Google Analytics Alternative

EXERCÍCIOS E IMUNIDADE.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017 0 comentários
Até recentemente, muitos cientistas acreditavam que o exercício reduzia a capacidade do corpo para combater infecções. Estudos anteriores haviam descoberto, por exemplo, que, após exercícios especialmente intensos, as pessoas tinham menos células brancas – as quais combatem infecções – nos seus fluxos sanguíneos, em comparação com antes de se exercitarem, sugerindo um enfraquecimento da resposta imune.

Mas uma nova revisão de estudos indica que a interação entre o exercício e a imunidade é muito mais intrincada do que antes suspeitada. Alguns tipos de exercícios podem dificultar a resposta imunológica, de acordo com a revisão, enquanto outros a reforçam. Encorajadoramente, também parece que algumas precauções simples, incluindo o consumo de carboidratos durante os exercícios exaustivos, podem ajudar a manter nosso sistema imunológico forte.

Para saber mais sobre o que há de mais atual na ciência sobre exercício e imunidade, foi realizado uma entrevista com dois dos autores da nova revisão publicada em Journal of Applied Physiology. Jonathan M. Peake é professor de ciência esportiva na Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, enquanto seu coautor Oliver Neubauer é pesquisador sênior na mesma universidade.

P. Em primeiro lugar, por que o exercício afeta o sistema imunológico?
Jonathan Peake: O exercício é uma forma de estresse. O sistema imunológico responde ao estresse.

P. O que realmente acontece com o sistema imunológico durante um treino?
Dr. Peake: O número de células brancas do sangue aumenta durante o exercício, tanto quanto durante uma infecção. A temperatura corporal sobe e as células imunes se movem dos gânglios linfáticos, do baço, das paredes dos vasos sanguíneos e da medula óssea para a corrente sanguínea. O estímulo aqui não é obviamente infeccioso, mas ele ocorre devido a um aumento dos hormônios do estresse, como cortisol, epinefrina, norepinefrina e hormônio do crescimento, os quais podem aumentar durante o exercício.

P. E depois do exercício?
Dr. Peake: O número de glóbulos brancos na corrente sanguínea, especialmente um tipo de célula que é particularmente boa para combater infecções conhecidas como células exterminadoras naturais (células NK, do inglês natural killer cell), cai rapidamente. As pessoas muitas vezes têm menos células NK em seu sangue após o exercício do que antes de começarem a se exercitar. Durante muitos anos, pensava-se que o exercício estava destruindo essas células e causando imunodepressão.

P. E não está?
Dr. Peake: Agora acreditamos que as células não são destruídas. Em vez disso, é mais provável que elas saiam da corrente sanguínea e sigam para outras regiões do corpo, como os pulmões, intestinos, pele e membranas mucosas do sistema respiratório. Isso ocorre em parte porque podemos respirar ou ingerir microrganismos que acabam nesses tecidos, exigindo uma resposta imune, mas também porque o estresse do exercício causa alterações fisiológicas e bioquímicas dentro desses tecidos. Como resultado, sinais são emitidos a partir dos tecidos para as células do sistema imunológico no sangue ‘dizendo-lhes’ que existe uma ameaça potencial para o corpo lá, assim fazendo as células imunes se moverem para lá.

P. Então, embora tenhamos mais células de combate à infecção na corrente sanguínea durante um treino, muitas delas acabam sendo desviadas depois para outras partes do corpo? Isso pode nos deixar particularmente vulneráveis a infecções após um treino intenso?
Dr. Peake: Sim.

P. E se o exercício é relativamente moderado, como uma caminhada rápida ou uma corrida suave, em vez de um treino mais intenso?
Dr. Peake: Evidências epidemiológicas sugerem que o exercício moderado regular protege contra as doenças respiratórias superiores, enquanto o exercício intenso regular aumenta o risco dessas doenças.

P. Isso porque o exercício moderado provavelmente resulta em menos estresse fisiológico em todo o corpo do que um exercício mais vigoroso?
Dr. Peake: Sim, provavelmente. Os hormônios do estresse que regulam a atividade do sistema imunológico respondem à intensidade e duração. De um modo geral, quanto mais extenuante o exercício, mais tempo leva para o sistema imune voltar ao normal depois.

P. Para pessoas que treinam forte e querem evitar repetidos resfriados, há alguma maneira de manter uma resposta imune saudável?
Oliver Neubauer: A ingestão de carboidratos durante o treino vigoroso pode ajudar, porque os carboidratos mantêm os níveis de açúcar no sangue estáveis, reduzindo a resposta corporal ao estresse, que por sua vez, modera qualquer mobilização indesejável das células imunes.

P. Quanto e quando?
Dr. Neubauer: A maioria das pessoas só precisa de carboidratos durante exercícios de alta intensidade ou prolongados – 90 minutos ou mais de duração. Para elas, entre 30 e 60 gramas de carboidratos por hora durante o exercício pode minimizar os distúrbios imunes relacionados a ele. O consumo de carboidratos nas primeiras horas imediatamente após exercícios extenuantes pode também ajudar a restaurar a função imune. 

SUBSTÂNCIA TÓXICA DA CARAMBOLA PODE CAUSAR INSUFICIÊNCIA RENAL.

