Segmento vem conquistando seu lugar em um mercado cada vez mais exigente.
Apreciado em todo o mundo, o café representa, especialmente para o Brasil, renda para o país, saúde para os consumidores e sabor para os apreciadores. O grão negro conquistou momentos da nossa história, ditou políticas e comportamentos e até um dia em sua homenagem. Aliás, são dois: 14 de abril, Dia Internacional do Café e, dia 24 de maio, o Dia Nacional.
O consumo mundial tem apresentado forte crescimento nos últimos anos. De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), no ano de 2010 foram consumidas 135 milhões de sacas, registrando um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior, percentual superior à taxa anual composta verificada nos últimos 40 anos, equivalente a 1,6%. De acordo com o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, indicações iniciais apontam para uma continuação do crescimento do consumo no ritmo verificado em 2010.
As exportações brasileiras, nos dois últimos anos, alcançaram a marca de 33 milhões de sacas. Em 2012, o volume exportado nos primeiros meses está bem baixo, refletindo os escassos estoques brasileiros e a boa performance obtida pelos produtores do País na comercialização da safra passada, quando aproveitaram os bons preços e venderam a maior parte da produção. “Achamos difícil, mesmo com a boa safra prevista para este ano, que as exportações atinjam a marca dos 33 milhões de sacas”, avalia Brasileiro.
Entretanto, as perspectivas para o mercado continuam boas. O consumo permanece forte e os estoques mundiais estão abaixo da média verificada na última década. A produção mundial, mesmo com a boa safra que o Brasil deverá colher este ano, não deverá criar excedentes no mercado. “Não esperamos preços ‘explosivos’, a menos que tenhamos incidentes climáticos, mas acreditamos que teremos cotações que remunerem os produtores nos próximos anos, dando a eles condições de equilibrar novamente as suas contas após uma década de sucessivas perdas”.
O sucesso da cultura deve-se, entre outros, ao investimento na qualidade do grão. O Brasil, tradicional produtor de cafés commodities, tem participação cada vez mais expressiva no mercado de cafés diferenciados, mostrando ao mercado internacional a excelência de sua produção. Um dos segmentos mais promissores do setor de food service, os cafés especiais têm conquistado cada vez mais consumidores no mundo todo.
Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), o segmento representa, hoje, cerca de 12% do mercado internacional da bebida. Os atributos de qualidade do café cobrem uma ampla gama de conceitos, que vão desde características físicas, como origens, variedades, cor e tamanho, até preocupações de ordem ambiental e social, como os sistemas de produção e as condições de trabalho da mão-de-obra.O valor de venda atual para alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço que varia entre 30% e 40% a mais em relação ao café cultivado de modo convencional. Em alguns casos, pode ultrapassar a barreira dos 100%. As principais categorias de cafés especiais são: Café de origem certificada, Café gourmet, Café orgânico e Café fair trade.
Fonte: Revista Cafeicultura, parte do texto Cafés especiais: O diferencial que agrada o mercado. Acesso em 05/05/2012.
Apreciado em todo o mundo, o café representa, especialmente para o Brasil, renda para o país, saúde para os consumidores e sabor para os apreciadores. O grão negro conquistou momentos da nossa história, ditou políticas e comportamentos e até um dia em sua homenagem. Aliás, são dois: 14 de abril, Dia Internacional do Café e, dia 24 de maio, o Dia Nacional.
O consumo mundial tem apresentado forte crescimento nos últimos anos. De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), no ano de 2010 foram consumidas 135 milhões de sacas, registrando um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior, percentual superior à taxa anual composta verificada nos últimos 40 anos, equivalente a 1,6%. De acordo com o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, indicações iniciais apontam para uma continuação do crescimento do consumo no ritmo verificado em 2010.
As exportações brasileiras, nos dois últimos anos, alcançaram a marca de 33 milhões de sacas. Em 2012, o volume exportado nos primeiros meses está bem baixo, refletindo os escassos estoques brasileiros e a boa performance obtida pelos produtores do País na comercialização da safra passada, quando aproveitaram os bons preços e venderam a maior parte da produção. “Achamos difícil, mesmo com a boa safra prevista para este ano, que as exportações atinjam a marca dos 33 milhões de sacas”, avalia Brasileiro.
Entretanto, as perspectivas para o mercado continuam boas. O consumo permanece forte e os estoques mundiais estão abaixo da média verificada na última década. A produção mundial, mesmo com a boa safra que o Brasil deverá colher este ano, não deverá criar excedentes no mercado. “Não esperamos preços ‘explosivos’, a menos que tenhamos incidentes climáticos, mas acreditamos que teremos cotações que remunerem os produtores nos próximos anos, dando a eles condições de equilibrar novamente as suas contas após uma década de sucessivas perdas”.
O sucesso da cultura deve-se, entre outros, ao investimento na qualidade do grão. O Brasil, tradicional produtor de cafés commodities, tem participação cada vez mais expressiva no mercado de cafés diferenciados, mostrando ao mercado internacional a excelência de sua produção. Um dos segmentos mais promissores do setor de food service, os cafés especiais têm conquistado cada vez mais consumidores no mundo todo.
Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), o segmento representa, hoje, cerca de 12% do mercado internacional da bebida. Os atributos de qualidade do café cobrem uma ampla gama de conceitos, que vão desde características físicas, como origens, variedades, cor e tamanho, até preocupações de ordem ambiental e social, como os sistemas de produção e as condições de trabalho da mão-de-obra.O valor de venda atual para alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço que varia entre 30% e 40% a mais em relação ao café cultivado de modo convencional. Em alguns casos, pode ultrapassar a barreira dos 100%. As principais categorias de cafés especiais são: Café de origem certificada, Café gourmet, Café orgânico e Café fair trade.
Fonte: Revista Cafeicultura, parte do texto Cafés especiais: O diferencial que agrada o mercado. Acesso em 05/05/2012.
0 comentários:
Postar um comentário