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BENEFÍCIOS DO ABACAXI.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015 0 comentários
O abacaxi é reverenciado até mesmo pelas exigentes crianças. Sabe por quê? Mais que delicioso e nutritivo, é uma ótima sugestão para repor as energias. Conheça as verdades e mentiras sobre o abacaxi:

Todo mundo pode comer
Falso. Existem restrições ao consumo do rei do pomar. “Há componentes que podem sensibilizar algumas pessoas, principalmente as já alérgicas a outros alimentos ou ao pólen”, explica o médico nutrólogo Danny César Jumes (SC). Se a ingestão ocasionar coceira e edema (inchaço) na garganta, o auxílio médico deve ser procurado. Para quem sofre de refluxo gástrico e úlceras pépticas ou duodenais, o abacaxi também não é indicado.

Tem grande oferta de nutrientes
Verdadeiro. Ele oferece boas quantidades de vitaminas A e do complexo B, e razoável de C. Também possui cálcio, ferro e magnésio, que são importantes para o funcionamento do corpo. Além disso, contém muitas fibras, que, associadas à ingestão de líquidos, ajudam a ida ao banheiro com mais facilidade.

É um alimento completo
Falso. O consumo de abacaxi unicamente não ajudará a prevenir doenças. No dia a dia, deve fazer parte de uma dieta balanceada, com frutas, verduras, carnes, cereais e grãos. O abacaxi possui vitaminas e minerais que, em conjunto com outros alimentos, pode prevenir doenças — é um trabalho de equipe.

Retarda o envelhecimento
Verdadeiro. Por possuir relevante concentração de vitamina A, auxilia na boa visão e tem ação antioxidante, combatendo os radicais livres que aceleram processos típicos do envelhecimento. Quem é privado de vitaminas do complexo B (algumas presentes no abacaxi) tem dificuldades ao caminhar ou pode passar por estados confusionais. Crianças que não têm acesso a elas sofrem em seu desenvolvimento neurológico, muscular e cardíaco.

Possui muitas calorias
Falso. Fonte de energia, mas nem tanto: 50 kcal por fatia de 100 g. Após atividades físicas ou como lanche, é um repositor energético de parte do gasto diário. Porém não será ele o vilão que levará sua dieta de perda ou manutenção de peso por água abaixo.

Até a casca é aproveitada
Verdadeiro. Ainda que a casca e outros restos do abacaxi sejam utilizados nas indústrias alimentícia e farmacêutica (para extrair enzimas como a bromelina), segundo o nutrólogo, não há comprovação de que comê-los traga benefícios. A bromelina promove a quebra de proteínas e é muito utilizada no amolecimento de carnes. Ela tem propriedades digestivas, anti-inflamatórias e anticoagulantes. Para que a bromelina seja melhor aproveitada, deve ser administrada por um médico.

Coma o quanto puder
Falso. Procure não exagerar devido à acidez. Consuma assim que descascá-lo, in natura de preferência. “Como suco, as fibras são trituradas e reduzem seu poder de ação. Em calda, possui maior teor de açúcar, devendo ser evitado em dietas emagrecedoras e por diabéticos”, destaca o médico. Atenção: verifique se o fabricante do abacaxi em calda enlatado possui certificação e a validade do produto.

RÓTULOS DITOS SAUDÁVEIS PODEM ENGANAR O CONSUMIDOR.

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O estilo de vida moderno, com a entrada da mulher no mercado de trabalho e um menor tempo para cozinhar, vieram favorecer refeições de preparo e consumo rápidos.

Os avanços do mercado de trabalho, ganhos de renda dos últimos anos e a maior preocupação com a saúde ajudam a explicar as mudanças no padrão de consumo dos brasileiros. Com o aumento de poder aquisitivo, o acesso a itens mais caros se ampliou, elevando a fatia dos gastos com alimentos preparados entre 2003 e 2009, de 2,3 para 2,9%.

Sabendo disto, a indústria de alimentos tem elaborado uma quantidade crescente de produtos a fim de atender esta demanda.

Os alimentos industrializados tornam-se itens bastante úteis para suprir a falta de tempo disponível para o preparo das refeições. O problema é que, na maioria das vezes, o consumidor não lê o rótulo dos alimentos como deveria. Presta atenção apenas nas informações em destaque e alguns nem olham as informações nutricionais, muito menos a lista de ingredientes.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Chicago aponta que quem quer emagrecer dá mais atenção ao rótulo de saudável do que ao conteúdo da embalagem e, desta forma, são facilmente enganados.

De acordo com o estudo, com o tempo, as pessoas em dieta aprenderam simplesmente a evitar alimentos reconhecidos como proibidos, com base no nome do produto, como no caso de massas, por exemplo. No caso de saladas, consideram sempre uma opção saudável, mesmo que nela contenham salame ou molho gorduroso. Não consideram a qualidade dos alimentos presentes, associando o nome do produto a algo saudável ou não saudável, sem se preocupar com outras informações do produto, que poderiam alterar em muito suas escolhas.

“O consumidor deve ler com atenção as informações contidas nas embalagens dos produtos alimentícios antes de adquiri-los.”

Além dessas confusões, os consumidores apresentam muitas outras dúvidas e acabam utilizando os alimentos de forma inadequada.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela regulação da rotulagem de alimentos que estabelece as informações que um rótulo deve conter, visando a proteção à saúde da população.
Algumas informações são fundamentais para se escolher um produto alimentício, evitando, assim, possíveis enganos.

Atenção à porção da embalagem: muitas vezes a porção do alimento descrita é menor do que a que está na embalagem, podendo induzir o consumidor a ingerir uma quantidade maior do mesmo, favorecendo o aparecimento da obesidade.

Um valor energético baixo corresponde a até 40 kcal/100g. Esta informação deverá ser usada de acordo com o plano alimentar e complementada com a qualidade do alimento, pois existem substâncias que podem auxiliar na perda de peso e na absorção do açúcar, como as fibras, por exemplo. Além disso, o tipo de gordura usada também influencia nossa saúde, como as gorduras polinsaturadas ômega 3, que auxiliam no emagrecimento e na prevenção de doenças cardiovasculares.

