mato Grosso é o estado que possui a maior área cultiva com produtos orgânicos do Brasil. O título só agrega valor à vocação agropecuária do Estado, que é o maior produtor nacional de grãos e fibras em escala comercial. Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são 622,85 mil hectares destinados à produção de alimentos produzidos sem o uso de agrotóxicos e adubos de síntese química. Neste nicho de mercado consumidor destacam-se a carne bovina e castanha-do-pará. Os dados foram divulgados ontem, pelo Mapa, durante a 8ª Semana dos Alimentos Orgânicos e referem-se à produção do mês de maio. Segundo o levantamento, o Brasil tem uma área de 1,5 milhão de hectares e 11,5 mil unidades de produção controlada ligadas ao sistema produtivo de orgânicos, como fazendas e estabelecimentos de processamento. 

Destes, 691 estão em Mato Grosso. Além de Mato Grosso, os estados que possuem as maiores áreas desse tipo de agricultura são Pará (602,6 mil hectares), seguido por Amapá (132,5 mil ha), Rondônia (36,7 mil ha) e Bahia (25,7 mil ha). Em relação à quantidade de unidades de produção controlada, os maiores são Pará (3,3 mil), Rio Grande do Sul (1,2 mil), Piauí (768), São Paulo (741) e Mato Grosso (691). A região Norte (778,8 mil ha e 3,8 mil unidades de produção) é a que possui a maior área dedicada à agricultura orgânica, seguida por Centro-Oeste (650,9 mil ha e 1,1 mil), Nordeste (79,8 mil ha e 2,9 mil), Sul (24,8 mil ha e 2,3 mil) e Sudeste (19,1 mil ha e 1,2 mil).
O ministério pretende divulgar os dados de produtividade a partir do segundo semestre. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha, o Mapa está implantando um sistema de gerenciamento onde serão lançadas informações quanto às expectativas de produção. Em Mato Grosso, os produtos orgânicos mais representativos são a carne bovina e a castanha-do-brasil. Já no Pará, destaque para o cacau, dendê, açaí e castanha-do-brasil. Os dados foram levantados pelo Departamento de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa.

Fonte: Mundo Orgânico, Mato Grosso tem maior área do Brasil para os orgânicos. Acesso em 31/05/2012.

TESTE QUE DETECTA OSTEOPOROSE EM FASE INICIAL.

terça-feira, 29 de maio de 2012 0 comentários
Cientistas da Nasa acreditam ter encontrado uma maneira de diagnosticar osteoporose em seus estágios iniciais.
Atualmente, a doença pode passar despercebida durante anos e muitas vezes só é diagnosticada em exames realizados depois que o enfraquecimento dos ossos levou a uma fratura.

O novo teste havia sido criado originalmente para astronautas, já que eles podem sofrer perda de estrutura óssea devido à microgravidade do espaço. O teste promove uma busca por vestígios de calcificação óssea na urina.
A técnica, desenvolvida por cientistas da Universidade Estadual do Arizona juntamente com especialistas da agência espacial americana analisou isótopos de cálcio - diferentes átomos do elemento cálcio, derivados do osso e cada um com seu próprio número específico de nêutrons.

O equilíbrio ou a abundância desses diferentes isótopos quando o osso é fraturado ou formado pode indicar alterações na densidade óssea nos seus estágios iniciais.

De cama por 30 dias
Os pesquisadores analisaram os dados de 12 voluntários que não apresentavam sinais de osteoporose. Eles tiveram de ficar de cama por 30 dias, porque o repouso prolongado provoca a perda de massa óssea.

A técnica permite detectar a perda de massa óssea após uma semana de repouso – muito antes, portanto, de mudanças na densidade óssea terem sido detectadas por escaneamentos convencionais.

E diferentemente de outros testes bioquímicos que visam detectar perda de massa óssea através de exames de sangue, o novo exame pode dar uma medida direta da perda óssea.

"O próximo passo é ver se o teste funcionará da forma esperada com pacientes que sofrem de doenças que provocam alterações ósseas. Isso abriria a porta para que ele possa ser colocado em prática", afirmou o pesquisador-sênior Ariel Anbar.

Além de ser útil para diagnosticar osteoporose, o teste poderia servir para monitorar outras doenças que afetam os ossos, inclusive câncer.

Anbar disse que a agência promoveu a pequisa porque "astronautas submetidos à microgravidade enfrentam perda de massa óssea".
"É um dos principais problemas de voos espaciais tripulados e precisamos encontrar formas melhores de monitorá-lo e encontrar formas de combatê-lo."

Fonte: BBC, Cientistas da Nasa criam teste que detecta osteoporose em estágio inicial. Acesso em 29/05/2012.

CHIA - NUTRITIVA PARA TODOS!

domingo, 27 de maio de 2012 0 comentários

PROMOVA BONS HÁBITOS ALIMENTARES.

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EXERCÍCIO FÍSICO MELHORA A SATISFAÇÃO NO TRABALHO.

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Praticar exercício físico não só mantém as pessoas em boa forma física, mas também as tornam mais felizes no trabalho, de acordo com pesquisadores israelenses.

Os resultados sugerem que pessoas que não praticam exercício suficiente são mais prováveis de experimentar esgotamento mental e depressão.

Dois estudos realizados na Tel Aviv University e na Haifa University descobriram que funcionários que praticaram atividade física por mais tempo eram mais saudáveis emocionalmente.

Em particular, as pessoas que se exercitaram durante quatro horas por semana tinham cerca de metade do risco de sofrer danos no estado mental em comparação com aqueles que não fizeram nenhuma atividade física.