0 comentários
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP) descobriram uma substância existente na carambola que pode causar intoxicação e danos à saúde, principalmente em pessoas com problemas nos rins. De acordo com o estudo, a caramboxina pode provocar crise de soluço, epilepsia, convulsões e até levar à morte.

O nefrologista Miguel Moysés perdeu um paciente na década de 1990 que morreu depois de sofrer várias convulsões e ficar em coma. Foi quando o médico decidiu estudar a relação entre o consumo da carambola e a intoxicação de pacientes com insuficiência renal. “O paciente não tinha nada, fazia hemodiálise, comeu duas carambolas e começou a passar mal. Na mesma semana surgiu outro caso similar com um paciente em coma, que também havia ingerido grande quantidade de suco de carambola”, explica o médico.

A pesquisa já se estende por mais dez anos com o envolvimento de 19 profissionais, entre biólogos, químicos e médicos que fizeram teste em ratos de laboratório para comprovar os efeitos da fruta nos pacientes com problemas nos rins. “Esses animais, quando recebiam a carambola, entravam em um estado epilético, uma convulsão prolongada, e faleciam por conta da convulsão. E foi possível estabelecer os mesmos sintomas nos humanos”, conta o nefrologista Márcio Dantas.
Substância da carambola pode causar insuficiência
renal, diz USP (Foto: Maurício Glauco/EPTV).

No decorrer dos estudos, os pesquisadores conseguiram isolar e identificar a molécula da fruta que causa a intoxicação. Nomeada de caramboxina pelos pesquisadores, a substância existe em baixa concentração na fruta, mas é tóxica. Em pessoas saudáveis, ela é facilmente eliminada pelo organismo. Mas em pacientes com problemas renais ela se concentra no organismo e causa sintomas como soluços constantes por várias horas, confusão mental, convulsão e sem tratamento adequado, pode levar à morte.

“A molécula que caracterizamos é bastante instável, porque é derivada de um aminoácido natural e o organismo a confunde. A alta solubilidade em água deveria fazê-la ir embora pela filtração renal, mas, se o paciente não filtra, essa molécula fica na circulação. Em seguida, mascarada, ela penetra, chega ao sistema nervoso central e pode causar vários danos”, explica o farmacêutico Norberto Lopes, que participou da pesquisa da molécula.

Segundo os pesquisadores, pessoas sem problemas nos rins, se comerem ou tomarem o suco da carambola em grandes quantidades, podem desenvolver problemas neurológicos e insuficiência renal aguda. “O ideal é comer sem exageros”, alerta Dantas.

Fonte: G1.

5 ATIVOS NATURAIS PARA MELHORAR A FUNÇÃO SEXUAL.

0 comentários
Embora efetivos, os medicamentos sintéticos utiliza­dos para tratar da Disfunção Eretil podem apresentar efeitos cola­terais tais como dores de cabeça, tonturas, rubores, visão turva, sensibilidade à luz e palpitações. Esses medicamentos são capazes de restaurar a função erétil temporariamente, mas não atuam como um tratamento em longo prazo da disfunção endotelial crônica que tem como causa subjacente as doen­ças cardíacas, doença arterial periférica, diabetes e disfunção erétil. Substâncias extraídas de plantas vêm sendo cada vez mais estudadas com objetivo de uso no restabelecimento da função sexual.

MACA PERUANA
Nativa da região dos Andes, no Peru, a raiz da Maca peruana – fonte de aminoácidos, iodo, ferro e magné­sio – apresenta propriedades que estimulam o desejo sexual. Na medicina tradicional peruana, ela é conhe­cida por aumentar a vitalidade, promover a libido, aumentar a fertilidade e o desempenho sexual em homens e mulheres. Ensaios clínicos obtiveram como resultados um aumento no volume de sêmen, maior contagem e mobilidade de espermatozoides viáveis e aumento do desejo sexual sem alterar os níveis de testosterona.

TRIBULUS TERRESTRIS
A protodioscina (saponina esteroidal) é um agente fitoquímico derivado da planta Tribulus terrestris L, que foi clinicamente comprovado para melhorar o desejo sexual e melhorar a ereção através da conversão de protodioscina para DHEA (De-Hydro-Epi-Androste­rone). O mecanismo básico do extrato de tribulus é aumentar o hormônio luteinizante (LH) que manda instruções aos testículos para produzirem testoste­rona.

ICARIIN
Um composto botânico usado na medicina chinesa tradicional que pode desativar a enzima normal­mente responsável por diminuir a resposta sexual masculina, assim promovendo uma atividade prolon­gada.

L-ARGININA + PINUS PINASTER
A combinação do aminoácido L-arginina e do extrato de Pinus pinaster vem sendo muito estudada com resultados positivos no desempenho sexual. Estudo publicado no Journal of Sex & Marital Therapy indi­cou o expressivo número de até 92,5% dos homens estudados que atingiram uma ereção normal após 90 dias de utilização da combinação dessas substân­cias. Outros estudos mostraram, além do alto índice de homens que experimentaram uma ereção normal, melhora na quantidade e qualidade do esperma, aumento dos sonhos e fantasias sexuais, ereções matinais mais frequentes, maior interesse sexual e melhor desempenho. Pinus pinaster é um pode­roso antioxidante que ativa a enzima responsável pela síntese de óxido nítrico (NO) – substância responsá­vel pelo relaxamento da musculatura do pênis, vaso­dilatação e aumento do fluxo sanguíneo que resulta na ereção, além de manter a saúde vascular geral. L-arginina é um aminoácido que atua como precursor do NO no endotélio vascular. Uma vez que o NO é produzido a partir do aminoácido L-arginina através da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), a associa­ção de L-arginina e Pinus pinaster é uma alternativa eficiente, conforme apontam estudos científicos.