Atualmente para o alimento ser considerado com baixa quantidade de sódio deverá ter no máximo 80 mg/100g. Para hipertensos, devem ser evitados produtos que contenham sacarina e ciclamato de sódio, que, embora sejam adoçantes, são substâncias que contêm sódio.

A Lista de ingredientes informa os ingredientes que compõem o produto. A leitura dessa informação ajuda o consumidor a identificar a composição do alimento, como tipos de açúcar, como por exemplo: sacarose, glicose e xarope de milho. Nos últimos 40 anos, desde a introdução do xarope de milho rico em frutose como adoçante na dieta norte-americana pela relação custo-benefício, as taxas de obesidade dispararam nos EUA. No Brasil, este substituto do açúcar convencional está presente em alguns alimentos processados, como: pães, bolos, barras de cereais e ketchups. Outros ingredientes preocupantes são os corantes, principalmente o corante amarelo tartrazina ou amarelo crepúsculo, que podem provocar processos alérgicos diversos e hiperatividade em crianças.

Como vimos, os rótulos de alimentos nos fornecem informações valiosas, que devemos aproveitá-las e lê-las com atenção antes de comprarmos um produto.

Porém, a preocupação e conscientização da população por um estilo de vida mais saudável deve andar em conjunto com a Educação Nutricional, a fim de que a população saiba usar seu poder de escolha com segurança, adquirindo produtos de qualidade, não apenas para saciar sua fome e prazer, mas principalmente para a prevenção nutricional e promoção da saúde.

Para um plano alimentar personalizado, um nutricionista deverá ser consultado.

Fonte: Funcionali.

MUITO SAL NA COMIDA E AÇÚCAR NO CAFÉ?

terça-feira, 29 de setembro de 2015 0 comentários
Usa muito açúcar no cafezinho? Muito sal na comida? Talvez você tenha uma sensibilidade aumentada para sentir o sabor amargo ou não sentir o gosto doce e isso pode fazer com que você ganhe uns quilos a mais. A química dos sentidos (paladar e olfato) é a guardiã nutricional do organismo, determinando quais os alimentos devem ser ingeridos ou rejeitados. 

Por exemplo, o gosto doce e o aroma prazeroso de um morango sinaliza a presença de carboidratos que são uma importante fonte de energia, enquanto que o mau cheiro de um alimento estragado, por exemplo, sinaliza e evita a ingestão acidental de alimentos contaminados.

Sal demais na comida: falta de sensibilidade ao sabor pode acarretar em perigos para a saúde (Foto: Getty Images)

A habilidade de distinguir os alimentos nutritivos dos perigosos foi durante muito tempo um importante fator de sobrevivência. Os primeiros seres humanos eram confrontados com a tarefa de selecionar seus alimentos a partir de uma ampla variedade de fontes naturais.

O consumidor moderno não é mais exposto a essas escolhas fatais, pelo menos não as de origem natural. No entanto, o sabor continua sendo um poderoso determinante da seleção de alimentos e está classificado em primeiro lugar como a principal razão para a escolha de um alimento.

O gosto amargo desempenha um papel duplo na nutrição, tanto como um sinal de aviso como em alguns casos um atrativo. O forte sabor amargo está associado à presença de toxina e é frequentemente rejeitado. No entanto, o gosto amargo moderado é atraente em uma variedade de alimentos incluindo cerveja, vinho e queijos. 

Um grande número de compostos estruturalmente diversos, conferem sabor amargo moderado aos alimentos que possuem importância nutricional. Estes incluem aminoácidos, peptídeos e polifenóis como os taninos, catequinas, antocianinas (chás, uva), isoflavonas (soja) e glucosinolatos (vegetais crucíferos). 

Somos bioquimicamente programados para sentir diferenças sutis de gostos e sabores, mas existe uma importante diferença individual na percepção dos sabores doces, amargos, etc. E essa diferença é genética. Em relação ao gosto amargo, sabe-se que aproximadamente 30% da população de origem europeia não possui sensibilidade e não sentem muito, o que facilita a ingestão de alimentos diversos e variados. 

Para essas pessoas uma couve de Bruxelas pode ser um ótimo aperitivo. Já, a grande maioria consegue sentir de maneira moderada a intensa. As que sentem mais, acabam não tolerando alimentos com o gosto muito amargo, outras disfarçam o gosto com alguns aliados como o sal e molhos gordurosos.
Açúcar no cafezinho? Não sentir o gosto doce pode fazer com que você ganhe peso (Foto: Getty Images)

Também existem indivíduos que sentem muito pouco o gosto doce, o que os leva a adoçar mais e comer mais doces, já que esse sabor não é muito sentido por eles. Para essas pessoas, a utilização de adoçantes artificiais pode prejudicar ainda mais essa falta de sensibilidade. É o caso típico de quem coloca uma quantidade considerável de açúcar ou adoçante no cafezinho e ainda acha que não é suficiente.

Hoje, muitos estudos indicam a importância dessa sensibilidade aos gostos em relação ao ganho de peso. Existe uma família de genes, conhecida como TAS2R que possui genes variantes que são responsáveis pelas diferenças na percepção tão variada do sabor dos alimentos. 

O conhecimento dessas sutis características torna-se mais um aliado na busca pela perda de peso e por uma dieta saudável. Reconhecer que você tem dificuldade em relação a alguns alimentos e que isso é genético, possibilita a criação de artifícios saudáveis para driblar essa química dos sentidos.

Referências:
Tepper, B.J. Nutritional Implications
of Genetic Taste Variation: The Role of PROP Sensitivity and Other Taste Phenotypes, Annu. Rev. Nutr. 2008. 28:367–88 
Reed; D.R; Knaapila, A. Genetics of Taste and Smell: Poisons and Pleasures , Prog Mol Biol Transl Sci. 2010 ; 94: 213–240. 
Tepper, B.J; Banni, S; Melis, M; Crnjar, R; Barbarossa, I. T. Genetic Sensitivity to the Bitter Taste of 6-n-Propylthiouracil (PROP) and Its Association with Physiological Mechanisms Controlling 
Body Mass Index (BMI), Nutrients 2014, 6, 3363-3381

Fonte: Eu atleta.

SEM SÓDIO.

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O uso do sal na alimentação era um hábito muito difícil de ser modificado e representa um grande desafio para as pessoas hipertensas que necessitavam restringir a ingestão de Sódio em suas refeições pela inexistência de um produto substituto eficiente e palatável.

