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PISTACHE, OLEAGINOSA QUE PROMOVE SACIEDADE E PROTEGE O CORAÇÃO.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015 0 comentários
O pistache é uma oleaginosa muita rica em nutrientes. Possui um perfil de ácidos graxos benéficos para a saúde cardiovascular, assim como proteínas, fibras, potássio, magnésio, vitamina K, y-tocoferol (vitamina E) e inúmeros fitoquímicos. A sua coloração verde e roxa é resultado da presença de luteína e antocianina. Entre as castanhas, o pistache contém maior teor de potássio, y-tocoferol, vitamina K, fitosteróis e carotenóides. 

Estudos sugerem que o pistache ajude na atividade antioxidante e anti-inflamatória, no controle glicêmico e na função endotelial. Quando consumido com moderação ajuda no controle de peso, por causa do seu efeito na saciedade. 

Os antioxidantes protegem o corpo dos danos causados pelos radicais livres. Funções naturais do corpo e o exercício físico produzem radicais livres, que atacam células saudáveis tornando-as suscetíveis a danos. Antioxidantes como a vitamina E e carotenoides (betacaroteno e luteína) ajudam a proteger as células. Quando pistaches são consumidos, os níveis desses antioxidantes sobem no sangue. Eles ajudam a prevenir a oxidação de colesterol LDL, a inflamação e a sua deposição nos vasos causando doenças cardiovasculares, por exemplo. 

A adição de pistache em refeições de alto índice glicêmico poderia diminuir a resposta glicêmica pós-refeição. Pesquisas mostram que o perfil de nutrientes do pistache, incluindo proteínas, gorduras saudáveis e fibras, possa ajudar nesse controle glicêmico. Essa composição de nutrientes também teria efeito na saciedade, pois com os nutrientes sendo absorvidos de forma mais lenta, o tempo de saciedade seria maior. 

Por ser rico em fibras, o pistache também é um alimento muito saudável para o intestino. Uma porção de aproximadamente 30 gramas fornece 3 gramas de fibra dietética, ou aproximadamente 12% da recomendação diária. 

Ainda, a presença da luteína é importante para a saúde da visão e da pele. A retina possui altas concentrações de luteína e zeaxantina, carotenoides envolvidos na fotoproteção dos olhos. E a luteína pode prevenir os danos dos raios ultravioleta na pele. 

Cada tipo de castanha possui uma mistura diferente de nutrientes, portanto o melhor é consumir uma variedade. Não existe uma recomendação para o consumo de pistache. O sugerido seria o consumo de aproximadamente 20 a 30 gramas de castanhas por dia, que pode ser feito nos lanches, por exemplo. 

Na hora da compra, prefira os pistaches com casca, sem sinais de mofo, umidade ou com danos causados por insetos. Assim, o risco de adquirir um pistache contaminado por aflatoxinas é menor. As aflatoxinas são substâncias produzidas por fungos, que contaminam os alimentos, sem modificar o sabor, e se consumidas constantemente em longo prazo podem aumentar o risco de câncer hepático.

Fonte: Minha Vida

AÇAÍ: PODER ANTIOXIDANTE A FAVOR DA SAÚDE.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 0 comentários
Conhecido por suas propriedades energéticas, o açaí tem se mostrado um importante aliado da saúde graças ao seu alto teor de flavonoides do tipo antocianinas, substâncias presentes nos alimentos de cor roxa e que funcionam como poderoso antioxidante, garantindo melhor circulação sanguínea e protegendo o organismo contra doenças. A fruta também é fonte de energia e rica em fibras, pouco consumidas no padrão alimentar atual no Brasil e que contribuem para o emagrecimento, pois conferem sensação de saciedade, auxiliam na função do intestino e evitam a obstipação intestinal. Além disso, agem no controle da glicemia, de triglicérides e de colesterol sanguíneo. 

Nas regiões sul e sudeste, principalmente, o consumo da fruta costuma ser associado com guaraná ou granola, que possuem açúcar, o que transforma o fruto em um alimento energético. “Para ter ideia, meio litro de açaí substitui uma refeição, então, quando se almoça ou janta e, em seguida, se ingere açaí como suco ou sobremesa, o indivíduo pode considerar que fez a refeição duas vezes”, observa o cardiologista Eduardo Augusto Costa, professor associado e coordenador da disciplina de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O potencial antioxidante do açaí é comprovado em inúmeros estudos e também vem sendo associado a um menor risco de doenças cardiovasculares. Segundo a nutricionista Renata Cintra, professora do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IBB-UNESP), campus Botucatu, a presença de antioxidantes e fibras na alimentação são fatores que, realmente, reduzem o risco dessas doenças, pois diminuem o colesterol, agem contra a oxidação dos lipídeos e o risco de formação de placas de aterosclerose, principal causa de morte no mundo. 