PANAX GINSENG
Ginseng é uma planta muito popular que vêm sendo utilizada como um afrodisíaco natural desde a antiga China, com efeitos na disfunção erétil. Extratos padronizados da raiz de Panax ginseng contêm altas concentrações dos componentes ativos da planta, chamados de ginsenosides, que promovem efeitos benéficos cardioprotetores, antifadiga, imunoesti­muladores, antioxidantes e hepatoprotetores, além de favorecerem a síntese de NO. Estudos clínicos mostram que o uso de Panax ginseng melhora a função erétil, aumenta a satisfação sexual e os níveis do hormônio masculino testosterona em homens que apresentam DE, assim como aumenta a rigidez peniana e a libido.

A disfunção erétil, além de comprometer as rela­ções íntimas, pode também ser um prenúncio de condições não favoráveis à saúde, tais como as doenças cardiovasculares. Muitas vezes - por displicência, constrangimento ou desco­nhecimento - a saúde do homem não recebe a devida atenção quando comparada à saúde das mulheres, e, na maioria dos casos, apesar da disponibilidade de tratamentos, grande parte dos homens com indícios de disfunção erétil não procura espontaneamente um médico.

Descobertas da ciência sobre certos nutrientes relacionados à melhora do desempenho erétil, mas também com atuação na prevenção da disfunção endotelial – causada pelo estresse oxidativo e níveis diminuídos de NO –, são um grande avanço no manejo das disfunções sexuais.

Somado a isso, a prática de exercícios físicos regulares e fortalecimento da região pélvica, uma consulta médica (para, por exemplo, averi­guação do nível de colesterol, hormônios ou glicose sanguínea), boa alimentação, sono, um bom manejo do estresse e/ou acompanha­mento psicológico apresentam-se como um conjunto de medidas integrativas com perspec­tivas favoráveis para um tratamento efetivo – e não somente momentâneo –, condição que dá boas-vindas à saúde vascular e uma vida sexual ativa e prazerosa

CONHEÇA AS PROPRIEDADES DA MACA PERUANA, LINHAÇA E CHIA.

0 comentários
Cresce a busca pelos alimentos que mais oferecem vantagens ao funcionamento pleno do organismo. Alguns são chamados de "superalimentos", justamente pela riqueza nutricional e suas propriedades benéficas à saúde. Geralmente são naturais, "inteiros" e contêm altos teores de minerais, antioxidantes, vitaminas e aminoácidos. Vamos destacar aqui as propriedades e benefícios de três farinhas que fazem parte deste seleto grupo: maca peruana, linhaça e chia. De início, a certeza de que você pode e deve incluí-los em sua dieta, independente do seu objetivo.

MACA PERUANA
Conhecida popularmente com "ginseng dos Andes" ou "viagra dos incas", a maca peruana é uma planta (tubérculo) que se assemelha a um rabanete e se desenvolve em condições extremas da Cordilheira dos Andes, no Peru, em altitudes que variam entre quatro e cinco mil metros de altitude e temperaturas que oscilam entre 20 graus positivos e 25 graus negativos. Cultivada a mais de 2000 anos, suas propriedades vão muito além do efeito estimulante do organismo, "fonte de prazer" ou aumento da libido, comprovados cientificamente.

Maca peruana (Foto: Agência Google)
São mais de 13 variedades que vão da branca, vermelha à preta, características que dependem do solo de cultivo. A maca peruana é uma excelente fonte de carboidratos, fibras, polifenóis, potássio, ferro, cálcio, zinco, magnésio, selênio, Vitamina C, vitamina E, Vitaminas do complexo B (Tiamina e Riboflavina), ômega 3 e ômega 9. A maca é encontrada na forma em pó (farinha de maca peruana) ou manipulada em cápsulas. Evite utilizar em temperatura elevada para não perder suas propriedades. Procure nutricionista para informa-se a respeito da dosagem ideal para consumo.

Propriedades benéficas à saúde:
- Função sexual: aumento da libido/desejo sexual e ação de aumento e mobilidade de espermatozóides.
- Prevenção e coadjuvante no tratamento de doenças crônicas como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e diabetes. Melhora do perfil lipídico, controle da pressão e tolerância à glicose.
- Ação antioxidante.
- Promoção da saciedade auxiliando na redução da fome. 
- Auxilia no controle dos sintomas da menopausa prevenindo os calores e a osteoporose (comum em mulheres na menopausa). Previne a osteoporose e fraturas.
- Atividade neuroprotetora e redução dos sintomas de ansiedade e depressão. 