Em um artigo publicado no Journal of Applied Psychology, as pesquisadoras Sharon Toker e Michal Biron sugerem que as empresas poderiam se beneficiar do incentivo à prática de exercícios físicos por seus funcionários.

Para o trabalho, a equipe avaliou os estados pessoais, profissionais e psicológicos de 1.632 trabalhadores saudáveis nos setores público e privado. Os participantes preencheram questionários quando realizaram exames de rotina e passaram por três consultas de seguimento por um período de nove anos. A equipe também avaliou os níveis de atividade física dos funcionários.

Os participantes foram divididos em quatro grupos: um deles não praticava atividade física, o segundo fazia de 75 a 150 minutos de atividade física por semana, o terceiro fazia 150 a 240 minutos por semana, e o quarto grupo praticou mais de 240 minutos por semana de atividade física.

As taxas de depressão e estafa eram claramente mais elevadas entre o primeiro grupo. Os participantes mais engajados nas atividades físicas eram menos prováveis de sofrer depressão e esgotamento mental nos três anos seguintes.

Veja mais
detalhes sobre estas pesquisas (em inglês).

Fonte:
I Saúde, Exercício físico aumenta satisfação no trabalho e evita esgotamento mental. Pesquisa confirma que pessoas que não praticam atividade física suficiente são mais prováveis de experimentar estafa e depressão. Acesso em 27/05/2012.

CONTAMINANTES NA ÁGUA POTÁVEL DE 16 CAPITAIS BRASILEIRAS.

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A água potável fornecida em 16 capitais brasileiras, onde vivem aproximadamente 40 milhões de pessoas, apresenta contaminação por substâncias ainda não legisladas, mas que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana. A constatação é de uma pesquisa da Unicamp. Os pesquisadores identificaram, por exemplo, a presença de cafeína em todas as 49 amostras coletadas no cavalete (cano de entrada) de residências espalhadas pelas cinco regiões do país.
De acordo com o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador do estudo e do Laboratório de Química Ambiental da Unicamp, " esse dado é relevante, pois a cafeína funciona como uma espécie de traçador da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes" , explica.

Além de cafeína, os cientistas também encontraram nas amostras analisadas concentrações variadas de atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal). No caso da cafeína, as duas capitais que apresentaram maiores níveis de contaminação pela substância foram, respectivamente, Porto Alegre e São Paulo. " A liderança de Porto Alegre nesse ranking foi uma surpresa. Há uma hipótese para explicar a situação, mas ela evidentemente depende de confirmação. Segundo essa conjectura, a contaminação estaria ocorrendo porque os gaúchos são grandes consumidores de erva mate, que, por sua vez, tem grande concentração de cafeína. Independentemente da origem, a presença da cafeína na água fornecida aos porto-alegrenses e aos demais moradores das capitais consideradas no estudo demonstra que os mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento não estão dando conta de remover este e outros compostos do produto que chega às torneiras das residências. Ou seja, é a prova inequívoca de que estamos praticando o reúso de água há muito tempo" , explica o docente da Unicamp.

De acordo com Wilson Jardim, por não serem legislados, esses contaminantes emergentes são emergentes não porque são novos, mas porque estão cada vez mais presentes no ambiente não são monitorados com frequência. Ademais, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e nem que efeitos deletérios eles podem causar ao organismo do homem. " Entretanto, já dispomos de estudos científicos que apontam que esses compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de aves" , elenca o professor da Unicamp.

Quanto aos humanos, prossegue Wilson Jardim, há indícios de que os contaminantes não legislados, especialmente hormônios naturais e sintéticos, como o estrógeno, podem provocar mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres. Uma hipótese, que carece de maiores estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez mais cedo entre as meninas. " Estabelecer esse nexo causal é difícil. Entretanto, temos que estar atentos para problemas dessa ordem. Acredito que, com o tempo, os contaminantes emergentes também terão que ser legislados. O trabalho que estamos realizando tem por objetivo exatamente fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas que possam assegurar à população o fornecimento de uma água potável de maior qualidade" , diz.

Na opinião do especialista, o melhor caminho a seguir, num primeiro momento, é dar continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que concorram para preservar o ambiente.

Além da Unicamp, o trabalho de análise da água potável fornecida nas 16 capitais contou com a participação de 25 pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Fonte:
I Saúde, Levantamento revela contaminantes na água potável de 16 capitais brasileiras. Estudo da Unicamp aponta contaminação por substâncias que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana. Acesso em 26/05/2012.

FALTA DE INFORMAÇÕES NOS RÓTULOS DE ALIMENTOS DESTINADOS AO PÚBLICO INFANTIL.

quinta-feira, 24 de maio de 2012 0 comentários
O Idec realizou um levantamento de rotulagem de alguns alimentos voltados ao público infantil e constatou que eles não possuem orientação nutricional adequada para esse público. Preocupados com essa questão e para propiciar o acesso a tabelas nutricionais proporcionais às necessidades das crianças, o Instituto estuda propor a discussão do tema com um grupo de especialistas da área e de órgãos do governo. No levantamento, foram avaliadas as tabelas nutricionais de oito produtos claramente voltados a crianças e, na maioria dos casos, a embalagem trazia apenas as referências nutricionais de um adulto. Como os VDR (Valores Diários Recomendados) de nutrientes para crianças são menores, ao ler as tabelas baseadas na dieta de um adulto, os pais podem se confundir com as informações fornecidas.
 
"Como as análises foram feitas em produtos com indiscutível apelo infantil e que traziam personagens licenciados e mensagens direcionadas às crianças, a probabilidade dos pais serem induzidos ao erro é muito grande", afirma a gerente de relacionamento do Idec, Karina Alfano. Um produto que tem níveis adequados de sódio para um adulto pode conter uma quantidade demasiada desse nutriente para uma criança. Algumas empresas até disponibilizam em seus sites tabelas nutricionais para diferentes faixas etárias, mas nem todas realizam essa prática.