Abundante nas mesas paraenses, o açaí é prato principal de muitas famílias em alguns municípios daquele Estado como, por exemplo, em Igarapé­Miri. Ao consumir o fruto diariamente, essa população não sabia que estava se prevenindo contra a aterosclerose, até que os pesquisadores da UFPA conseguiram demonstrar, por meio de estudo científico, o efeito positivo do alimento. Os cientistas, que desenvolvem uma linha de estudos pioneira no Brasil há 10 anos, queriam saber se o consumo do açaí auxiliava na prevenção de doenças cardíacas. Para isso, acompanharam 346 homens com idade acima dos 35 anos. Destes, 277 consumiram suco de açaí diariamente. 

Após uma bateria de exames, os resultados apontaram que o grupo consumidor do açaí apresentou taxas de HDL-colesterol elevado e de LDL­colesterol normal e, para os que não ingeriram o fruto, o resultado foi o contrário. Segundo o cardiologista Eduardo Augusto Costa, coordenador da pesquisa, os dados demonstram que o primeiro grupo possui menos riscos de sofrer com doenças ateroscleróticas. “Quando há lesões na parede interna das artérias, provocadas por tabagismo, hipertensão, diabetes, obesidade e herança genética, entre outras causas, o LDL penetra na lesão e se oxida. A antocianina do açaí impediria essa oxidação, diminuindo o risco de problemas”, explica. O cardiologista ressalta que a fruta sozinha não previne doenças mas, se estiver associada a alimentação e estilo de vida saudáveis, certamente será benéfica.

Câncer 
O alimento também está sendo considerado eficaz na prevenção ao câncer de mama, depois que um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) percebeu resultados importantes no potencial antioxidante do fruto diante de linhagens de neoplasias mamárias, o tipo mais comum entre as mulheres. O grupo trabalhou com três linhagens celulares de câncer de mama e avaliou os efeitos de um extrato, obtido a partir da semente de açaí, sob alguns aspectos celulares, principalmente de proliferação das células. “No processo de desenvolvimento de câncer, a célula entra em uma proliferação descontrolada e o extrato atua promovendo uma inibição desta situação, com modulação do ciclo celular e aumento do processo de apoptose das células, ou seja, um método de morte programada das células cancerígenas”, explica o professor doutor Anderson Junger Teodoro, do Departamento de Tecnologia de Alimentos – Núcleo de Bioquímica Nutricional da UNIRIO, que atribui possivelmente às antocianinas, grupo de compostos bioativos majoritário do açaí, a responsabilidade por esse efeito. 

Embora os resultados sejam favoráveis e a equipe esteja muito otimista, não é possível afirmar, com certeza, a eficácia do açaí contra a neoplasia mamária. “Como em toda linha de pesquisa, o processo é demorado e passa por uma série de etapas. Começamos com modelos celulares, já trabalhamos com a possibilidade de estender a pesquisa para modelos animais e, mais tarde, vamos partir para experimentos com humanos. Só nesse momento poderemos confirmar sua efetividade”, ressalta o professor. Paralelamente, a equipe tem trabalhado no desenvolvimento de extratos de outras frutas, também ricas em antocianina, para avaliar outras linhagens celulares de câncer.

NOZ-MOSCADA MELHORA A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015 0 comentários
A noz-moscada consiste na semente da árvore Myristica fragrans que, apesar de cultivada mundialmente em locais de clima tropical e úmido, é nativa da região da Indonésia. A noz- moscada possui na maior parte de sua composição gorduras e óleos essenciais, a exemplo da miristicina, safrol, eugenol, elemicina, além de amido, celulose e minerais. A noz-moscada apresenta amplo uso pela indústria alimentícia, por se tratar de um condimento de características particulares que acentuam o aroma, sabor e cor das preparações e, na saúde, uma vez que possui elevada concentração de elementos químicos com grande capacidade antioxidante, além de outras aplicações. 

Benefícios da noz-moscada
Em decorrência de seus óleos essenciais, minerais e de compostos bioativos, estudos evidenciam os potenciais efeitos positivos da noz-moscada sobre: 

O sistema nervoso central, propiciando leve efeito sedativo e ansiolítico, principalmente em função dos compostos miristicina e elemicina que possuem atividades relacionadas com os neurotransmissores serotonina e dopamina. 

Melhora da circulação sanguínea, uma vez que o eugenol apresenta propriedades que relaxam a musculatura, promovendo a vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo aos tecidos, levando assim mais nutrientes e oxigênio às células. 

