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TIPOS DE ADOÇANTES.

terça-feira, 31 de maio de 2016 0 comentários
Os adoçantes ou edulcorantes, são substâncias químicas, obtida de matérias primas naturais ou artificiais desenvolvidas pela indústria de alimentos. O poder de adoçamento é maior do que o da sacarose (obtida da extração da cana de açúcar). O objetivo destas substâncias de substituir total ou parcialmente o açúcar.

Adoçantes de mesa: produto formulado para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, devendo ser constituído por edulcorantes previstos na legislação e açúcar. Não é indicado para diabéticos.

Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação.

Inicialmente, os adoçantes foram formulados para atender as necessidades de diabéticos em substituição ao açúcar. Nos dias atuais os adoçantes também são utilizados em planos alimentares para perda de peso por em geral possuírem baixo ou nenhum valor calórico.

Atualmente existem 7 tipos de adoçantes liberados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A venda destes só ocorre após testes que confirmem a segurança de utilização em humanos. O quadro 1 sintetiza as principais substâncias encontradas nos adoçantes dietéticos à venda no Brasil.
  • Sacarina: foi descoberta em 1879. Está aprovada para utilização em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Pode ser utilizada também em preparações assadas.
  • Aspartame: foi aprovado em 1981. Atualmente seu uso está liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser utilizado para alimentos que necessitem ser assados. Não pode ser utilizado por pessoas que contenham fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença.
  • Acessulfame de Potássio (Acessulfame – K): Foi aprovado pela primeira vez em 1988. Geralmente aparece nos rótulos dos alimentos como: Acessulfame K, Acessulfame de potássio ou Ace-K. Em 2003 foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
  • Sucralose: foi aprovada para utilização como adoçante de uso geral em 1999, sob algumas condições de uso. É encontrada em alimentos como: produtos de padaria, bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas à base de leite. É um substituto do açúcar para produtos assados.
  • Neotame: a sua utilização foi aprovada em 2002, como adoçante de uso geral e intensificador de sabor de alimentos, mas possui condições para o seu uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
  • Estévia: produzida com as folhas de uma planta conhecida como Stevia, encontrada em alguns lugares da América do Sul. Seus testes foram realizados em 2008 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece seu uso. Pode ser utilizada como adoçante de uso geral e como substituta do açúcar para produtos assados.
  • Ciclamato: ciclamato foi um dos primeiros adoçantes descobertos, sendo que a sua aprovação também contou com a análise de inúmeros estudos científicos. Hoje, seu consumo é permitido em mais de 50 países na Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África . No final da década de 60 e começo da de 70, surgiu a hipótese de que o ciclamato poderia causar câncer de bexiga. Há aproximadamente 475 estudos científicos comprovando que o ciclamato não é carcinogênico. 24 estudos mostraram que, mesmo após ingestões elevadas de ciclamato durante toda a vida, não houve alteração ou formação de câncer em animais de laboratório. Inúmeros estudos também em humanos comprovaram esse mesmo resultado. Por isso, mantém se a aprovação e dosagem atribuídas ao ciclamato. No Brasil, é permitido também o uso de ciclamato. Pode ser utilizado como substituto do açúcar e para utilização em produtos assados.

Frequentemente alguns adoçantes são criticados por poderem causar doenças. Entretanto, dentro da recomendação de ingestão diária não existem estudos que comprovem os malefícios. Além disto, a segurança dos adoçantes também é testada durante o aquecimento e, por este motivo muitos não tem indicação na culinária quente.
Quadro 1: Tipos de adoçantes e IDA (Ingestão Diária Aceitável)
Quadro adaptado de: Food and Drug Administration, 2015; CUPPARI, Lilian et al., 2015; ROSS et al, 2016.

Referências:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentos e bebidas para fins especiais e alimentos com informação nutricional complementar. Disponível em: . Acesso em: 14 mai 2016.
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Low - Calorie Sweeteners. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2016.
BRASIL. Resolução nº 18 de 24 de março de 2008. Dispõe sobre o “Regulamento Técnico que autoriza o uso de aditivos edulcorante em alimentos, com seus respectivos limites máximos”. Publicado no D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 25 de março de 2008.
CUPPARI, Lilian et al. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da EPM – UNIFESP - Nutrição Clínica no Adulto. 3 ed. Barueri: Manole, 2015. 578 p.
ROSS, Catharine A. Nutrição Moderna de Shils na Saúde e na Doença. 11 ed. Barueri: Manole, 2016. 1.642 p.
UNITED STATES OF AMERICA. Food and Drug Administration. High Purity Steviol Glycosides. 2014, 152p.
U.S. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Additional Information about High – Intensity Sweeteners Permitted for use in Food in the United States. Disponível em: . Acesso em: 06 mai. 2016
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Evaluations of the Joint FAO/ WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA). Disponível em: . Acesso em 14 mai. 2016.

ESTUDO ALERTA PARA O RISCO EM AQUECER O ADOÇANTE SUCRALOSE.

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Adoçante no café: no experimento feito em laboratório, foi usada a sucralose comercial pura


Um estudo feito na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que o adoçante artificial sucralose – o mais consumido no mundo e, até agora, considerado pelas agências sanitárias o mais seguro – pode se tornar instável e liberar compostos potencialmente tóxicos ao ser aquecido a 98 ºC.
Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

“Trabalhos anteriores haviam mostrado que a sucralose se degrada em altas temperaturas – não usuais no dia a dia. Porém, observamos que isso também ocorre a 98 ºC, calor facilmente atingível durante o preparo de alimentos. Foi uma surpresa”, disse Rodrigo Ramos Catharino, professor na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) e coordenador do Laboratório Innovare de Biomarcadores da Unicamp.

A sucralose é uma substância criada em laboratório a partir da modificação química da molécula de sacarose, o açúcar de mesa.

À estrutura original são acrescentados três átomos de cloro, o que aumenta em 400 vezes o dulçor e impede a sucralose de se decompor durante a digestão e de ser usada como fonte de energia pelo organismo.

Seu uso é liberado sem restrições pelos principais órgãos de segurança alimentar no mundo, incluindo o Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, o Joint Expert Committee on Food Additivies (JECFA), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.

Porém, ao aquecer a substância em banho-maria por cerca de 2 minutos, os pesquisadores da Unicamp notaram a liberação de compostos organoclorados tanto no gás proveniente da fervura como na fase sólida, ou seja, no caramelo que se formou após a fusão da sucralose.

Essa classe de compostos é considerada potencialmente tóxica e tem efeito cumulativo no organismo.

As análises foram feitas com auxílio de técnicas como termogravimetria, espectrometria de massas e espectroscopia no infravermelho.

“No gás, observamos a presença de ácido clorídrico, que pode ser irritante se inalado. Na fase sólida, encontramos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados (HPACs), uma classe de substâncias recentemente descoberta, sobre a qual se sabe muito pouco”, disse Catharino.

Segundo o pesquisador, o efeito mutagênico e carcinogênico de compostos correlatos aos HPACs, como os HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos), já está bem estabelecido na literatura científica.

