Google Analytics Alternative

OBESIDADE PROVOCA ALTERAÇÕES HORMONAIS QUE PREJUDICAM A FUNÇÃO CARDÍACA.

segunda-feira, 29 de abril de 2013 0 comentários
Uma nova pesquisa sugere que alterações nos hormônios sexuais, como vistas em pessoas obesas, podem ter possíveis efeitos sobre a saúde do coração.
 
O estudo mostrou alguns efeitos sobre a função cardíaca em homens saudáveis com níveis de estrogênio aumentados artificialmente e níveis reduzidos de testosterona para imitar um estado obeso.
 
O estradiol, um estrogênio, é conhecido principalmente como um hormônio feminino, mas também circula em níveis muito baixos nos homens. A testosterona é convertida em estradiol pela enzima aromatase, cuja atividade pode ser aumentada na obesidade levando a maior nível de estradiol e menor nível de testosterona.
 
Para determinar se a obesidade pode alterar a função do coração através de alterações nos hormônios sexuais, Maarten De Smet e colegas da Universidade de Ghent, na Bélgica recrutaram 20 homens saudáveis com idades entre 20 e 40 anos.
Eles usaram um inibidor da aromatase e um adesivo de estrogênio para alterar artificialmente os níveis hormonais a fim de imitar as concentrações de hormônios sexuais na obesidade (alto nível de testosterona e baixo nível de estradiol) em contraste com um inibidor da aromatase (baixo nível de estradiol e alto nível de testosterona).
 
A equipe avaliou a função cardíaca antes e sete dias após a intervenção feita através de imagens de ultrassonografia com a análise da tensão, que mede a deformação do coração entre os estados de repouso e contração.
 
Os homens com alterações nos hormônios sexuais relacionadas à obesidade apresentaram função cardíaca alterada. O grupo contraste não mostrou nenhuma diferença.
Ao alterar artificialmente hormônios sexuais em um pequeno número de indivíduos saudáveis, os pesquisadores mostraram que uma alteração do perfil do hormônio sexual, como vista na obesidade, pode ser importante para a função do coração.
 
"A obesidade é um dos principais contribuintes para doenças cardíacas. Fornecer um inibidor de aromatase e estrogênio para homens saudáveis que imita o efeito de hormônios sexuais na obesidade sozinhos, independente do estado metabólico obeso restante", afirma o pesquisador.
 
A fim de bombear o sangue ao redor do corpo, o coração deve se encher de sangue e, em seguida, contrair, empurrando o sangue para fora. O estudo mostrou que, depois do aumento dos níveis de estrogênio e redução dos níveis de testosterona em homens durante uma semana, a deformação da câmara do coração esquerdo foi significativamente alterada.
 
 
Fonte: I Saúde, Alterações nos hormônios sexuais prejudicam função cardíaca em pessoas obesas. Altos níveis de estrogênio e baixos níveis de testosterona, que ocorrem em obesos, alteram função do coração em homens saudáveis. Acesso em 29/04/2013.

CEREJAS PROPORCIONAM BENEFÍCIOS CARDIOVASCULARES.

sábado, 27 de abril de 2013 0 comentários
Dieta rica em cereja pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com estudo de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
 
A pesquisa sugere que para milhões de pessoas em risco de doença cardíaca ou diabetes, uma dieta que inclui cerejas pode ser opção tão eficaz quanto medicamentos prescritos por médicos.
 
A classe de medicamentos chamados agonistas PPAR que ajudam a regular a gordura e glicose foi considerada promissora pelos médicos que os prescreveram para pacientes com síndrome metabólica, conjunto de fatores de risco ligados a doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
 
No entanto, os estudos mostraram que a utilização a longo prazo destas drogas pode também aumentar o risco de acidente vascular cerebral.
A nova pesquisa indica que cerejas não só proporcionam benefícios cardiovasculares semelhantes aos medicamentos prescritos, mas também pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral, mesmo quando tomado juntamente com estas opções farmacêuticas.
Estudos anteriores mostraram que a ingestão de cerejas ativa isoformas de PPAR em muitos tecidos do corpo. Os pesquisadores acreditam que as antocianinas, pigmentos que dão a cor vermelha à fruta, podem ser responsáveis pela ativação de PPAR.
 
PPARs regulam genes envolvidos no metabolismo de glicose e de gordura e, quando modificados podem ajudar a reduzir o risco de doença cardiovascular. Agonistas PPAR, entre eles medicamentos como Actos (pioglitazona), agem de forma semelhante, mas os efeitos colaterais cardiovasculares têm limitado seu uso.
 
"Nossa pesquisa anterior mostrou que cerejas podem ter um efeito positivo sobre a saúde cardiovascular e reduzir fatores de risco como colesterol alto e diabetes. Enquanto as drogas prescritas melhoram as perspectivas de determinados fatores de risco, elas também mostraram ter efeitos colaterais indesejáveis. Queríamos ver se uma dieta rica em cereja torta pode proporcionar benefícios cardiovasculares semelhantes, sem o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral", afirma o pesquisador E. Mitchell Seymour.
 
Os pesquisadores compararam o efeito de cerejas e da droga Actos em ratos propensos ao AVC medindo a pressão sistólica dos animais, bem como locomoção, equilíbrio, coordenação, fatores que podem mostrar as sequelas de um acidente vascular cerebral.
Ao colocar os ratos em vários testes físicos, como andar em um feixe cônico e subir uma escada, os pesquisadores descobriram que, em comparação aos Actos, a ingestão de cereja melhorou significativamente o equilíbrio e a coordenação, e ao mesmo tempo reduziu a pressão arterial.
Embora os resultados da pesquisa indiquem que os ratos que consumiram apenas cerejas tiveram os melhores resultados, aqueles que tiveram a combinação de cerejas e Actos também se saíram melhor do que aqueles que apenas tomaram a droga.
 
Seymour adverte que os resultados não podem ser aplicados diretamente aos seres humanos, mas eles são um sinal potencialmente positivo para aqueles que tomam medicamentos.
"Esta pesquisa é a primeira a vincular as cerejas à redução dos sintomas relacionados ao AVC. Isso nos dá um bom modelo pré-clínico para explorar ainda mais os benefícios positivos relacionados ao AVC de uma dieta rica em antocianina", concluem os pesquisadores.
 
Fonte: I Saúde, Cerejas proporcionam benefícios cardiovasculares semelhantes a medicamentos. Em comparação com drogas agonistas PPAR, fruta mostrou efeito positivo sobre a saúde cardiovascular e reduziu risco de AVC. Acessso em 27/04/2013.

ALTA MORTALIDADE POR CÂNCER AMEAÇA PAÍSES DA AMERICA LATINA.

sexta-feira, 26 de abril de 2013 0 comentários
A epidemia de câncer está ameaçando sobrecarregar os países latino-americanos, de acordo com dados divulgados na revista Lancet Oncology e que serão apresentados em uma conferência de especialistas em São Paulo.
 
