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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011 0 comentários

ECOTURISMO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E UM MUNDO MELHOR.

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 Atrativo em Bonito, no Mato Grosso do Sul.
Mesmo quando estiver viajando, o turista pode tentar visitar
 áreas menos desenvolvidas,
 onde o recurso usado durante seu passeio pode ajudar
a economia local prosperar.
Uma pessoa socialmente responsável provavelmente vai querer tornar o mundo um pouco melhor. Mesmo quando estiver viajando, o turista pode tentar visitar áreas menos desenvolvidas, onde o recurso usado durante seu passeio pode ajudar a economia local prosperar.

Outra maneira de ajudar é doando um pouco de seu tempo para a comunidade, sendo voluntário por exemplo. O objetivo idealista do ecoturismo é melhorar o mundo através de viagens responsáveis fazendo com que os viajantes ofereçam reais benefícios para as comunidades locais.

Conservação
O objetivo principal do ecoturismo é neutralizar os efeitos negativos do desenvolvimento humano. Pessoas que vivem nas cidades, muitas vezes optam por visitar florestas intocadas, montanhas e praias para desfrutar de sua beleza. Como as comunidades locais começam a ver seus recursos naturais como fontes de renda do turismo, elas podem trabalhar mais para proteger esses recursos. Em muitos casos, os moradores encontram trabalho como guias turísticos e descobrem que seus empregos dependem de esforços de conservação local.

Financiamento do governo
Quando o ecoturismo cresce em uma área, o governo local, muitas vezes, reconhece o “boom” econômico e procura mantê-lo. Na Costa Rica, por exemplo, a popularidade do ecoturismo levou à criação de vários parques nacionais e reservas, que estabeleceu um corredor da vida selvagem protegido. Por sua vez, os governos devem ter fundos para manter seus parques e manter caçadores, caçadores furtivos e madeireiros fora destes locais. Em Madagascar, a infraestrutura precária, a instabilidade governamental e a necessidade das comunidades locais para o alimento e madeira dentro das fronteiras do Parque Nacional Masoala têm limitado o sucesso do mesmo.

Empresas locais
Além de guias turísticos, uma gama de empresas locais se beneficiam com o ecoturismo. Artesãos, moradores regionais e donos de restaurantes fornecem serviços que ajudam o turista a descobrir características locais. Um estudo realizado em 2003 sobre as comunidades da Costa Rica mostrou que quando o ecoturismo impulsiona a economia, as pessoas param de cortar as árvores porque elas estão simplesmente ocupadas demais atendendo os turistas. O mesmo estudo, no entanto, descobriu que uma mudança de comportamento não indica necessariamente uma maior consciência ambiental. Uma vez que a economia local alcança o sucesso, o desenvolvimento começa a ameaçar os recursos naturais.

Intercâmbio cultural
O mesmo estudo da Costa Rica descobriu que pessoas com mais instrução eram menos prováveis ​​de serem ambientalmente destrutivas. Na verdade, a educação e a conscientização podem ser os verdadeiros benefícios do ecoturismo e proporcionar um efeito mais duradouro.

Os ecoturistas acabam conhecendo pessoas que vivem mais de perto da natureza e podem aprender com eles a viver de maneira mais simples. Enquanto isso, os moradores ganham fundos e a capacidade de buscar mais educação, dando-lhes uma melhor compreensão das questões mundiais, como o ambientalismo. Através do intercâmbio cultural, ambas as partes se beneficiam. Com informações da National Geographic.

Fonte: Texto e imagem Ciclo Vivo, Conheça os benefícios do ecoturismo para as comunidades locais. Postado em 23/12/2011. Acesso em 30/12/2011.

ACUPUNTURA À REDUÇÃO DO ESTRESSE.

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A acupuntura reduz significativamente os níveis
 de uma proteína ligada ao estresse crônico.


Prova material
A acupuntura reduz significativamente os níveis de uma proteína ligada ao estresse crônico.
O estudo pode ajudar a explicar a sensação de bem-estar normalmente relatado pelas pessoas que fazem tratamentos com essa técnica chinesa milenar.

"Já se sabia há muito tempo que a acupuntura reduz o estresse, mas este é o primeiro estudo a mostrar uma prova molecular desse benefício," diz a Dra. Ladan Eshkevari, da Universidade Georgetown (EUA).

Neuropeptídio
Eshkevari explica que decidiu fazer o estudo porque muitos dos pacientes tratados com acupuntura no seu hospital, sobretudo contra dores, relatam uma "sensação geral de bem-estar - e eles frequentemente relatam estar sentindo menos estresse".

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare que a acupuntura é benéfica como terapia adjunta em mais de 50 doenças, incluindo o estresse crônico, a pesquisadora conta que queria uma explicação biológica para isso.

Então ela fez um experimento para medir o efeito da acupuntura sobre os níveis no sangue do neuropeptídio Y (NPY), um peptídio que é segregado pelo sistema nervoso simpático - tanto em animais, quanto em humanos.

A substância está envolvida na resposta "lutar ou fugir" frente a uma situação estressante, resultando na contração do fluxo sanguíneo para todas as partes do corpo, exceto coração, cérebro e pulmões, os órgãos essenciais para uma reação ao perigo.

Mas a manutenção duradoura desse estado, o chamado estresse crônico, pode causar hipertensão e doenças cardiovasculares.

Efeito protetor da acupuntura
Do lado da acupuntura, o tratamento foi restrito a um único ponto, o Zusanli, ou ST 36, sobre o meridiano do estômago - o ponto está de fato localizado na perna, perto do joelho.

Os níveis de NPY dos animais estressados que receberam a acupuntura permaneceram praticamente nos mesmos níveis do grupo de controle, que não foi submetido a nenhum estresse, enquanto o grupo de animais estressados não-tratados com acupuntura manteve elevados níveis da substância no sangue.

O efeito de redução do estresse manteve-se por até quatro dias depois que a acupuntura foi suspensa e os animais continuaram a receber os estímulos estressantes.

