Muitos autores já mostraram que uma dose de fracasso é um componente necessário à construção do sucesso - desde que você consiga aprender com seus erros, é claro.
Em Adapt, Tim Harford lembra que o erro é parte integrante do processo de tentativa e erro. Já em Mindset, Carol Dweck sugere que a forma como você lida com seus fracassos é fundamental para o crescimento pessoal e profissional.
Jonah Lehrer faz uma importante contribuição no recém-lançado Imagine: How Creativity Works (Houghton Mifflin Harcourt, 2012). Para ele, o processo criativo envolve um sofrido momento de bloqueio, no qual a pessoa chega a sentir o sabor amargo do fracasso1.
Os relatos sobre invenções e descobertas famosas, no entanto, teimam em omitir tais episódios, esquecendo-se de mencionar as inevitáveis angústias e frustrações que precedem o insight decisivo (viu a barbatana do golfinho benevolente?).
Para Lehrer, somente quando você já esgotou todas as alternativas do seu repertório - e começa a pensar em desistir - é que você começa a buscar novas possibilidades, outras associações, analogias incomuns e, eureka!, acaba por encontrar a solução.
Segundo o autor, esta mudança de atitude mental representa a migração do seu pensamento do lado esquerdo do cérebro (mais racional e analítico) para o lado direito (mais livre e intuitivo).
Quando você está submerso no lodo da autoajuda, entretanto, a falácia da sua infinita inteligência e poderes sobre-humanos envolvem-no em uma excessiva confiança na capacidade do lado esquerdo do seu cérebro. Você fica preso, então, àquilo que já conhece, aos caminhos que já percorreu - e que não deram certo neste caso específico.
Sem dúvida que uma boa dose de otimismo é necessária para perseverar, mas ela não pode inflar artificialmente sua autoconfiança, a ponto de você cair na armadilha da sua própria racionalidade.
Continue sua busca, mas tenha consciência de que o caminho para a resposta está além daquilo que você sabe que sabe. A solução está escondida em algum lugar obscuro do seu cérebro, que você só conseguirá encontrar no momento em que entender que é incapaz de fazê-lo.
Em Adapt, Tim Harford lembra que o erro é parte integrante do processo de tentativa e erro. Já em Mindset, Carol Dweck sugere que a forma como você lida com seus fracassos é fundamental para o crescimento pessoal e profissional.
Jonah Lehrer faz uma importante contribuição no recém-lançado Imagine: How Creativity Works (Houghton Mifflin Harcourt, 2012). Para ele, o processo criativo envolve um sofrido momento de bloqueio, no qual a pessoa chega a sentir o sabor amargo do fracasso1.
Os relatos sobre invenções e descobertas famosas, no entanto, teimam em omitir tais episódios, esquecendo-se de mencionar as inevitáveis angústias e frustrações que precedem o insight decisivo (viu a barbatana do golfinho benevolente?).
Para Lehrer, somente quando você já esgotou todas as alternativas do seu repertório - e começa a pensar em desistir - é que você começa a buscar novas possibilidades, outras associações, analogias incomuns e, eureka!, acaba por encontrar a solução.
Segundo o autor, esta mudança de atitude mental representa a migração do seu pensamento do lado esquerdo do cérebro (mais racional e analítico) para o lado direito (mais livre e intuitivo).
Quando você está submerso no lodo da autoajuda, entretanto, a falácia da sua infinita inteligência e poderes sobre-humanos envolvem-no em uma excessiva confiança na capacidade do lado esquerdo do seu cérebro. Você fica preso, então, àquilo que já conhece, aos caminhos que já percorreu - e que não deram certo neste caso específico.
Sem dúvida que uma boa dose de otimismo é necessária para perseverar, mas ela não pode inflar artificialmente sua autoconfiança, a ponto de você cair na armadilha da sua própria racionalidade.
Continue sua busca, mas tenha consciência de que o caminho para a resposta está além daquilo que você sabe que sabe. A solução está escondida em algum lugar obscuro do seu cérebro, que você só conseguirá encontrar no momento em que entender que é incapaz de fazê-lo.
1. "Before we can find the answer - before we probably even know the question - we must be immersed in disappointment, convinced that a solution is beyond our reach. We need to have wrestled with the problem and lost" (p. 6).
Fonte: AutoAtrapalha, Criatividade e AutoAjuda. Acesso em 14/05/2012.
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