O relatório indica que os casos de câncer na região devem somar 1,7 milhões até 2030, com 1 milhão de mortes por ano previstas, e afirma que a região não está preparada para lidar com o aumento no número de casos da doença.
 
Segundo os especialistas, há muito menos casos de câncer na região do que nos EUA ou na Europa, no entanto, a proporção dos que morrem é muito maior. O diagnóstico tardio e a falta de acesso ao tratamento são as principais razões para a disparidade.
 
A equipe, liderada por Paul Goss, da Harvard Medical School, avaliou a incidência e o tratamento do câncer na região da América Latina e Caribe, incluindo os seguintes países: Argentina, Bahamas, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Guiana Francesa, Guiana, Honduras, Haiti, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Paraguai e El Salvador.
 
Os pesquisadores relataram que as economias desses países estão crescendo e os padrões de vida aumentando, assim, as pessoas estão cada vez mais adotando hábitos dos países mais desenvolvidos.
 
Eles estão vivendo estilos de vida mais sedentários, comendo de forma mais insalubre, fumando mais e bebendo mais álcool.
A exposição ao sol e poluição interna da queima de combustíveis sólidos também são fatores de risco.
Os pesquisadores dizem que, na América Latina, existem cerca de 163 casos de câncer por 100 mil pessoas. Nos EUA, a figura comparável é de 300 casos por 100 mil habitantes, enquanto na Europa é de 264 casos por 100 mil habitantes.
 
No entanto, a taxa de mortalidade na região latina é muito maior. Na América Latina, ocorrem 13 mortes para cada 22 casos de câncer, ao mesmo tempo que esse número é de 13 mortes para cada 37 casos de câncer nos EUA e cerca de 13 mortes para cada 30 casos na Europa.
 
Os pesquisadores estimam que, em 2030, haverá 1,7 milhões de casos de câncer diagnosticados em toda a América Latina e no Caribe, e haverá mais de 1 milhão de mortes.
 
De acordo com o relatório, este problema do câncer crescente ameaça causar um sofrimento generalizado e perigo econômico para os países da América Latina. A região está mal equipada para lidar com o aumento alarmante na incidência de câncer e altas taxas de mortalidade em comparação com outras regiões do mundo, ressaltando a magnitude do problema de controle de câncer.
 
A equipe acredita que as recomendações vão inspirar os latino-americanos interessados a redobrar seus esforços para lidar com este aumento da carga de câncer e para evitar que a incidência se agrave e ameace sua sociedade.
 
 
Fonte: I Saúde, Alta mortalidade por câncer ameaça países da América Latina. Relatório mostra que diagnóstico tardio e falta de acesso ao tratamento são principais razões para alto número de mortes na região. Acesso em 26/042013.

UMA LATA DE REFRIGERANTE AÇUCARADO AO DIA AUMENTA O RISCO DE DIABETES.

quinta-feira, 25 de abril de 2013 0 comentários

O consumo diário de bebidas açucaradas, como refrigerantes, pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 de uma pessoa em 22%. É o que sugere estudo de pesquisadores do Imperial College London.
 
A descoberta, baseada em dados de 350 mil pessoas colhidos em oito países europeus, foi publicada na revista Diabetologia.
 
A equipe, liderada por Dora Romaguera, avaliou o consumo de sucos, refrigerantes e refrescos adoçados com açúcar e adoçados artificialmente.
Eles descobriram que a ingestão de cada 336 ml de refrigerante açucarado, aproximadamente uma lata, por dia aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 22%. Este aumento de risco caiu ligeiramente para 18% após a contabilização de consumo de energia total e índice de massa corporal (IMC), sugerindo que o efeito do refrigerante adoçado com açúcar no diabetes não é puramente ligado ao peso corporal.
 
Pessoas que bebem mais refrigerantes adoçados artificialmente também foram mais propensas a ter diabetes tipo 2, mas esta associação parece ser porque os participantes com um IMC mais elevado tendem a beber mais bebidas adoçadas artificialmente e também são mais propensos a desenvolver diabetes.
 
O consumo do suco de fruta puro ou néctar (suco diluído, às vezes com aditivos) não foi associado com o risco de diabetes.
Uma meta-análise de estudos anteriores, principalmente na América do Norte, encontrou um aumento de 25% no risco de diabetes tipo 2 para cada bebida açucarada diária.
 
"O aumento do risco de diabetes tipo 2 entre consumidores de bebidas adoçadas com açúcar na Europa é semelhante ao encontrado em estudos na América do Norte. Dado que as pessoas estão bebendo mais e mais bebidas açucaradas na Europa, precisamos dar mensagens claras sobre os seus efeitos prejudiciais", conclui Romaguera.
 
Fonte: I Saúde, Uma lata de refrigerante açucarado por dia aumenta risco de diabetes em 22%. Pesquisa, baseada em dados de 350 mil europeus, sugere que efeito da bebida adoçada não é puramente ligado ao peso corporal. Acesso em 25/04/2013.

REAÇÃO A SABORES ESTÁ LIGADA A SUBJETIVIDADE DO QUE A ESTÍMULO CEREBRAL.

quarta-feira, 24 de abril de 2013 0 comentários
A reação a sabores pode estar mais relacionada com a subjetividade do que com o recebimento efetivo do estímulo pelo cérebro. Em uma pesquisa da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, amostras de água com açúcar em diferentes concentrações foram administradas a um grupo de 23 pessoas, com idade entre 19 e 25 anos, que, em seguida, foram questionadas quanto a intensidade do sabor da solução. Enquanto experimentavam as amostras, numa sondagem realizada por eletrodos conectados à cabeça, como num eletroencefalograma. Foi avaliado se houve reconhecimento do estímulo pelo cérebro e se esta alteração coincidia com as respostas fornecidas pelos participantes.

Segundo o professor Ernane José Xavier Costa, do Laboratório de Física Aplicada e Computacional (LAFAC), esses resultados podem ser explorados em pesquisas que levem em consideração aspectos subjetivos nas reações humanas. " O que observamos" , diz o professor, "é que o cérebro recebe a informação mas não a transforma numa reação consciente" . No caso desta pesquisa, os participantes do estudo provavam água adocicada, seus cérebros reagiam reconhecendo essa informação, mas algumas pessoas admitiam que estavam bebendo água pura.

Com isso, é possível inferir que mecanismos inconscientes interferem nestas respostas e podem influenciar na aceitação de alimentos, por exemplo. Essas variações podem ser exploradas por áreas como a Psicologia e utilizadas na indústria alimentícia, como por exemplo, na determinação de sabores que as pessoas sentiriam mais acentuados.

Costa foi o orientador da autora da pesquisa, Ellen Cristina Moronte Tech. No trabalho intitulado Uma abordagem metodológica para quantificar os efeitos cognitivos na análise sensorial de alimentos, os pesquisadores mediram, por eletroencefalografia, se havia estímulo de determinadas áreas do cérebro que apontavam se a língua havia percebido determinadas concentrações de açúcar e se esse conhecimento era descrito pela pessoa.

