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COMO TER CERTEZA QUE UM PRODUTO TEM EFEITO PROBIÓTICO.

quarta-feira, 4 de julho de 2018 0 comentários
Sabe-se que o consumo regular de probióticos, prebióticos e simbióticos pode assegurar o equilíbrio do conjunto de microrganismos que compõe o microbioma intestinal e até mesmo reduzir riscos de doenças cardiovasculares, osteoporose e câncer, entre outras enfermidades. Eles se enquadram na definição de alimentos funcionais.

Talvez por isso mesmo, a oferta de produtos com efeitos ditos probióticos aumenta a cada dia nas prateleiras dos supermercados. Entretanto, nem todos eles têm os efeitos apregoados. Segundo a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Susana Saad, também pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center - FoRC), o uso do termo ‘probiótico’ requer cepas bem definidas, com efeitos comprovados à saúde do indivíduo. Infelizmente, segundo ela, muitas indústrias e até mesmo governos de alguns países não respeitam essas premissas.

No livro Probióticos e Prebióticos em Alimentos: Fundamentos e Aplicações Tecnológicas, organizado por Susana Saad com os colegas Adriano Cruz e José de Assis Fonseca Faria, os autores listaram as cepas (variedades) com efeito probiótico comprovado nos últimos anos. Entre elas destacam-se:

Lactobacillus casei Shirota
Lactobacillus casei DN114-001
Lactobacillus johnsonii La1
Lactobacillus acidophilus La-5
Lactobacillus rhamnosus GG
Bifidobacterium animalis DN-173010
Bifidobacterium animalis Bb-12

“Se o rótulo do produto contiver essas cepas, então provavelmente você estará consumindo um produto com efeito probiótico realmente comprovado, a não ser que variáveis como data de validade vencida ou estocagem incorreta incidam sobre o produto que você comprou, modificando suas propriedades”, afirma a pesquisadora. Entretanto, para se ter certeza do efeito probiótico de um alimento contendo uma determinada cepa probiótica, é necessário que esse efeito tenha sido confirmado em ensaios clínicos do tipo duplo-cego controlado por placebo.

Suzana ressalva, ainda, que os efeitos das propriedades funcionais dos probióticos ainda estão sendo estudados. “A eficácia desses alimentos sobre o estado de saúde e nutrição de uma pessoa também depende da composição e da atividade metabólica de sua microbiota intestinal”, pondera. 

QUE TAL APROVEITAR E CONFERIR O QUE O MILHO PARA OFERECER?

terça-feira, 3 de julho de 2018 0 comentários
Um alimento típico do país, é versatil e permite seu uso em diversas coisas, desde ingredientes para comidinhas caseiras até como produto básico para uma dieta balanceada. Que tal aproveitar e conferir o que ele tem para oferecer?
Além de saboroso, tem inúmeras propriedades que fazem bem para o seu corpo! FOTO: iStock.com/GettyImages

Se você está à procura de um alimento com mil e uma utilidades na culinária, aposte no milho. Ele pode ser consumido em bolos, tortas, mingau, pamonha, na espiga com manteiga, refogado e em recheios. Alguns tipos de milho viram canjica e pipoca. Mas quais são os benefícios do milho para a digestão, por exemplo? Bom, ele é capaz de suavizar e proteger a mucosa intestinal, afastando o risco de inflamações e também possui boa quantidade de fibras, que melhoram a digestão. Então, o que acha de conferir algumas outras peculiaridades desse cereal típico das terras tupiniquins? Leia abaixo e aproveite.