"Nós ficamos surpresos com o que parece ser um efeito protetor da acupuntura contra o estresse," disse a pesquisadora.

Fonte: Diário da Saúde, 30/12/2011. Acupuntura oferece proteção prolongada contra estresse.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE MENTAL EM IDOSOS.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 0 comentários

Estudo concluiu que os idosos que consomem certas vitaminas e ácidos graxos omega 3 não experimentam uma redução do volume de seu cérebro.

Washington - Os idosos cujo sangue apresenta maiores teores de certas vitaminas e ácidos graxos omega 3 mantêm sua capacidade mental e de memória por mais tempo, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.

O trabalho concluiu que os idosos que consomem estas vitaminas e ácidos graxos omega 3 não experimentam uma redução do volume de seu cérebro, um fenômeno tipicamente observado nas pessoas que sofrem de Alzheimer.
Publicado na edição de 28 de novembro da revista Neurology, o estudo determina que os altos níveis de vitamina B, C, D e E, assim como de omega 3, encontrado principalmente nos peixes, têm efeitos positivos na saúde mental e no restante do organismo.
"Este enfoque mostra claramente os efeitos neurológicos e biológicos, bons e maus, ligados aos níveis de diferentes nutrientes no sangue", explica Maret Traber, do Instituto Linus Pauling da Universidade do Oregon, no noroeste dos Estados Unidos.

"As vitaminas e os nutrientes que se obtém comendo uma grande variedade de frutas, legumes e peixes podem ser medidas com o auxílio de biomarcadores sanguíneos. Estou convencida de que estes nutrientes têm um grande potencial para proteger o cérebro e fazê-lo funcionar melhor", afirma Traber.

A pesquisa também revela que os participantes do estudo com alimentação rica em ácidos e gorduras trans, abundantes em produtos lácteos e frituras, obtiveram resultados piores no teste cognitivo e apresentaram redução do cérebro considerável.

Os pesquisadores analisaram 104 indivíduos com idade média de 87 anos, submetidos a testes com 30 biomarcadores de nutrientes no sangue. Deste total, 42 também passaram por exames de ressonância magnética para medir o volume de seus cérebros.

Fonte: Exame, Alimentos têm influência na capacidade mental de idosos. Estudo concluiu que os idosos que consomem certas vitaminas e ácidos graxos omega 3 não experimentam uma redução do volume de seu cérebro. Acesso em 29/12/2011.

DIABETES, GLICAÇÃO E ENVELHECIMENTO.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011 0 comentários
Há muito que sabemos que os diabéticos envelhecem mais rapidamente do que as outras pessoas. Ao mecanismo por detrás da destruição celular chamamos glicação – a perigosa ligação não enzimática entre açúcar e proteínas. A resultante glicose/proteína é conhecida como AGE (produto final da glicação). O processo é similar ao que ocorre quando cozinhamos carne a alta temperatura. Esta fica acastanhada, processo que ocorre igualmente nos nossos tecidos vivos sempre que há excesso de açúcar. Aqui é a temperatura contínua a 37ºC e a acção permanente dos radicais livres que transformam as nossas proteínas em substâncias disfuncionais. Isto foi ver ficado laboratorialmente sempre que a glicemia (açúcar no sangue) passava dos 85 mg/dl, o que ocorre após uma refeição moderna. A lesão infligida pela glicação é irreversível. Felizmente, podemos usar um parente da vitamina B1 – a benfotiamina – que nos protege deste fenómeno corrosivo. Nova evidência confirma a acção de diminuição do risco de doença cardiovascular, AVC, insuficiência renal e perda de visão consubstanciada pele benfotiamina. Num processo em tudo similar ao que se obtém ao assar a carne – reação de Maillard – o nosso corpo é lentamente cozinhado pelos açucares, acelerando imenso o processo do envelhecimento por dar origem aos AGE’s que despoletam uma reacção contínua de inflamação. Ora sabemos perfeitamente que uma inflamação de baixo grau, crónica e contínua, conduz às doenças degenerativas características do envelhecimento nomeadamente:
• Aumento do “colesterol” e aterosclerose
• Aumento no risco de AVC por aterosclerose da carótida
• Alterações do ritmo cardíaco seguidas de ataque cardíaco
• Cataratas
• Aumento no risco de todos os tipos de cancro
• Aumento das enzimas hepáticas
• Aumento na incidência de apneia do sono

As artérias são revestidas interiormente por uma finíssima camada unicelular – endotélio – o qual regula o fluxo sanguíneo e a tensão arterial. A lesão do endotélio, tal como decorre do aumento dos açúcares, leva aos ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) e trombose cerebral (AVC). Ora a benfotiamina bloqueia esta lesão por parte da glicose tornando-se num auxiliar precioso na luta contra a glicação, quer aumentando a produção de óxido nítrico quer exercendo uma acção antioxidante directa. Felizmente, os meus doentes tomam este precioso nutriente no “multiessencial” – formulação poliantioxidante, vitramínica e mineral – desde há vários anos, bem como o ácido alfalipóico que combate também a glicação. Claro que o exercício físico, ao consumir glicose, diminui a glicação, e isto conjugado com uma alimentação de baixa carga glicémica rejuvenesce-nos.

GLICAÇÃO
Glicação é o fenómeno em que o açúcar carameliza com as proteínas celulares, tornando as nossas células rígidas e diafuncionais.

Todos os doces e muitos dos amidos, incluindo o pão não integral, arroz branco, batatas, massa não integral, cereais (excepto aveia), batatas fritas, crackers, e outros “snacks”, devem ser evitados. Apenas alguns vegetais devem ser evitados — milho, cenouras (crua é aceitável), e beterraba. Muitos frutos devem ser consumidos em pequenas quantidades e sempre com alimentos proteicos (por ex:yogurte) — bananas, kiwi, ananás, papaia, manga, melão e melancia, frutos secos (excepto damascos) e todos os sumos de fruta (mesmo os caseiros e feitos na hora). E por fim, mas muito importante deve-se evitar a todo o custo beber cerveja — pode beber-se vinho tinto em pequenas quantidades.