O aparelho gastrointestinal, visto que a noz-moscada demonstrou efeitos positivos no controle dos sintomas de doenças que acometem segmentos do intestino, a exemplo da doença de Crohn em que o extrato de noz-moscada evidenciou reduzir o processo inflamatório e os episódios de diarreia. 

Apesar de ainda preliminar, a noz-moscada mostrou atuar como um antioxidante, reduzindo significativamente a formação de novos vasos sanguíneos e inibiu o crescimento de células cancerígenas, denotando um possível benefício de compostos presentes na noz-moscada como um adjuvante no tratamento do câncer. 

A especiaria também é fonte de minerais como o manganês e cobre, utilizados pelo organismo como co-fatores para atividade de enzimas antioxidantes. O potássio, elemento importante presente nos fluidos corporais que contribui para o controle da pressão arterial e batimentos cardíacos e o ferro, essencial para a produção de glóbulos vermelhos, também estão presentes na noz-moscada. 

Demais benefícios relacionados à noz-moscada recaem em suas propriedades antibacterianas, apresentando efeito modulatório na proliferação e produção de toxinas de determinadas bactérias, sendo assim usado pela indústria na produção de sabonetes, pastas dentais e cosméticos. 

Cuidados ao consumir a noz-moscada
Um cuidado com a noz-moscada é que o consumo, em grandes quantidades, pode ocasionar efeitos adversos à saúde. Relatos de casos por intoxicação acidental com a noz-moscada já foram descritos na literatura anteriormente e atribui-se como responsável por parte destes sintomas o composto denominado miristicina (que ocorre também em outros vegetais em quantidades variáveis) e o safrol, ambas pertencentes a uma família de substâncias com ação psicoativa. 

Sabe-se, no entanto, que é necessário uma quantidade muito além das habitualmente utilizadas em preparações culinárias para a manifestação de sintomas que podem incluir desde náusea, tontura, palpitações e sudorese, podendo causar alucinações e, em casos graves, até o coma. 

Em situações especiais como a gestação e o aleitamento, atualmente não existe evidência suficiente acerca da segurança do consumo de noz-moscada. Possivelmente, em quantidades superiores às usualmente encontradas em preparações, não é considerado seguro em gestantes e lactantes, uma vez que os efeitos colaterais decorrentes do consumo excessivo poderiam também acometer, respectivamente, ao feto e ao bebê, além de apresentar potencial efeito abortivo. 

Quantidade recomendada de noz-moscada
O consumo habitual, em preparações culinárias envolvendo a noz-moscada, dificilmente atinge o limite máximo recomendado - ainda não completamente estabelecido - contudo aconselha-se o consumo limite de até 2 colheres de chá para um indivíduo adulto - a depender de peso, idade e susceptibilidade individual. Uma noz-moscada inteira equivaleria a aproximadamente 3 colheres de chá da versão moída. Em geral, de forma a ressaltar as características de sabor, aroma e cor de uma preparação, utiliza-se 1 colher de café de noz-moscada para 4 pessoas. 

Como consumir a noz-moscada
A noz moscada apresenta versatilidade de aplicações, combinando tanto com preparações doces, como bolos, biscoitos, tortas e cremes de sabor baunilha, e salgadas, como caldos e sopas, molhos, pratos com curry, e até cocktails clássicos, como o norte-americano eggnog. 

Uma outra sugestão é utilizar a noz-moscada polvilhada em bebidas, como cafés, de forma a enriquecer o seu sabor. Fundamentalmente, a noz-moscada pode ser encontrada em duas formas: em pó, pronta para uso, ou a noz-moscada inteira. Aconselha-se para a apresentação em pó, a utilização em um período curto de tempo, para que assim não perca as propriedades de sabor e aroma, oriundas dos óleos essenciais voláteis que podem ser perdidos com o contato com o oxigênio. Se a opção for utilizar a noz-moscada inteira, recomenda-se ralar a noz no momento da finalização dos pratos, para que proporcione o melhor de suas características. 

Para o armazenamento, é importante conservar a noz-moscada (seja em pó ou inteira) num recipiente hermético, mantido longe da umidade, calor e luz solar direta. Assim como outras especiarias, não se recomenda o congelamento com o objetivo de preservar o sabor e aroma particulares.

Fonte: Minha Vida

DESCUBRA OS BENEFÍCIOS DA CHIA E INCLUA NA ALIMENTAÇÃO.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015 0 comentários
Estando cada vez mais presente na dieta devido ao teor de boas gorduras, Salvia hispanica L. é o nome científico da semente nativa do sul do México e norte da Guatemala conhecida como Chia, excelente fonte de ácidos graxos poliinsaturados, como o ácido linoleico (LA, 17-26%) e o ácido alfa-linolênico (LNA, até 68%). O LNA (18:3n-3) e o LA (18:2n-6) são os precursores da série ômega-3 (n-3) e ômega-6 (n-6), respectivamente, sendo considerados ácidos graxos essenciais, devendo ser suprido através da alimentação. 