Para as avaliações, soluções com diferentes quantidades de açúcar foram preparadas e distribuídas, aleatoriamente, entre os 23 participantes do estudo. Essas pessoas não deveriam ser fumantes para que isso não comprometesse os resultados, relacionados à sensação da língua. Ao experimentar a solução, a pessoa deveria dizer se continha açúcar na mistura, enquanto seu cérebro era mapeado, numa região específica, que responderia com impulsos elétricos se o açúcar fosse sentido pelas papilas gustativas designadas.

A língua, como órgão sensorial, detectou o açúcar das soluções administradas aos voluntários do estudo e transmitiu a informação ao cérebro. O eletroencefalograma conecta dois eletrodos à parte frontal da cabeça e capta corrente elétrica proveniente das respostas neurossensoriais trocadas entre neurônios. Os eletrodos foram colocados numa área na qual resultados anteriores provaram a relação com o sentido gustativo.
 
Fonte: I Saúde, Reação a sabores está mais ligada a subjetividade do que a estímulo cerebral. Pesquisa da USP avalia o reconhecimento do estímulo pelo cérebro e se esta alteração coincidia com as respostas dos participantes. Acesso em 24/04/2013.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA TORNA AS MULHERES MAIS PROPENSAS À OBESIDADE.

terça-feira, 23 de abril de 2013 0 comentários
Gravidez na adolescência torna mulheres mais propensas a se tornarem obesas, de acordo com estudo de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
 
A pesquisa sugere que mulheres que dão à luz muito cedo na vida têm mais chance de ter excesso de peso ou obesidade mais tarde na vida do que mulheres que não foram mães adolescentes.
 
O estudo, o primeiro a identificar a gravidez na adolescência como um preditor de obesidade, aparece na revista American Journal of Obstetrics & Gynecology.
 
"Ao cuidar de mães adolescentes, muitas vezes temos muitas preocupações imediatas, creche, habitação, escola, apoio social e financeiro, que não costumamos pensar os efeitos da gravidez na adolescência na saúde a longo prazo. Pela primeira vez, nós identificamos nossas mães mais jovens como um grupo de alto risco para a obesidade, que sabemos ser um dos problemas de saúde mais debilitantes a longo prazo", afirma a principal autora Tammy Chang.
 
O estudo foi baseado em dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), pesquisa nacional projetada para avaliar a saúde e o estado nutricional de adultos e crianças nos Estados Unidos.
Depois de controlar fatores como raça, educação e indicadores socioeconômicos, os pesquisadores descobriram que as mulheres que tinham dado à luz entre as idades de 13 e 19 anos tinham 32% maior risco de obesidade do que as mulheres que tinham dado à luz aos 20 anos ou mais tarde.
 
Os resultados também mostraram que um número significativamente menor de mulheres com parto na adolescência estava com peso normal em comparação com mulheres que não engravidaram nessa idade.
 
"Precisamos de mais estudos para entender melhor a relação entre a gravidez na adolescência e a obesidade, para que os médicos e os formuladores de políticas possam proporcionar o melhor atendimento a mães adolescentes e mulheres que deram à luz na adolescência", conclui Chang.
 
Fonte: I Saúde, Gravidez na adolescência torna mulheres mais propensas à obesidade. Mulheres que deram à luz entre as idades de 13 e 19 anos apresentaram 32% maior risco de excesso de peso na vida adulta. Acesso em 23/04/2013.

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DO LÊVEDO DE CERVEJA.

0 comentários
É da produção da cerveja é que se obtém a fermentação do levedo de cerveja. Segundo a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, esse suplemento alimentar contém alto valor nutricional e é capaz, entre outros benefícios, de melhorar o aspecto da pele.
 
— O levedo melhora o aspecto da pele especialmente nos casos de acne, eczemas e psoríase, e também auxilia a saúde das unhas e dos cabelos. Além disso, ele combate o envelhecimento precoce — explica.
Conforme a especialista, o levedo é obtido através da levedura Saccharomyces cerevisiae, um fungo responsável pela fermentação do açúcar de cereais como o arroz, o trigo, a cevada, o malte e o lúpulo. O levedo é geralmente extraído após o processo de fermentação da cerveja.
 
Bruna esclarece que o complemento é popular por causa do seu alto valor nutricional e por ser rico em minerais como ferro, fósforo, magnésio, potássio, cromo, zinco e vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, B5, ácido fólico, biotina).
— As vitaminas do complexo B estão envolvidas em vários processos metabólicos e principalmente na síntese (formação) de carboidratos, importantes para fornecer energia ao organismo mantendo seu equilíbrio e bom funcionamento — Diz.
 
— Com esses valores nutricionais, o levedo combate a fraqueza muscular e a dificuldade de concentração — complementa.
Por ter ação energética, o seu consumo também é indicado a praticantes de atividades físicas, atletas, crianças em fase de crescimento, idosos, gestantes e doentes em fase de recuperação.


Precauções
Bruna alerta, no entanto, que é preciso ter cuidado com o consumo do complemento pois ele pode afetar a saúde do intestino. Isso porque o levedo possui leveduras que podem competir com bactérias probióticas (bactérias benéficas) no intestino, que causa um desequilíbrio da microbiota intestinal.
 
— É importante que as pessoas saibam que o levedo de cerveja não pode ser utilizado por pacientes com doença celíaca, por pessoas com fungos como candidíase e micoses de repetição e desequilíbrio na microbiota intestinal— diz Bruna Murta.
— Por isso, antes de consumir, é importante que a pessoa saiba como está sua saúde intestinal já que é o principal órgão que produz nossas células de defesa — destaca.


Como consumir
O levedo de cerveja é encontrado em flocos e pó, que podem ser acrescentados a vitaminas, sucos de frutas, iogurtes e saladas de frutas. Em comprimidos, deve-se tomar com líquidos, de acordo com a orientação do fabricante. O consumo indicado do levedo é de uma colher de sopa ao dia.


Receita
Vitamina energética
Ingredientes
— uma fatia de mamão
— uma banana média picada
— um copo (200ml) de bebida de arroz (gelado)
— uma colher (sopa) de levedo de cerveja
— mel orgânico a gosto
Modo de preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir.
Rendimento: 1 porção
Valor calórico aproximado: 250,8 Kcal
 
Fonte: Zero Hora, Conheça os benefícios do levedo de cerveja para a saúde da sua pele. Acesso em 23/04/2013.

COGUMELOS SÃO BOAS FONTES DE VITAMINA D.

0 comentários
Pesquisadores da Boston University School of Medicine, nos EUA, descobriram que a ingestão de cogumelos fornece tanta vitamina D ao organismo quanto o uso de suplementos.
 