Se consumir pequenas quantidades destes alimentos durante a semana está a aumentar a sua glicação (e como tal a aumentar a sua velocidade de envelhecimento) muito mais do que se comer muito uma vez por semana.

A alimentação rica em proteínas ajuda a controlar o metabolismo da glicose.
Certifique-se que divide a sua ingestão alimentar por 3 refeições diárias, devendo o pequeno-almoço ser substancial.
E nunca se esqueça, a comida é o medicamento mais poderoso que o ser humano ingere na sua vida, por isso trate-a com todo o respeito!

Fonte: Dr. Luís Romariz, Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011. STOP: SERMOS COZINHADOS VIVOS.

DESFRUTE DE QUALIDADE DE VIDA!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 0 comentários

MICROBIOTA INTESTINAL E INFLAMAÇÃO CRÔNICA.

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Flora intestinal
Pesquisadores da Unicamp estão apontando para as bactérias presentes no intestino humano como uma nova linha de investigação sobre obesidade e diabetes.
Em 2006, um estudo publicado na revista Nature mostrou que obesos e magros tinham um tipo diferente de flora intestinal.
Há três anos, o grupo brasileiro começou a investigar o mecanismo pelo qual uma mudança na flora intestinal poderia ter influência na obesidade e na resistência à insulina.

Receptores tipo Toll
Dois dos candidatos para mediar os efeitos da flora intestinal no metabolismo são os receptores TLR2 e TLR4, proteínas codificadas por um gene da família chamada de tipo Toll (receptores similares ao Toll), um trabalho premiado com o prêmio Nobel de Medicina deste ano.

O TLR2, uma proteína receptora presente na membrana de determinadas células, desempenha um papel no sistema imunológico.
Ele reconhece antígenos e transmite "sinais" para as células do sistema imunológico.

O TLR4 também é um receptor do sistema imunológico. Ele detecta principalmente lipopolissacarídeos (LPS), componentes presentes na parede celular das bactérias gram-negativas existentes no intestino.

"O animal obeso tem o receptor TLR4 ativado. A primeira coisa que encontramos nesse animal foi um LPS elevado. O LPS elevado aumenta absorção de energia que se acumula em forma de gordura. Fomos então procurar de onde vinha esse LPS elevado e os candidatos diretos foram as bactérias do trato gastrointestinal", explica o orientador das pesquisas, Dr. Mario José Abdalla Saad.

Inflamação crônica
Os vários estudos que levaram a esta conclusão, todos publicados em revistas internacionais, tornaram cada vez mais evidente que a resistência à insulina, induzida pela obesidade, está associada com uma inflamação crônica do tecido adiposo, músculos esqueléticos e órgãos internos como o fígado.

Os estudos mais recentes do grupo mostram que uma mutação no receptor TLR4 tem um papel central na ligação entre a resistência à insulina, inflamação e obesidade.

As concentrações de LPS aumentam significativamente após a ingestão de refeições de alto teor de gordura e carboidratos. A ingestão de gordura leva ao aumento da permeabilidade intestinal, porque o LPS é solúvel em gordura.
Segundo o pesquisador Alexandre Gabarra Oliveira, enquanto o índice de LPS circulante no obeso equivale a 0,5 EU/ml, no magro, esse valor é de 0,05 EU/ml.

Bactérias no intestino
Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias no intestino, representando de 400 a 1.000 espécies.

O conjunto de bactérias que habitam o trato gastrointestinal é chamado de microbiota.

Essas bactérias possuem a capacidade de extrair mais ou menos energia dos alimentos. Elas possuem enzimas capazes de digerir carboidratos complexos - polissacarídeos - transformando-os em carboidratos mais simples que são absorvidos e utilizados ou armazenados pelo organismo.
A partir da hipótese que a flora intestinal do obeso e do magro é diferente, tanto em humanos como em roedores, o biomédico Bruno de Melo Carvalho buscou uma forma para modular a flora intestinal e comprovar a relação desta com a resistência à insulina e com a obesidade. A estratégia foi usar antibióticos.

O grupo de animais sem os antibióticos adquiriu todos os componentes de resistência à insulina induzidos por obesidade - inflamação, intolerância à glicose e perda de sensibilidade à insulina.

"O animal tratado com antibiótico teve todos os componentes fisiológicos melhorados em relação ao animal que apenas recebeu dieta rica em gordura. Tanto no fígado, músculo e tecido adiposo, a ativação de todas as proteínas das vias de sinalização da insulina foi melhorada em relação aos animais que não foram tratados", disse Bruno.
Com o tratamento com antibióticos, o pesquisador conseguiu reduzir o número de bactérias no intestino e essa queda proporcionou uma redução dos níveis de LPS circulante, o que resultou na ativação menor do TLR4 e redução na inflamação desse animal, ocasionando melhora na sensibilidade à insulina.

Microbiota
A pesquisa da bióloga Andrea Mora Caricilli foi a peça que faltava para entender a relação entre a flora intestinal e a obesidade.
Ela utilizou um grupo de camundongos modificados geneticamente para a não expressão do receptor TLR2, chamados nocaute.

Estudos publicados anteriormente por outros pesquisadores apontam que a ausência do TLR2 leva a um aumento da sensibilidade à insulina.

Entretanto, ao contrário do que mostram esses estudos, não foi isto que ela encontrou.

"Percebemos que o camundongo nocaute tinha um aumento da concentração de lipopolissacarídeo em comparação aos animais controle. Esse aumento nos levou a investigar qual era a composição da flora intestinal. Observamos que a flora intestinal desses animais tinha uma maior proporção de Firmicutes, como se observa nos obesos", explicou Andrea.

De acordo com a pesquisa, as mudanças na microbiota intestinal foram acompanhadas por um aumento na absorção de LPS, inflamação subclínica, resistência à insulina, intolerância à glicose e, mais tarde, obesidade.