As principais fontes de exposição a esses mutagênicos são a poluição ambiental proveniente da queima de combustíveis fósseis e o cigarro.

“São necessários novos estudos para avaliar os efeitos dos HPACs no organismo humano. Mas é bem provável que, por causa da presença de átomos de cloro nas moléculas, elas sejam ainda mais reativas que os HPAs clássicos”, disse.

Doce risco
As análises que deram origem ao artigo foram feitas durante o doutorado de Diogo Noin de Oliveira, no âmbito de um Projeto Temático dedicado a investigar disfunções mitocondriais e processos metabólicos associados a doenças como diabetes, obesidade e dislipidemia – "Metabolismo energético, estado redox e funcionalidade mitocondrial na morte celular e em desordens cardiometabólicas e neurodegenerativas". 

“Decidimos estudar os adoçantes por serem produtos muito usados por portadores dessas doenças. Começamos pela sucralose, o mais consumido de todos. Como temos a intenção de usar a substância em experimentos com animais, na formulação de ração, achamos melhor antes caracterizar o produto e fazer testes de estabilidade”, contou Catharino.

Uma das principais formas de se medir a estabilidade de um composto, explicou o pesquisador, é aquecê-lo.

No experimento feito em laboratório, foi usada a sucralose comercial pura – a mesma empregada pela indústria farmacêutica e alimentícia no preparo de seus produtos.

“É um pouco diferente da sucralose encontrada nas gôndolas dos supermercados, que vem misturada com outros aditivos para ganhar corpo. Se esses aditivos protegem a sucralose da degradação pelo aquecimento ou se potencializam o efeito tóxico do adoçante é algo que ainda não sabemos. Precisa ser estudado”, explicou o pesquisador.

Na próxima etapa da pesquisa, o grupo pretende testar o efeito do caramelo formado pela fusão da sucralose em culturas de células humanas e em experimentos com camundongos.

Além disso, os cientistas intencionam verificar se, ao ser aquecida junto com alimentos, a sucralose também se degrada e libera compostos organoclorados.

Entre os passos futuros está ainda a análise da estabilidade e dos subprodutos gerados pela degradação de outras classes de adoçantes artificiais.

Em um estudo publicado em 2012 na revista Food Chemistry, o grupo mostrou que a estévia – adoçante natural extraído da plantaStevia rebaudiana – torna-se instável em contato com alimentos ácidos, como refrigerante ou café, liberando glicose e também um esteviol com potencial efeito cancerígeno e abortivo.

“É importante frisar que nosso objetivo não é prejudicar os produtores desses produtos ou a indústria de alimentos e sim alertar o consumidor para que faça um uso consciente”, disse Catharino.

O artigo Thermal degradation of sucralose: a combination of analytical methods to determine stability and chlorinated byproducts(doi:10.1038/srep09598), de Diogo N. de Oliveira, Maico de Menezes e Rodrigo R. Catharino, pode ser lido em www.nature.com/articles/srep09598

Fonte: Exame.

ENDOTOXEMIA METABÓLICA.

segunda-feira, 30 de maio de 2016 0 comentários
Em uma pessoa com peso normal existem 10 a 15 % de macrófagos no tecido adiposo
EM UMA PESSOA COM PESO NORMAL EXISTEM 10 A 15 % DE MACRÓFAGOS NO TECIDO ADIPOSO
As células adiposas de um obeso possuem 50 a 60% de macrófagos
AS CÉLULAS ADIPOSAS DE UM OBESO POSSUEM 50 A 60% DE MACRÓFAGOS
As figuras mostram as células adiposas de uma pessoa magra e uma pessoa com alto percentual de gordura. Observe que acúmulo de gordura aumenta a infiltração de macrófagos, células responsáveis pela fagocitose de substâncias estranhas ao organismo (Odegaard e Chawla, 2012).

Esta infiltração aumenta a inflamação e a resistência à insulina no tecido. Um dos responsáveis por esta inflamação é o LPS - Lipopolissacarídeo (componente de membrana celular de bactérias gram negativas) que pode atravessar o intestino e chegar às células adiposas. O LPS é uma toxina que provoca uma forte resposta pelo sistema imune. Macrófagos que entram em contato com o LPS promovem resposta inflamatória. 

Pessoas com dietas ruins, estresse elevado ou consumo excessivo de remédios tem alteração na permeabilidade intestinal. Com isso mais LPS chega à corrente sanguínea. A figura a seguir mostra uma série d fatores que afetam o intestino (Ananthakrishnan, 2015) causando disbiose e aumentando a permeabilidade intestinal.


Quando a alteração da permeabilidade é devido ao LPS se denominada endotoxemia metabólica. Ela promove resistência à insulina, inflamação no tecido adiposo e maior chance de infiltração de macrófagos M1. Dependendo do local da inflamação pode aparecer celulite, esteatose hepática, obesidade, aumentar o risco de diabetes e outras doenças.

Quando emagrecemos nossa própria gordura pode começar a liberar no sistema toxinas que estavam anteriormente acumuladas devido ao nosso contato com medicamentos, pesticidas, metais pesados, etc. Assim, a inflamação sistêmica acaba aumentando e gerando mais hiperplasia e hipertrofia do tecido adiposo. Assim, fica difícil emagrecer.



Estudos mostram que o tecido adiposo inflamado mobiliza muito macrófago M1 (Ota, 2013).

FONTE: OTA, 2013

Por isso, para emagrecer ou desinflamar você precisará tratar o intestino e fornecer nutrientes que ajudem seu fígado a eliminar toxinas. Além disso precisará inibir macrófagos M1. Para tanto é importante aumentar interleucina 10, que por sua vez é aumentada pelas células Treg (T reguladoras). Estas células aumentam na presença de probióticos (que reparam o intestino), vitaminas A e D, DHA (ômega-3) e complexo B (Kunisawa & Kiyono, 2013). Diminuem com dietas ricas em gordura, no estresse oxidativo e na presença de glúten (Issazadeh-navikas, Teimer & Bockermann, 2012).

Moral da história? Para emagrecer, reduzir celulite, risco de resistência à insulina, disbiose, risco de esteatose e diabetes a dieta balanceada é muito importante. Para reduzir toxinas reduza o consumo de industrializados e dê preferência a alimentos orgânicos. Além disso faça acompanhamento com um nutricionista para avaliar a necessidade de suplementação.

Fonte: Nutri Yoga.

MINERAIS IMPORTANTES NA ALIMENTAÇÃO.

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Confira a quantidade de alguns deles que são encontrados na natureza

- Fósforo:
853 mg de fósforo é a quantidade presente em 100 g (cerca de 1 xícara) de castanha de caju (crua). A versão torrada e salgada oferece menos (239 mg). O fósforo é muito importante para a saúde, principalmente para os ossos.

- Cobre:
1,36 mg de cobre é a média desse mineral encontrada em 100 g de mamão formosa. Raramente divulgado em tabelas nutricionais, o cobre é basicamente responsável pela produção de melanina (coloração da pele, dos pelos e dos olhos), além da formação de tecidos.