Dasalbor Sem Sódio, da Sanibras é um produto salgante em pó ideal para pessoas com restrição ao consumo do sal comum (aquele sal branco de cozinha), tais como pessoas com hipertensão, isso porque esse produto é elaborado à base de cloreto de potássio isento de sódio. Sendo assim, é possível obter o prazer de uma refeição salgada e totalmente sem sódio, tornando-a saudável, sem comprometer o sabor.

DaSALbor representa uma importante conquista na melhora da qualidade de vida das pessoas, que agora podem desfrutar do sabor dos alimentos em sua plenitude, sem comprometer a sua saúde.

APRESENTAÇÃO DO DASALBOR
Contém um sachê com 100g do produto salgante mais um prático salerio para facilitar o uso do produto.

BENEFÍCIOS
Melhora a qualidade dos alimentos
Não prejudica a saúde
Primeiro salgante do brasil sem sódio
Salga os alimentos com eficiência 

CARACTERÍSTICAS
Sem adoçantes artificiais
Livre de corantes artificiais
Sem aromatizante artificial
Sem glúten
Sem lactose
Livre de conservantes
Sem açúcar

INGREDIENTES
Cloreto de Potássio, iodato de potássio, realçador de sabor ácido glutâmico (INS 620) antiumectante dióxido de silício (INS 551). NÃO CONTÉM GLUTEN.

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 1,25g (1/4 de colher de chá)
Quantidade por porção 
Sódio - 0
Potássio - 0,55g 
Iodo - 25mcg

Acesse Bom Suplemento.

2 RECEITAS DE BOLO DE BANANA SEM GLÚTEN.

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Bolo de banana verde (sem glúten, sem lactose)
Ingredientes:
1 ovo grande
1 xícara de chá verde
¼ de xícara de óleo de óleo de canola
¼ de xícara de açúcar mascavo light
1 xícara de farinha de banana verde
1 xícara de farinha de arroz integral
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de fermento em pó
Preparo:
Pré- aqueça o forno em 180ºC por 15 minutos. Bata o ovo com o açúcar, acrescente o óleo e misture bem. Acrescente o chá e as farinhas. Bata por 3 minutos até ficar homogêneo. Após bater bem, acrescente o fermento em pó e bicarbonato de sódio. Bata por mais 2 minutos. Coloque em uma forma untada com óleo de canola, adicione a massa. Asse até dourar.

Bolo de banana (sem glúten, sem açúcar)
Ingredientes:
1 xicara de farinha de coco
3 bananas nanicas
5 ovos
1 colher de sopa de oleo de coco
1 colher(sopa) rasa de canela
1 colher(sopa) de farinha de linhaça ou chia
1/2 colher (sopa) de fermento
Preparo:
Numa tigela coloque as bananas os ovos o óleo e misture bem. Em outro recipiente, coloque a farinha de cocoa canela o fermento e misture os líquidos anteriormente batidos. mexa ate ficar uma massa bem consistente. Coloque numa forma de pão untada com óleo de coco no forno pre aquecido a 200 graus por cerca de 35 a 40 minutos faca o teste do palito

Fonte: G Show

FRUTAS NO ESPORTE.

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As frutas são alimentos que oferecem grande variedade de sabores, aromas e propriedades nutricionais. Compostas por água, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, estes alimentos apresentam uma combinação excepcional de nutrientes. Além disso, apresentam fácil digestão e podem ser consumidas em seu estado natural, desidratadas ou em preparações diversas como saladas, sucos, vitaminas, compotas, geléias, doces e até mesmo em preparações salgadas.

As frutas podem representar uma ótima fonte energética para esportistas de todas as modalidades, pois são fontes de carboidratos, presentes principalmente na forma de frutose, o açúcar das frutas. Além disso, contém vitaminas e minerais antioxidantes, tais como Vitamina C e Beta-caroteno, essenciais no combate aos radicais livres formados na prática esportiva, e também ajudam no sistema imunológico.

As frutas são comercializadas de duas formas: in natura ou seca. A primeira é a forma natural, que não sofreu modificação em sua estrutura. Já a fruta seca é aquela em que a água é retirada por meio de processos industriais.

Durante a secagem, parte das vitaminas pode ser perdida, mas se a secagem for feita pelo processo de liofilização, a perda de nutrientes é minimizada.

As frutas secas, ao contrário das frescas, representam uma fonte mais concentrada de calorias, fibras, açúcar natural e alguns nutrientes; além de terem um prazo de validade muito maior já que a água, que é a responsável pelo crescimento de microorganismos que deterioram o alimento, é retirada.

As frutas secas mais utilizadas são: ameixa, damasco, figo, uva, etc;

Tabela nutricional comparativa de algumas frutas secas e frescas:
FRUTA (100grs)
CALORIAS
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
LIPÍDEOS
Ameixa seca186.043.152.370.44
Ameixa fresca43.010.10.4-
Damasco seco131.029.63.1-
Damasco fresco54.112.31.00.1
Figo seco233.051.433.581.27
Figo fresco69.015.61.20.2
Uva passa299.071.42.30.5
Uva fresca76.016.70.60.7
Banana seca178402,730,32
Banana fresca72171,111,13

E as frutas oleaginosas?As frutas oleaginosas são sementes riquíssimas em nutrientes. Representadas pelas nozes, amêndoas, castanhas, avelãs, entre outras, são bastante conhecidas pelo seu alto teor calórico, porém podem trazer também diversos benefícios para a saúde. Fornecem as gorduras boas (mono e polinsaturadas), que reduzem o colesterol e atuam como antioxidantes, proteínas essenciais para a formação e recuperação muscular, além de Vitamina E e Selênio, que também apresentam importante ação antioxidante.

O alto teor calórico não contra indica o consumo das frutas oleaginosas, muito pelo contrário. Seus benefícios devem ser transmitidos ao organismo, mas com moderação, para que os nutrientes sejam fornecidos sem caracterizar um excesso calórico, especialmente aos que controlam o peso corporal e percentual de gordura.