Para comprovar essa teoria, Andrea tratou os camundongos nocaute para o TLR2 com antibióticos de largo espectro, o que dizimou a microbiota intestinal e resgatou o fenótipo metabólico do animal, assemelhando-se ao que se observa nos camundongos controle.

Em seguida, transplantou a microbiota dos camundongos nocaute para o TLR2 para camundongos controles com uma microbiota bastante simplifica e passou a alimentá-los com ração padrão. Os animais começaram a desenvolver obesidade e resistência à insulina.

Conclusões
"Toda regulação do sistema imunológico na flora intestinal, o crescimento e predominância de um tipo de bactéria dependem do alimento que você consome e do ambiente em que você está inserido.

"Dependendo da flora intestinal estabelecida no seu organismo, haverá uma menor ou maior absorção de gordura e uma maior ou menor propensão ao desenvolvimento da inflamação subclínica e da resistência à insulina. Ainda não está esclarecido como ocorre a seleção bacteriana no intestino", concluiu a pesquisadora.

"A obesidade tem um componente genético e ambiental, mas a flora intestinal é mais importante do que pensávamos.

"Se eu pegar uma flora intestinal de um animal obeso e transplantar para um animal magro, esse animal é capaz de desenvolver obesidade. Uma dieta calórica com alto teor de gordura e pouca fibra modula as bactérias da flora intestinal e facilita a instalação da obesidade," concluiu Saad.

Fonte: Diário da Saúde, 23/12/2011. Bactérias no intestino estão ligadas à obesidade e diabetes. Com informações do Jornal da Unicamp.

DESTINO.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 0 comentários

CEIA SAUDÁVEL.

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Festa de final de ano poderia ser sinônimo de culpa. Culpa porque bebeu demais e a alegria induzida pelo álcool fez você exagerar na festa da empresa. Culpa porque comeu demais e vai ter trabalho redobrado para perder os quilinhos extras no verão. Culpa porque alguém passou mal quando comeu a “iguaria culinária” que você tentou fazer. Culpa porque não bebeu e não comeu quanto gostaria e não foi tão feliz quanto os que se permitiram abusar. Mas é possível equilibrar culpas e diversão e manter a saúde nas festas de fim de ano. Conheça as dicas de especialistas para participar das confraternizações de maneira saudável.

Comer bem – e sem estragar o regime
Não é fácil começar uma dieta neste período do ano. Mas é possível aproveitar o cardápio das festas sem ter que correr muito atrás do prejuízo depois. Os aperitivos costumam ser tão calóricos quanto os pratos principais. É comum se perder na quantidade de salames, azeitonas, amendoins e batatinhas ao conversar com os amigos e familiares. “Dê preferência às frutas para fugir dos aperitivos calóricos”, afirma Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

As especialidades de final de ano como chocotones e rabanadas são altamente calóricas. “É aconselhável que a pessoa se alimente antes das festas. Uma refeição moderada impede abusos”, afirma Coutinho. “O consumo excessivo de carne de porco, a ausência de fibras, o abuso de doces e a ingestão exagerada de álcool são os principais vilões da saúde nas festas de final de ano” afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração.

Dicas
- Evite maionese e pratos com molhos. Ou, pelo menos, não exagere.
- Escolha apenas um tipo de carboidrato no prato. Normalmente são diferentes tipos de arroz e farofas de acompanhamento.
- Procure preencher o prato com um tipo de carne branca. Divida o prato: metade com saladas e o restante com acompanhamentos saudáveis. Escolha apenas um tipo de sobremesa e opte por frutas que auxiliam na digestão, como o abacaxi.
- Lembre-se de que os chocotones são mais calóricos do que os panetones tradicionais com frutas cristalizadas.

Dá para beber sem estragar a diversão
O consumo de álcool é o principal responsável por acidentes no trânsito. No Brasil, 47% das mortes no trânsito estão ligadas à bebida. Por isso, além dos problemas de saúde, beber com moderação, respeitando os seus limites, pode significar poupar vidas. Não vá de carro para as festas. Se for necessário, peça um táxi.

As bebidas alcoólicas também afetam a balança. Elas são altamente calóricas. “O vinho é a bebida que menos contribui para ganho de peso”, afirma Coutinho.

Para evitar intoxicação alimentar
Os alimentos podem estar contaminados por bactérias e não apresentar cheiro, gosto ou aparência de estragado. Para prevenir contaminação e uma possível intoxicação alimentar, mantenha-os refrigerados o maior tempo possível. “O ideal é deixá-los dentro da geladeira”, afirma Maria Bernadete de Paula Eduardo, responsável Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentos da Secretaria do Estado de São Paulo.

Se você for preparar a ceia de natal, ou quiser fazer algum prato para outras festas, fique atento às seguintes orientações:
- Lave as mãos antes de cozinhar
- Conheça a origem dos alimentos que você pretende preparar em casa ou fora
- Tente preparar a quantidade exata de alimentos que sua família e amigos vão consumir
- Lave frutas e verduras com água corrente antes do consumo. Caso seu prato seja servido com vegetais crus, deixe-os de molho por 15 minutos em produto indicado para desinfecção, como hipoclorito de sódio
- Uma cozinha limpa terá menos chance de contaminação
- Conserve os alimentos em local apropriado
- Evite misturar alimentos de origens diferentes, como carnes e verduras, no mesmo compartimento da geladeira ou em cima da pia
- Não use a mesma faca na preparação de diferentes alimentos
- Cozinhe, asse ou frite muito bem os alimentos a serem consumidos. Sempre aqueça as sobras antes de ingeri-las.
- Verifique se o produto comprado no supermercado está limpo e confira a data de validade. Certifique-se de que o lacre não está rompido e de que não há furos na embalagem. Veja se o alimento possui certificação, como o do SIF (Serviço de Inspeção Federal) no caso das carnes
- A demora para servir a ceia pode deixar molhos e maioneses expostos ao calor e isso facilitará a contaminação. Mantenha-os refrigerados
- Em restaurantes, observe com atenção a higiene do local. Comidas em buffet, se não estiverem quentes ou refrigeradas adequadamente, oferecem mais riscos de contaminação


Fonte: ÉPOCA, Aproveite as festas de final de ano com saúde. Acesso em 21/12/2011.