- Manganês:
4,05 mg de manganês é a quantia contida em 100 g de nozes. Para você ter ideia de como as nozes são ricas desse nutriente, a mesma quantidade de ervilha, por exemplo, tem apenas 0,28 mg. Para quem não sabe, o manganês ajuda na cicatrização de feridas e é essencial para o desenvolvimento dos ossos.

- Zinco:
5,2 mg de zinco pode ser encontrado em 100 g de gergelim (o pinhão, por exemplo, oferece 0,8 mg). O zinco é fundamental para o bom funcionamento do metabolismo do corpo.

- Magnésio:
347 mg de magnésio é a quantidade encontrada em apenas 100 g de linhaça. Basicamente, o magnésio é muito importante para os músculos, nervos e ossos.

Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO)

ALIMENTOS VEGETAIS RICOS EM CÁLCIO.

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Mineral essencial para a saúde, o cálcio atua na construção e no fortalecimento dos ossos e muito frequentemente é associado a leite e derivados, como queijos.

Porém, é possível suprir sua recomendação diária, de 1000 mg para adultos, com o consumo de alguns alimentos de origem vegetal. Além disso, muitos dos leites vegetais encontrados no mercado são enriquecidos com o cálcio. Confira os cinco alimentos vegetais mais ricos no mineral e dicas sobre como melhorar sua absorção.

Confira a lista com 5 alimentos que são ricos em cálcio:
- 5º lugar Amêndoas: 269 mg em 100 g do alimento
Ótima opção para o lanche da manhã ou da tarde. Elas também podem ser batidas no liquidificador.

- 4º lugar Tofu: 345 mg em 100 g do alimento
O tofu soft pode ser usado em receitas de patês e pudins. Já o firme pode ser frito, assado ou compor receitas de hambúrgueres. A quantidade presente de cálcio varia de acordo com a marca.

- 3º lugar Folhas de uva: 363 mg em 100 g do alimento
Um clássico da culinária árabe, as folhas de uva geralmente são usadas para fazer charutinhos recheados com arroz e especiarias, como canela.

- 2º lugar Maca Peruana: 600 mg em 100 g do alimento
Em lojas de produtos naturais, você encontra o pó da maca peruana, que pode ser usado para compor vitaminas, sucos e saladas. Além de cálcio, ela fornece muita disposição.

- 1º lugar Gergelim: 975 mg em 100 g do alimento
A semente do gergelim agrega sabor a saladas, massas, pães e sobremesas. Tem ainda o tahine – a pasta de gergelim – que fica uma delícia com melado, tomate, pasta de berinjela (babaganuche) ou de grão-de-bico (homus).


Dicas
A absorção de cálcio pode ser prejudicada pela presença do ácido oxálico, um fator antinutricional presente em alimentos como espinafre, acelga, folhas de beterraba e cacau. Por isso, o ideal é evitar consumir os alimentos ricos em cálcio em conjunto com os que possuem grandes quantidades desse ácido. O sal também deve ser controlado, pois quanto maior a quantidade ingerida de sódio, maior será a quantidade de cálcio eliminada pela urina.

Outros alimentos ricos em cálcio, porém, mais difíceis de serem consumidos na quantidade de 100 g são: o coentro desidratado (1.246 mg), as folhas de louro (834 mg), a chia em pó (631 mg) e a alfavaca (258 mg).

Fontes: Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Guia Alimentar de Dietas Vegetarianas (SVB) e Tese “Caracterização parcial de carboidrases do grão de amido e composição centesimal de raízes de maca”, Dra. Gerby Sanabria.

ALIMENTOS AMIGOS DO INTESTINO.

terça-feira, 24 de maio de 2016 0 comentários
Com alimentação balanceada rica em fibras, o bom funcionamento do intestino melhora até o
humor e o bem estar
Como vai seu intestino? Esta é uma pergunta que poucos fazem a si mesmos. Mas o órgão costuma respondê-la sozinho, mostrando se as coisas vão mal por meio de sintomas que realmente incomodam: “os mais comuns são: inchaço, sensação de peso, gases e prisão de ventre”, explica Sender Jankiel Mizsputen, gastroenterologista e Secretário-Geral da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FGB-SP). As mulheres sabem bem como isso funciona, pois são elas as que mais apresentam problemas neste órgão. Uma pesquisa realizada pela FGB em parceria com a Danone denominada Saúde Intestinal da Mulher (SIM) mostrou que um terço das brasileiras têm ao menos uma reclamação sobre o funcionamento desse órgão. A culpa não é só do corpo feminino, mas também da mente. “Além dos fatores hormonais, que aumentam a constipação, existe um tabu: a mulher é educada para nunca emitir informações ligadas ao funcionamento de seu intestino”, explica o especialista.

Mas o grande papel que este órgão tem na saúde inspira cuidados. Lá são absorvidos todos os nutrientes necessários para o corpo. E não é só isso: “ele contém cerca de 60% do total de imunoglobulinas, células de defesa do organismo”, ensina a nutricionista Daniella Pagani (SP). Estar de bem com o intestino melhora até o humor. Também pudera: lá é produzida 80% da serotonina, neuro-hormônio que ajuda a trazer a sensação de bem-estar. Essa característica e o fato de ter 100 milhões de neurônios conectados lhe rendem o apelido de segundo cérebro. É preciso mudar o estilo de vida para que o órgão funcione adequadamente, mas o principal é a alimentação. A pesquisa realizada pela FGB mostrou que 77% das entrevistadas perceberam isso e colocaram os maus hábitos à mesa no banco dos réus. “Um dos tripés para a saúde intestinal consiste na alimentação balanceada, o que significa consumir proteínas,carboidratos integrais e gorduras vegetais”, lista o gastroenterologista José Galvão Alves, presidente da FBG (RJ). Para que você aprenda a dar uma força para os bons hábitos, listamos a seguir alguns itens que trazem nutrientes também muito importantes para o seu intestino e que não podem faltar na sua dieta diária:

4 Alimentos que ajudam o intestino a funcionar melhor

Ameixa: recheada de fibras
Essa fruta, principalmente a versão seca, é lembrada quando o assunto é intestino regulado, por esbanjar fibras insolúveis. “Elas melhoram o trânsito, pois se aderem às gorduras e açúcares, formando um bolo fecal consistente”, explica a nutricionista funcional e clínica Daniela Jobst (SP). Também ativa a produção de ácidos graxos, que ajudam no sistema imunológico e que servem como substrato para as boas bactérias. A ameixa tem substâncias que quebram os sais biliares e estimulam os movimentos peristálticos, como frisa o médico Alex Botsaris (RJ). Mas lembres-e: para turbinar as fibras, aposte também em vegetais e verduras.
Porção indicada: 4 a 5 unidades por dia.
Tempo de espera para efeito: cerca de dois ou três dias.

Quinoa: à prova de glúten
Este é um dos cereais que não contém glúten em sua composição, ao contrário do trigo, cevada, aveia, centeio e malte. Quem é celíaco, ou seja, intolerante a ela, sente mal- estar, vômitos, prisão de ventre ou diarreia se a consome. Quanto aos que não têm a doença celíaca, podem não ter nada. Mas alguns especialistas acreditam que, em excesso, o glúten pode grudar nas paredes intestinais e reter toxinas nesse órgão. Na dúvida, vale alternar o consumo desses cereais com a quinoa, que é rica em fibras e tem um alto valor proteico mais do que o milho ou arroz, outros cereais sem glúten.
Porção indicada: 1 vez ao dia.
Tempo de espera pra fazer efeito: depende de cada organismo.