Propriedades das frutas oleaginosas

Frutas (100g)
Calorias
Gorduras Totais
Principais Vitaminas
Fibras
Macadâmia70273,7gB15,31g
Nozes65164gA , C2,1g
Amêndoas58952,2gácido fólico, niacina9,5g
Castanha do Pará65666,20gE, ácido fólico5,93g
Castanha de Cajú57446,4gácido fólico, E3,02g


Qual a melhor fruta para o esportista?
Todas as frutas cabem na dieta do esportista, e na realidade, quanto maior a variedade dessas, maior será o aporte de diferentes tipos de vitaminas e minerais, tão essenciais para a performance e saúde.

O ideal é que o esportista consuma três porções de frutas in natura por dia, devendo ser preferencialmente tipos diferentes (exemplo: uma banana, uma maçã e uma manga). Ainda pode ser adicionada uma porção das oleaginosas.

Um cuidado especial deve ser tomado quanto ao horário em que o esportista ingere frutas ricas em fibras, tais como laranja com bagaço, mexerica e manga. Esses alimentos, quando consumidos imediatamente antes ou durante o exercício, podem gerar desconforto gástrico durante o exercício, podendo diminuir a performance. As melhores opções para esses momentos são frutas de fácil digestão, como banana ou até mesmo as frutas secas, que apresentam boas quantidades de energia em um volume pequeno (exemplo: damasco, uva ou banana passa).

Fonte: RG nutri.

RECEITAS SAUDÁVEIS PARA O PRÉ-TREINO.

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A refeição pré treino é importante pois reduz o catabolismo, melhora o rendimento, evita o mal estar, fome e hipoglicemia e garante aporte de aminoácido muscular. Saiba como fazer cinco receitas práticas e saudáveis para se alimentar antes de sair para fazer alguma atividade física.

- É recomendado que você faça essa refeição em torno de uma hora ou uma hora e meia antes da atividade física, para quando você for fazer os exercícios já ter a energia necessária já disponível. Tanto pré- treino quanto pós-treino é importante ter um refeição composta por carboidratos e proteína - explicou a nutricionista Shalimar Diniz.
E não se esqueça: entre a refeição pré-treino e atividade física é importante beber água.

SANDUÍCHE DE ATUM LIGHT
Ingredientes
- 2 fatias de pão de forma integral 
- 1/2 lata de atum light
- 2 colheres de sopa de queijo cottage
- cheiro verde picado.

Modo de preparo
Misturar tudo e rechear o pão.

BATATA DOCE ASSADA COM QUEIJO COTAGGE

Ingredientes
- 1 batata doce pequena lavada cortada em rodelas
- pitada de sal marinho
- 3 colheres de sopa de queijo cottage
- orégano ou ervas finas (opcional)

Modo de Preparo
Cozinhar as batatas. Colocá-las em um pirex com o cottage por cima e levar ao forno pré aquecido a 200°C por 25 minutos ou até gratinar.

MINGAU DE AVEIA
Ingredientes
- 200ml de leite de amêndoas ou sem lactose
- ½ xícara de aveia
- ½ medidor de whey de baunilha ou sem sabor
- Canela em pó

Modo de Preparo
Misturar todos os ingredientes em fogo médio até engrossas. Colocar o whey e mexer. Canela por cima e está pronto.

CREPIOCA COM RECHEIO DE FRANGO E QUEIJO COTAGGE
Ingredientes
- 80g de peito de frango pré temperado com alho, limão e sal
- pitada de cúrcuma (açafrão da terra)
- 3 colheres de sopa de queijo cotagge
- 1 colher de sobremesa de semente de chia
- 1 ovo + 1 clara
- 1 colher de sopa cheia de farinha de tapioca
- ervas finas ou cheiro verde

Modo de Preparo
Cozinhar o frango com um pouquinho de água e cúrcuma e depois desfiar. Misturar ele com 2 colheres de cottage e ervas finas. Misturar em um pote: o ovo, 1 colher de sopa de cottage, a chia, farinha de tapioca. Grelhar em frigideira antiaderente, se preciso unte com óleo de coco ou azeite. Rechear a tapioca com o frango e dobrar.

CREPIOCA DE QUEIJO ASSADA 
Ingredientes
- 1 ovo grande
- 1 colher de sopa rasa de chia
- 1 colher de sopa de cottage
- 1 colher de sopa de farinha de tapioca
- ervas finas a gosto
- ½ colher de café de fermento em pó (opcional)

Modo de preparo
Misturar todos os ingredientes com um garfo, colocar em 2 forminhas de silicone e levar ao forno pré aquecido a 200°C por aproximadamente 20-25 minutos ou até cozinhar. Comer na hora.
DICA: dentro você pode colocar o que quiser como tomate e orégano ou frango desfiado...

Fonte: Eu atleta.

PARA AJUDAR NA DIETA.

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T-SEK – POWER SUPPLEMENTS
Mais do que uma marca, T_SEK identifica um produto consagrado, e que oferece às pessoas saudáveis uma composição equilibrada com vitaminas, micronutrientes essenciais hidrossolúveis, que são solúveis em água e não ficam acumuladas no corpo e que após promoverem uma ação fisiológica de necessidade orgânica são excretados através da urina. T-SEK Shedy skil é uma inovação, sua fórmula em pó que reúne 15 substâncias de forma equilibrada, incluindo o Colágeno hidrolisado, precursor de proteínas, que soma importantes benefícios nutricionais ao produto.

T_SEK surpreende pelos resultados, pela facilidade de preparo e agradável sabor. O frasco de 120g rende 30 dias de uso, com dosagem única diária de quatro gramas do pó em água pode ser ingerida a qualquer hora do dia, exceto à noite ao deitar, pois seu preparo requer maior ingestão de líquidos e que pela ação fisiológica causa desconforto com o sono decorrente da provável necessidade de urinar. T_SEK é um produto destinado somente a pessoas saudáveis e não deve ser consumido por crianças, gestantes, nutrizes e idosos. T_SEK não contém Glúten e Lactose. Seu uso deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

EFEITOS DO T_SEK
Contribui para redução do inchaço abdominal
Reduz a retenção hídrica
Trás benefícios a pele
Suplemento Natural
Ajuda no processo de Emagrecimento 
Propriedades Antioxidantes 
Faz bem à saúde do corpo

INGREDIENTES DO T_SEK
Colágeno
Polpa de Abacaxi
Flores de Hibiscu
Folhas de Capim Limão
Folhas de mate verde
Folhas de carqueja
Folhas e talos de chá verde
Folhas e talos de chá branco
Óxido de magnésio anidro
Nicotinamida
Maltodextrina
Pantotenato de cálcio
Cianocobalamina
Picolinato de cromo
Biotina
Edulcorante sucralose

Registro M.S - ANVISA – T_SEK - POWER SUPPLEMENTS - Registro ISENTO conforme resolução RDC 27 de 06 de agosto de 2010 anexo I.