A chia apresenta um balanço adequado entre esses dois ácidos graxos essenciais e não necessita ser triturada para tornar seus nutrientes disponíveis. É fonte de proteínas de boa digestibilidade, fibras e minerais como cálcio, cobre, ferro, fósforo, magnésio, manganês e zinco, além de vitaminas do complexo B: além de antioxidantes como o ácido caféico.

Recomenda-se o consumo de 25 gramas das sementes in natura todos os dias, cerca de 2 colheres de sopa, sendo que um consumo levemente maior não vai acarretar danos à saúde. Em 25 grmas de semente, encontramos 130 kcal, 11g de carboidratos, 3.9g de proteínas, 7.7g de gorduras totais, 9.4g de fibra alimentar, 4.4g de ALA (ômega 3), 1.4g de ácido graxo linoléico (ômega 6).

A chia pode ser acrescentada a dieta, sendo uma excelente fonte de gorduras insaturadas, fibras alimentares e antioxidantes naturais disponível como matéria prima para seu uso em alimentos funcionais, nutracêuticos e suplementos dietéticos.

A chia é ideal para enriquecer grande quantidade de produtos, como fórmulas e alimentos para bebês, alimentos para fornos, barras nutritivas, iogurtes, saladas. pode ser consumida de diversas formas; in natura, em forma de óleo, pura ou adicionada a sucos, frutas, iogurtes, cereais matinais, saladas, sopas, no preparo de pães, bolos e biscoitos. 

Lembrando que como qualquer outro alimento, apresenta variação em sua composição de acordo com fatores ambientais como altitude, temperatura, ph e tipo de solo, luz, entre outros fatores.

Nutrientes e benefícios à saúde:

O consumo de chia tem mostrado controle do peso corporal, nos níveis de glicemia, preferencialmente pós-grandial, além de melhorar o perfil lipídico, entre outros. Assim, sua ingestão pode auxiliar na redução de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

- Rica em fibras solúveis e insolúveis, essenciais para o bom funcionamento intestinal e atuam na saciedade; 

A Chia também auxilia na redução de peso, já que quando as fibras presentes na semente entram em contato com a água no intestino, elas formam uma espécie de gel, dando a sensação de saciedade e aumentando o tempo da digestão. Fibras que auxiliam na saciedade, agem no bom funcionamento intestinal e previnem doenças. 

- Rica em ômega 3: ácido graxo essencial, ou seja, o organismo não pode produzi-lo , devendo ser suprido na dieta diária, os estudos sugerem que o ômega 3 atua na prevenção de doenças cardiovasculares, protege contra os sintomas da depressão e demência, melhorando as funções cerebrais, fortalece o sistema imunológico e ainda reduz sintomas da artrite como dor e rigidez nas articulações. As gorduras ômega 3 atuam como antiinflamatórias e antioxidantes, também podem contribuir na proteção contra dos diversos tipos de câncer e atuarem contra o envelhecimento precoce.

- Fonte de minerais como cálcio, cobre, ferro, fósforo, magnésio, manganês e zinco, além de vitaminas do complexo B: As sementes de chia contêm cálcio, mineral essencial na formação óssea e prevenção da osteoporose, contêm magnésio, nutriente vital que trabalha sinergicamente com o cálcio e a vitamina D na formação óssea, estando envolvido na produção de energia, relaxamento muscular, na função do sistema nervoso.

Por Greice Caroline Baggio.

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ATIVIDADE FÍSICA EM EXCESSO LEVA AO ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 0 comentários
Radicais livres: mais uma salada de letras que assombra aqueles que se preocupam com a boa saúde e tem na atividade física regular um meio de obtê-la. 


Radicais livres são frações de moléculas, fragmentos, que resultam de todo o processo da produção de energia pelo tecido muscular. Eles são extremamente instáveis e sua ativação causa lesão do tecido muscular. 

Embora o metabolismo exigido na produção de energia para atividade física termine na formação desses radicais, além de outras moléculas, somente o excesso de exercícios, atividade física intensa e prolongada, faz com que o seu acúmulo seja prejudicial à saúde. Excluindo carências nutricionais e doenças, basta que a atividade física seja de intensidade moderada em seu volume semanal para prevenir o problema.

A atividade física intensa consiste em um consumo máximo de oxigênio e é algo extenuante. Envolve realizar um treino por um período maior do que aquele com o qual estava habituada. Outras características são fazer um treino mais extenuante do que o normal e realiza-lo mais de três vezes por semana. 