Iogurte: morada dos probióticos
Essa bebida traz bactérias que se agregam à microbiota intestinal, equilibrando os tipos benéficos. “Elas regularizam a função intestinal, diminuindo diarreias, gases e constipação; normalizam o pH e ajudam a produzir enzimas essenciais para degradar nutrientes complexos”, descreve Daniella. Os principais probióticos são os lactobacilos e as bifidobactérias. Basta procurar itens com seus nomes no rótulo. É útil consumi-los após a ingestão de antibióticos, que podem acabar com esse exército natural do nosso intestino. Encontrados também em leites fermentados e sobremesas lácteas.
Porção indicada: um pote por dia.
Tempo de espera pra fazer efeito: em 15 dias, no máximo.

Lentilha e seus prebióticos
Essa leguminosa contém amido resistente, substância que não é digerida por nós, mas alimenta as bactérias boas do intestino. “Eles podem inibir a proliferação de micro-organismos patógenos (causadores de doenças) dando oportunidade aos benéficos se multiplicarem”, explica o médico nutrólogo Mohamad Barakat (SP). Também produz uma gordura de cadeia curta que é benéfica ao corpo, como ensina o médico nutrólogo Nelson Lucif Junior da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran-SP), mas gera gases. Ela tem outros benefícios: fibras e o poder de reduzir a absorção de gorduras e aumentar o bolo fecal. 
Porção indicada: 2 vezes por semana
Tempo de espera pra fazer efeito: cerca de 5 dias.

CONSUMO DE ORGÂNICOS QUASE ZERA ABSORÇÃO DE PESTICIDAS, CONFORME PESQUISA.

segunda-feira, 23 de maio de 2016 0 comentários
Eles são polêmicos e dão o que falar no Brasil e no mundo. Geram questionamentos pela dificuldade de acesso e preço ainda elevado. Podem ser falsificados, e por aqui, onde o número de produtores praticamente dobrou nos últimos dois anos, ganharam selo de autenticidade do governo. Mas será que consumir alimentos orgânicos faz mesmo diferença para nossa saúde? Segundo uma pesquisa sueca liderada pela rede de mercados orgânicos do país e pelo instituto ambiental de pesquisas local, a resposta é sim. 

Cientistas estudaram uma família composta por cinco pessoas - sendo dois adultos e três crianças de 12, 10 e três anos - e comprovaram que ingerir alimentos produzidos de forma orgânica – ou seja, sem o auxílio de fertilizantes e agrotóxicos sintéticos - diminui drasticamente a quantidade de pesticidas e produtos químicos absorvidos pelo corpo humano (veja gráfico abaixo). 



Na primeira semana, a família se alimentou de maneira convencional. Nas duas semanas seguintes, aderiu a uma dieta inteiramente orgânica, incluindo frutas, vegetais, carne, peixe, etc. A cada dia durante o estudo, amostras de urina de cada membro eram colhidas para análise de 12 diferentes tipos de pesticidas, que estão ligados a uma série de efeitos prejudiciais à saúde, particularmente entre os trabalhadores agrícolas que estão regularmente expostos aos produtos químicos. No fim, o resultado mostrou que a exposição da família caiu drasticamente quando eles trocaram a alimentação convencional pela orgânica. 

- A produção de alimentos orgânicos é livre de contaminantes (produtos químicos, venenos, pesticidas), saudável (não oferece riscos à saúde) e sustentável. Causa menor dano à saúde dos produtores e funcionários que trabalham nas fazendas, ao consumidor e ao meio ambiente. Estudos ainda são contraditórios a respeito de possuírem maior fonte de nutrientes quando comparados aos alimentos de produção convencional, mas com certeza diminuímos a carga de produtos químicos no nosso corpo quando consumimos orgânicos, com menor risco de aparecimento de doenças (alterações na pele, câncer, alterações neurológicas...) - explicou a nutricionista do Eu Atleta, Cristiane Perroni.

E, de acordo com o site “Livestrong”, onde a pesquisa foi publicada, alguns alimentos devem ser preferencialmente comprados na versão orgânica. Mesmo se você não tiver folga no orçamento, vale um esforço para consumir ao menos alguns produtos que têm maior risco de conter pesticidas. A maçã estaria no topo da lista. O estudo mostra que 99% das maçãs testadas continham ao menos um resíduo de pesticida. Laticínios, blueberries, aipo, tomate-cereja, milho, pepino, uva, pimenta, folhas verdes, carne, pêssego, batata, ervilha, soja, espinafre, morango e pimentão também estão entre os “vilões”. 

Número de produtores orgânicos no Brasil praticamente dobrou nos últimos dois anos (Foto: Getty Images)

Para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro, em uma rede de hortifruti, por exemplo, a banana orgânica custa cerca de 33% a mais que a versão comum. No entanto, o número de produtores e revendedores está crescendo a cada ano em todo o país. 

- O preço é alto devido a “menor oferta e a maior procura”, com a escala de produção ainda reduzida. O poder público deveria incentivar produtores a se reestruturarem para cultura orgânica e promoverem fiscalização regular em todos produtores que se denominam orgânicos, diminuindo a desconfiança por parte da população e dos profissionais da área da saúde que estimulam o consumo destes produtos - opinou a nutricionista.

Enquanto no Brasil ainda há muita desconfiança em torno dos orgânicos, nos Estados Unidos, no ano passado, três em cada quatro americanos tomaram a decisão consciente de comprar alimentos orgânicos.

- O crescimento do mercado de produtos orgânicos é uma tendência mundial, um consumidor preocupado com a qualidade dos alimentos que consome, riscos à sua saúde, aspectos ambientais e preservação do planeta. Cada vez mais se torna importante saber à procedência, a forma que o alimento foi cultivado e como chegou aos mercados e feiras livres - disse Perroni.

Fonte: Eu Atleta.

A IMPORTÂNCIA DO ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS.

quarta-feira, 18 de maio de 2016 0 comentários
Em 1994, o comitê em aspectos médicos de controle de alimentos publicou um relato com evidências em vários determinantes nutricionais da doença cardíaca. Um destes foi o efeito benéfico do óleo de peixe e seus constituintes, incluindo ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 na agregação plaquetária e tendência a inibir a trombose.

A recomendação diária emergente desta discussão em particular foi de 0.2g de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3. Desde então, evidência extensa tem sido publicada com referência aos benefícios à saúde do óleo de peixe e seus constituintes, os ácidos graxos docosahexaenóico (DHA) e eicosapentaenóico (EPA).

Os ácidos graxos, tipicamente, têm sempre número de átomos de carbono, variando de 16 a 26. Os com ligações simples entre átomos de carbono adjacentes são chamados de saturados, enquanto que os com pelo menos uma dupla ligação C=C são chamados insaturados.