A pesquisa indica que os cogumelos, que contêm a vitamina D2, podem ser tão eficazes em aumentar e manter os níveis de vitamina D quanto os suplementos de vitamina D2 e vitamina D3.
 
A vitamina D é essencial para uma boa saúde óssea e força muscular; quantidades adequadas ajudam o corpo a manter a densidade óssea reduzindo o risco de fratura, osteomalácia, osteoartrite e osteoporose. O nutriente também desempenha um papel importante na modulação do sistema imunológico para ajudar a combater infecções como a gripe e reduz o risco de muitas doenças comuns, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, depressão e diabetes.
 
A equipe investigou 30 adultos saudáveis que tomaram cápsulas contendo 2 mil Unidades Internacionais (UI) de vitamina D2, 2 mil UI de vitamina D3 ou 2 mil UI de cogumelo em pó contendo vitamina D2, uma vez por dia durante 12 semanas, durante o inverno.
 
A base sérica de 25-hidroxivitamina D [25 (OH) D], medida que determina o estado de vitamina D de uma pessoa, não foi significativamente diferente entre os grupos. Os níveis de vitamina D entre os três grupos aumentou gradualmente e se estabilizou em sete semanas, e foram mantidos durante as cinco semanas seguintes.
 
Após 12 semanas de suplementos de vitamina D, os níveis séricos de 25 (OH) D não foram estatisticamente diferentes entre aqueles que ingeriram 2 mil UI de vitamina D2 ou o cogumelo em pó.
 
"Estes resultados fornecem evidências de que a ingestão de cogumelos que foram expostos à luz ultravioleta e contêm vitamina D2, é uma boa fonte de vitamina D que pode melhorar o estado da vitamina D de adultos saudáveis. Além disso, mostramos que a ingestão de cogumelos contendo vitamina D2 foi tão eficaz em criar e manter um status de vitamina D em um adulto saudável quanto o uso de suplementos de vitamina D2 e D3", afirma o pesquisador principal Michael F. Holick.
 
A equipe ressalta que ingerir cogumelos que contenham vitamina D2 pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o status da vitamina D uma pessoa.
De acordo com os pesquisadores, o processo pelo qual os cogumelos produzem vitamina D2 é semelhante ao que ocorre na pele humana após exposição ao sol. Eles também foram capazes de demonstrar que os cogumelos não só produzem vitamina D2, mas podem produzir vitamina D3 e vitamina D4.
 
Os investigadores concluem que os cogumelos são outra boa fonte de alimento natural para a vitamina D que pode ser facilmente encontrada em supermercados.
 
Fonte; I Saúde, Ingestão de cogumelos fornece tanta vitamina D quanto suplementos. Cogumelos expostos ao sol e que contêm vitamina D2 são tão eficazes em aumentar e manter níveis de vitamina D quanto suplemento. Acesso em 23/04/2013.

PARA ESPORTISTAS CHOCÓLATRAS.

segunda-feira, 22 de abril de 2013 0 comentários
São Paulo - Os corredores chocólatras tiveram muito que comemorar nos últimos anos. Em 2011, um estudo da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, mostrou que comer chocolate amargo pode diminuir a incidência de AVCs, hipertensão arterial e doenças cardíacas, graças às altas concentrações dos antioxidantes flavonoides.
 
No mesmo ano, um estudo publicado no Journal of Physiology constatou que o consumo moderado de chocolate pode causar alterações musculares que melhoram a resistência. E um estudo publicado em 2012 demonstrou que quem come chocolate com frequência (pelo menos algumas vezes por semana) é mais magro que aqueles que raramente comem.
 
Para colher esses benefícios, entretanto, não vale qualquer chocolate nem em quantidade ilimitada. “Costumo recomendar de 30 a 40 gramas diárias de chocolate amargo ou mais ou menos uma colher de sopa de chocolate em pó por dia”, diz David Katz, diretor do Centro de Pesquisas da Universidade de Yale (EUA) e notório pesquisador do alimento.
 
Dê preferência ao chocolate amargo com pelo menos 60% de cacau para obter uma concentração mais alta de antioxidantes saudáveis, fibras e magnésio. Infelizmente para os fãs do chocolate ao leite, seu teor de açúcar e gordura maior dilui os efeitos benéficos, segundo Katz.
Também é importante respeitar a porção de 30 a 40 gramas – e não comer uma barra inteira. Trinta gramas têm cerca de 160 calorias e 11 gramas de gordura; se você come mais que isso, pode ultrapassar facilmente seu limite diário de calorias, o que levará ao ganho de peso.
 
Para esticar sua cota permitida de chocolate, criamos quatro sobremesas “do bem”, que oferecem os benefícios do chocolate amargo mantendo as calorias e a gordura dentro dos limites indicados, para você ficar em forma, correr melhor e ainda matar aquela vontade de comer chocolate.
 
Para correr com mais velocidade, você precisa passar um tempo correndo rapidamente. “Você tem que aplicar a regra da especificidade”, diz o americano Jonathan Dugas, doutor em medicina do esporte. O ato de realizar esforços curtos em ritmos iguais ou mais velozes que seu ritmo-alvo de prova ensina o corpo a recrutar os músculos de forma mais eficiente. Com o tempo, você será capaz de correr mais rápido por períodos mais longos, enquanto mantém a mesma sensação de esforço.
TURBINE - Adicione cerejas secas à barra de chocolate para fornecer uma fonte concentrada de antioxidantes ao seu organismo. Pesquisas sugerem também que as cerejas podem ajudar a reduzir dores nos músculos e articulações após o treino.
 
Desejo por um brownie
Não é difícil preparar um brownie mais gostoso e nutritivo que o seu preferido. O ingrediente secreto? Feijãopreto. Um brownie típico contém muita gordura saturada, mas substituindo metade da manteiga em uma receita tradicional por feijão-preto amassado, é possível criar uma sobremesa ainda densa e úmida, porém mais rica em fibras e com menos gordura.
“O sabor intenso do cacau em pó encobre totalmente o gosto do feijão”, diz Monica. “Só não se esqueça de misturar o feijão em um processador de alimentos até ficar totalmente pastoso.” Não encara o feijão-preto? Tente o mesmo truque com purê de maçã sem açúcar.
TURBINE - Para aumentar o teor de fibras e nutrientes, use farinha integral para confeitaria no lugar da farinha refinada. Ou siga a recomendação da nutricionista culinária Sue Ann Gleason e use uma mistura de farinhas que inclua trigo sarraceno: esse grão sem glúten acrescenta um sabor terroso e acastanhado e seu consumo regular vem sendo associado a um risco menor de desenvolver colesterol e pressão alta.
 