DIETA DO MEDITERRÂNEO E LONGEVIDADE.

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Pessoas que seguem a dieta do Mediterrâneo aumentam sua longevidade - sua chance de esticar o tempo de vida cresce até 20%. É o que aponta um estudo conduzido pela Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.

A dieta do Mediterrâneo é uma alimentação baseada em peixes, vegetais, castanhas e frutas. Há ainda um baixo consumo de produtos animais, como carnes vermelhas e brancas, além de laticínios. Estudos conduzidos desde a década de 1950 já vinham demonstrando que essa dieta leva a uma melhor saúde.

No estudo atual, os pesquisadores de Sahlgrenska estudaram os efeitos da dieta em pessoas idosas na Suécia. Eles usaram um levantamento chamado H70 para poder comparar idosos acima dos 70 que faziam e que não faziam a dieta do Mediterrâneo. Os resultados da pesquisa apontam que aquelas pessoas que seguem a dieta têm 20% a mais de chances de viverem mais anos.

Evidências científicas - Os resultados têm apoio em outros três ainda não publicados: um realizado em pessoas da Dinamarca, o segundo no norte da Suécia e o terceiro em crianças. “A conclusão que podemos tirar desses estudos é que não existe dúvida de que a dieta do Mediterrâneo está relacionada a uma saúde melhor, não apenas para os idosos, mas também para os jovens”, diz Gianluca Tognon, cientista da Academia.

Fonte: VEJA, Dieta do Mediterrâneo leva a uma vida mais longa. Idoso que segue a dieta tem 20% mais chances de viver por mais tempo. Acesso em 21/12/2011.

PAPEL DOS GENES, DISTINTO DE PESSOA PARA PESSOA.

sábado, 17 de dezembro de 2011 0 comentários
Papel dos genes
Por mais que as manchetes estejam repletas de "gene disso" e "gene daquilo", o fato é que o papel dos genes é muito menos determinístico do que se faz crer.
Na verdade, a vasta maioria das desordens genéticas - seja esquizofrenia ou câncer de mama, por exemplo - têm efeitos diferentes em cada pessoa.
Mais do que isso, um indivíduo portador de uma determinada mutação genética pode desenvolver a doença, enquanto outra com a mesma mutação não a desenvolve.

E isso vale até mesmo quando são comparados dois gêmeos idênticos, que têm genomas idênticos.
Há poucos dias, por exemplo, cientistas anunciaram que as células herdam informações que não estão no DNA.

Mais complicado do que parecia
Mas, então, isso significa que as informações genéticas não têm valor?
Também não é assim, embora agora já seja claro que apenas o mapeamento do genoma não ajuda muito a prevenir doenças ou preservar a saúde de uma pessoa.
A rigor, os cientistas descobriram que as coisas são um pouco mais complicadas do que eles haviam pensado a princípio.

O genoma não é tudo
Os cientistas concluíram que, mesmo que cheguemos a entender completamente todos os genes que influenciam o surgimento de uma determinada doença, poderemos nunca ser capazes de prever o que vai acontecer com cada pessoa olhando apenas seu genoma.

Mais importante do que isso será descobrir o que faz com que cada gene seja expresso ou não em cada indivíduo.
Sem isso, as promessas de uma medicina personalizada ou preditiva são infundadas, porque o genoma sozinho não é capaz de dizer o que vai ou não acontecer ao longo da vida de uma pessoa em termos de suas chances de desenvolver ou não qualquer doença que seja.

Genética e ambiente
Há décadas os cientistas vêm estudando o papel que a variabilidade genética (mutações) e o ambiente (hábitos alimentares, estilo de vida etc.) têm no desenvolvimento das doenças.

"Contudo, diferenças ambientais e genéticas não são o suficiente," afirma o Dr. Alejandro Burga, um dos autores de um estudo patrocinado pelo Conselho Europeu de Pesquisas.

Os estudos mais recentes demonstraram que a expressão genética - a extensão na qual um gene está "ligado" ou "desligado" - varia enormemente entre indivíduos, mesmo na ausência de variações genéticas ou ambientais.

"Duas células não são completamente idênticas e, algumas vezes, essas diferenças têm sua origem em processos aleatórios. Os resultados do nosso estudo mostram que esse tipo de variação pode ajudar a prever a chance de desenvolvimento de um fenótipo anormal - uma doença," diz o pesquisador.

A pesquisa foi publicada na revista Nature.

Fonte: Diário da Saúde, 17/12/2011. O mesmo gene que mata uma pessoa pode não afetar outra.

ENRIQUEÇA SEUS PENSAMENTOS....

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 0 comentários

NEUTRALIZE A ENZIMA E OBTENHA SAÚDE.

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Pode ficar surpreso ao saber que das dez principais causas de morte – incluindo cardiovascular, cancro, e diabetes – sete estão associadas a uma única enzima do nosso corpo. Estou a falar da 5-LOX (5-lipoxigenase) a qual em excesso pode criar uma cascata de perigosas condições inflamatórias por todo o corpo.. Ironicamente, a mesma inflamação cPode ficar surpresa ao saber que das dez principais causas de morte – incluindo cardiovascular, cancro, e diabetes – sete estão associadas a uma única enzima do nosso corpo. Estou a falar da 5-LOX (5-lipoxigenase) a qual em excesso pode criar uma cascata de perigosas condições inflamatórias por todo o corpo. . Ironicamente, a mesma inflamação despoletada pela 5-LOX foi em tempos a única defesa para que os nossos ancestrais pudessem combater infecções fatais.