Os ácidos graxos poliinsaturados têm duas ou mais dessas ligações na sua cadeia. O DHA (20:6), como exemplo, é um ácido graxo ômega-3 com 22 átomos de carbono e seis duplas ligações. O termo ômega-3 indica que, contando do metil terminal da molécula, a primeira dupla ligação está localizada entre o terceiro e o quarto carbono.

DHA e EPA são sintetizados pelo precursor ômega-3 ácidos alfa-linolênico (ALA), enquanto ácidos graxos poliinsaturados ômega-6, como o ácido araquidônico (AA) são sintetizados a partir do precursor ácido linoléico (LA). ALA e LA são essenciais na dieta humana, pois nenhum desses pode ser sintetizado endogenamente por humanos; e as famílias de ômega-3/ômega-6 não podem ser interconvertidas.

Na teoria, a habilidade para converter ALA a EPA e DHA significa que humanos não têm necessidade de suplementar de forma exógena estes ácidos. Entretanto há duas razões pelas quais isto não é uma verdade definitiva. Primeiro, o caminho de síntese para ambas famílias de ômega-3 e 6 utilizam a enzima delta-6-desaturase. Esta enzima, que é vital para conversão de ALA a DHA e EPA, tem preferência por ALA, mas a presença de altos níveis de LA pode trocar as atividades que convertem ALA a EPA e DHA e, possivelmente, diminuir o nível plasmático desses ácidos.

Trabalho de revisão publicado este ano por Ruxton e colaboradores, no Journal of Nutritional and Dietetics, traz a atualização sobre o uso dos ácidos graxos ômega-3 em saúde humana, sintetizados a seguir:

Doença cardiovascular
A doença cardiovascular é comum no mundo ocidental. Informações sobre esta patologia e dieta têm mostrado tendência a focar em ácidos graxos saturados e poliinsaturados. Estudo epidemiológico por Hu e cols, realizado com 84.688 mulheres, encontrou que a morte por doença cardiovascular é 50% menor em consumidores que ingerem peixe cinco vezes por semana. Trabalhos clínicos de distribuição aleatória e controlados têm demonstrado que os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 têm papel na prevenção secundária de doença cardiovascular.

Doença inflamatória
Há evidências crescentes de estudos em animais e humanos que os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 têm um efeito imunomodulador em várias patologias associadas à inflamação, como artrite reumatóide, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase, asma, lúpus e fibrose cística. Na doença inflamatória intestinal, evidências dos efeitos de óleo de peixe na condição são conflitantes. Estudos de distribuição aleatória em concentrações variadas têm relatado ou melhora significativa ou efeito leve ou moderado na colite ulcerativa ativa, porém efeito modesto na recorrência da doença.

Já uma revisão do Cochrane sobre o efeito de ômega-3 na asma encontrou melhora dos sintomas e uso de medicação, porém sem efeitos consistentes. Não foi encontrado nenhum risco, sugerindo o suplemento ser seguro a esses pacientes. Na artrite reumatóide os efeitos de suplemento de ômega-3 têm demonstrado modular o sistema imune e reduzir a ação de compostos inflamatórios.

Sistema nervoso central
Informações na função de DHA no cérebro foram obtidas de animais experimentais, porém dado a importância de DHA no desenvolvimento precoce do cérebro, tem sido aceito como lógico que o estado pobre de ômega-3 tem efeito adverso no bebê.

Um estudo de distribuição aleatória em mulheres grávidas usando ômega-3 foi realizado, sendo que os bebês foram acompanhados até os quatro anos de idade. Aqueles cujas mães receberam suplemento de ômega-3 tiveram avaliação mais alta nos testes de processamento mental.

Saúde mental
O suplemento de ômega-3 tem também demonstrado ser benéfico em depressão e desordens bipolares. Em uma revisão em 23 países, Hibbeln e colaboradores encontraram que tanto baixo conteúdo de DHA no leite materno quanto o baixo consumo de alimento marinho foram associados às maiores taxas de depressão pós-parto.

Função cognitiva
Demência é uma desordem comum entre idosos. Sua prevalência aumenta com a idade para mais de 30% entre aqueles com mais de 85 anos de idade. Grandes estudos epidemiológicos têm identificado o consumo de óleo de peixe com um fator protetor potencial contra demência. Autores têm relatado a melhora de escores de demência com a suplementação de DHA aos pacientes. Os autores concluem ao final da revisão que o aumento da ingestão de ácidos graxos ômega-3 pode ter impacto positivo na saúde de grande parte da população.

Referências bibliográficas
1. Ruxton CHS, Reed SC, Simpson MJA, Millington KJ. The health benefits of omega-3 polyunsaturated fatty acid: a review of the evidence. J hum nutr dietet, 20:275-285

ALIMENTOS QUE PREVINEM A GRIPE.

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Reforce o cardápio e o sistema imunológico para ficar longe das doenças.

Uma alimentação equilibrada, composta por frutas, legumes, verduras e grãos integrais, reforça o sistema imunológico e deixa o organismo mais resistente a vírus e bactérias. Ou seja, o consumo regular de alimentos ricos em vitaminas e minerais é capaz de blindar sua saúde, prevenindo gripes e infecções, entre outras doenças.

Mas não espere a enfermidade aparecer para fazer mudanças no cardápio. Reavalie sua dieta e seu estilo de vida antes que seu corpo fique suscetível aos vírus.

Além da alimentação, outros cuidados são importantes para a prevenção de doenças. Entre eles estão a prática frequente de exercícios, sono reparador e combate ao estresse.

Agora, se você já estiver gripado, procure descansar, aumente a ingestão de líquidos e reforce o prato com ingredientes saudáveis para ter alívio mais rápido dos sintomas.

Confira a seguir alguns alimentos que ajudam a reforçar a imunidade:

Probióticos: têm microorganismos vivos que recuperam a microbiota intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Eles são adicionados a alimentos, como leites fermentados e iogurtes.

Alho: fonte de alicina, estimula a resposta imunológica. Use amassado no feijão, em sopas e temperos de saladas.

Cogumelo shitake: contém lentinana, substância que aumenta a produção das células de defesa do organismo.

Frutas cítricas: são clássicas no reforço à imunidade, graças à alta concentração de vitamina C.

Acerola: fruta riquíssima em vitamina C (30 a 50 vezes mais que a laranja), que age na reconstituição dos leucócitos em períodos de queda de resistência.

Gengibre: é expectorante, reduz a inflamação e a dor. Adicione a raiz a chás e sucos.

Chás verde e branco: essas bebidas são ricas em catequina, poderoso antioxidante que atua no combate aos radicais livres. A substância ainda fortalece o sistema imunológico.

Couve, cenoura, tomate: são fontes de betacaroteno, poderoso antioxidante que atua contra infecções e estimula as células imunológicas.

Óleo de coco: rico em ácido láurico e caprílico, possui atividade antiviral e antibacteriana. Use em sucos, shakes ou vitaminas.

Mel: contém substâncias que agem como antibióticos naturais. Eficaz contra os sintomas de gripes e resfriados. Pode ser coadjuvante no tratamento de problemas pulmonares e da garganta.