 Embora a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possua regulamentação sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados, não existe nenhuma regra específica que obrigue as empresas a trazer a informação específica para diferentes idades. No entanto, o Idec defende o direito à informação adequada e clara, um dos princípios básicos do CDC (Código de Defesa do Consumidor). "Diante do aumento excessivo da obesidade infantil, a rotulagem de alimentos para crianças é um fator bastante preocupante. As empresas deveriam dividir essa responsabilidade com os pais já que fica complicado para eles levarem em consideração as porções aleatórias dos produtos, somar a ingestão ao longo do dia e ainda fazer as contas para achar a porcentagem indicada na dieta da criança", explica Karina.

Informações nutricionaisTomando como base a quantidade de nutrientes que devem ser ingeridos por uma criança, o Idec fez a proporção de como essas tabelas deveriam ser, levando em consideração a ingestão diária de uma criança.

Com relação à dieta de um adulto, de 2.000 Kcal, o percentual de sódio do mini-chicken "Turma da Mônica" representa 38% da quantidade diária recomendada. Porém, levando-se em conta as necessidades de uma criança entre 4 e 6 anos, a quantidade do nutriente presente no alimento representa 306% do indicadoi Isso significa mais que o triplo para o dia" O percentual de sódio do salgadinho "Fandangos", por exemplo, é de 8% para um adulto, mas para uma criança entre 4 e 6 anos, a quantidade é de 63%.

Os valores referentes às calorias também apresentam grande diferença se considerarmos a ingestão recomendada para crianças.



Porções
É importante lembrar que as informações da embalagem, geralmente, não se referem ao conteúdo inteiro, mas a uma porção. O problema é que as porções não são padronizadas, mesmo em alimentos similares, o que dificulta a comparação. A tabela nutricional de um pacote de bolachas leva em consideração uma determinada quantidade daquele produto - cinco biscoitos, por exemplo. Logo, a criança, ao comer dez biscoitos, está consumindo o dobro da quantidade informada.


Fonte: Cidade Marketing, Pesquisa revela que produtos com apelo infantil não trazem indicação nutricional. Acesso em 24/05/2012.

EFEITOS BIOLÓGICOS DOS PROBIÓTICOS.

quarta-feira, 23 de maio de 2012 0 comentários

Uma das mais promissoras áreas de pesquisa na nutrição humana nas duas­ últimas décadas tem ocorrido com o uso de probióticos e o reconhecimento de seu papel na saúde e na doença. Por meio de centenas de estudos desenvolvidos principalmente na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, tem ficado cada vez mais claro que os efeitos imunomoduladores dependem da espécie do probiótico e da resistência desses microrganismos para ultrapassar as barreiras naturais do organismo, localizadas no estômago e na bile, para que possam chegar vivos e em grande número aos intestinos. No Instituto Central de Pesquisas em Microbiologia da Yakult, localizado em Tóquio, no Japão, inúmeras pesquisas já conseguiram demonstrar que os probióticos Lactobacillus casei Shirota, exclusivos da empresa e desenvolvidos pelo médico e pesquisador Minoru Shirota entre 1930 e 1935, têm a propriedade de estimular o desenvolvimento de microrganismos benéficos e melhorar o equilíbrio da microbiota intestinal.
Estudos clínicos com a cepa L. casei Shirota comprovaram que esses microrganismos probióticos têm a capacidade de diminuir os riscos de recorrência do­ câncer superficial de bexiga e de reapa­recimento de pólipos colorretais, de regularizar a constipação crônica, aumentar a atividade das células NK e modificar as respostas imunes induzidas por alérgenos na rinite alérgica. Entretanto, os mecanismos de ação dos Lactobacillus casei Shirota sobre as funções imunes ainda não estão totalmente esclarecidos, particularmente no que diz respeito à imunidade adquirida. Pesquisas têm sido publicadas nas mais conceituadas revistas científicas internacionais esclarecendo as propriedades imunomoduladoras dos L. casei Shirota.

Uma dessas pesquisas foi desenvolvida por Masanobu Nanno, Kan Shida e colaboradores, do Instituto Central de Pesquisas em Microbiologia da Yakult.­ Os cientistas desenvolveram um estudo para verificar as propriedades dos Lactobacillus casei Shirota sobre as respostas imunes inatas, examinando­ os efeitos desses microrganismos sobre­ as atividades das células NK em humanos. Publica­­do no International­ Journal of Immunopathology and Pharma­cology 2011 Jan-Mar; volume 24 – Suplemen­to 1: páginas 45S-50S), o estudo envolveu a ingestão diária do leite fermentado contendo L. casei Shirota para restabelecer a atividade das células NK em voluntários sadios com baixa atividade das células NK, assim como em pacientes com mielopatia associada ao vírus linfotrópico T (HTLV)-1. Quando as células mononucleares da circulação periférica (PBMNC) de indivíduos sadios são cultivadas em presença de

Lactobacillus casei Shirota inativados termicamente, os pesquisadores observaram um aumento da atividade das células NK, mediada em parte pelas interleucinas 12 (IL-12) derivadas dos monócitos. Estas observações levam à conclusão de que os Lactobacillus casei Shirota contribuem no reforço do sistema de defesa contra o câncer através da modulação das funções imunes inatas.