Mas, com estas fortemente erradicadas devido aos ganhos em saúde pública e aos antibióticos, a 5-LOX não só se torna pouco necessária como pode ser fatal para os humanos em processo de envelhecimento. Há muito que sabemos que esta enzima está relacionada com a artrite e depende em grande parte das nossas escolhas alimentares. Passo a explicar. A partir dos óleos ômega-6 da nossa alimentação – óleos alimentares tipo girassol – fabricamos dois tipos fundamentais de hormonas primordiais:
• Anti-inflamatorias, anti-trmbóticas e anti-alérgicas, – feitas a partir do DGLA – ou

• Pró-inflamatórias, pró- trombóticas e pró-alérgicas - feitas a partir do ácido araquidónico (AA). Há muito que se conhece o papel deletério dos leucotrienos (IL-beta 4).

Estas duas deverão estar em equilíbrio para sermos saudáveis, mas se sobrecarregarmos o sistema podemos forçar à produção preferencial das segundas. Isto é o que acontece actualmente na nossa civilização moderna. Como estamos a alterar o equilíbrio ancestral entre ómega-6/ómega-3 que era cerca de 2:1? Através da ingestão aumentada de óleos alimentares e frituras –ómega-6 – e da diminuição na ingestão de nozes e peixe – ómega-3. Por outro lado ao ingerirmos alguns produtos animais ricos em AA, também forçamos a nota, especialmente porque em última instância quem controla para que lado é feita a produção (delta 6) das tais hormonas é a insulina e o EPA do óleo de peixe. Ora se comermos alimentos ricos em açúcar como o pão, a batata, e doces, estamos a desviar a produção para as hormonas “perigosas” (chamadas eicosanoides) tanto mais que isto é amplificado pelo facto de cada vez comermos menor quantidade de peixe. Podemos interferir nesta situação desastrosa através da alimentação e suplementando-a com óleo de peixe, curcumina (derivada do açafrão) e com extrato de uma planta medicinal ancestral conhecida como Boswellia. Concluindo, a enzima 5-LOX é uma das principais causadoras das doenças fatais contemporâneas, facilitando a propagação, infiltração e metastização dos cancros e dando origem a hormonas que interferem quer com a normal morte celular programada das células cancerosas, quer com o ataque às articulações, às paredes arteriais e a outros tecidos corporais.


Fonte: Dr. Luis Romariz, Sexta-feira, 09/12/2011. COMO NEUTRALIZAR UMA ENZIMA LETAL!
 É o pioneiro da medicina Anti-Aging em Portugal É o fundador do Instituto Médico NewAge, no Porto.

TELEVISÃO AFETA HÁBITOS ALIMENTARES DAS CRIANÇAS.

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Estudo indica que a televisão é o meio mais popular
entre crianças, mais do que internet e videogames
e que elas permanecem, em média,
10 horas por semana assistindo TV
Assistir TV aumenta o consumo de doces e alimentos salgados - em vez de frutas e legumes - entre crianças, inclusive aquelas em idade pré-escolar.

Pesquisadores da University of Michigan e da University of Illinois, nos Estados Unidos, conduziram estudo de três anos usando dados de 423 pais e 354 crianças, com idades entre 2 e 4 anos. Os pais preencheram um questionário sobre os hábitos de seus filhos em relação à TV, ao uso da Internet e de videogames, durante todo o dia e com as suas medidas físicas.
Presente estudo evidencia como a exposição precoce à TV tem impacto sobre o ganho de peso e o desenvolvimento da obesidade mais tarde na vida.

"Estudo capturou um momento na vida das crianças no qual ver TV pode levá-los em direção a maus hábitos alimentares, antes que estes hábitos culminem no aumento acelerado do IMC", diz a professora de comunicação Kristen Harrison, que trabalhou junto à professora de serviço social Janet Liechty, da University of Illinois.

Os pais e cuidadores devem ficar atentos aos hábitos das crianças em fase pré-escolar em relação a ver TV e à alimentação antes que a criança fique com excesso de peso, disse Harrison. A obesidade infantil nos Estados Unidos tornou-se uma prioridade nacional, especialmente entre as crianças com idades entre 2 e 5 anos.

Os pesquisadores analisaram três estilos parentais: restritivos, que limitam o conteúdo da programação que as crianças assistem e o tempo de visualização; instrutivos, que envolvia a comunicação sobre o conteúdo da TV entre pais e filhos; e a co-visão social, que é um método não-crítico e que indica que os pais endossam o conteúdo. Os pais que foram mais rigorosos com o conteúdo e o tempo para assistir TV foram os mais bem sucedidos em mudar os hábitos alimentares da idade pré-escolar, a pesquisa mostrou. Os outros dois tipos de estilos parentais tiveram pouco efeito sobre a alteração dos padrões alimentares pouco saudáveis.

Os resultados indicaram que a TV era o meio mais popular entre as crianças, mais do que a internet e os videogames, elas permanecem mais de 10 horas semanais assistindo TV. Mas quando combinada com outras mídias, a exposição semanal média foi de 18,8 horas. A Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças limitem a exposição semanal para 14 horas.

Fonte: Texto e imagem em Isaude, Crianças comem mais doces e alimentos salgados quando assistem televisão. Assistir TV afeta hábitos alimentares de crianças em fase pré-escolar, tornando-as menos propensas a consumir frutas e legumes. Acesso em 15/12/2011.

BICICLETAS NO JAPÃO.

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Nos últimos anos, o uso da bicicleta como meio de locomoção vem aumentando gradativamente. Até bem pouco tempo atrás a bicicleta era vista como meio de transporte das camadas menos favorecidas da sociedade, ou usadas somente para lazer, nos fins de semana, preconceitos que vem perdendo força.

A preocupação com as questões ambientais, é um aspecto central hoje de todas as atividades humanas, refletindo uma preocupação crescente com o que se denominou como desenvolvimento sustentável.