Geléia real: estimula o sistema imunológico, combatendo infecções por vírus e bactérias.

Pólen: é rico em proteínas, vitaminas e minerais que ajudam na formação de anticorpos, fortalecendo o organismo. Pode ser consumido puro ou adicionado a sucos, iogurtes, vitaminas e frutas.

ALIMENTOS FRESCOS NO LUGAR DE REMÉDIOS.

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Médico norte-americano receita alimentos frescos no lugar de remédiosAs caixas de orgânicos incluem: maçãs, bananas, laranjas, alface, aipo, cenouras, tomates e outros alimentos de acordo com a temporada de produção.

Uma alimentação saudável e balanceada pode ajudar a prevenir e combater diversas doenças. Ciente de todos os benefícios que os alimentos podem oferecer, o médico norte-americano Dr. Garth Davis, do Mermorian Herman Memoriam City Medical Center, no Texas, decidiu trocar os remédios por receitas que indicam o consumo de vegetais orgânicos.

Em entrevista à imprensa local, Davis explicou a sua motivação. “Como médicos, nós realizamos cirurgias e prescrevemos remédios para os nossos pacientes ficarem bem. Por que não educá-los sobre alimentação saudável e disponibilizar frutas e legumes frescos a eles?”, indagou.

Com esse pensamento e com a ajuda de uma organização sem fins lucrativos que produz orgânicos localmente, o médico criou o “Farmacy Stand”. A pequena farmácia alternativa está dentro do próprio hospital e abre uma vez por semana.

Todas as quartas-feiras qualquer pessoa pode ir até lá e adquirir uma caixa de alimentos orgânicos frescos por US$ 25. No entanto, o mais legal do projeto, é que os pacientes que receberam uma receita médica, seja do Dr. Davis ou de outro médico, tem um desconto de US$ 10, financiado pelo próprio hospital.

As caixas de orgânicos incluem: maçãs, bananas, laranjas, alface, aipo, cenouras, tomates e outros alimentos de acordo com a temporada de produção. Além de oferecer a oportunidade de seus pacientes se alimentarem melhor, combatendo naturalmente diversas doenças, o médico quer oferecer isso a muitas outras pessoas. Segundo ele, outros médicos locais receberam blocos de receitas que trocam os remédios pelos alimentos frescos e eles têm usado essa estratégia com seus pacientes.

Fonte: Ciclo vivo.

ALIMENTOS SÃO ALIADOS NA LUTA CONTRA A HIPERTENSÃO.

terça-feira, 17 de maio de 2016 0 comentários
A hipertensão arterial afeta cerca de 40% da população mundial adulta e 30% da brasileira, sendo o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Doença silenciosa do aparelho circulatório, associada a alterações nos pequenos e grandes vasos sanguíneos, aumenta o risco de perda do funcionamento dos rins, alteração da visão, incidência de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).

Maus hábitos alimentares, fumo, excesso de peso, uso de bebidas alcoólicas, descontrole emocional e o sedentarismo são problemas que estimulam o aparecimento da hipertensão. Essas causas podem ser combatidas pela população. Prevenir a hipertensão é tarefa que deve ser iniciada na infância, ao se cultivar bons hábitos de vida. Melhorar as rotinas, com uma nova proposta de vida mais saudável, também ajuda a controlar a pressão alta. Reduzir o consumo de sódio, já presente naturalmente em diversos alimentos, é a primeira medida alimentar a ser adotada.
A recomendação é a de que a população consuma diariamente cinco gramas de sal, o que corresponde a três gramas do sal de adição e duas de sal dos próprios alimentos. Geralmente, os alimentos que são acrescidos de sal (cloreto de sódio, também chamado de sal de cozinha) contêm maiores quantidades de sódio.

Ler com atenção o rótulo das embalagens é uma boa maneira de controlar o consumo dos produtos com maior teor de sódio. É importante fazer uma comparação entre diferentes marcas e escolher a de menor quantidade de sódio.

Outra dica é evitar os produtos que contenham 20% ou mais de sódio do valor diário recomendado (%VD) em uma porção de alimento. Assim, uma orientação bastante útil no dia a dia é escolher alimentos mais naturais, ou que sejam, menos industrializados, pois, muitas vezes, elevadas quantidades de sódio podem estar presentes na preparação, sem que o consumidor perceba.

Nos últimos anos, além do sódio, outros nutrientes e substâncias naturalmente presentes nos alimentos têm sido estudados como auxiliares no tratamento. Importante ressaltar que, além da inclusão desses alimentos, o acompanhamento médico será necessário para a prescrição medicamentosa e ajuste das doses prescritas e, em conjunto, o acompanhamento nutricional, para desenvolvimento do plano alimentar individual do paciente, conforme a evolução da doença.

Listamos abaixo alguns alimentos que podem prevenir e contribuir para o controle da hipertensão arterial:
Beterraba: conhecida pelo seu paladar adocicado, a beterraba é fonte de carboidratos e também de nitratos. Vários estudos têm mostrado que o consumo diário de suco de beterraba rico em nitratos contribui para a pressão arterial.
Peixes fonte de Ômega 3: esta gordura encontrada nos peixes aumenta a síntese de substâncias vasodilatadoras, tais como o óxido nítrico e alguns eicosanoides, além de inibir a ação de receptores responsáveis pelo aumento da pressão (ação similar a alguns medicamentos anti-hipertensivos). Estudos mostram benefício com a suplementação diária deste óleo em doses mínimas de 1 grama. Esta quantidade pode ser alcançada com o consumo semanal de 300 gramas de peixe ricos em ômega-3 (sardinha, salmão, atum).
Laticínios magros: apresentam reduzido teor de gorduras saturadas e são fontes de proteínas, além de nutrientes como o cálcio e potássio. Cada porção de iogurte adicionada à dieta foi associada com redução de 6% do risco de hipertensão arterial. Um dos padrões alimentares mais estudados para o controle da hipertensão é o padrão DASH, o qual é caracterizado por maiores teores de cálcio.
Morangos: fonte de fitoquímicos (ácido elágico, antocianinas, quercetina e catequina) e vitaminas (vitamina C e ácido fólico); o consumo de morango tem apresentado relação inversa com a incidência de hipertensão. Entre outros potenciais mecanismos de ação está a ativação da enzima endotelial óxido nítrico sintetase, responsável pelo aumento da vasodilatação arterial.
Frutas secas: damasco, uva passa, ameixa preta são frutas com elevado teor de potássio, mineral que atua de modo positivo no controle da hipertensão arterial. Os estudos mostram que o potássio pode afetar as funções endoteliais e da musculatura vascular lisa, alterando favoravelmente pressão arterial.
Castanha do Brasil: Antigamente chamada de castanha do Pará, a castanha do Brasil é uma oleaginosa fonte de antioxidantes importantes como o selênio e também é fonte de magnésio. O magnésio em associação com o cálcio melhora o controle pressórico e pode também melhorar a resistência periférica à insulina. Assim como a castanha do Brasil, outros frutos secos como pistache, amendoim, macadâmia, nozes e amêndoas também são fontes importantes de ácido linoleico e linolênico, que têm mostrado associação negativa com a pressão arterial.
Alho: o extrato de alho tem sido investigado pelo seu poder hipotensor. Nem todas as pessoas apresentam redução da pressão arterial com o uso de alho, porém nos indivíduos sensíveis observa-se redução tanto da pressão arterial sistólica quanto da diastólica, possivelmente pela ação dos polissulfitos derivados do alho no relaxamento vascular mediado pelo óxido nítrico.
Romã: estudos têm mostrado que o suco de romã é rico em antioxidantes com propriedades anti-inflamatórias, que provavelmente são responsáveis pelo seu efeito hipotensor. A quantidade média diária de consumo para o efeito benéfico é de 150ml do suco integral de romã.
Azeite de oliva: A inclusão de 30 ml de azeite de oliva extra virgem à dieta tem sido associada a maior produção de endotelina e óxido nítrico, ambos considerados importantes reguladores da pressão arterial. Os mecanismos envolvidos parecem ser influenciados pelo conteúdo de ácido oleico e compostos fenólicos presentes no azeite. Importante destacar que o azeite de oliva comum e virgem possuem quantidades menores desses compostos, sendo sua ação controle pressórico menor do que a promovida pelo azeite de oliva extra virgem. 
Cacau: o cacau é rico em substâncias vasodilatadoras que ativam uma enzima que aumenta a produção de óxido nítrico pelo endotélio. O consumo do chocolate com quantidade mínima de 70% de cacau mostrou ter efeito a curto e longo prazo, pois o seu efeito hipotensor foi observado após 2 horas e manteve-se por até 2 semanas após o seu consumo. A quantidade mínima de consumo diário necessário para a redução da pressão arterial foi de 40 gramas de chocolate amargo.