No entanto, se por qualquer razão você for obrigado a se submeter a um treinamento intenso, esteja preparado para os efeitos nocivos como consequências do acúmulo desses radicais que vão desde dor devido ao processo inflamatório que se estabelece até grandes destruições de tecido muscular. 

Entre os fatores que desencadeiam a lesão muscular pelo efeito nocivo dos radicais livres, o estresse mecânico vinculado ao excesso, é um dos mais relevantes, principalmente se resultado de exercícios musculares excêntricos. Tratam-se daqueles que vão além da capacidade do músculo de produzir energia e assim ele realiza um movimento contrário a sua ação. Um exemplo disso é o cotovelo que se abre para fora quando a pessoa carrega muito peso. 

Como consequência, há fadiga e perda de força que é maior do que a produzida pelos trabalhos concêntricos, movimento a favor da contração do músculo, embora estes em excesso possam trazer efeito semelhante. 

É fácil perceber que a persistência da alta intensidade dos exercícios de maneira continuada e prolongada leva a danos ao tecido muscular. Estes danos podem ser permanentes e se agravam com a perda natural da força e resistência ocorrida com o passar dos anos. 

Outro ponto principal a ser esclarecido é a ação do oxigênio, ou da falta dele. A atividade física intensa e prolongada impede o adequado aporte de oxigênio, mais uma causa de estresse na produção de energia pelo músculo. Este fenômeno leva a uma menor produção de antioxidantes como as vitaminas A, E, C e de elementos como o zinco e magnésio, essenciais no bloqueio da indesejada ação dos radicais livres. 
Como prevenir o problema

Ficou com má impressão lendo este artigo? Então vamos desfazê-la: pratique atividade física moderada e regular que seus radicais livres serão naturalmente combatidos pela produção adequada de antioxidantes e você continuará usufruindo tudo o que de bom o exercício traz para o nosso organismo. Além disso, mantenha uma dieta balanceada com grande variedade de alimentos. 

Fonte: Minha Vida

RECOMENDAÇÕES DE HORAS DE SONO POR IDADE.

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Quanto tempo dormir
Ter uma boa noite de sono é importante, mas poucas pessoas passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.

Mas você sabe quantas horas de sono seriam mais saudáveis para você?

Embora reconheçam que o sono é especialmente afetado pelo estilo de vida e a saúde de cada indivíduo, um painel de especialistas da Fundação Nacional do Sono, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.
    Confira as recomendações:
  • Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.
  • Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.
  • Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 hora. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.
  • Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.
  • Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.
  • Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.
  • Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.
  • Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.
  • Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.
Para complicar um pouco as coisas, estimulantes como café e bebidas energéticas, além de despertadores e luzes, incluindo as dos dispositivos eletrônicos, interferem com o chamado ritmo circadiano, ou relógio biológico, atrapalhando o sono.
    Por isso, os especialistas deram também dicas sobre como obter um sono saudável.
  • Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
  • Ter uma rotina para dormir relaxado.
  • Exercitar-se diariamente.
  • Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
  • Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
  • Ter cuidado com a ingestão de álcool e cafeína.
  • Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.

UVAS ROXAS E METABOLISMO DE GORDURAS.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 0 comentários
Beber suco de uvas escuras ou tomar vinho tinto - com moderação - pode melhorar a saúde de pessoas com excesso de peso, ajudando-as a queimar melhor a gordura.

Este estudo analisou os benefícios das uvas para pessoas com obesidade ou distúrbios metabólicos relacionados ao excesso de peso, tais como fígado gorduroso.

Ácido elágico
Neil Shay e seus colegas da Universidade do Estado de Oregon (EUA) analisaram os efeitos de quatro compostos extraídos das uvas viníferas Muscadínea (Vitis rotundifolia) sobre animais de laboratório obesos e sobre culturas de células do fígado e gordura humanas cultivadas em laboratório.

Um dos compostos químicos, o ácido elágico, mostrou-se particularmente potente: ele reduziu drasticamente o crescimento das células de gordura já existentes e a formação de novas, e incrementou o metabolismo dos ácidos graxos nas células do fígado.

Contudo, estes compostos fitoquímicos não representam uma forma milagrosa para a perda de peso, adverte o Dr. Shay: "Nós não descobrimos, e não esperávamos descobrir, que estes compostos melhoram o peso corporal," disse ele. Mas, ao aumentar a queima de gordura, especialmente no fígado, eles podem melhorar a função hepática em indivíduos com excesso de peso.

"Se pudermos desenvolver uma estratégia de dieta para reduzir o acúmulo nocivo de gordura no fígado, utilizando alimentos tão comuns quanto as uvas, isso seria uma notícia muito boa," acrescentou o pesquisador.