Para avaliar os efeitos dos probióti­cos­ na prevenção de carcinogênese, os mesmos cientistas administraram L. casei Shirota em pacientes submetidos à cirurgia para ressecção do câncer superficial de bexiga. O câncer superficial de bexiga, mesmo após tratamento, é uma das neoplasias malignas com maior índice de recorrência e, por isso, o desafio dos cientistas é buscar respostas para evitar a recidiva do câncer. As análises foram feitas com base em amostras de sangue coletadas antes da ingestão, uma e três semanas após o início da ingestão, após três semanas e depois de dois meses do término da ingestão dos produtos.

O estudo seguiu as diretrizes da Declaração de Helsinki e foi realizado após a aprovação do Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Juntendo, em Tóquio. No experimento com voluntários de meia- idade, as atividades das células do sistema imunológico­ aumentaram significativamente na primeira e na terceira semanas após o início da ingestão do leite fermentado com L. casei Shirota, permanecendo altas mes­mo após as três semanas seguintes. No grupo controle, o nível de atividade das células do sistema imune não sofreu aumento significativo durante todo o período de duração do experimento.

Os resultados demonstram que o consumo regular de bactérias produto­ras de ácido lático contendo L. casei Shirota influencia de forma positiva na atividade das células do sistema imune, com aumento em indivíduos de meia- idade e inibição do decréscimo da ativi­dade em idosos. Ao evitar o processo de declínio progressivo que ocorre no sistema imunológico dos idosos, contribui- se também para diminuir a incidência de infecções, tumores e desordens autoimunes. É importante ressaltar que, apesar do aumento da atividade das células do sistema imune, a quantidade não sofreu mudanças significativas. A partir do experimento com L. casei Shirota, os cientistas observaram que a administração dos probióticos diminuiu significativamente os índices de recorrência do câncer superficial de bexiga. O mesmo ocorreu com pacientes com câncer colorretal. Quando os L. casei Shirota foram administrados a pacientes submetidos à cirurgia para remoção de pólipos no cólon, os índices de aparecimento de novos pólipos diminuíram significativamente.


Cepa também tem a capacidade de proteger fumantes
É sabido que certos hábitos de vida, incluindo o fumo e o estresse mental, exercem um efeito negativo sobre a atividade das células NK, mas nutrição adequada, exercícios físicos e atitudes positivas contribuem para a sua melhora. Em estudo desenvolvido no Departamento de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Juntendo, pelos pesquisadores Kazuyo­shi­ Takeda e Ko Okumura, publicado no Journal of Nutrition (2007 – volume 137: páginas 791S -793S), foi relatado que as células NK desempenham um papel importante na resistência imunológica contra o desenvolvimento de tumores e infecções por vírus e que a microbiota intestinal pode modular a atividade dessas células do sistema imune.

Em outro experimento, publicado no Preventive Medicine (2005; 40: 589- 594), os pesquisadores Kanehisa Morimoto, Tatsuya Take­shita e Kunio Nakayama, do Departamento de Medicina Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Osaka; juntamente com Masanobu Nanno,­ do Instituto Central de Pesquisas em Mi­cro­biologia da Yakult, e Shinkan Tokudome, do De­­­partamento de Promoção­ da Saúde e Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Nagoya, também no Japão, avaliaram se a ingestão do leite fermentado contendo Lactobacillus casei Shirota em­ indivíduos fumantes poderia exercer algum efeito benéfico. Os cientistas conduziram um teste duplo-cego placebo controlado com 99 voluntários com hábitos de fumo.

Os pesquisadores selecionaram voluntários do sexo masculino entre 20 e 60 anos de idade e escolheram 38 homens no experimento 1 (19 placebos e 19 leites fermentados com Lactobacillus­ casei Shirota) e 61 no experimento 2 (30 placebos e 31 leites fermentados com L. casei Shirota). Nenhum dos voluntários apresentou sinais ou sintomas de doenças infecciosas e foram divididos em dois grupos de forma randomizada. Um grupo ingeriu diariamente o leite fermentado contendo 4x1010 de lactobacilos vivos/frasco de 80 ml durante três semanas, e o outro ingeriu o placebo com a mesma composição do leite fermentado sem os lactobacilos.

A atividade NK das células mono­nu­­cleares da circulação periférica (PBMNC) foi determinada um dia antes do início e um dia após o término da ingestão do leite fermentado. Os pesquisadores elaboraram um questionário para saber a quantidade de cigarros consumidos antes e durante os testes, para ajustar a influência do fumo sobre a atividade das células NK, além das condições físicas dos participantes. As células NK se diferenciam de suas precursoras na medula óssea e são ativadas por várias citoquinas.

Os dados obtidos mostraram que a ingestão do leite fermentado com L. casei Shirota manteve a atividade dessas células durante a fase da ingestão, o que não aconteceu com o placebo, resultando em diferenças significativas entre os grupos. Neste experimento, os pesquisadores confirmaram que o consumo do cigarro está inversamente associado à atividade das células NK, observando que a média da quantidade de cigarros consumidos todos­ os dias, e também da quantidade de cigarros consumidos antes da coleta das amostras de sangue, estava relacionada com a redução da atividade dessas células do sistema imune. A análise por meio da citometria de fluxo não apresentou diferenças entre as quantidades de células NK do grupo que ingeriu o leite fermentado com L.casei Shirota e do grupo que ingeriu o placebo, demonstrando que o probiótico da Yakult tem a propriedade de estimular as células NK, mas não induz a um aumento na sua quantidade.
Confirmação em estudo na Itália

Os pesquisadores Marcella Reale, Veronica Bellante, Chiara Tarantelli e Rafaella Muraro, do Departamento de Oncologia e Medicina Experimental; Paolo Boscolo e Laura Forcella, do Departamento de Ciências Biomédicas, todos da Universidade G. d’Annunzio, em Chieti, na Itália; juntamente com Qing Li, do Departamento de Higiene e Saúde Pública da Faculdade de Medicina Nippon, em Tóquio, e Kanehisa Morimoto, do Departamento de Medicina Social e Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Osaka, no Japão, conduziram um estudo duplo-cego, placebo controlado e randomizado em 72 voluntários italianos sadios fumantes divididos em dois grupos.