Com essas grandes mobilizações nas questões ambientais, a bicicleta começa a ganhar mais adeptos, pois podemos dizer que a bicicleta é “transparente” ou “invisível” na circulação, não só por suas características físicas extremamente simples, mas também pelo baixo impacto que causa ao meio ambiente, seja pela ausência de ruídos e de emissão de gases poluentes.

A ONU elegeu a bicicleta como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta. O conceito de transporte ambientalmente sustentável foi então definido como os transportes que não colocam em perigo a saúde publica ou os ecossistemas.

Bicicletas no Japão
Apesar das campanhas de incentivo, o número de bicicletas circulando pelas ruas do Brasil é muito pequena comparado aos países da Europa e Ásia.

No Japão, a quantidade de bicicletas circulando pelas ruas é impressionante. Em qualquer ponto da cidade, vemos pessoas de todas as idades pedalando; crianças brincando, estudantes indo para escola, senhoras idosas indo para o supermercado e pessoas indo para o trabalho, desde operários das indústrias até executivos engravatados.

Não existem ciclovias no país, motoristas, ciclistas e pedestres, convivem harmoniosamente, respeitando seu espaço, cumprindo as normas do trânsito, trafegando lado a lado.

O Japão, é o terceiro país com maior número de bicicletas, só perdendo para Estados Unidos e China, que tem populações bem maiores.

A topografia plana do país também ajuda o uso da bicicleta, ruas muito bem conservadas, sem buracos, obras ou obstáculos tornam o deslocamento bem fácil e tranqüilo. Apesar do alto poder aquisitivo do povo japonês, das vias muito bem conservadas, o automóvel é usado com mais freqüência nos fins de semana.Nos dias úteis a bicicleta e os trens ou metrô são os meios de locomoção mais utilizados.
Algumas ações que promovem o uso da bicicleta no Japão:
• Nas estações de trem e metrô, os estacionamentos para bicicletas são enormes, e estão sempre lotados, são milhares espalhadas em vários andares.
• Nas universidades também existem grandes ares destinadas às bicicletas.
• Em qualquer indústria, órgão público, comércio ou condomínio existe uma área reservada para estacionar as bicicletas.
• Em questão de segurança, nas grandes avenidas com trafego intenso de veículos, os ciclistas utilizam a passarela de pedestre, pois existe uma rampa junto aos degraus destinada especialmente aos ciclistas.

Enfim, o país dispõe de toda estrutura para o deslocamento urbano usando a bicicleta.

Fonte: Texto e imagem Coletivo Verde, As lições dos Ciclistas Japoneses: De crianças a executivos todo mundo anda de bicicleta. 5 de outubro de 2011. Nas Categorias: Dia a Dia Sustentável. Por: Clovis Akira.

ALGAS MARINHAS E SACIEDADE.

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Algas marrons
Cientistas da Universidade de Copenhague descobriram que as fibras alimentares de um tipo de alga marinha, conhecida como alga marrom, aumentam a sensação de saciedade.
Isto faz as pessoas comerem menos e perder mais peso.
Estudos anteriores haviam demonstrado que uma dieta rica nessas fibras torna mais fácil manter o peso.

Algas marinhas podem ajudar a reduzir obesidade
Este novo projeto concentrou-se nos componentes alimentares das fibras das algas marrons, os chamados alginatos.

Morten Georg Jensen e seus colegas descobriram que elas são excelentes para a criação de um "sentimento de plenitude artificial" no estômago.

Alginatos
O estudo de 12 semanas incluiu 96 homens e mulheres com sobrepeso.

48 deles ingeriram uma bebida especialmente preparada com alginatos, três vezes ao dia, antes de cada refeição principal, como um suplemento para uma dieta com baixo valor energético. Os outros 48 indivíduos beberam uma bebida placebo, sem alginatos.

A perda de peso foi muito maior entre aqueles que tomaram a bebida com alginatos.
Segundo os pesquisadores, esta perda de peso se deveu principalmente a uma diminuição na porcentagem de gordura corporal.

Gel enche o estômago
"Uma explicação provável para a perda de peso é que os alginatos formam um gel no estômago que reforça os sinais gastrointestinais de saciedade enviados para o cérebro, porque o gel ocupa espaço no estômago. Os indivíduos com sobrepeso então comiam menos do que o normal," explicou Jensen.

A bebida com alginatos das algas marrons foi preparada em escala laboratorial, e ainda não está disponível comercialmente, precisando antes ser aprovada pelas autoridades de saúde.

As algas marinhas incluem uma grande variedade de macroalgas que podem ser classificadas em três grupos: algas marrons (Phaephycecae), algas verdes (Chlorophyta) e algas vermelhas (Rhodophyta).

Os pesquisadores estudaram as fibras de algas marrons, principalmente algas palma.

Fonte: Diário da Saúde, 13/12/2011. Fibras de algas marinhas aumentam sensação de saciedade.

VIVA MAIS, COM QUALIDADE.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011 0 comentários
Nos últimos 20 anos, a população idosa no país saltou de 4,8% para 7,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos quase 200 milhões de brasileiros, 14 milhões têm 65 anos ou mais.

Se forem considerados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica como “terceira idade” indivíduos a partir dos 60 anos, os idosos já somam 11% da população brasileira. E a faixa etária que mais cresce é a acima dos 80 anos: de 2000 para 2010, houve um aumento de 60%.

Para ter longevidade com saúde, é recomendado consumir mais alimentos integrais, fazer check-ups regulares (monitorar a pressão, o colesterol, a glicose e outras taxas no sangue), reduzir o sal, o açúcar e a gordura, e praticar exercícios regularmente.

Dicas para viver mais e melhor
1 – Tenha uma alimentação balanceada
Açúcar, farinha e arroz refinados, álcool (sobretudo o destilado, como cachaça, rum e uísque), sal e gordura fazem parte preponderante do prato do brasileiro. Nenhum desses alimentos deve ser proibido, mas o ideal é consumi-los com equilíbrio.