Fonte:
Isabela C. Pimentel Mota, Nágila Damasceno e Marcia Gowdak, são nutricionistas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).

BENEFÍCIOS DO ARROZ INTEGRAL.

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Ingredientes: Arroz integral, cenoura,
abobrinha, vagem, pimentão vermelho,
alho, cebola, cheiro-verde, manjericão e sal.
Excelente fonte de carboidratos complexos e fibras, por não passar pelo processo normal de industrialização, o arroz integral mantém a camada externa do grão, conservando suas fibras, vitaminas, como as vitaminas A, B1, B2, B3, B6 e E; e minerais como magnésio,fósforo, ferro e potássio. 

Com destaque para os compostos fenólicos (ácidos fenólicos e flavonóides), tocoferóis, tocotrienóis e orizanóis. Mesmo após cozido, o arroz integral conserva o orizanol, substância que ser mantém em mais de 90% de sua concentração em relação ao arroz cru. 
Estudos sobre as propriedades do orizanol mostram sua relação à prevenção e controle de doenças cardiovasculares, com diminuição da síntese de colesterol e diminuição da absorção intestinal do colesterol dos alimentos.
Essas substâncias bioativas e compostos fenólicos, atuam como antioxidantes, diminuindo o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, diversos tipos de câncer... 

Sem glúten, de fácil digestão e de menor índice glicêmico quando comparado ao arroz branco, o consumo nas porções adequadas promove mais saciedade. misturando legumes e temperos dará um sabor especial ao prato, deixando-o saboroso, nutritivo e com boa apresentação! 
Estudos apontam que o arroz integral contribui no controle da pressão sanguínea, protege contra diabetes, pelos nutrientes que contêm, além de suas fibras.

O alimente-se com Sabedoria indica Tui Alimentos!

Por Greice Caroline Baggio Simioni.

VINAGRE DE MAÇÃ NO EMAGRECIMENTO.

segunda-feira, 16 de maio de 2016 0 comentários
Vamos às evidências científicas:
Já ouviu a expressão "an apple a day keeps the doctor away" (uma maçã ao dia mantém o médico longe)? De fato, maçãs são ricas em uma série de compostos potencialmente protetores, incluindo:
Pectina - fibra solúvel que contribui para a menor absorção de açúcar e colesterol. Também mantém a saúde do trato digestório e protege contra o câncer de colon (Jedychowski & Maugei, 2009);
Boro - mineral importante para a saúde do cérebro e ossos;
Quercetina - flavonóide que varre radicais livres e reduz o risco de câncer e danos ao DNA;
Vitamina C - vitamina com propriedades antioxidantes importantes para a redução do envelhecimento celular, para o aumento da produção de colágeno e melhoria da imunidade;
Outros compostos que beneficiam a saúde - carotenóides, vitaminas do complexo B, potássio, magnésio, catequinas, ácido clorogênico (Boyer & Liu, 2004; McCann et al., 2007; Gerhauser, 2008).

Para quem não vai muito ao supermercado as maçãs são uma ótima opção pois seus nutrientes são preservados mesmo após estocagem por longos períodos (Boyer & Liu, 2004). Outra opção é consumir o vinagre de maçã. Estudos mostram que o consumo do vinagre de maçã combate a resistência à insulina (Maryam et al., 2015), protege o fígado de fumantes (Omar et al., 2015) e não fumantes (Omar et al., 2016), inclusive em diabéticos. Reduz o estresse oxidativo e inflamação em pacientes com câncer de mama, quando associado a uma dieta rica em outros polifenóis (Dragan et al., 2007).

Quanto à perda de peso o vinagre vem sido utilizado há muito tempo. Existem relatos na literatura desde 1820. Mas funciona? O vinagre é uma forma de temperar saladas com baixas calorias. Além disso, a solução diluída de ácido acético (4g/100 mL) demanda energia do organismo para sua metabolização (Kohn, 2015). De fato, o consumo de ácido acético (McCarty, 2014) ativa a enzima AMPK (Proteína quinase ativada pelo AMP), que aumenta a biogênese mitocondrial (Reznick & Shulman, 2006) e estimula a queima de gordura (Ceddia, 2013; Hardie & Ashford, 2014). 

Estudo de Kondo e colaboradores (2009) observou que após 3 meses de consumo de 2 colheres de sopa ao dia houve perda de peso, principalmente na região abdominal. Após a suspensão do uso do vinagre os participantes voltaram a ganhar peso.

O consumo de vinagre também estimula a produção de óxido nítrico (Sakakibara et al., 2010). Porém estes efeitos duram apenas cerca de 15 minutos após o consumo de 1 colher de sopa do produto. Já sabemos que uma estratégia isolada não costuma ser eficiente. Hábitos saudáveis, que incluem abstenção do tabagismo, a prática regular de atividade física, a qualidade do sono e da dieta são todos importantes para a saúde.

Assim, outra dica para aumentar o óxido nítrico, favorecendo a vasodilatação e a chegada de nutrientes aos tecidos é consumindo suco de beterraba, uma fonte de nitratos que melhora a função cognitiva em diabéticos (Gilchrist et al., 2014), a endurance submáxima em idosos (Eggebeen et al., 2016), a função vascular (Kipen et al., 2015) e a pressão arterial sanguínea (Siervo et al., 2013) de adultos.