Delicioso, mas repleto de gordura saturada. Felizmente, é fácil tornar um milk-shake mais leve usando leite desnatado ou frozen yogurt com baixo teor de gordura no lugar do leite integral. Monica Bearden prepara um shake rico em proteína usando frutas frescas, leite desnatado, proteína de soro de leite sabor baunilha, iogurte grego e algumas colheres de cacau em pó repleto de antioxidantes.
A receita de Sue Ann mistura bananas congeladas, framboesas, peras maduras, cacau em pó, acelga e leite ou água de coco. A acelga e o leite ou água de coco são particularmente bons para os corredores, pois são ricos em magnésio, mineral que pode ajudar a aliviar cãibras ou dores musculares.
TURBINE - Coloque uma colher de sopa de sementes ricas em ômega 3, como linhaça moída ou sementes de chia. “As sementes de chia contêm muita proteína de alta qualidade, antioxidantes e minerais como magnésio, potássio, cálcio e ferro, que ajudam a acelerar a recuperação e a repor os minerais perdidos durante exercícios intensos”, diz Sue Ann.
 
Desejo por um creme
Você pode criar uma versão mais nutritiva (e sem leite) do que a receita da sua mãe. Claudia Wilson faz um creme de chocolate rico em proteína misturando um pacote de 450 gramas de tofu firme, uma xícara de leite de soja, 1/2 xícara de açúcar (ou mais, a gosto), até 1/2 xícara de chocolate em pó, uma colher de chá de baunilha e 1/4 de colher de chá de sal.
A versão de Sue Ann Gleason aumenta a quantidade de gordura saudável e fibras com abacate. Ela bate dois abacates descascados sem caroço com 1/4 de xícara de cacau em pó, 1/4 de xícara de xarope de agave puro e 1 ½ colher de chá de raspas de laranja. O abacate também fornece vitaminas B, E e K e contém mais potássio que uma banana.
TURBINE - Adicione especiarias, como canela, para dar mais sabor ao creme de chocolate caseiro. “Especiarias adicionam antioxidantes e fitoquímicos potentes à bebida”, diz Monica Bearden.
 
Fonte: Exame, 4 receitas para os esportistas chocólatras. Mate aquele desejo por chocolate e ganhe saúde e nem um quilo a mais. Acesso em 22/04/2013.

DORMIR BEM É FONTE DA JUVENTUDE.

0 comentários
Dormir é tão importante para a saúde quanto comer, beber e respirar. Uma noite bem dormida é a verdadeira fonte da juventude, porque além de prevenir doenças, também aumenta a longevidade e, claro, melhora a aparência física. Para o corpo, o sono recupera as energias físicas e ajuda a controlar o peso. Para a mente, processa informações e as guarda na memória. Mas então é para se sentir culpado se não é possível dormir oito horas tranquilas e ininterruptas toda noite? E dormir durante a tarde?
 
TEMPO DE SONO
A ditadura das oito horas
Ex-primeira ministra britânica, a incansável Margaret Thatcher era conhecida pelo hábito de dormir apenas quatro horas por noite. Ela integrava uma mínima parcela da população, que não passa de 3% e que tem um tipo de variação genética para dormir menos, segundo um estudo da Universidade da Califórnia-São Francisco, de 2009. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos que pensavam não precisar dormir muitas horas, na verdade, sofriam de privação do sono, com suas consequências sendo notadas a longo prazo. No entanto, especialistas concordam que dormir bem não significa ter oito horas de descanso.
— A média é de seis a oito horas, porém o tempo de sono ideal é aquele em que o paciente se sente bem e descansado — explica Anna Karla Smith, neurologista do Instituto do Sono.
Médico coordenador do Laboratório do Sono do Hospital da UFRJ e diretor da Clínica de Pneumologia e Medicina do Sono, Gleison Guimarães ressalta que, em geral, dormir mais de seis horas é importante:
— Durante a noite ocorre a troca e a regeneração das células, além da liberação de vários hormônios, como o do crescimento (GH).
 
QUALIDADE
De que adianta dormir e continuar cansado?
Se o número de horas de sono é relativo, o que, afinal, define uma boa noite de sono? Especialistas afirmam que há casos de pacientes que dormem muitas horas, mas acordam cansados. Ter rotina, do número de horas e de horário para dormir; evitar álcool e cafeína, fazer exercício, mas não muito, à noite; são as principais orientações. Rotina é necessário, inclusive para quando estamos acordados: um estudo da Universidade de Haifa, publicado em 2010 no periódico “Sleep”, mostra que para dormir melhor é bom manter o ritmo das atividades diárias, como trabalho, exercício físico, lazer. Até o mesmo o número de horas que se lê um livro ou se assiste à TV conta.
 
LONGEVIDADE
Quem dorme bem vive mais
“Quem dorme bem sem interrupções tem menos propensão a doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, ansiedade, sonolência excessiva, entre outros fatores que têm elevada morbidade e mortalidade”. Este é o recado de Anna sobre sono e longevidade.
Mas esta relação vai além. Um estudo curioso de 2010 das universidades médicas de Warwick e Nápoles, publicada no periódico “Sleep”, mostrava que dormir menos do que seis horas aumentava em 12% o risco de morte prematura; para mais de nove horas, o risco era de 30%. Um outro, da Universidade da Califórnia, analisou 459 mulheres de 50 a 81 anos durante 14 anos. As que dormiam menos que cinco horas por noite tinham menos chances de estarem vivas após este período. Guimarães lembra que ainda faltam pesquisas conclusivas, mas nem por isso descarta o valor do sono para a vida saudável:
— Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade.
 
POR FAIXA ETÁRIA
Adolescente tem dificuldade de acordar cedo
Quantos adolescentes têm energia de sobra para jogar videogame à noite, mas não conseguem acordar cedo? Pode ser mais do que preguiça:
— Cientificamente foi comprovado que o adolescente passa por alterações hormonais que fazem com que o seu ciclo de sono vigília fique alterado. É comum ele sentir sono de manhã e ficar alerta a partir da tarde — explica Gleison Guimarães.
Também é comum o adolescente precisar de nove ou mais horas de sono, mas um estudo publicado no “ Journal of School Health” mostrou que 90% dos adolescentes dormiam menos do que isto, e 10%, menos de seis horas. Por isso, segundo Anna Smith, é mais comum o grupo desta faixa etária sofrer de sonolência diurna e, assim, ter prejuízos escolares.
Mas são crianças e idosos os mais afetados pela privação de sono. O idoso tem maior propensão aos distúrbios do sono, além de mais problemas emocionais e físicos que podem também prejudicar a qualidade da noite. As crianças podem sofrer de déficit de crescimento e dificuldades escolares, segundo Anna. Até porque, é nessa faixa que elas dormem mais:
— No primeiro mês de vida, o período de repouso vai diminuindo de 14 horas até chegar a 12 horas no sexto mês. A partir daí, o sono da criança reduz em média 30 minutos ao ano até os cinco anos de idade — diz Guimarães.
 