O estudo foi publicado no British Journal of Nutrition (2011; publicação on line DOI: 10.1017/S0007114511005630 em 6 de dezembro de 2011). Um grupo ingeriu o preparado contendo Lactobacillus casei Shirota e o outro ingeriu um placebo durante três semanas. Amostras de sangue foram coletadas antes e após o período de ingestão das amostras, e células mononucleares da circulação periférica (PBMNC) foram isoladas para medir as atividades das células NK e das quantidades das células CD16+. Os pesquisadores observaram que houve um aumento da atividade das células NK (P < 0,001), em paralelo ao aumento das células CD16+ (P < 0,001). Antes da ingestão, a correlação da atividade­ citotóxica NK foi inversamente proporcional à quantidade de cigarros consumidos (R – 0,064). A ingestão de Lactobacillus casei Shirota impediu a esperada queda na atividade das células NK nos fumantes.

A análise da distribuição das mudanças das atividades das células NK demonstraram que as variações positivas foram significativamente associadas com a ingestão de L. casei Shirota, enquanto que as variações negativas foram associadas­ com a ingestão do placebo (valor médio das distribuições das diferenças foi de 20,98 unidades líticas (LU)/107 células para o grupo com Lactobacillus casei Shirota contra -4,38 LU/107 células para o grupo placebo, com P = 0,039). Os pesquisadores concluíram que a ingestão diária de Lactobacillus casei Shirota durante três semanas em fumantes italianos resultou no maior aumento das atividades das células NK citotóxicas e na quantidade das células CD16+ em comparação com os valores do grupo que ingeriu o placebo.

Fonte: Yakult - Super Saúdável, Efeitos biológicos do Lactobacillus casei Shirota. Acesso em 23/05/2012.

ÓLEO DE ABACATE CONTRA OS EFEITOS DOS RADICAIS LIVRES.

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Óleo de abacate oferece proteção contra efeitos nocivos dos radicais livres - moléculas instáveis associadas ao envelhecimento, além de doenças como hipertensão e diabetes. É o que aponta estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Michoacán, no México. 

Os efeitos destrutivos dos radicais livres há muito tem motivado pesquisadores a estudar os antioxidantes - moléculas capazes de combater os radicais livres - presentes em frutas e legumes, como cenouras e tomates. No entanto, resultados têm sido pouco efetivos.

"O problema é que os antioxidantes nessas substâncias não conseguem entrar nas mitocôndrias. Com isso, os radicais livres danificam as mitocôndrias, fazendo a produção de energia da célula parar, e ela entra em colapso e morre," explica Christian Cortés-Rojo. Mas, em estudos recentes, o pesquisador encontrou evidências de que o óleo de abacate tem efeitos protetores contra os radicais livres nas mitocôndrias.

Segundo Cortés-Rojo, o óleo de abacate permitiu que células de levedura sobrevivessem à exposição a altas concentrações de ferro, que produz uma enorme quantidade de radicais livres, "mesmo em níveis mais elevados do que os encontrados em algumas doenças humanas."

"Esses resultados podem ser atribuídos ao fato de que o óleo de abacate acelera a respiração da mitocôndria, o que indica que o uso de nutrientes para a produção de energia para as funções celulares continua a ser eficaz, mesmo em células atacadas pelos radicais livres," explica.

"Em alguns países do Mediterrâneo, a pequena ocorrência dessas doenças, ou mesmo a inexistência delas, têm sido associadas com o alto consumo de óleo de oliva. O azeite tem uma composição de gordura similar à encontrada no óleo de abacate. Portanto, o óleo de abacate poderia eventualmente ser chamado de azeite de oliva das Américas," conclui.

Estudo mostra que o óleo de abacate permite que células de levedura sobrevivam à exposição a altas concentrações de ferro, que produz enorme quantidade de radicais livre.

Fonte:  ISaúde, Óleo de abacate oferece proteção contra efeitos nocivos dos radicais livres. Estudo sugere que o óleo de abacate pode ser o "azeite de oliva das Américas" e combater doenças como hipertensão e diabetes. Acesso em 23/05/2012.

DIETA BALANCEADA EVITA DIABETES E PRESSÃO ALTA NA GESTAÇÃO.

segunda-feira, 21 de maio de 2012 0 comentários
Uma pesquisa britânica concluiu que uma dieta balanceada seria mais eficiente do que atividades físicas para ajudar mulheres com sobrepeso a evitarem engordar excessivamente na gravidez.

A pesquisa, publicada no British Medical Journal, analisou os resultados de 44 estudos, com dados sobre 7.000 mulheres.

O sobrepeso durante a gravidez está associado a problemas como diabetes, pressão alta e parto prematuro.

Até agora a recomendação do sistema de saúde britânico era que as gestantes não fizessem dieta, porque acreditava-se que isso poderia prejudicar o bebê. Mas, o estudo concluiu que o peso do recém-nascido não é afetado pela dieta.

A pesquisa comparou mulheres que adotaram uma dieta balanceada com outras que fizeram apenas exercícios físicos e um terceiro grupo que combinou os dois.
Os pesquisadores analisaram quanto peso as mulheres ganharam durante a gestação e se elas sofreram com complicações.

Enquanto todos os métodos ajudaram as mulheres a evitar um ganho de peso excessivo, o mais eficiente foi a dieta com restrição calórica e rica em frutas, verduras e grãos integrais.
As gestantes que fizeram só dieta ganharam em média 4 kg a menos que o grupo de controle, contra 0,7 kg das que fizeram atividades físicas e 1 kg das que combinaram os dois.