Proteínas PPAR
Quando Shay e seus colegas analisaram os tecidos gordurosos dos camundongos que comeram os suplementos, eles observaram níveis elevados de atividade de PPAR-alfa e PPAR-gama, duas proteínas que funcionam no interior das células para metabolizar a gordura e o açúcar.

Shay levanta a hipótese de que o ácido elágico e os outros compostos químicos das uvas ligam-se a esses receptores hormonais (PPAR-alfa e PPAR-gama), fazendo com que eles ativem os genes que desencadeiam o metabolismo da gordura e da glicose. Segundo ele, os medicamentos para redução de açúcar e triglicérides no sangue agem desta forma.

O ácido elágico presente em uma planta do cerrado também já demonstrou ação benéfica contra a asma.

DAMASCO É FONTE DE FIBRAS E CAROTENOIDES.

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Damascos são frutas pequenas de cor amarelo-dourada e pele aveludada, com sabor adocicado e um leve toque de acidez. O damasco é botanicamente relacionado com amêndoa, ameixa, pêssego e nectarina. No Brasil é difícil encontrar o damasco fresco ? a importação é muito pequena e seu preço pode ser muito alto. O damasco é fonte de vários nutrientes incluindo fibras, vitaminas A, C, E, complexo B, potássio, ferro, fósforo, magnésio e antioxidantes como carotenoides e flavonoides. Embora o processo de desidratação reduza o conteúdo de vitaminas solúveis em água e sensíveis ao calor, como a vitamina C, outros nutrientes tornam-se mais concentrados. O damasco seco possui uma concentração de minerais e de vitamina A muito superior à do damasco fresco. Por outro lado 100 gramas da fruta fresca têm 50 calorias enquanto 100 gramas de damasco seco têm 240. 


Fonte de fibras
O damasco é boa fonte de fibra dietética. Ele contém fibras solúveis que ajudam a reduzir os níveis de colesterol, aumentam o bolo fecal, aceleram o trânsito intestinal, previnem a constipação e doenças do cólon como a diverticulose. Uma porção de 100 gramas fornece 7 gramas de fibra.

Potássio
Cem gramas de damascos secos contêm 33% da RDA (dose recomendada diária) de potássio, enquanto a versão fresca tem 7% da RDA. O potássio combate câimbras e ajuda a manter a pressão arterial saudável, e quem não ingere o mineral de forma suficiente tem maior risco de desenvolver hipertensão. 

Vitamina A e carotenoides
Em 100 gramas de damasco seco estão 72% da RDA para a vitamina A. Ela funciona como um antioxidante e é essencial para o crescimento celular, para o sistema imunológico e para a saúde dos olhos, ossos, pele, cabelos, gengiva e glândulas. Os carotenoides presentes no damasco dão a bela cor do fruto: luteína, zeaxantina, alfa e betacaroteno. Eles protegem a retina (a parte do olho que capta a imagem visual) dos danos causados pela luz ultravioleta. A luteína e a zeaxantina ajudam a prevenir a degeneração macular senil, a maior causa de cegueira na idade avançada.

Licopeno contra o câncer
Damascos também são ricos em licopeno, um poderoso antioxidante da família dos carotenoides, que protege contra o câncer, particularmente de próstata, mama, laringe, esôfago e pulmão. 

Bioflavonoides e polifenois
O damasco é rico em outros bioativos com poder antioxidante, os flavonoides ou compostos fenólicos: quercetina, antocianina, catequina, ácido ferúlico, ácido cafeico, ácido cumárico e ácido gálico. Estes polifenois estão associados à redução de doenças por seu efeito protetor contra a ação de radicais livres, e ainda ajudam a prevenir a formação de catarata. 

Catequina combate a inflamação
Damasco é uma ótima fonte de catequina, um polifenol com ação anti-inflamatória potente, pois inibe a atividade de uma enzima chamada ciclo-oxigenase-2, presente no processo inflamatório. Os estudos têm mostrado que alimentos ricos em catequinas podem proteger os vasos sanguíneos de danos relacionados com a inflamação, e ainda ajudam no controle da pressão arterial. 

Quanto comer
Uma porção corresponde a 10 unidades de damasco seco (uma média de 35 gramas), e isto equivale a 80 calorias. Ele pode ser consumido diariamente ao natural, ou pode ser acrescentado no iogurte, na salada de frutas, no suco ou vitamina.

Fonte: Minha Vida

INCLUA O MANJERICÃO NA ALIMENTAÇÃO E OBTENHA BENEFÍCIOS À SAÚDE.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015 0 comentários
Estudos sobre o manjericão demonstraram efeitos benéficos à saúde em dois aspectos básicos: os flavonoides e os óleos voláteis. 