Mas voltando ao vinagre, use-o na salada sempre que puder! Um estudo antigo da Universidade de Harvard (1999) mostrou que seu uso na salada, junto ao azeite, 5 a 6 vezes por semana, reduzia o risco de doença coronariana isquêmica fatal e arritmias em mulheres. Além dos ácidos graxos do bem do azeite (monoinsaturados) o vinagre melhora a função arterial (Sakakibara et al., 2010).

E o vinagre balsâmico (feito de vinho tinto), tem um efeito similar? Sim, ele possui 4 vezes mais polifenóis do que o vinagre de arroz, por exemplo (Lizuka et al., 2010). Por isso, possui um efeito protetor contra radicais livres maior do que o de arroz. A adição de vinagre balsâmico à comida parece contrabalancear os efeitos negativos de dietas ricas em gordura (Vogel et al., 2000).

Fonte: Nutriyoga.

NUTRIENTES DO OVO.

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Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS

Um alimento que viveu altos e baixos ao longo dos anos, chegou a ser rotulado como o grande inimigo da alimentação e, há mais de 10 anos, foi absolvido. Hoje, o ovo alçou o status de superalimento e passou a ser considerado um "comprimido" de nutrientes em um invólucro 100% natural. Não é à toa: dentro da casca frágil estão guardados proteínas, ferro, zinco e vitaminas A, B12, B2, B5, D e E.

— Ele tem todos os nutrientes necessários para formar uma nova vida, por isso é realmente muito completo — garante o nutricionista Gabriel Carvalho.

Outros pontos positivos são o baixo índice glicêmico e a ausência de carboidratos. A combinação de proteínas e gorduras garante a saciedade.

— A proteína do ovo é a mais biodisponível para o nosso organismo, ou seja, é a que tem melhor perfil de absorção. A gema é rica em compostos bioativos e antioxidantes. Nela, está a colina, uma vitamina do complexo B muito importante para o sistema nervoso central — ressalta o professor Rafael Longhi, do Centro Universitário Metodista.

Uma das pesquisas cruciais em benefício do ovo foi publicada em 1999. O médico Frank Hu, professor de nutrição na Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que não havia correlação entre a ingestão de ovos e o aumento nos problemas de saúde. Na sua pesquisa, Hu acompanhou por 14 anos mais de 117 mil pessoas saudáveis, com idades entre 40 e 75 anos (homens) e 34 e 59 anos (mulheres) e concluiu que o consumo diário de um ovo não traria impacto sobre o risco de doença cardíaca coronária ou acidente vascular cerebral entre homens e mulheres saudáveis.

Com a ciência dando parecer mais favorável, a indústria avícola passou a investir em campanhas para chamar a atenção dos consumidores para os benefícios do alimento. No Rio Grande do Sul, um projeto da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) criado em 2013 impulsionou as vendas. Intitulado Ovos RS, o selo passou a disseminar informações para a população e também para os produtores, fazendo do Estado um dos maiores consumidores de ovos do Brasil, com 227 unidades per capita por ano.

Com mais procura, indústrias e produtores se mobilizaram para inovar. Buscaram trazer tendências de outros países para o mercado brasileiro. A partir daí, passaram a surgir nas prateleiras dos supermercados e lojas especializadas ovos enriquecidos, líquidos e até mesmo a proteína do ovo em pó.
Seguindo o mercado internacional, as próximas novidades que devem desembarcar por aqui são os ovos com casca colorida e os cozidos, afirma o diretor-executivo da Asgav e embaixador do International Egg Commission no Brasil, José Eduardo Santos.

FIQUE POR DENTRO DO QUE HÁ NO MERCADO
TRADICIONAIS
As aves são criadas em gaiolas ou aviários chamados de californiano, que não têm telamento.

CAIPIRAS
São produtos de aves criadas soltas, mas com cuidados com a água e a alimentação. Podem ser comparadas com as aves que eram criadas em casa.

ORGÂNICOS
Seguem a mesma lógica dos ovos caipiras, no entanto, há um cuidado maior com a alimentação. Essas aves só recebem alimentos com certificação orgânica.

GEMA DE OURO
Aves criadas em gaiolas que recebem alimentação balanceada. Sua dieta tem mais milho, que trabalha a parte da pigmentação da gema, e também um produto natural à base de pimentão.

LÍQUIDOS
Vendidos em embalagens de um litro, os ovos líquidos são encontrados nas versões gemas, claras ou ovos inteiros. Por passarem por um processo de industrialização, oferecem menos risco de contaminação. Contudo, podem acabar perdendo alguns nutrientes. 

— Quanto mais natural for a fonte, melhor é absorvida pelo organismo. Hoje, estão sendo usadas, principalmente as claras. A pergunta que temos de fazer é se as nossas necessidades proteicas são tão altas assim a ponto de justificar o uso do produto. Se isso não irá prejudicar a absorção de outros nutrientes. Temos de lembrar que a clara não possui vitaminas, é apenas uma fonte de proteínas — observa o professor Rafael Longhi, do Centro Universitário Metodista.

Mesmo assim, sua praticidade é uma das principais vantagens.
ENRIQUECIDOS COM ÔMEGA 3 E SELÊNIO
São ovos categorizados como especiais, pois trazem mais nutrientes. De acordo com o sócio-proprietário da AgroAvícola Filippsen Raul Filippsen, todo o processo de enriquecimento é feito por meio da alimentação das aves. No caso dos ovos ricos em ômega 3, as galinhas são alimentadas com rações formuladas com alto teor do ácido graxo. O óleo de linhaça é uma dessas fontes.

O mesmo ocorre com o selênio, mineral com alto poder antioxidante e encontrado em abundância na castanha do Pará. Apesar do complemento, é preciso cautela.

— É importante procurar um especialista para avaliar se esses produtos são indicados para si e qual deve ser a dose consumida. No caso do ômega 3, por exemplo, se for exposto a altas temperaturas, pode perder os nutrientes — diz o nutricionista Gabriel de Carvalho.

ALBUMINA
É a principal proteína presente na clara do ovo. Vendida como suplemento alimentar em pó, é indicada pra atletas, pessoas em processo de emagrecimento e crianças em fase de crescimento. Vale lembrar que seu consumo só deve ser feito mediante indicação de um nutricionista.

— É uma proteína de absorção de média a lenta, que pode fornecer todos os aminoácidos de que precisamos — diz Carvalho.
Assim como o suplemento à base de proteína do leite, a albumina pode ser misturada em shakes, preparações como bolos, panquecas, biscoitos etc.

EM PÓ
Assim como no processo de pasteurização, a exposição ao calor pode fazer com que haja perda de nutrientes. Seria mais indicado pela praticidade.

CUIDADO COM O EXAGERO
O consumo de até um ovo por dia pode trazer benefícios à saúde. Em situações específicas, como no caso de atletas ou pessoas com alguma patologia, quem deve orientar a quantidade correta é um nutricionista.

Para se obter os benefícios, é preciso que o ovo esteja cozido. Quando cru, pode ser prejudicial.

A gema não deve ser descartada, pois é fonte da maior parte dos nutrientes e metade das proteínas do alimento.

• Fonte: professor do Centro Universitário Metodista Rafael Longhi

Fonte: Zero Hora.