VITAMINA C PODE REDUZIR O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015 0 comentários
Tomar suplementos diários de vitamina C pode ser tão benéfico para a saúde cardíaca de pessoas com sobrepeso ou obesas, quanto a prática de atividade física. É o que diz um novo estudo conduzido pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e apresentado recentemente na 14ª Conferência Internacional da Sociedade Americana de Fisiologia.

A explicação é simples: o sobrepeso faz com que os vasos sanguíneos tenham alta atividade da endotelina-1 (ET-1), uma proteína que causa vasoconstrição. A vasoconstrição, por sua vez, aumenta a pressão arterial e, portanto, o risco de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores descobriram que ingerir o equivalente a 500mg de vitamina C por dia ajuda a reduzir a atividade da ET-1 tanto quanto a prática de exercícios.

A pesquisa - Participaram do estudo 35 adultos sedentários, com sobrepeso ou obesos. Ao longo de três meses, os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro, com 20 participantes, tomou suplementos diários de vitamina C; o segundo, com 15 integrantes, realizou um treinamento diário de exercícios aeróbicos.

Os resultados mostraram que o grupo que tomou uma dose diária de 500mg de vitamina C conseguiu reduzir a atividade da endoletina-1 tanto quanto a equipe da caminhada.

Os pesquisadores ressaltam que, embora os suplementos de vitamina C não devam ser considerados uma alternativa à atividade física, sua ingestão regular já é um começo para ajudar na redução do risco de doenças. Eles também ressaltam que tomar 500mg de vitamina C diariamente é uma dose alta que pode causar alguns efeitos colaterais como cólica abdominal, diarreia e náusea. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.

Fonte: Veja

ANEMIA CAUSADA PELO ESPORTE.

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A expressão “anemia causada pela prática esportiva” é usada para descrever um possível efeito do treinamento na diminuição concentrações de hemoglobina em comparação à população em geral (12 g/ dl para mulheres e 13 g/dl para homens), com maior incidência entre atletas de prova de resistência como corrida, ironman, triatlon, maratonas, cross country, ciclismo, corridas de aventura. Porém, essa alteração, pode ser uma falsa anemia que se instala, especialmente em homens devido à diluição da concentração de hemoglobina frente ao aumento do volume plasmático decorrente do treinamento (GHORAYEB ;BARROS, 1999; EICHNER, 1996; RIETJENS et al, 2002).

Porém, a deficiência de ferro decorrente da má alimentação pode levar o atleta à anemia. Isso ocorre principalmente com a população feminina, pois fisiologicamente os homens perdem menos ferro que as mulheres (NAGASHIMA; CLINE, 2000).

Entendendo a fisiologia da anemia em atletas 
Os exercícios agudos e vigorosos reduzem o volume plasmático em 10 a 20% por três vias.
Com o aumento da pressão sanguínea aumenta a compressão muscular sobre as vênulas, que por sua vez, aumentam a pressão dos líquidos dentro dos capilares para ativar a musculatura.
Na formação de ácido lático e outros metabólitos nos músculos, aumentam a pressão osmótica dos tecidos.

Essas duas situações fazem com que ocorra à saída do plasma do sangue para os tecidos, conservando os glóbulos vermelhos. Depois, a água sai do plasma e é eliminada através do suor (NAGASHIMA; CLINE, 2000).

III. Para compensar e manter os níveis de água e sal normais, o organismo libera hormônios como: renina, aldosterona e vasopressina. Também ocorre uma adição de albumina no sangue. Com isso, há um aumento do volume plasmático (NAGASHIMA; CLINE, 2000). 

Consequentemente ocorre uma diminuição na concentração de hemoglobina sérica da ordem de 1g/dL ou mesmo de 1,5g/dL comparativamente com os níveis normais. O diagnóstico de uma pseudo-anemia depende do conhecimento da capacidade aeróbia (determinada ao nível do mar) excluindo a possível presença de outro tipo de anemia. O volume plasmático preenche rapidamente os espaços criados pelo nível de exercício. Os atletas que treinam em alta intensidade apresentam níveis mais baixos de hemoglobina e quando os exercícios são interrompidos esse nível se eleva rapidamente (EICHNER, 1996).

Para saber se essa baixa concentração de hemoglobina é a causada pelo exercício ou deficiência de ferro, é importante outras análises clínicas e nutricional. Além disso, o único meio de se certificar de que a concentração limítrofe de hemoglobina em um indivíduo seja realmente anemia verdadeira, é comparando-a com o valor normal (mínimo) dessa pessoa (EICHNER, 1996).

Portanto, aparentemente, esse aumento no plasma sanguíneo é uma adaptação benéfica ao exercício aeróbico, pois apesar do atleta ter uma maior quantidade de sangue, este apresenta baixa viscosidade, ajudando no transporte de oxigênio à musculatura (RIETJENS ET AL, 2002).

Referências Bibliográficas:
GHORAYEB N, BARROZ T. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica – aspectos especiais e preventivos. São Paulo; Atheneu, 1999.
EICHNER, E.R. Anemia do Esportista.: Terminologia inadequada para um fenômeno real. Sports Science Exchange. Gatorade Sports Science Institute. Nutrição no esporte, no8. Traduzido e adaptado do original em inglês: Vol. 1(6), 1996.
NAGASHIMA K, CLINE GW. Effects of blood donation on exercise performance in competitive cyclists.Am Heart J. 2000; 130:838-40).
RIETJENS G.J.W.M. et al. Red Blood Cell Profile of Elite Olympic Distance Triathletes. A Three-Year Follow-Up Int J Sports Med. Vol. 23: p.391.396, 2002.

Fonte: RG Nutri

SUBSTRATOS ENERGÉTICOS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA.