A disposição dos componentes ativos do manjericão, denominados flavonoides, fornece proteção à célula. A orientina e a vicenina são dois flavonoides solúveis em água que têm sido de especial interesse no manjericão devido aos estudos sobre os leucócitos do sangue humano. Estes componentes protegem as estruturas celulares e os cromossomos contra a radiação e contra danos relacionados com oxigênio. 

Além disso, foi demonstrado que o manjericão protege contra o crescimento de bactérias indesejáveis. Estas propriedades antibacterianas não estão relacionadas com os flavonoides característicos do manjericão, mas sim com os seus óleos voláteis que contêm estragol, linalol, cineol, eugenol, sabineno, mirceno e limoneno. Estudos laboratoriais demonstraram a eficácia do manjericão na restrição do desenvolvimento de bactérias diversas, incluindo listeria monocytogenes, staphylococcus aureus, escherichia coli, yersinia enterocoliticae e pseudomonas aeruginosa. 

O componente de eugenol dos óleos voláteis do manjericão tem sido objeto de estudo aprofundado, dado que esta substância pode bloquear a atividade de uma enzima no organismo denominada ciclooxigenase (COX). Este efeito inibidor da enzima do eugenol qualifica o manjericão como um alimento anti-inflamatório que pode proporcionar importantes benefícios curativos, para além do alívio dos sintomas em indivíduos com problemas de saúde inflamatórios, como artrite reumatoide ou doenças intestinais inflamatórias. 

Nutrientes do manjericão
O manjericão é uma excelente fonte de vitamina K e manganês; uma fonte muito boa de cobre, vitamina A (sob a forma de carotenóides tais como beta-caroteno ), e vitamina C ; e uma boa fonte de cálcio, ferro, ácido fólico e magnésio. 

Quantidade recomendada
Existe pouca informação sobre a dosagem segura ou eficaz do manjericão. Normalmente é usado 10 a 20 ml de suco de folhas frescas de manjericão uma vez ao dia ou chás com a infusão de 2 gramas de manjericão fresco ou erva seca em água fervente duas vezes ao dia. 

Como consumir o manjericão
Folhas de manjericão são usadas para dar sabor a qualquer vegetal, aves ou carnes . A erva também é usada em tomate, ovos, ensopados, sopas e saladas. 

O manjericão fresco pode ser macerado com alho e azeite de oliva para fazer uma variedade de pesto sem derivados do leite, que pode cobrir uma variedade de pratos, incluindo massas, salmão e brushetta de trigo integral.

Ou então, pode ser colocado em camadas inteiras sobre fatias de tomate e queijo mussarela de búfala para criar uma salada colorida e saborosa. 

Podemos bater o manjericão com azeite de oliva e cebolas em um processador de alimentos ou liquidificador, formando um purê de manjericão que pode ser adicionado a uma deliciosa sopa de tomate. 

Além disso, podemos desfrutar de uma xícara de chá revigorante de manjericão, infundindo folhas frescas de manjericão picadas ou a erva em água fervente por 8 minutos. 

Manjericão roxo
O manjericão roxo é uma erva híbrida, desenvolvida, pela primeira vez, nos anos 50, na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Suas folhas apresentam sabor similar e são usadas para decorar diversos tipos de pratos. Apresentam propriedades terapeuticas similares à do manjericão verde. 
Sementes e chá de manjericão

As sementes de manjericão fornecem uma ampla gama de benefícios para a saúde, como tratamento de desordens digestivas como: dor de estômago, flatulência, constipação, evacuações irregulares e indigestão. Além disso, por apresentarem efeitos anti espasmódico, podem ajudar a tratar a tosse. 

Para usar a semente, coloque 2 colheres de chá de sementes de manjericão para 1 xícara de água quente ou líquido de sua escolha. Se você quiser mais concentrada de um sabor, drenar o excesso de água após o inchaço das sementes de manjericão com água pura. A água quente (não ferver) ajuda a inchar totalmente as sementes de manjericão, liberando antioxidantes e enzimas digestivas. Deixe a mistura repousar por pelo menos 2 minutos com a água quente e consuma-as. 

O chá de manjericão pode ser usado para problemas de indigestão ou pode ser usado de forma tópica para acelerar a cicatrização de feridas. 

Fonte: Minha Vida

INULINA OBTIDO A PARTIR DA CHICÓRIA SUBSTITUI O AÇÚCAR SEM GANHO CALÓRICO.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 0 comentários
Inulina
A inulina é um carboidrato com propriedades que a tornam capaz de substituir o açúcar ou a gordura sem ganho calórico.

Agora, um processo de secagem inédito desenvolvido na Unicamp abriu o caminho para a produção, em escala industrial, da inulina em pó.