SEMENTE OU FARINHA DE LINHAÇA
grãos linhaça (Foto: Agência Getty Images)

Semente originária da planta do Linho, no Brasil é cultivada em cidades do Rio Grande do Sul. As sementes de linhaça são geralmente de cor marrom avermelhada, dependendo da variedade dourada ou marrom do linho. A linhaça é uma das principais fontes de lignanas, rica em ômega 3, vitamina E, vitamina D, complexo B e minerais como potássio, fósforo, magnésio, cálcio e enxofre. Apresenta 40% de lipídeos (57% ômega 3), 20 a 25% de proteínas e 35% carboidratos (1 a 2% na forma disponível). A indicação é a adição de 1 colher de sopa cheia de farinha de linhaça dourada à alimentação diária (frutas, sucos, vitaminas) ou em preparações (bolos, pães...)

Propriedades benéficas à saúde
- Atividades antioxidantes e ação anticancerígena.
- Fonte de fitoestrogênio, reduz os sintomas da menopausa.
- Redução do risco de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, agregação plaquetária, hipercolesterolemia, resistência à insulina e inflamação. 
- Previne a constipação, melhora o funcionamento intestinal. 

SEMENTE DE CHIA (SÁLVIA HISPÂNICA)
A semente de chia é cultivada há anos na Colômbia e no México, e mais recentemente em vários países da América Latina. É uma excelente fonte de fibras, proteínas (19 a 23%), gorduras (lipídeos), ômega 3 e ômega 6, compostos fenólicos, vitamina A, vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina), cálcio e potássio. Pode ser adicionada a sucos, frutas, iogurtes e preparações (bolos, sopas, pães e massas, enriquecendo outras farinhas).
Semente de chia: excelente fonte de fibras (Foto: iStock Photo)

Propriedades benéficas à saúde
- Rica em fibras (35%): quando mergulhada em água, libera um gel transparente – uma mucilagem (secreção) que possui alta capacidade de absorver e reter água. Este gel, quando ingerido, produz uma barreira física separando as enzimas digestivas dos carboidratos, promovendo digestão lenta de carboidratos. Assim, evitando picos glicêmicos, mantém os níveis de glicose no sangue e controla a diabetes. 
- Fonte de EPA (ácido graxo eicosapentaenoico – ômega 3). Protetor de doenças cardiovasculares com redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos. 
-Fonte de DHA (ácido graxo decosahexaenoico - ômega 3), possui função neuro protetora, fundamental para o desenvolvimento do cérebro e do sistema visual.
- Compostos Fenólicos (miricetina, quercetina, kaempfenol e ácido cafeico): habilidade antioxidante em “sequestrar” radicais livres, que são prejudiciais à saúde humana.
- Fonte de proteína vegetal, o percentual de proteínas da chia (19 a 23% da semente) é semelhante ao da lentilha (23%), ervilha (25%) e grão de bico (21%).
- Prevenção de doenças crônicas como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial.

Fonte: Eu Atleta.

PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO PARA CADA FASE DO CICLO HORMONAL.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017 0 comentários
O peso das mulheres é influenciado pelo ciclo menstrual. As variações hormonais de cada fase geram alterações no consumo, armazenamento e queima de energia. O objetivo é preparar o corpo da mulher, a cada mês, para uma possível gravidez.

Assim, os hormônios acabam influenciando o comportamento alimentar e também o resultado dos esforços para a perda de peso. Pensando nisso, pesquisadores vem tentando compreender se as mulheres beneficiariam-se de dietas e esquemas de exercícios diferenciados para cada fase do ciclo menstrual. Este ciclo varia de mulher para mulher mas pode ser dividido em fase folicular precoce (dias 1-5), fase folicular tardia (dias 6-11), ovulação (dias 12 a 16) e fase lútea (dias 17-28). 

Estudos têm demonstrado que, na fase lútea do ciclo menstrual, as ingestões energéticas e os gastos energéticos das mulheres são aumentados, e as mulheres podem sentir mais vontade de consumir alimentos ricos em carboidratos e gorduras, do que durante a fase folicular. Por outro lado, o corpo parece utilizar menos carboidratos nesta fase e mais gordura, durante atividades físicas prolongadas ou em exercícios com intensidades sub-máximas. Pensando nisso, Geiker e colaboradores (2016) realizaram um estudo em que examinaram o impacto de uma dieta e de exercícios adaptados ao ciclo menstrual.

Durante a pesquisa 60 mulheres obesas ou com excesso de peso e idades entre 18 e 40 anos foram divididas em dois grupos. Todas receberam dieta de 1.600 Kcal por 6 meses, sendo que o primeiro grupo teve o cardápio adaptado às fases do ciclo menstrual. O teor de gordura na dieta foi aumentado na fase lútea (de 20 para 30%) para acomodar os desejos frequentemente relatados nesta fase. A quantidade de proteína também foi aumentada durante o período menstrual e na fase lútea (de 20 para 30%).

Por exemplo, foi adicionado chocolate amargo entre os dias 24 e 28 aumentando-se, nestes dias, o consumo calórico para 1.800 kcal. O programa de exercícios do grupo 1 também foi adaptado ao ciclo menstrual. Na fase folicular as mulheres faziam atividades como caminhada, ioga ou alongamento. Durante o período menstrual faziam treinamento de circuito e treinamento com pesos 2 dias por semana e treino intervalado 2 a 3 vezes na semana. Na fase lútea manteve-se o treinamento com pesos alternado-o com treinamento cardiovascular.