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A nutrição esportiva, apesar de ainda ser muito recente como ciência, tem se tornado cada dia mais independente como área de atuação do profissional nutricionista. O tema em questão, não se resume apenas na utilização do carboidrato como principal fonte de energia ou a oxidação dos ácidos graxos nos exercícios de baixa intensidade. Podemos ser cada vez mais específicos às necessidades de desempenho e composição corporal do esportista e do atleta. Quando falamos em esportista, nos referimos também ao indivíduo praticante de atividade física, uma vez que é comum a atuação do nutricionista em academias e consultórios com este perfil de clientela, em busca de emagrecimento e qualidade de vida, e ainda de atletas com fins competitivos e objetivos de performance e melhora da composição corporal.

A base da nutrição e fisiologia aplicada ao exercício será igual para ambos, porém o cuidados poderão ser mais direcionados quando problemas comuns são encontrados nestes diferentes grupos.

O fornecimento de energia acontece quando há uma demanda (solicitação) do músculo em contração. A energia do alimento não vem pronta para utilização, este passará por um processo de degradação através da digestão e posteriormente serão armazenados em formas mais compactas. Os carboidratos, que são quebrados em moléculas de glicose, serão armazenados no músculo e fígado em forma de glicogênio. A gordura é degradada em ácido graxo e glicerol e armazenadas em forma de triglicérides, e os depósitos de proteínas encontram-se sob a forma de aminoácidos.

O substrato energético utilizado durante o exercício dependerá do tipo, intensidade e duração da atividade física. Dependendo da modalidade esportiva em questão basicamente três sistemas de fornecimento de energia estarão atuando para o desempenho do indivíduo: ATP-CP; Sistema anaeróbio; Sistema aeróbio.

Quando o indivíduo passa de um estágio de repouso e dá início ao exercício, o primeiro sistema de fornecimento imediato de energia é ativado para fornecer energia rápida ao músculo em atividade à Sistema ATP-CP. A atividade pode durar segundos como provas de curta duração e alta intensidade, como corrida de 100 metros, provas de natação de 25 metros, levantamento de peso, sprints no futebol ou uma cortada no volley.

Esta energia é proporcionada pelos fosfatos de alta energia (ATP e CP) armazenados dentro do músculos específicos em atividade, portanto a sua liberação acontece mais prontamente. O ATP é a principal fonte de energia para todos os processos do organismo, porém esta fonte de energia é limitada e deve ser continuamente reciclada dentro da célula. Esta ressíntese acontece a partir dos nutrientes e do composto Creatina Fosfato (CP). Os estoques de creatina fosfato são resistetizados pelo músculo a partir de três aminoácidos: glicina, arginina e metionina (s-adenosil metionina). Pode ser encontrada tanto na forma livre como creatina l ou fosforilada denominada fosfocreatina.

A medida que o exercício continua, a via glicolítica - liberação de energia a partir dos carboidratos - é ativada. Existem dois estágios para a degradação da glicose no organismo. O primeiro é a decomposição de glicose para duas moléculas de ácido pirúvico e este é convertido em ácido latico. Estas reações envolvem transferências de energia que não necessitam de oxigênio - denominadas anaeróbias. Ocorrem durante exercícios de alta intensidade (Intensidade de exercício acima de 75% do Vo2 max), e média duração (alguns minutos) como lutas, musculação, resistência localizada e de velocidade. De forma prática o conhecimento da intensidade do exercício será relatada pela freqüência cardíaca durante a sessão de treinamento. Por exemplo, uma aula de aeróbica em academia pode ser de alta intensidade para um aluno e baixa para outro melhor condicionado. No caso de intensidades altas, o principal substrato utilizado será o carboidrato, pela grande liberação de glicose durante a atividade. O tempo de exercício será limitado pela oferta de glicogênio disponível. Neste caso, suplementação com carboidratos durante é benéfica, podendo prolongar o tempo de atividade.

Se o indivíduo mantém a intensidade do exercício moderada ou baixa com uma freqüência cardíaca abaixo do limiar (onde a demanda de ácido lático é pequena), o ácido pirúvico é convertido num componente chamado acetil CoA, que entrará no ciclo de Krebs, iniciando o sistema de fornecimento de energia aerobia, como em atividades de resistência, maratonas, ciclismo, caminhadas e natação.

Neste momento, a gordura também contribuirá para as necessidades energéticas do músculo. O ácido graxo livre entra na célula muscular sofre uma transformação enzimática chamada ß oxidação, e transformado em Acetil CoA, que entrará no ciclo de Krebs. Este processo é denominado lipólise.

Os depósitos de glicogênio hepático e muscular são capazes de fornecer apenas 1.200 a 2.000 cal de energia, enquanto a gordura armazenada nas fibras musculares e células de gordura podem fornecer cerca de 70.000 a 75.000 cal. Portanto, quando ocorre a utilização de ácidos graxos, o tempo de atividade tende a ser prolongado.

Proporcionalmente, haverá maior utilização da gordura, entretanto, o carboidrato é necessário para dar início ao ciclo.

Os exercícios aeróbicos, além dos benefícios cardiovasculares, potencializam a capacidade do músculo em utilizar a gordura como substrato energético, sendo uma forma de preservar o glicogênio muscular.

A ingestão de gorduras não estimula o músculo a utilizar os ácidos graxos livres. Os fatores estimulantes para a lipólise são o exercício, a presença de oxigênio e um alto nível de catabolismo dos carboidratos.

Os carboidratos e gorduras serão os combustíveis preferenciais. Porém, as proteínas (formadas por aminoácidos), são transformadas nos intermediários do metabolismo como piruvato ou Acetyl CoA. para entrar no processo de fornecimento de energia. A energia total proveniente deste metabolismo protéico pode variar de 5 a 10%. Em casos de déficit de carboidratos, a demanda de proteína para atender as necessidades do músculo aumenta.

Entretanto, sabe-se que durante atividade há um rompimento das fibras musculares provocada pela contração, havendo como conseqüência a necessidade do aumento do consumo de proteínas na dieta para recuperação da integridade muscular.

Fonte: RG

GLUTAMINA PODE MELHORAR A IMUNIDADE E PREVENIR A FADIGA.