O carboidrato, presente naturalmente em diversos produtos vegetais, foi obtido a partir da secagem da raiz de uma espécie pouco comum de chicória, a Cichorium intybus L.

Carolina Sánchez Sáenz e Rafael Augustus de Oliveira desenvolveram a técnica, que usa métodos complementares de pré-secagem e processamento de raízes da chicória, secagem por ar quente e radiação infravermelha.

"Conseguimos otimizar o processo de secagem da raiz de chicória utilizando um tipo de secador que foi panteado aqui na Unicamp. Além disso, ganhamos tempo usando a radiação infravermelha para aquecer muito mais rapidamente o material. Outra vantagem é a secagem em modo contínuo. Isso dá parâmetros para a obtenção da inulina em escala industrial", explicou o professor Rafael.

Sem ganho calórico
De acordo com os pesquisadores, a inulina é interessante porque é composta por uma cadeia de frutose com uma glicose no final, o que faz com que ela somente seja processada no final do nosso intestino.

"Portanto, quando ingerimos a inulina não temos ganho calórico. Além disso, ela atua como fibra dietética, ou seja, serve de alimento para as bifidobactérias, que são as bactérias boas presentes no nosso intestino. É bom para quem tem diabetes, para quem quer emagrecer, para quem tem problema intestinal... Ela também pode atuar como substituto de gordura sem ganho calórico", disse Rafael.

O próximo objetivo é aprimorar os experimentos no sentido de utilizar a inulina obtida como um agente encapsulante. Neste caso, o composto seria empregado em outros produtos como, por exemplo, sucos em pó.

Além de adoçar o suco, a inulina seria um componente nutricional a mais no produto.

"Geralmente em produtos naturais como polpas de frutas não é possível fazer uma transformação em pó sem que haja uma aglomeração nas suas partículas. Para fazer isso nós precisamos incorporar um material que dê estabilidade, que faça com que estas partículas grudem uma nas outras. É aí que usamos o agente encapsulante. Queremos, ao invés de colocar 100% de material encapsulante, inserir uma parte de inulina, enriquecendo nutricionalmente ainda mais o produto", revelou o pesquisador.

Chicória
A espécie Cichorium intybus L, além da folhagem, apresenta raízes que podem pesar até 800 gramas. O tubérculo, a principal fonte de inulina, possui cor castanha e formato cônico e alongado.

Esta espécie deve ser colhida após sete meses de cultivo, ao contrário da chicória mais comumente consumida, cujo cultivo pode ser feito entre dois e três meses.

Curiosamente, as raízes da chicória apresentam sabor amargo provocado justamente pela presença da inulina, um carboidrato pertencente ao grupo de polissacarídeos.

CASTANHA DO BRASIL MELHORA A FUNÇÃO COGNITIVA.

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Apenas uma unidade de castanha-do-brasil
fornece 288,75 microgramas de selênio ao dia,
aumentando o consumo de selênio para
além da recomendação diária. 
Deficiência de selênio
O consumo diário de uma castanha-do-brasil - ou castanha-do-pará - é suficiente para recuperar a deficiência de selênio e trazer melhora das funções cognitivas.

Pesquisadores da USP descobriram estes efeitos trabalhando com idosos com comprometimento cognitivo leve(CCL), considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e as demências, como a doença de Alzheimer.

A nutricionista Bárbara Cardoso explica que o CCL (comprometimento cognitivo leve) é caracterizado pela perda cognitiva (processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem) maior do que o esperado para a idade.

As análises feitas pela nutricionista mostraram uma associação entre os níveis de selênio e o estresse oxidativo, o excesso de radicais livres em comparação com o sistema protetor de cada célula - 95% dos idosos que participaram da pesquisa apresentavam deficiência em selênio.

Castanha-do-brasil e selênio
Durante seis meses, a nutricionista acompanhou dois grupos de idosos. O primeiro ingeriu uma castanha-do-brasil por dia e o outro não recebeu nenhuma intervenção.

Após o período, todos os participantes no grupo que consumiu a castanha diariamente deixaram de apresentar a deficiência de selênio.

Os dois grupos também passaram por avaliação neuropsicológica antes e depois da intervenção com a castanha-do-brasil, para avaliar fatores como fluência verbal, capacidade de copiar desenhos, reconhecimento de figuras, entre outros.

Os resultados mostraram que o consumo da castanha-do-brasil atenuou o declínio cognitivo, com o grupo que ingeriu a castanha apresentando sistematicamente melhores resultados.

Segundo a nutricionista, "apenas uma unidade de castanha-do-brasil forneceu 288,75 microgramas de selênio ao dia, aumentando o consumo de selênio para além da recomendação diária (55 microgramas/dia), mas sem ultrapassar o limite tolerável de 400 microgramas".