MEMÓRIA
Será que dormir ouvindo música ajuda?
Novos estudos vêm mostrando que a música durante o sono pode melhorar a memória. Dados, por enquanto, recentes e inconclusivos, mas curiosos e que vêm chamando a atenção:
— Certamente não seria qualquer estilo musical que poderia contribuir com esse processo. Mas precisamos de pesquisas com maior amostragem para comparar o efeito isolado da música como fator protetor de sono de qualidade — comenta Guimarães, citando um estudo da Universidade de Tübingen, na Alemanha.
Fato é que sono e memória têm intrínseca relação, independente da música. Pois é durante o sono REM (na tradução, movimento rápido dos olhos) que a memória é consolidada.
— É preciso uma boa qualidade de sono para que haja este estágio — explica Anna.
 
PESO CORPORAL
Falta de sono pode levar à obesidade
Além de estar relacionado a uma série de doenças, a privação do sono pode levar ao ganho de peso, e em alguns casos, à obesidade.
— A privação de sono aumenta os níveis de grelina ( hormônio da fome) e reduz os níveis de leptina ( ligado à saciedade). Com o cansaço e a falta de atividade diurnos, a chance de ganhar peso aumenta — explica Anna.
Segundo Guimarães, estas substâncias podem influenciar o apetite, o balanço energético e, consequentemente, significar o aumento do peso. Isto tem sido mostrado por uma série de estudos. Um deles, concluído ano passado pela Universidade de Chicago e publicado no “American Journal of Human Biology”, relacionou a falta de sono à obesidade, tendo maior efeito entre crianças e adolescentes. O mesmo resultado foi encontrado em outras duas pesquisas publicadas em 2008 e 2010 no “Journal of American Medical Association”.
 
BELEZA
Pouco sono não dá apenas olheiras
De maneira indireta, o sono afeta, e muito, o aspecto físico. “Quando se dorme bem não há olhos avermelhados, olheiras, e a resposta imune e a renovação celular são mais adequadas”, comenta Anna. Mas este não é o único fator.
— A falta de sono leva à redução da liberação de hormônio de crescimento que, nos adultos, reduz os processos de regeneração celular. Isso resulta em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado e um sistema imunológico enfraquecido — afirma Guimarães.
 
AUTOCONTROLE
Ler no tablet dá menos sono do que no papel
Dormir antes de conseguir chegar à segunda página de um livro, mesmo que interessante, pode ter uma explicação científica.
— O sono relacionado à leitura ocorre devido à ação de substâncias químicas no corpo. Uma delas é a adenosina, que se acumula ao longo do dia e que quanto mais presente no organismo, mais sono. A outra é a melatonina, que regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. Por isso dormimos, normalmente, à noite — explica Guimarães. — Como a luz inibe a produção de melatonina, quem lê no tablet, por exemplo, tende a sentir menos sono do que quem lê no papel.
Se é difícil manter-se de pé de madrugada, que dirá depois do almoço. Por isso, mesmo que raríssima, não tem nada demais tirar a sesta, que, no entanto, não deve passar de uma hora.

Fonte: O Globo, Dormir bem é a fonte da juventude. Acesso em 22/04/2013.

INGESTÃO DE UVAS REDUZ A INFLAMAÇÃO E O ARMAZENAMENTO DE GORDURAS E MELHORA DEFESA ANTIOXIDANTE.

0 comentários
Pesquisa indica que componentes naturais encontrados
nas uvas, conhecidos como polifenois, são benéficos à saúde.
Consumir uvas pode ajudar a proteger contra danos em órgãos associados com a progressão da síndrome metabólica, de acordo com pesquisa realizada no University of Michigan Health System, nos EUA.
 
A pesquisa, apresentada na conferência Experimental Biology, em Boston, indica que componentes naturais encontrados nas uvas, conhecidos como polifenois, são considerados responsáveis por esses efeitos benéficos.
 
E. Mitchell Seymour e seus colegas estudaram os efeitos de uma dieta rica em gordura, de estilo americano, tanto com a adição de uvas quanto sem a fruta(dieta controle) sobre o coração, fígado, rins e tecido gorduroso em ratos propensos à obesidade.
 
As uvas, uma mistura de variedades vermelha, verde e preta, foram fornecidas como um pó liofilizado de uva e integradas na dieta dos animais durante 90 dias.
Os resultados mostraram que o consumo por três meses de uma dieta enriquecida em uva reduziu significativamente os marcadores inflamatórios em todo o corpo, mas de forma mais significativa no fígado e no tecido adiposo abdominal.
 
O consumo de uvas também reduziu danos ao fígado, rim e o peso da gordura abdominal, em comparação com o consumo da dieta controle. Além disso, a ingestão de uva aumentou os marcadores de defesa antioxidante, particularmente no fígado e nos rins.
 
"Nosso estudo sugere que uma dieta enriquecida com uva pode desempenhar um papel fundamental na proteção contra a síndrome metabólica e os danos que ela causa no organismo e seus órgãos. Tanto a inflamação quanto o estresse oxidativo desempenham um papel na progressão da doença cardiovascular e disfunção de órgãos em pacientes com diabetes tipo 2. A ingestão de uva impactou ambos estes componentes em vários tecidos, o que é uma descoberta muito promissora", conclui Seymour.
 
Fonte: I Saúde, Ingestão de uva protege órgãos de danos causados pela síndrome metabólica. Consumo da fruta reduz a inflamação e o armazenamento de gordura e melhora a defesa antioxidante nos rins e fígado. Acesso em 22/04/2013.

SÉCULO XXI SERÁ DE BUSCA PERMANENTE POR SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.

0 comentários
Saúde e qualidade de vida estão na agenda de todas as nações. O século 21 será o século da busca permanente por saúde e qualidade de vida. A opinião é de Ricardo Oliva, diretor de Qualidade de Vida do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), em palestra nesta segunda-feira (15/04) na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
 
“A saúde e o bem estar, no trabalho, são fundamentais para o desenvolvimento social e econômico. A qualidade de vida é um capital”, disse Oliva durante o evento “Perspectivas e Tendências em Saúde e Qualidade de Vida nas Empresas do Século 21”.
Outros participantes do evento ressalvaram que a qualidade de vida ainda não é vista como capital ou prioridade por algumas principais empresas do Brasil.

Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Foto: Mauren Ercolani/Fiesp
O médico Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), falou sobre a defasagem que existe nas empresas brasileiras quando o assunto é bem estar de seus funcionários. “As empresas precisam passar a considerar a saúde de seus funcionários como capital. No Brasil, ainda não vemos isso acontecer. As lideranças ainda não estão sensibilizadas”, disse.
 
“Sabemos que hoje o trabalho adoece”, afirmou Ana Maria Malik, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutora em medicina preventiva pela USP. “A saúde não é prioridade entre as empresas. Nenhuma entende que é investimento. Elas querem manter o funcionário trabalhando a todo custo”, afirmou.
 
“É necessário rever todo o processo. Toda a cadeia de valor do setor – tudo ainda deve ser mais bem compreendido”, disse o sanitarista Gonzalo Vencina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês.
 