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A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular. É classificada como um aminoácido não essencial, uma vez que pode ser sintetizada pelo organismo a partir de outros aminoácidos. Nosso organismo também utiliza a glutamina para o transporte de amônia e nitrogênio pela corrente sanguínea, e é por esse motivo que é necessário manter sempre constante a quantidade de glutamina no sangue. 

Suas principais funções estão relacionadas com as reações de produção de energia, atua como combustível para o sistema imune e para os enterócitos (células do intestino). O suplemento de glutamina é bom para quem pratica exercícios, pacientes com câncer, portadores do vírus HIV e muitos estudos apontam que também é interessante para pessoas com problemas digestivos. 

Bom para quem pratica exercícios: A glutamina é interessante para atletas que possuem um programa com um treinamento muito intenso e prolongado. Nestes casos, o atleta sem a suplementação pode não ter uma recuperação adequada, causando uma fadiga persistente. Essas situações apresentam alto nível de estresse ao organismo, o qual fica suscetível ao maior risco de lesão tecidual. 

Estes problemas podem ocorrer porque durante a prática exercício de alta intensidade e longa duração ocorrem microlesões no tecido muscular que interferem diretamente no equilíbrio do sistema imunológico. Nesse caso, a concentração plasmática da glutamina é reduzida e existe a necessidade de uma reposição oral desse nutriente a fim de evitar uma depleção do sistema imune do indivíduo, melhorando então a sua recuperação após os treinos e evitando o desgaste no organismo e até melhorando a resistência da célula a lesões. 

Bom para pacientes com câncer: Geralmente os pacientes com câncer ficam debilitados, seja pela própria doença ou pelas reações à quimioterapia e seus efeitos colaterais que estão relacionados a sintomas como inapetência, náuseas, vômitos e diarreias e causam uma depressão imunossupressora e alto estresse oxidativo. 

Diante deste quadro, ocorre a redução dos níveis da glutamina plasmática, sendo então necessária realizar uma reposição deste aminoácido. Além disso, alguns estudos indicam uma relação entre a glutamina e o crescimento da mucosa intestinal, reduzindo então os danos ocorridos pela alteração da absorção e da permeabilidade da barreira intestinal, ocasionadas pela quimioterapia, o que leva ao quadro de diarreia. 

Bom para portadores do HIV: Pacientes portadores do vírus HIV sofrem uma depleção grave no sistema imunossupressor, deixando o indivíduo desprotegido e susceptível a infecções e a contrair outros vírus. Nesse caso, a suplementação de glutamina deve ser essencial para amenizar essa depressão imune causada pelo vírus. 

Bom para pacientes com problemas digestivos: O suplemento de glutamina pode ser benéfico para pessoas com problemas digestivos, como úlceras, colite e doença de Crohn. Isto porque a suplementação com glutamina auxilia na boa saúde intestinal, com uma ação reparadora na mucosa, pois este aminoácido serve como principal fonte energética para as células da mucosa probiótica e certas células imunes, timócitos, linfócitos e macrófagos. Sem glutamina suficiente, pode ocorrer prejuízo na função imunológica e atrofia das células intestinais. A glutamina é muito importante para o restabelecimento do equilíbrio intestinal. Contudo, ainda são necessários mais estudos para comprovar o quão benéfica a glutamina pode ser para pacientes com problemas digestivos. 

Boa para pacientes em tratamento do alcoolismo: Alguns estudos científicos sugerem que a suplementação de alguns aminoácidos, como a glutamina, a fenilalanina e o triptofano, podem induzir a produção de neurotransmissores que seriam capazes de amenizar os danos ao sistema nervoso causado pela abstinência no tratamento do alcoolismo. 

Quem pode consumir
A suplementação com a glutamina costuma ser orientada em pessoas que passam por situações que causam um estresse intenso ou depleção do sistema imunossupressor. Nesses casos, pode ocorrer um déficit de glutamina no organismo e a suplementação é recomendada. 

Esses problemas acontecem com a prática de exercício acentuada levando ao overtraining, em casos de algumas doenças infecciosas ou inflamatórias ou traumas que desencadeiam uma depleção no sistema imune. 

É importante ressaltar que a suplementação de glutamina só pode ser indicada por um nutricionista ou médico. Pessoas saudáveis e que não praticam exercícios muito intensos não necessitam da suplementação de glutamina, pois o organismo já produz quantidades suficientes desta substância. 

Como consumir
A glutamina em pó costuma ser a mais orientada pelos nutricionistas e médicos especializados Para esportistas a recomendação é ingerir a glutamina no pós-treino e antes de dormir. Vale combinar carboidratos simples, como frutas e mel, com o consumo da glutamina. Isto porque esses alimentos potencializam os benefícios do suplemento, pois aumentam os níveis de insulina e consequentemente aceleram a entrada de glutamina nas células musculares, contribuindo para uma recuperação mais rápida. 

É importante destacar que o consumo de glutamina deve ser orientado somente pelo nutricionista ou médico especializado, educadores físicos não podem fazer essa recomendação. 

Quantidade recomendada
É o seu nutricionista ou médico que irá determinar a quantidade de glutamina que pode ser ingerida. Contudo, a dose mínima de glutamina geralmente é de 10 a 15 gramas por dia, dividida em três doses. 

Precauções ao consumir
Antes de ingerir o suplemento de glutamina, vale verificar sua composição discriminada no rótulo e se o laboratório em que foi produzido cumpre as legislações higiênicas e sanitárias estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e se possui registro neste órgão. 

É importante manter uma alimentação balanceada. Nenhum nutriente consegue suprir todas as necessidades nutricionais do nosso organismo isoladamente. Assim, para que o metabolismo funcione de forma efetiva e o organismo se mantenha de forma saudável, uma alimentação equilibrada, em quantidade suficiente, e rica em vitaminas e minerais, é sempre essencial. 

Riscos ao ingerir em excesso
Não existem estudos científicos comprovando uma toxidade por glutamina. Porém, por se tratar de um aminoácido livre mais abundante no sangue, um excesso do consumo deste pode ocasionar algum dano renal, portanto, seu uso não deve ser feito de forma indiscriminada. 

Combinações
Whey protein + glutamina: A combinação entre whey protein e glutaminaé benéfica para ajudar na manutenção e crescimento muscular. 