Obesidade na gravidez
"Estamos vendo um número cada vez maior de mulheres grávidas com excesso de peso e sabemos que essas mulheres e seus bebês estão sob risco crescente de complicações", diz a obstetra Shakila Thangaratinam, da Universidade de Londres, que coordenou o estudo.

"A pesquisa demonstrou que fazer dieta é seguro e o peso do bebê não é afetado."

Na Europa e nos Estados Unidos, entre 20% e 40% das mulheres ganham mais peso que o recomendado durante a gravidez.
"É preciso ressaltar que os pesquisadores não estão recomendando que as mulheres emagreçam durante a gravidez, mas que apenas controlem o ganho de peso", afirmou Janine Stockdale, pesquisadora da Royal College of Midwives.

"Se uma mulher já está ganhando uma quantidade ideal de peso durante a gravidez, não deve fazer dieta ou restringir calorias."

Em comentário ao artigo, na mesma publicação, especialistas em saúde da mulher do hospital St Thomas, em Londres, disseram que ainda é cedo para mudar as atuais diretrizes do sistema de saúde britânico.

Fonte:
BBC, Dieta é melhor que exercício para grávidas acima do peso, diz pesquisa. Acesso em 21/05/2012.

CAFÉ ALIADO À BOA SAÚDE? A PESQUISA REVELA QUE SIM.

sábado, 19 de maio de 2012 0 comentários

O consumo diário de café pode reduzir o risco de morte em 10%, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

A pesquisa revela que adultos mais velhos que bebiam ao menos três xícaras de café, com cafeína ou descafeinado, por dia apresentaram menor risco de morte geral do que outros que não consumiam a bebida.

As pessoas que tomaram café tiveram uma probabilidade menor de morrer por doenças cardíacas, respiratórias, problemas cerebrais, lesões, diabetes e infecções, embora não tenha sido observada associação com o câncer.

A equipe, liderada por Neal Freedman e seus colegas, avaliou 400 mil homens e mulheres de 50 a 71 anos de idade. Eles descobriram ainda que a relação entre a bebida e a redução no risco de morte aumentou de acordo com a quantidade de café consumida.

Em relação aos homens e mulheres que não bebiam café, aqueles que consumiram três ou mais xícaras de café por dia tinham um risco cerca de 10% menor de morte.

"O café é uma das bebidas mais consumidas nos Estados Unidos, mas a associação entre consumo de café e o risco de morte não tinha sido claro. Descobrimos que o consumo de café é associado com menor risco de morte em geral e de morte em função de várias causas diferentes. Embora não podemos inferir uma relação causal entre o consumo de café e menor risco de morte, acreditamos que esses resultados fornecem garantia de que o consumo de café não prejudica a saúde", afirma Freedman.

Os pesquisadores alertam que não podem assegurar que essas associações significam que tomar café realmente leva as pessoas a viverem mais tempo.

"O mecanismo pelo qual o café protege contra o risco de morte se, de fato, a constatação reflete uma relação causal, não é claro, porque o café contém mais de mil compostos que podem potencialmente afetar a saúde. O composto mais estudado é a cafeína, apesar de nossos resultados terem sido semelhantes entre as pessoas que relataram consumo de café com e sem a substância", conclui o pesquisador.

Veja mais
detalhes sobre esta pesquisa (em inglês).

Fonte: I Saúde, Consumir três xícaras de café por dia reduz risco de morte em 10%. Pessoas que tomaram café com e sem cafeína tiveram menor risco de morrer por doenças cardíacas, respiratórias e diabetes. Acesso em 19/05/2012.

E você caro leitor, inclui café no dia-a-dia?

ALTO TEOR DE AÇÚCAR PODE AFETAR O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO.

quarta-feira, 16 de maio de 2012 0 comentários

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que ingerir regularmente uma dieta com excesso de açúcar retarda o cérebro, prejudicando a memória e o aprendizado.
Os resultados, publicados no Journal of Physiology, mostram ainda que o consumo de ácidos graxos ômega-3 pode compensar os danos causados pela frutose encontrada em alimentos processados.

Segundo os pesquisadores, enquanto trabalhos anteriores revelaram como o açúcar prejudica o corpo através do seu papel no diabetes e na obesidade, este estudo é o primeiro a descobrir como o adoçante prejudica o cérebro.

"Nossas descobertas mostram que o que você come afeta como você pensa. Ingerir uma dieta rica em frutose ao longo do tempo altera a capacidade do cérebro para aprender e lembrar informações. Mas a adição de ômega-3 às refeições pode ajudar a minimizar os danos", afirma o pesquisador Fernando Gomez-Pinilla.

Para o ensaio clínico, a equipe alimentou dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose, ingrediente comum em alimentos processados, e água potável durante seis meses.

Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos graxos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.

Antes do início da dieta rica em açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas após ingerirem a solução doce para ver como se saíam.

Os animais que não receberam DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica. Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes.

Os resultados mostraram que o grupo que recebeu ácido graxo ômega-3 navegou muito mais rápido e melhor no labirinto.

De acordo com os pesquisadores, exames cerebrais mostraram que os ratos que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral.

"Uma vez que a insulina consegue ultrapassar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar aos neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", observa Gomez-Pinilla.

A pesquisa levou a equipe a suspeitar que comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções.

"Nosso estudo mostra que uma dieta rica em frutose prejudica o cérebro, bem como do corpo. Isto é algo novo. Ingerir uma dieta rica em frutose em longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos graxos ômega-3 às refeições pode ajudar a minimizar esses danos", conclui Gomez-Pinilla.