O grupo controle seguiu dieta balanceada de 1.600 kcal baseado no sistema educativo nutricional dinamarquês. O grupo controle foi aconselhado a seguir a recomendação dinamarquesa de se exercitar 30 minutos ao dia e realizar alguma atividade de alta intensidade por 20 minutos pelo menos 2 vezes por semana.

Trinta e uma mulheres (19 mulheres no grupo intervenção e 12 mulheres no grupo controle) completaram o estudo. Em ambos os grupos foi constatada perda de peso durante os 6 meses do estudo, sem diferenças significativas entre os mesmos. Contudo, a adesão no grupo 1, que recebeu a dieta modificada foi maior. Uma das possíveis explicações é que dietas com mais proteínas e gorduras promovem maior saciedade e reduzem a compulsão alimentar.

Este foi o primeiro estudo deste tipo de que se tem notícia, por isto o protocolo precisa ser repetido com mulheres em outros contextos e países. De qualquer forma, parecem existir evidências de que mais atenção deve ser dada à temática já que dietas e programas de exercícios diferenciados podem ajudar as mulheres a manterem-se saudáveis durante todo o mês e em todas as fases da vida.


DISBIOSE E IMUNIDADE.

0 comentários

O QUE É DISBIOSE?
Cada indivíduo possui uma microbiota individuali­zada que varia em número e espécie de bactérias, sendo influenciada por diversos fatores, como idade, genética, dieta, uso de medicamentos e estado de saúde. Isso torna a microbiota intestinal uma área de extensas pesquisas e com cada vez mais desco­bertas.

Quando tudo está bem, as bactérias que habitam nosso organismo ajudam a digerir e absorver os alimentos, estimu­lam o sistema imune, e junto com a camada epitelial intestinal formam uma barreira protetora no intestino. No entanto, quando essa população de microrganismos entra em desequilíbrio, prevalecendo a vontade das bactérias patogênicas, chamamos o quadro de disbiose intestinal.

Durante a manifestação de uma disbiose, o intestino apresenta-se com focos de inflamação, resultado do rompimento da barreira de proteção do intestino, tornando-o mais permeável e desprotegido. Sem a devida proteção, compostos tóxicos começam a penetrar no intestino até atingir a corrente sanguí­nea, resultando numa série de doenças capazes de acometer as mais diversas áreas do corpo.

A alimentação e o uso indiscriminado de alguns medicamentos são os maiores responsáveis pela alteração da flora intestinal. Medicamentos, como antibióticos, pílulas anticoncepcionais, inibidores da bomba de prótons, corticoides e anti-inflama­tórios, são capazes de modificar a flora e manter essa mudança por até 4 anos. Estudos relatam que, quando a penicilina oral é administrada em animais, a população total de bactérias anaeróbicas, incluindo as bactérias benéficas (principalmente as Bifidum­bactérias), é reduzida em 1.000 vezes. Com isso, há domínio das bactérias patogênicas e de fungos resul­tando em sua proliferação, consequente inflamação local, rompimento da barreira de proteção do intes­tino e surgimento de patologias.

Uma diversidade de doenças tem sido associada a esse desequilíbrio da flora intestinal. Obesidade, baixa absorção de nutrientes, doenças inflamatórias intestinais, diabetes tipo 2, doenças cardiovascula­res, desordens neurológicas e cânceres são algumas delas. Por outro lado, a ingestão de uma dieta rica em frutas, legumes e fibras, bem como o uso de suplementos de prebióticos e probióticos, favorecem uma melhor colonização bacteriana com prevalência de microrganismos benéficos.6,8

DISBIOSE E IMUNIDADE
O desenvolvimento do sistema imune depende das ‘instruções’ dos microrganismos comen­sais residentes do intestino (microbiota intestinal), local onde se encontra a maior presença de tecido linfoide, que possui alta quantidade de linfócitos (células de defesa do corpo).

As doenças associadas com respostas imunes anormais contra os antígenos e inflamações têm aumentado rapidamente ao longo dos últimos 50 anos, isso incluem a doença inflamatória do intestino (IBD), esclerose múltipla (MS), diabetes tipo 1 (DM1), alergias e asma.

Estudos recentes vêm identificando os organismos e seus mecanismos responsáveis por induzir o desenvolvimento imune dentro do hospedeiro, e dentre eles, as bactérias do gênero Lactobacillus mostram ter papel importante.

Popularmente, o intestino antes era visto somente como o órgão responsável pela absorção de nutrien­tes e formação de excrementos, um órgão passivo. Mas, estando aproximadamente 70% de todas as células imunes vinculadas ao trato gastrointestinal, esse órgão é ativo regulador do sistema imune, um sistema complexo de defesa onde as instruções precisam ser revistas constantemente já que os agressores mudam com frequência. Essa estrutura está organizada sob a mucosa do intestino (placas de Peyer) e cabe às bactérias benéficas protegê-las.