O que ele fornece?
O cereal pode proporcionar bem-estar com diversos sabores! FOTO: iStock.com/GettyImages

“É fonte de carboidratos, entre eles o amido, por isso, fornece energia. É rico em vitaminas E e do complexo B, contém carotenoides, entre eles a luteína e a zeaxantina, pigmentos vegetais com ação antioxidante que protegem a saúde ocular”, responde a nutricionista Greice Caroline Baggio. Verduras verde-escuras e alimentos com coloração amarelada são ricos nessas substâncias, que previnem cegueira noturna, degeneração macular e catarata (as duas últimas doenças são mais frequentes em pessoas idosas). Mas, apesar de ser utilizado primordialmente para alimentar os animais, os nutrientes desse alimento não devem ser desprezados, afinal, o milho pode ser consumido no lugar do arroz em algumas refeições. O milho ainda contém ácido fólico, necessário para a saúde dos órgãos reprodutores e essencial às grávidas, pois participa da formação do sistema nervoso do bebê.

Como pode ser consumido?
A farinha de milho, por exemplo, pode combater a anemia, sabia? FOTO: Shutterstock.com

Pode ser tanto na forma de óleo, farinha ou fubá. A farinha pode ser usada diretamente nos pratos, como farofas e cuscuz, e é produzida a partir do milho moído e aquecido. Já o fubá é a farinha mais fina, feita a partir da moagem dos grãos secos do milho. É utilizada no preparo de um prato bastante conhecido: a polenta. Tratando-se novamente dos benefícios do milho, pode atuar como ingrediente para cremes de esfoliação da pele, eliminando as células mortas e proporcionando sua renovação. Tanto a farinha como o fubá oferecem proteínas, fibras, magnésio, fósforo, potássio e ferro, nutrientes essenciais para o equilíbrio do organismo.

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Greice Caroline Baggio, nutricionista

PRÉ OU PÓS TREINO? MELHOR MOMENTO DE INGERIR SUPLEMENTOS PROTEICOS.

segunda-feira, 2 de julho de 2018 0 comentários
Os suplementos proteicos como o Whey Protein, proteínas vegetais e proteína da carne, são normalmente prescritos para acelerar a recuperação muscular, reparar os tecidos, minimizar o catabolismo proteico, potencializar o ganho de massa muscular e para aumentar a quantidade de proteína da dieta.

Nas primeiras duas horas após o exercício o fluxo sanguíneo está aumentado para os músculos, levando mais nutrientes e absorvendo mais proteína e glicose, mais sensíveis à ação da insulina que possui efeito anabólico promovendo a síntese de glicogênio. Mas, parece que a “janela anabólica” possa durar mais horas, algo em torno de quatro a seis horas ou mais, após a sessão de treinamento.

A quantidade de 20 a 30 gramas de proteínas ingeridas pré ou pós treino parece ser suficiente para maximizar a síntese proteica após o exercício. Nas demais refeições é preciso manter ingestão regular de proteínas ao longo do dia de 0,25 a 0,3g proteína por quilo de peso por refeição. Há um limite de proteína que pode ser estocada. Todo excesso ingerido é transformado em gordura.
Mais importante do que o momento é manter a ingestão proteica elevada ao longo do dia (Foto: Istock)

Existe o melhor momento de ingestão dos suplementos proteicos de acordo com a atividade esportiva ?
Em atividades de endurance a utilização é indicada pós treino porque a digestão da proteína é mais lenta, tomar suplemento proteico antes de iniciar o treinamento pode causar desconforto gástrico, sensação de plenitude e atrapalhar o treinamento. Em atividades de força ou treinamento contra resistência, a suplementação de proteínas pode ser realizada pré ou pós treinamento.

Estudos têm demonstrado que mais importante do que o momento em que a proteína é ingerida (pré ou pós), é manter a ingestão proteica elevada ao longo do dia, distribuídas em várias refeições. É preciso um intervalo de 1h30m a 2 horas entre as refeições para a síntese proteica.

Portanto, se o atleta treina na hora do almoço ou próximo ao jantar, é mais indicado a suplementação pré treinamento para garantir a absorção da proteína do suplemento e a presente na refeição.

A prescrição de suplementos deve ser realizada de acordo com as necessidades individuais, estilo de vida, programa alimentar, tipo de treino e objetivos a serem alcançados. Não existe “receita de bolo”.

Fonte: Eu Atleta.