Fonte:
I Saúde, Dieta com alto teor de açúcar afeta funcionamento do cérebro. Ingestão regular de frutose atrapalha memória e aprendizado. Danos podem ser compensados pelo consumo de ômega-3. Acesso em 16/05/2012.

ACERTE SEU RELÓGIO BIOLÓGICO.

terça-feira, 15 de maio de 2012 0 comentários
São Paulo – Trocar a noite pelo dia, dormir em ambientes muito claros e até “jet lag” (fadiga de viagens para lugares da Terra em meridianos muito distantes) podem provocar alterações no relógio biológico de uma pessoa. Mas, além do cansaço, esse ritmo diferente pode engordar.

De acordo com uma pesquisa da universidade de Strasbourg, na França, mutações ou problemas no gene “REV-ERBα” fazem com que o peso aumente, mesmo quando a dieta não é abusiva. Isso acontece porque o gene participa do desenvolvimento e da regulação do ritmo circadiano, ou seja, do relógio biológico humano, além de também atuar no fígado, nos músculos esqueléticos, tecido adiposo e no cérebro.

A conclusão veio depois que os cientistas fizeram experimentos com dois grupos de ratos: um com o “REV-ERBα” em normal funcionamento e outro sem o gene. Mesmo alimentados com o mesmo tipo de comida, as cobaias deficientes ficaram obesas e hiperglicêmicas, já que seu metabolismo era diferente do daquelas que não tinham o problema.

Publicada recentemente no periódico FASEB Journal, a pesquisa mostrou ainda que os ratos sem o gene criaram mais gordura do que os normais, durante o período de alimentação, e apresentaram estoques menores de carboidrato durante o descanso. Por causa dessas consequências, eles ressaltam que é preciso concentrar esforços para organizar o ritmo do corpo e evitar comportamentos que piorem o quadro, como visitas à geladeira de madrugada.

Fonte: Exame, Quer emagrecer? Acerte seu relógio biológico. Mutações no gene responsável pelo ritmo do metabolismo podem provocar aumento de peso, segundo pesquisa. Acesso em 15/05/2012.

NÃO SE ILUDA! PARA TUDO NA VIDA DEVE HAVER O "ESFORÇO".

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Depois que você leu um punhado de livros de autoajuda e continua na mesma pindaíba, espero que já tenha entendido que o segredo para o sucesso não consiste em apenas querer ser um sucesso.
Embora os livros de autoajuda digam que você tem tudo para ser o próximo milionário, você continua almoçando no quilo mais barato. Por mais que você queria ser rico. Por mais que você queria muito ser rico. Por mais que você queira muitíssimo ser rico.

Querer, apenas, não adianta. Querer, somente, não vai te dar um Real. Querer, isoladamente, é como sonhar com a Mega Sena sem ao menos comprar um bilhete. É um sonho tolo, uma esperança inútil.

Nunca, jamais alguém ficou rico - ou famoso - pelo simples fato de querer ficar rico. Ou famoso. Há um elemento oculto aí no meio que, misteriosamente, os livros de autoajuda se esquecem de mencionar: o esforço*.

Livros de autoajuda não dizem isso simplesmente porque não é o que você gostaria de ouvir. Afinal, se você realmente estivesse interessado em se esforçar, desde o início, não teria comprado um livro de autoajuda. Teria comprado um de estatística ou matemática financeira. Daqueles grossos e não dos que prometem transformar-lhe num Warren Buffett em noventa minutos.

Isto é até natural, já que livros de autoajuda vendem-se apoiados na linha do
menor esforço. Títulos ou subtítulos normalmente escondem atrás de um eufemismo politicamente correto a seguinte mensagem: fique rico e seja feliz sem fazer nada.

* Para evitar apavorar demais o fã fervoroso de autoajuda, vou evitar falar em talento por enquanto. Tratemos, por ora, só do esforço.
Fonte:
AutoAtrapalha, o que nunca disseram sobre autoajuda. Acesso em 15/05/2012.

MERCADO ORGÂNICO: EXPANSÃO DO SELO IBD.

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Prestes a completar trinta anos de atuação, o IBD Certificações é o grande pilar da qualidade dos orgânicos brasileiros, é o selo mais reconhecido pelos consumidores no mercado interno e responsável pela chancela de exportação dos nossos orgânicos para mais de 70 países. A agricultura orgânica brasileira começou como um movimento nos anos 70 e, nesta época, algumas iniciativas foram importantes marcos como a implantação da Estância Demétria, em Botucatu, interior de São Paulo. Fundada por antropósofos vindos de países europeus para o Brasil, o objetivo da Demétria era produzir alimentos saudáveis e totalmente livres de agrotóxicos.

Em 1983, depois de estudar agricultura biodinâmica na Inglaterra, o engenheiro agrônomo Alexandre Harkaly*, já participando das atividades da Estância, fundou com um grupo de colaboradores a Associação Biodinâmica com a missão de divulgar a agricultura orgânica e biodinâmica no Brasil, período em que o IBD também foi fundado. Nos anos 90 iniciaram as primeiras certificações voltadas à exportação e, desde então, o órgão cumpre sua missão inicial de ser um pilar de credibilidade interna da qualidade orgânica e das relações comerciais de exportação e importação do agronegócio orgânico brasileiro.

“A curva de crescimento do IBD é ascendente nos três últimos anos, a 20% ao ano. Nosso Know How acima da média do mercado nacional provém de décadas de atuação em certificação, dos relacionamentos internacionais e da equipe altamente capacitada. Fomos pioneiros na certificação para exportação do orgânico brasileiro, temos 50 inspetores em diversos países para atender a lei nacional, mais de 40 inspetores no Brasil, parceria estratégica com 20 certificadoras internacionais e atuamos em 12 países como China, Bélgica e França com o selo Eco Social”, conta Alexandre Harkaly, o diretor executivo do IBD. 