Neste campo de batalha, a administração de probióti­cos em conjunto com a ajuda das bactérias benéficas já existentes no local vão atuar de maneira compe­titiva com as bactérias patogênicas, exercendo sua ação de diferentes maneiras: 

»» Digerem os alimentos e concorrem com os microrganismos patogênicos

»» Alteram o pH local criando um ambiente desfavorável para as bactérias maléficas

»» Neutralizam os radicais superóxido, reduzindo o estresse oxidativo da mucosa intestinal

»» Estimulam a produção natural de mucina (proteção da mucosa intestinal)

»» Concorrem por aderência com os patógenos

»» Modificam as toxinas das bactérias patogênicas

»» Aumentam os níveis de células de defesa no corpo

Um exemplo sobre o papel da saúde da microbiota em doenças autoimunes é a esclerose múltipla, uma doença inflamatória crônica e progressiva, onde as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cere­brais e medulares. Estudos vêm concluindo que uma estratégia potencial para a prevenção e tratamento da doença é a correção da disbiose. Fato investi­gado em uma recente publicação na revista Scientific Reports (2016), constatando que pacientes diagnos­ticados com esclerose múltipla apresentam um perfil microbiano distinto quando comparados com indi­víduos saudáveis. Segundo estudo, no grupo com esclerose múltipla há um predomínio de bactérias do gênero Pseudomonas, Mycoplana, Haemophilus, Blautia e Dorea, enquanto que o grupo saudável apresenta abundância dos gêneros Parabacteroides, Adlercreutzia e Prevotella.

REDUZA O CONSUMO DE AÇÚCAR.

0 comentários
THINKSTOCKImage caption. Segundo a OMS, o ideal é que o açúcar seja apenas 5% da dieta - e isso inclui aquele presente em alimentos que nem imaginamos

Pense em um quilo de açúcar. Sim, um desses pacotes que compramos no supermercado e com o qual podemos encher o açucareiro várias vezes.

Parece muito, não? Mas é a mesma quantidade que um adulto consome, em média, em duas semanas. E os adolescentes ingerem um pouco mais.

Muitos se surpreenderão de que seja tanto. Sabemos em quais alimentos é óbvio que haja açúcar, como chocolates e biscoitos. Mas também há grandes quantidades "escondidas" em outras comidas que não necessariamente são consideradas doces.

A BBC preparou algumas dicas para que você diminua a quantidade de açúcar que consome no seu dia a dia, para assim ter uma vida mais saudável.

1. Qual deve ser o limite diário?
Em março de 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reduziu sua recomendação de consumo diário de açúcar para uma dieta saudável a 5% do total de calorias ingeridas. O limite máximo é de 10%.

Essa recomendação é um desafio, considerando os hábitos alimentares de hoje em dia. Nos países ocidentais, o açúcar pode representar até 15% da ingestão diária de fontes de energia.Image caption Algumas colheres de molho podem contar a mesma quantidade de açúcar que um donut

No entanto, alguns nutricionistas vão além e recomendam o consumo de menos de 3% na dieta.

Esses limites são para todos os tipos de açúcar contidos nos alimentos, tanto os naturais – os existentes no mel, leite e sucos de fruta, por exemplo – como o açúcar cristal e o refinado, porque o corpo não distingue a diferença entre suas versões naturais e processadas.
Na prática, todos os tipos de açúcar são transformados em glicose e frutose e acabam processados pelo fígado.

2. Quanto é isso em colheres de chá?
Esta é a recomendação da OMS para uma pessoa adulta que consuma aproximadamente 2 mil calorias por dia:

O limite máximo de 10% corresponde a 50 gramas de açúcar por dia, o que corresponde a mais ou menos 12 colheres de chá.

Para seguir o limite considerado ideal, de 5%, é preciso cortar os números acima pela metade.

3. Quanto açúcar há numa lata de refrigerante?
Só uma lata do tamanho convencional, de 330 ml, contém, em açúcares, o equivalente a nove colheres de chá, ou seja, mais que a quantidade ideal recomendada pela OMS.

São 36 gramas em uma lata de refrigerante de cola. A versão light, por sua vez, tem zero açúcar.

4. Quanto de açúcar há 'escondido' em alimentos não considerados doces?
As bebidas que mais contém açúcar são (da maior quantidade para a menor): milkshakes, refrigerantes, água com sabor de frutas, energéticos e sucos de fruta artificiais. Essas bebidas não nos deixam tão satisfeitos como comidas sólidas que não são doces, mas têm o mesmo número de calorias.
Um suco de laranja de 150 ml contém 12,9 gramas de açúcar, equivalente a 3 colheres (de chá) de açúcar.

A recomendação para as crianças é a de consumir água ou leite (sem açúcar) em vez de refrescos e sucos de fruta com adição de açúcar.

O álcool também é um problema: segundo dados de uma pesquisa feita no Reino Unido entre 2008 e 2012, 10% do total de açúcar consumido pelos adultos vêm de bebidas alcoólicas.

Em segundo lugar vêm os molhos: molho barbecue, ketchup ou molho agridoce... todos têm açúcar. Algumas colheres de molho podem contar a mesma quantidade de açúcar que um donut.THINKSTOCK

Por sua vez, um iogurte de fruta de 125 gramas contém 15,9 gramas de açúcar. A mesma quantidade de iogurte natural tem 11,6 gramas, segundo a Public Health England.

E alguns produtos light ou diet também não são necessariamente são seguros, porque, para potencializar o sabor, os fabricantes compensa o baixo teor de gordura acrescentando mais açúcar.

5. Como calcular o quanto de açúcar há em algum produto?
Essa pode ser uma tarefa confusa porque, nos rótulos, o açúcar pode aparecer sob diferentes nomes.