No fim da reunião, Ricardo Oliva chamou atenção para o fato de a população brasileira passar por um processo de envelhecimento e que há insatisfação com os serviços da saúde no setor pública e privado. “Essas são duas questões importantes para debate, que exigem olhares diferenciados”, encerrou.
 
Fonte: Fiesp, Século 21 será de busca permanente por saúde e qualidade de vida, diz diretor do Sesi-SP em debate. Acesso em 22/04/2013.

DIETA "OCIDENTAL" E RISCO DE MORTE PREMATURA.

0 comentários
Seguir uma dieta de estilo ocidental, rica em alimentos fritos e doces, aumenta o risco de morte prematura, de acordo com estudo de pesquisadores do Institut national de la santé et de la recherche médicale (INSERM), na França.
 
O relatório foi publicado no The American Journal of Medicine.
"O impacto da dieta sobre doenças específicas relacionadas à idade tem sido estudado extensivamente, mas poucas investigações têm adotado uma abordagem mais holística para determinar a associação da dieta com a saúde geral em idades mais avançadas", afirma o investigador principal do estudo, Tasnime Akbaraly.
 
A equipe examinou se a dieta, avaliada na meia-idade usando padrões alimentares e de cumprimento do Índice de Alimentação Alternativa Saudável (AHEI), está associada com o envelhecimento, fenótipos identificados após uma média de 16 anos de acompanhamento.
O AHEI é um índice usado para calcular a qualidade da dieta, bem como fornecer orientações alimentares para ajudar a combater doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e diabetes.
 
Os pesquisadores usaram os resultados de um estudo britânico, realizado a partir de 1985, para encontrar evidências que sugerem que, seguir a AHEI pode ajudar a reverter a síndrome metabólica, que é um forte preditor de doença cardíaca.
A equipe tentou identificar fatores dietéticos que contribuem para o envelhecimento ideal e morte prematura.
 
No estudo, os pesquisadores investigaram um total de 3.775 homens, bem como 1.575 mulheres entre 1985 e 2009 com uma média de idade de 51 anos. Eles usaram dados hospitalares, resultados de exames realizados a cada cinco anos e registro de dados. Os pesquisadores identificaram doenças crônicas entre os participantes.
 
Eles classificaram os resultados em cinco categorias diferentes:
- Envelhecimento ideal, definido como livre de doenças crônicas e alto desempenho em testes de capacidade física, mental e cognitivo: 4%;
- Evento cardiovascular não fatal: 12,7%;
- Morte não cardiovascular: 7,3%;
- Envelhecimento normal: 73,2%.
 
Participantes com baixa adesão ao "Índice de Alimentação Alternativa Saudável" tiveram um aumento do risco de morte cardiovascular e não cardiovascular.
As pessoas que seguiram uma dieta do tipo ocidental foram associadas a um menor risco de envelhecimento ideal
 
"Nós mostramos que seguir recomendações dietéticas específicas, tais como a fornecida pela AHEI pode ser útil na redução do risco de envelhecimento não saudável, enquanto que evitar a ingestão de alimentos "de tipo ocidental" pode melhorar a possibilidade de envelhecer livre de doenças crônicas e permanecer altamente funcional. Uma melhor compreensão da distinção entre comportamentos específicos de saúde que oferecem proteção contra doenças e aqueles que se movem os indivíduos para o envelhecimento ideal pode facilitar melhorias nas políticas de prevenção de saúde pública", conclui Akbaraly.
 
Fonte: I Saúde, Seguir dieta de estilo ocidental aumenta risco de morte prematura. Estudo sugere que seguir recomendações dietéticas pode reverter a síndrome metabólica e ajudar a alcançar envelhecimento saudável. Acesso em 22/04/2013.

ÓLEO DE PEIXE NA VEIA MELHORA IMUNIDADE APÓS CIRURGIA.

sexta-feira, 19 de abril de 2013 0 comentários
A aplicação de óleo de peixe pelas veias na etapa pré-operatória favorece a resposta imunológica na etapa pós-operatória.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP.

O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa ômega-3 (AGPI w-3), que têm potencial para prevenir ou atenuar inflamações.

A pesquisadora Raquel Torrinhas testou a injeção direta do composto em 63 pacientes internados para cirurgia eletiva de ressecção de câncer de estômago e cólon.

Entre os pacientes selecionados, com idades entre 18 e 75 anos, 31 receberam óleo de peixe e 32, no grupo controle, receberam infusão de emulsão parenteral rica em triglicérides de cadeia média.

O composto especial de óleo de peixe, fabricado na Alemanha, foi injetado por veia periférica, na concentração de 0,2 grama (g) de gordura por quilo (kg) de peso corpóreo por dia, durante seis horas contínuas e com rodízio diário do acesso venoso.

Reforço imunológico
No período pós-operatório, os pacientes tratados com a emulsão de óleo de peixe apresentaram menores níveis de interleucina IL-6 e maiores níveis da interleucina IL-10, em comparação aos que foram tratados com emulsão lipídica controle.

"Enquanto a IL-6 é um mediador imunológico relacionado com inflamação e imunossupressão, a IL-10 tem propriedades anti-inflamatórias", conta Raquel.
A injeção não alterou a evolução clínica da cirurgia propriamente dita, mas os pacientes apresentaram vários benefícios de natureza imunológica.

"Pacientes tratados com emulsão de óleo de peixe apresentaram funções ou marcadores de funções leucocitárias (das células de defesa do organismo) pós-operatórios melhores do que aqueles tratados com emulsão controle, notadamente menor diminuição da explosão oxidativa leucocitária, manutenção da porcentagem de monócitos exprimindo moléculas de superfície HLA-DR e CD32 e aumento da intensidade da expressão de CD32 por neutrófilos," explicou a pesquisadora.

Segundo Raquel, a infusão isolada de emulsão parenteral de óleo de peixe como fármaco-nutriente já foi realizada por outros pesquisadores em outras populações de pacientes e vem se mostrando segura, quando feita na mesma dose que aquela adotada na pesquisa (0,2g de gordura/ kg de peso corpóreo/ dia).
"Durante o estudo observaram-se efeitos adversos de baixa/moderada gravidade (dor local, vômitos e flebite local) em 9,7% dos pacientes do grupo óleo de peixe OP e 6,2% dos pacientes do grupo controle," concluiu.

Fonte: Diário da Saúde, Óleo de peixe na veia melhora imunidade após cirurgias. Acesso em 19/04/2013.

ESTILO DE VIDA E IMPACTO NA SAÚDE CARDIOVASCULAR.

quinta-feira, 18 de abril de 2013 0 comentários
As doenças cardiovasculares (DCV) são, atualmente, um grave problema de saúde pública, e representam a primeira causa de morte no país6, sendo que as doenças cerebrovasculares (DCBV), e as doenças isquêmicas do coração (DIC) totalizam mais de 60% dos óbitos por DCV8.