O sal está diretamente associado à hipertensão e, em excesso, pode desregular a pressão e aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Já o açúcar é fonte direta de energia e calorias. Quando consumido em exagero, porém, transforma-se em gordura e é acumulado pelo corpo, prejudicando o equilíbrio do metabolismo. A ingestão de açúcar demais é a principal causa de diabetes tipo 2, desenvolvida geralmente na fase adulta.

Além disso, o preparo de frituras e gorduras está diretamente relacionado com problemas cardiovasculares e diversos tipos de câncer. A gordura também aumenta o mau colesterol (LDL), que pode entupir as artérias.

O maior problema, de acordo com os médicos, é o prato sem cores. Por isso, a orientação é incluir na dieta alimentos verde-escuros (brócolis e couve-manteiga) – que são ricos em betacaroteno, substância que dá origem à vitamina A –, e vermelhos (uva, morango, cereja e açaí) – que têm antioxidantes capazes de eliminar os radicais livres.

Acrescente também beterraba, pimentões, banana, jabuticaba, abóbora e manga. Quanto mais cores, melhor.

As sementes oleaginosas (nozes, amêndoas e castanhas) também são ricas em nutrientes e ajudam a prevenir problemas cardiovasculares. Peixes de carne mais escura (salmão e sardinha), por sua vez, são ricos em ômega 3, importante para o equilíbrio das gorduras no sangue.

Outro elemento que deve ser introduzido na dieta é o azeite de oliva, que, quando usado em temperatura ambiente e doses moderadas, diminui o colesterol ruim e aumenta a gordura boa na circulação sanguínea.

2 – Perdoe e saiba lidar com o estresse e com a ansiedade
O bom humor é essencial para viver com qualidade. Guardar rancor interfere diretamente na saúde, e, segundo estudos, situações de angústia podem mexer com as células. O estresse, a ansiedade e a raiva acumulada são capazes de levar à hipertensão, a problemas cardiovasculares, e prejudicar principalmente o sistema de defesa.

O estresse também contribui para a produção de radicais livres, que são como uma ferrugem nas veias e artérias e nos deixam mais suscetíveis a doenças.

3 – Meça a pressão sempre
Uma das bases do envelhecimento saudável é prevenir e tratar precocemente as doenças crônicas. Para isso, é importante saber como anda a sua saúde, o seu corpo, e se há algum sinal de perigo.

A indicação é um exame básico, tanto para homens quanto para mulheres, uma vez por ano a partir dos 50 anos. Nessa checagem, é preciso que você faça:
- Medição de pressão (para evitar a hipertensão)
- Medição do açúcar no sangue (para prevenir diabetes)
- Medição de colesterol (contra problemas cardiovasculares)
- Exames para câncer (mamografia, papanicolaou, toque retal, etc)

Além disso, é fundamental que você respeite a cartela de vacinação e fique atento principalmente às vacinas oferecidas à terceira idade, quando o sistema imunológico está mais fraco.

4 – Pratique exercícios regularmente
A atividade física frequente é uma condição para envelhecer bem. Uma boa medida é praticá-la 5 vezes por semana, por pelo menos meia hora.

A cada ano, perdemos cerca de 1% a 2% do nosso tônus muscular. Além de enfraquecerem, os músculos também se encurtam, e as atividades do dia a dia passam a ser mais trabalhosas. Nossa capacidade cardiovascular também diminui se estivermos em uma condição sedentária.
A dica dos médicos é estimular a capacidade cardiovascular com exercícios aeróbicos (que fazem suar) e fortalecer os músculos com musculação.

5 – Esteja no peso ideal
Engordar é aumentar as chances de desenvolver uma série de doenças crônicas. Ao chegar ao peso ideal, é fundamental que você o estabilize.

O ganho de peso está diretamente relacionado ao aumento da circunferência abdominal e, consequentemente, a uma maior resistência periférica à insulina, condição que prejudica o funcionamento do pâncreas e o controle de fabricação de energia.

Engordar também contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois o acúmulo de massa gorda aumenta a quantidade de colesterol ruim (LDL) no sangue. E a sobrecarga que a gordura impõe às articulações leva a problemas como artrose, que não mata, mas incapacita e reduz a qualidade de vida.

Fonte: Parte do texto e imagem em G1, Saiba quais hábitos adotar para chegar até os cem anos de idade. População idosa cresce no país, e centenários já são quase 24 mil. Expectativa de vida do brasileiro ainda é baixa em relação a outros países. Acesso em 07/12/2011.

CÂNCER: INFORME-SE, PREVINA.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011 0 comentários

A incidência de câncer em uma pessoa depende de muitos fatores e hábitos de vida, como o tabagismo e a alimentação. Uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, é importante para manter o bom funcionamento do organismo e, portanto, evitar alterações celulares.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. As vitaminas, fibras e outras substâncias ajudam as defesas naturais do corpo a destruir agentes cancerígenos antes que eles causem danos graves às células.

O Inca define câncer como um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

O último informe do Inca projeta, para os próximos dois anos, 518.510 novos casos de câncer, com maior incidência dos tipos: de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto, e estômago para os homens. Entres as mulheres, os mais frequentes são os tumores de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto, e tireoide.

Fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas pode criar compostos que aumentam o risco de câncer colorretal e de estômago. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, ensopado, guisado, cozido ou assado.

As alterações celulares no estômago, cólon e reto também podem decorrer de uma alimentação pobre em fibras, com alto teor de gorduras e calorias, como as comidas fast food. A principal hipótese dos médicos é que isso acontece porque, sem a ingestão de fibras, o intestino funciona mais devagar. Por esse motivo, a mucosa fica mais tempo exposta aos agentes cancerígenos.

A ingestão de muita gordura pode alterar, ainda, os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco dos cânceres de próstata e mama.

Fonte: Parte do texto e imagem G1, Dieta saudável pode reduzir risco de câncer em pelo menos 40%, diz Inca. Frutas, legumes, verduras e cereais ajudam a evitar alterações celulares. Pele, mama, próstata, pulmão, colo do útero, cólon e reto são mais comuns. Acesso em 01/12/2011.