Mas quase todos eles terminam em "ose": glicose, frutose, sacarose, lactose, maltose, xarope de milho, que contém frutose concentrada.

Entretanto, um bom jeito de calcular o açúcar presente é se concentrar no item "Carboidratos (dos quais açúcares)".

Em geral, se há mais de 15 gramas de açúcar por 100 gramas, é considerado um produto com alto teor de açúcar.

Se for 5 gramas por cada 100 gramas, é um produto com baixo teor de açúcar.

Fonte: BBC.

OVO: UM ALIMENTO RICO EM NUTRIENTES.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 0 comentários
Os vilões da alimentação saudável mudam de tempos em tempos. Se hoje o glúten e a lactose são os inimigos da vez, o ovo foi por anos e anos banido da dieta de quem tinha problemas de coração e colesterol. As coisas mudaram. Hoje o ovo é considerado um superalimento, por ser rico em macro e micronutrientes, ter baixo custo e ser de fácil preparo. Mas ainda há muita gente que evita ou restringe o consumo no seu dia a dia. 

Vilão ou mocinho? Saiba tudo sobre o ovo (Foto: Getty Images)

VERDADE: O OVO É UM SUPERALIMENTO
O ovo é rico em macro e micronutrientes. Na clara está presente proteínas de alto valor biológico. Na gema, principalmente gorduras (saturadas e colesterol), vitaminas lipossolúveis A, D, E e K. Possui ainda vitaminas do complexo B (vitamina B12, riboflavina, ácido fólico e colina); e minerais como ferro, selênio, fósforo, iodo, zinco, cobre e cálcio. É excelente fonte de luteína e zeaxantina que estão relacionadas à prevenção da degeneração macular e alterações oftalmológicas. 

MITO: OVO AUMENTA O COLESTEROL
Estudos já demonstraram que a ingestão de alimentos fontes de colesterol não são responsáveis pelo aumento do colesterol sanguíneo, e sim o consumo excessivo de gordura saturada. Estima-se que 30% da população responda negativamente à ingestão excessiva de alimentos fontes de colesterol. Em torno de 70 a 80% do colesterol é fabricado pelo corpo e 20 a 30% provém da alimentação. Muitos indivíduos que apresentam hipercolesterolemia estão têm relação familiar, origem genética.

O colesterol, em níveis equilibrados, é fundamental para nosso organismo. É essencial para formação das membranas celulares, produção de hormônios sexuais, formação dos sais biliares, vitamina D e na formação dos tecidos nervosos. 
Estudos recentes vêm demonstrando ser seguro consumir um ovo diariamente, no entanto, mais estudos são necessários para avaliar qual o limite seguro. A indicação do consumo deve ser individualizada de acordo com objetivos e história clínica do indivíduo.

MITO: O OVO PODE SER PREPARADO COM QUALQUER TÉCNICA CULINÁRIA QUE TERÁ EFEITOS POSITIVOS À SAÚDE

É preciso cuidado no preparo (foto: Getty Image)

Atenção à forma de preparo do ovo (omelete, cozido, mexido): deve-se utilizar utensílios/panelas que dispensem a utilização de gordura ou utilizar pequenas quantidades de gorduras como azeite virgem ou óleo de coco. Existem “sprays de gordura” (azeite e coco) ou dosadores que liberam quantidade muito reduzida. 

VERDADE: NÃO LAVAR O OVO PARA SER ARMAZENADO E NÃO GUARDAR NA PORTA DA GELADEIRA
O ovo deve ser armazenado dentro da geladeira (e não na porta da geladeira) e não deve ser lavado antes do consumo. A lavagem dos ovos pode remover a cutícula protetora dos poros da casca, facilitando a entrada de microrganismos, resultando na deterioração e diminuição do período de estocagem. Só lave os ovos em água corrente antes do consumo.

VERDADE: COMER OVO CRU PODE SER FONTE DE CONTAMINAÇÃO
O ovo não deve ser consumido cru ou mal cozido para não ter risco de ingestão de alimento contaminado com salmonela, sendo indicado o cozimento no mínimo por sete minutos. Salmonela é um grupo de bactérias que pode causar gastroenterites (diarreia, vômito, dor na barriga, mal estar), encontrada em alimentos de origem animal. 

VERDADE: É SAUDÁVEL CONSUMIR OVO NO CAFÉ DA MANHÃ

Ovo é boa pedida para de manhã (Getty Images)

Por ser excelente fonte de proteína, o consumo de ovo no café da manhã promove maior saciedade. Pode ser utilizado como substituto do queijo e da manteiga ou em preparações.

Exemplos: Crepioca - 1 ovo batido + 2 colheres de sopa de farinha de tapioca + 2 colheres de sopa de cottage para o recheio 

ou Panqueca de banana - 1 ovo batido + 1 banana amassada + 1 colher de Aveia + 1 colher de chá de cacau em pó.

Fonte: Eu atleta.

RECEITAS DOCES.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017 0 comentários
Abacaxi flambado com passas​

Ingredientes:
- 2 colheres (sobremesa) de passas sem sementes
- 2 fatias de abacaxi de 100 gramas cada uma
- 1/4 copo de rum branco
Modo de Preparo:
Coloque cada fatia de abacaxi num pratinho. Retire a rodelinha dura do centro e encher a cavidade com as passas. Regue com o rum previamente aquecido. Acenda e sirva.