Diversos estudos analisaram a variação geográfica das DIC e verificaram que o processo de urbanização, as condições socioeconômicas da população e a mudança no estilo de vida são fatores determinantes no aumento do risco às DCV 2,3,4,9,10,17,16. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a urbanização parece promover um aumento na prevalência de alguns fatores de risco cardiovascular, com maior incidência destas patologias em aglomerados urbanos. Desta forma, o termo 'doenças da urbanização' é atribuído às condições crônicas e surgiu em função do crescente número de pessoas que migram para as áreas urbanas12. Dados referentes à urbanização mostram que, entre 1970 e 2000, houve aumento de 37% para 47% da população mundial em áreas urbanas, sendo que, em 2015, a população urbana superará a rural15.

Um estudo transversal, multicêntrico, avaliou a prevalência e os fatores de risco associados à doença arterial obstrutiva crônica (DAOP) de 1170 indivíduos maiores de 18 anos, em 72 centros urbanos, participantes do Projeto Corações do Brasil. O diagnóstico da DAOP baseou-se na medida do índice tornozelo-braquial (ITB) = 0,90. A prevalência de DAOP foi de 10,5% e estava associada à presença de diabetes, obesidade, acidente vascular cerebral (AVC) e DIC. Estes dados lançam um alerta à comunidade médica sobre a necessidade de rastreamento da DAOP na prática clínica. Verificou-se, também, que a simples adoção da medida do ITB como parte da avaliação dos pacientes de moderado a alto risco cardiovascular implicaria em substancial impacto sobre a detecção precoce dos portadores assintomáticos da doença5.

Estudo semelhante foi realizado por Sodjinou e col (2008)13 com 200 adultos residentes na área urbana de Benim/África, com o objetivo de avaliar os fatores de risco para as DCV associadas ao status sócio-econômico, à urbanização e ao estilo de vida. Avaliou-se o consumo alimentar (Recordatório 24 horas), o nível de atividade física, os parâmetros antropométricos (peso, altura e circunferência abdominal), os exames bioquímicos, além de informações sobre o estilo de vida (tabagismo e álcool). Entre os fatores de risco para DCV, os mais prevalentes foram a obesidade abdominal (32%), a hipertensão (23%) e o baixo valor HDL-colesterol (13%). Observou-se também que o maior risco à hipertensão era decorrente do tempo de exposição ao ambiente urbano.

Entre os fatores de estilo de vida, a falta de atividade física (sedentarismo) foi a mais fortemente associada ao risco de DCV. Concluiu-se, enfim, que as pessoas com maior tempo de exposição ao ambiente urbano são alvo prioritário para intervenções com o intuito de reduzir o risco às DCV13. A globalização e a urbanização podem exercer impacto negativo no aumento do risco às DCV, uma vez que cria barreiras ao comportamento alimentar saudável (estimula o consumo de alimentos fontes de sal, gorduras trans e saturadas e açúcar) e à prática de exercícios 1,7,11,14,16.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cidades proporcionam grandes oportunidades para a prosperidade das famílias, porém, ao mesmo tempo, nota-se que a maioria dos indivíduos vive em condições que os expõe a muitos perigos extremos que afetam tanto a sua qualidade, quanto a expectativa de vida 16. Mais estudos científicos são necessários para avaliar o impacto do processo da urbanização e globalização sobre a saúde, bem como ações em conjunto entre profissionais da área da saúde, governos, universidades, meios de comunicação e organizações não governamentais com o intuito de orientar e conscientizar a população, em torno de questões ligadas à saúde e a urbanização.

Referências:
1. Capon AG. Health impacts of urban development: key considerations. New South Wales Public Health Bulletin, 2007, 18(9-10):155-156.
2. Das M , Pal S , Ghosh A . Rural urban differences of cardiovascular disease risk factors in adult Asian Indians. Am J Hum Biol. 2008;20(4):440-5.
3. Diez Roux AV, Green Franklin T, Alazraqui M, Spinelli H. Intraurban variations in adult mortality in a large Latin American city. J Urban Health. 2007;84(3):319-33.
4. Gatrell A, Lancaster G, Chapple A, Horsley, Smith M. Variations in use of tertiary cardiac services in part of North-West England. Health Place. 2002; 8 (3): 147-53.
5. Makdisse M. Prevalência e Fatores de Risco Associados à Doença Arterial Periférica no Projeto Corações do Brasil. Arq Brás Cardiol 2008; 91 (6): 402-4014.
6. Ministério da Saúde. [Acesso em 28 de março 2011]. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23615
7. Moore M, Gould P, Keary BS. Global urbanization andimpact on health. International Journal of Hygiene and Environmental Health, 2003, 206(4-5):269-278.
8. Oliveira G, Klein C, de Souza e Silva N. Mortalidade por doenças cardiovasculares em três estados do Brasil de 1980 a 2002. Rev Panam Salud Publica. 2006; 19 (2): 85-93.
9. Pesisse G, Medronho RA, Escosteguy CC. Espaço urbano e a mortalidade por doença isquêmica do coração em idosos no Rio de Janeiro. Arq. Bras. Cardiol. 2010, 94(4):463-471.

10. Philbin EF, McCullough PA, DiSalvo TG, Dec GW, Jenkins PL, Weaver WD. Socioeconomic status is an important determinant of the use of invasive procedures after acute myocardial infarction in New York State. Circulation. 2000; 102 (Suppl III): 107-15.
11. Rayner G et al. Trade liberalization and the diet transition: a public health response. Health Promotion International, 2006, 21(Suppl. 1):67-74.
12. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em http://www.cardiol.br/ [Acesso em 26 de março 2011].
13. Sodjinou R, Agueh V, Fayomi B, Delisle H. Obesity and cardio-metabolic risk factors in urban adults of Benin: relationship with socio-economic status, urbanisation, and lifestyle patterns. BMC Public Health. 2008;8:84.
14. Thompson S. A planner's perspective on the health impacts of urban settings. New South Wales Public Health Bulletin, 2007, 18(9-10):157-160.

15. United Nations. Nations Unies. Population Division. Department of Economic and Social Affairs. World Urbanization Prospects: The 2001 Revision. Data indigital Form. New York; 2001. Disponível em: http://www.un.org/esa/population/publications/wup2001/WUP2001orderform.pdf.
16. World Health Organization. Equity, social determinants and public health programmes. Geneva, Switzerland: World Health Organization, 2010. Disponível em http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241563970_eng.pdf [Acesso em 25 de março 2011].
17. Yusuf S, Reddy S, Ounpuu S,Anand S. Global Burden of Cardiovascular Diseases: Part I: General Considerations, the Epidemiologic Transition, Risk Factors, and Impact of Urbanization. Circulation. 2001;104:2746-2753.
 
Fonte: Unilever Health Institute, Estilo de Vida e Urbanização: Impactos na Saúde Cardiovascular. A globalização e a urbanização podem exercer impacto negativo no aumento do risco para doenças cardiovasculares. Acesso em 18/04/2013.