Mercado Orgânico
O IBD já realizou mais de 2.000 certificações no país e possui cerca de 950 contratos de produções em certificação o que, entre cooperativas e Sebraes, engloba cinco mil produtores. O IBD detém a maior fatia do mercado de certificação no Brasil. O selo IBD é o certificador mais conhecido do público consumidor com 44% de identificação na hora da compra, de acordo com pesquisa feita no ano passado pela Organic Services. É a única certificadora 100% brasileira reconhecida na Europa, EUA e Japão e tem crescido nos últimos anos em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. 

Projetos de certificação em parceria com o Sebrae de vários Estados têm alavancado grande número de pequenos produtores que querem se tornar orgânicos. O Brasil tem enormes vantagens nesse cenário como área disponível, e boa base produtiva com 90.000 produtores declarando-se orgânicos no último censo do IBGE, tem disponibilidade de crédito e mercado em expansão. “Percebemos aumento no consumo interno porque as vendas nos supermercados têm crescido, como a do Pão de Açúcar, que anunciou R$ 60 milhões em vendas no ano passado.

O agronegócio orgânico movimenta US$ 60 bilhões em todo o mundo, e no Brasil, cerca de US$ 200 milhões. Nossos desafios internos estão na falta de conhecimento do consumidor quanto aos malefícios dos agrotóxicos à saúde humana e na dificuldade que o consumidor tem em relacionar problemas socioambientais aos hábitos cotidianos de consumo”, afirma Harkaly. E completa: “Há forte crescimento de investimentos de grandes indústrias interessadas em oferecer alimentação saudável com os orgânicos, biodinâmicos e sustentáveis o que alavanca toda a cadeia de produção”.
 

Fonte: MundoOrgânico, Selo IBD: A primeira e maior certificadora de organicos brasileira esta em crescente expansao no Brasil e no mundo. Acesso em 15/05/2012.

EM BUSCA DA FELICIDADE! PRIMEIRO DEFINA O TAMANHO DE SEU SONHO!

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Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade. Já li um economista defini-la como ganhar 20.000 dólares por ano, nem mais nem menos. Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de auto-ajuda definem felicidade como "estar bem consigo mesmo", "fazer o que se gosta" ou "ter coragem de sonhar alto". O conceito de felicidade que uso em meu dia-a-dia é difícil de explicar num artigo curto. Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha. A idéia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem. Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões - o balão que você pretende dominar e o que você domina. Se a distância entre os dois for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranqüilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.
O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início de carreira. O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. Escolha uma distância nem exagerada demais nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem da famosa "fossa do bem-sucedido", tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque "chegaram lá"? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando, observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma dinâmica contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.

Fonte: Stephen Kanitz é administrador por Harvard. Uma Definição de Felicidade. Acesso em 15/05/2012.

PESQUISA SUGERE QUE A BEBIDA CONSUMIDA PODE INFLUENCIAR O QUE E O QUANTO VOCÊ IRÁ CONSUMIR DE ALIMENTOS.

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Aquilo que bebemos durante as refeições pode influenciar na escolha e na quantidade dos alimentos que comemos. De acordo com estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Oregon e do estado de Michigan, nos Estados Unidos, enquanto quem bebe refrigerante escolhe mais alimentos calóricos, a água está associada a mais vegetais ingeridos.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Contingent Choice: Exploring the Relationship Between Sweetened Beverages and Vegetable Consumption
Onde foi divulgada: periódico Appetite
Quem fez: Bettina Cornwella e Anna McAlisterb
Instituição: Universidades de Oregon e do Estado de Michigan, nos Estados Unidos
Dados de amostragem: 60 jovens de 19 a 23 anos e 75 crianças de 3 a 5 anos
Resultado: Adultos comem mais alimentos calóricos do que vegetais quando bebem refrigerante; e crianças comem mais vegetais quando bebem água do que quando bebem refrigerante.
A pesquisa se dividiu em duas partes. Em uma delas, foram avaliados os hábitos alimentares de 60 americanos de 19 a 23 anos. Na outra etapa do estudo, 75 crianças com idades entre três e cinco anos participaram de testes para que os especialistas avaliassem o papel das bebidas no consumo de vegetais. A equipe observou que, quando os adultos bebiam refrigerantes, eles comiam mais alimentos calóricos e ricos em sal do que vegetais. As crianças, por outro lado, se alimentavam mais de vegetais quando bebiam água, em comparação com quando consumiam refrigerantes ou outra bebida com açúcar.

Como explica Bettina Cornwell, uma das autoras do estudo, essa pesquisa sugere que, se as pessoas deixassem de beber refrigerante durante as refeições, talvez seus hábitos alimentares melhorassem, e muito, a longo prazo. Isso poderia ser conquistado, segundo a pesquisadora, com uma mudança na atitude dos pais, por exemplo. “A preferência de uma pessoa por determinado sabor ou tipo de comida é fortemente influenciada pela exposição repetida aos alimentos e pelos hábitos desenvolvidos em casa”, diz. "Se a bebida sobre a mesa define a probabilidade de um indivíduo comer vegetais, então talvez seja hora de fazer com que essa bebida seja a água".

Fonte: VEJA, O que bebemos durante as refeições determina opção por alimentos saudáveis. Segundo pesquisa, pessoas que bebem água comem mais vegetais, enquanto refrigerantes são mais associados a alimentos calóricos. Acesso em 15/05/2012.