Interações
A interação da glutamina com outras substâncias ainda não está clara na literatura médica. Por isso, é importante informar o seu médico ou nutricionista sobre qualquer outro medicamento ou suplemento que você esteja consumindo. 

Fonte: Minha Vida

EFEITOS DA CHLORELLA NA RESISTÊNCIA AERÓBIA.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015 0 comentários
A Chlorella é uma alga verde composta por diversos nutrientes, como aminoácidos (BCAA e arginina), carboidratos, vitaminas e minerais. Os BCAAs e arginina podem aumentar potencialmente o desempenho de resistência aeróbia em indivíduos sem deficiências nutricionais evidentes, além dos carboidratos que são aliados desse tipo de exercício.

Em um estudo, feito com ratos, observou-se que após 14 dias de suplementação de Chlorella em pó houve melhora no desempenho de tempo máximo na natação quando comparado ao grupo não suplementado. No entanto, os efeitos dessa suplementação em seres humanos permanecem inexplorados (MIZOGUCHI et al, 2011).

O estudo foi realizado com jovens, de ambos os sexos, não fumantes, e sem que alterassem seus hábitos diários. Os indivíduos foram submetidos a 4 semanas de treinos de ciclismo diário, e divididos em dois grupos (placebo e teste), onde o grupo teste ingeria 30 comprimidos (200mg/cada) de Chlorella por dia, divido em duas vezes (após o almoço e após o jantar) (UMEMOTO; OTSUKI, 2014).

Foram medidas as diferenças entre o inicio e término do período de 4 semanas, no que se refere ao pico de VO2 e esforço máximo. O grupo suplementado teve aumento significativo em relação ao pico de VO2 e esforço máximo, quando comparado ao grupo placebo, que não apresentou aumento significativo (UMEMOTO; OTSUKI, 2014).

Os seguintes resultados podem estar ligados a diferentes nutrientes presentes na Chlorella, que segundo análises são aproximadamente 50 diferentes. Dentre estes os BCAAs, arginina e carboidratos parecem ser os principais componentes envolvidos na melhora da performance. Além disso, seria necessário investigar se existe algum tipo de deficiência de vitamina, principalmente do complexo B, nos indivíduos participantes, já que a suplementação desses nutrientes em indivíduos com deficiência pode estar ligada a melhor do pico de VO2 (UMEMOTO; OTSUKI, 2014).

De qualquer forma, o estudo sugere que a suplementação de Chlorella exerce efeitos positivos em jovens, sendo necessários outros estudos, com um número maior de participantes, em modalidades diferentes e nível de aptidão física diferente (UMEMOTO; OTSUKI, 2014). A Chlorella pode ser encontrada em comprimidos e em pó, em casa de produtos naturais e farmácias, e é consumida geralmente em sucos ou comprimidos.

REFERÊNCIA
UMEMOTO, Sachiro; OTSUKI, Takeshi. Chlorella-derived multicomponent supplementation increases aerobic endurance capacity in young individuals. Journal Of Clinical Biochemistry And Nutrition. Ibaraki, p. 143-146. 31 jul. 2014.
MIZOGUCHI T, ARAKAWA Y, KOBAYASHI M, FUJISHIMA M. Influência da ingestão de Chlorella em pó durante estresse por natação em ratos. Biophys Res Commun. 2011; 404 : 121-126.

Fonte: RG Nutri

METABOLISMO DOS LIPÍDEOS DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO.

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As principais fontes de energia durante o exercício são os carboidratos e as gorduras, estas possuem capacidade de armazenar energia duas vezes mais que os carboidratos e as proteínas (9kcal/g em relação a 4kcal/g cada).

Em exercícios de média intensidade e longa duração, as gorduras podem fornecer 50% ou mais das necessidades energéticas.

A molécula de gordura possui os mesmos elementos estruturais da molécula de carboidratos: carbono, hidrogênio e oxigênio. Porém, a relação entre hidrogênio e oxigênio é bem maior. As gorduras podem ser classificadas em três grupos: simples, compostas e derivadas.

O fígado é o principal órgão metabolizante das gorduras, consequentemente, grande parte deste macronutriente é transportado (através dos quilomícrons) e armazenado nesse órgão. A recomendação de gordura na dieta, inclusive para atletas que praticam exercícios de média intensidade e longa duração, é de 20 a 25% do valor calórico total diário. Não é porque esta vai ser utilizada em maior escala, que precisa ser consumida em maior quantidade. O processo da utilização da gordura como energia é realizado da seguinte forma:

O primeiro passo é sua hidrólise (quebra) em ácidos graxos e glicerol. Esses subprodutos são transportados para os tecidos ativos. O glicerol sofre transformações e é imediatamente aproveitado como fonte energética. Já os ácidos graxos sofrem primeiro degradação dentro das células, na estrutura geradora de energia: a mitocôndria. Em um processo denominado beta-oxidação, as moléculas de ácidos graxos são transformadas em Acetil-CoA, em geral de 6 a 10 moléculas, que em seguida são transformadas em energia no ciclo de Krebs.

A ocorrência da fadiga em exercícios prolongados (mais de 60-90 minutos de duração) associa-se à depleção das reservas de carboidrato, na forma de glicogênio, no músculo e no fígado. Deve-se, portanto, preservar (poupar) carboidrato durante o exercício, e esta economia é feita através da utilização das gorduras, pois quanto maior for (ou quanto mais tempo durar) o estoque de carboidrato, maior será o período que o indivíduo permanecerá na atividade física.

Referências
Bacaruau, Reury Frank. Nutrição e suplementação esportiva. Guarulhos,SP: Phorte Editora, 2000.

GHORAYEB, N., BARROS, T. O Exercício - Preparação fisiológica, avaliação médica. Aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999.

KATCH, F.I.,MCARDLE,W.D. Nutrição, Exercício e Saúde. 4 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996.

McARDLE, W.D. et al. Fisiologia do exercício - Energia, Nutrição e Desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999

PITANGA,F.J.G. Níveis de prática de atividade física e sua influência sobre o perfil lipídico em indivíduos de ambos os sexos. Revista brasileira de atividade física e saúde. Volume 5. Número 1. P.45-53. 2000

Fonte: RG Nutri