​Açaí na tigela light
Ingredientes:
- 6 pacotinhos de polpa de açaí
- suco de 1 laranja
- 1 banana
- Mel 
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar uma textura cremosa. Pode colocar mel por cima, granola e bananas em rodelas para enfeitar.

​Banana assada com canela
Ingredientes:
- 1 banana
- Canela a gosto
Modo de preparo:
Coloque uma banana no forno de microondas ou no forno e aqueça até ficar com um aspecto mais mole. Coloque a canela por cima e bom apetite!

Obs.: você pode cozinhar também maçã e pera na panela de pressão. Fica uma delícia!

​Barrinha de Cereais Caseira
Ingredientes:
- 1 colher (sopa) de melado Ou mel
- 1 colher (sopa) de óleo de coco
- 2 colheres (sopa) de linhaça
- 2 colheres (sopa) de gergelim
- 8 unidades de castanha-do-Pará picadas
- 3 colheres (sopa) de aveia em flocos
- 2 colheres (sopa) de farinha de rosca
- 3 colheres (sopa) de coco ralado
- 3 colheres (sopa) de amendoim torrado picado
- 20 unidades de ameixa preta seca picada
Modo de preparo:
Coloque o melado e o óleo no fogo até ficarem líquidos. Acrescente todos os outros ingredientes e misture bem. Desligue o fogo e coloque a mistura em uma assadeira retangular (usar papel manteiga). Leve ao forno por mais ou menos 15 minutos (até ficar dourado). Tire do forno e corte ainda quente. Desenforme depois de frio.

​Bolachinhas de banana
Ingredientes:
- 3 bananas pratas bem maduras amassadas
- 1 xícara de chá de aveia em flocos
- 1 colher de sopa de amêndoas picadas
- 2 colheres de sopa de amido de milho
- 2 colheres de sopa de creme de arroz (ou 2 de amido de milho)
- 1 colher de café de bicarbonato de sódio p/ uso culinário
- 1 colher de sopa de óleo de coco
- 1 colher de sopa de Ghee ou manteiga comum sem sal
- 1 colher de sopa de mel
- 1 colher de sopa de açúcar mascavo p/ polvilhar (ou a gosto na massa se gostar de mais doce)
- Canela, a gosto
Modo de preparo:
Amasse bem a banana, e vá misturando os ingredientes até que forme uma massa grudenta. Pré aqueça o forno a 180°C, cubra uma forma (antiaderente de preferência) com papel manteiga e coloque porções no tamanho que quiser com uma colher. Se gostar mais sequinho é só aumentar o amido de milho. Coloque para assar até ficarem dourados. Dica: misture na massa uva passa.

​Bolo de cenoura - sem glúten e sem leite
Ingredientes:
- 4 cenouras
- 4 ovos
- 1 xícara de chá de óleo
- 2 xícaras de chá de açúcar de coco (ou adoçante culinário)
- 2 xícaras (chá) de fubá
- 1 colher (sopa) de fermento em pó.
Modo de preparo:
Bater as cenouras, o óleo e os ovos no liquidificador. Coloque essa mistura em uma tigela e acrescente adoçante, fubá e fermento. Misture tudo com uma colher de pau. Asse em forma untada com manteiga e polvilhada com fubá.

​Bolo de aveia e maçã - sem glúten e sem leite
Ingredientes:
- 2 maçãs
- 2 ovos
- 1 xícara de chá de flocos de aveia
- 2/3 xícara de chá de adoçante culinário em pó ou açúcar de coco
- 2 xícaras de chá de farinha de arroz integral
- ½ xícara de chá de manteiga
- 1 xícara de café de água
- 1 colher de sobremesa rasa de canela em pó
- 1 colher de chá de fermento em pó.
Modo de preparo:
Bater tudo no liquidificador, com exceção da 1 maçã, ½ xícara de aveia e do fermento. Picar a maçã e misturar levemente com a aveia, o fermento e os outros ingredientes batidos. Assar em forma untada em fogo baixo por cerca de 25 minutos ou até o teste do palito.

Bolo de maçã 2 
Ingredientes:
- 2 e 1/2 xícaras de farinha de aveia (pode ser de coco também)
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de chá de óleo
- 4 ovos
- 2 maçãs picadas
- 6 castanhas do Pará e 8 nozes trituradas
- 1 colher de sobremesa rasa de canela em pó (opcional)
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó.
Modo de preparo:
Bater tudo na mão. Assar em forma untada em fogo baixo por cerca de 40 minutos ou até o teste do palito.

​Bolo de damasco com castanha-do-brasil - sem leite
Ingredientes:
- 8 castanhas-do-Brasil
- 6 damascos picados
- 2 xícaras de chá de fécula de batata
- 2 ovos
- 1 e 1/2 xícara de água (ou suco de frutas ou chá de sua preferência)
- 1 xícara de chá de farinha de trigo integral
- 1 xícara de chá de adoçante forno e fogão (Estévia ou Sucralose)
- 2 colheres de sopa de óleo de coco
- 1 colher de sopa de fermento em pó
Modo de preparo:
Bater as claras em neve e reservar. Bater o adoçante, as gemas e o óleo de canola até obter um creme. Acrescentar as farinhas e a água (ou suco), bater bem. Adicionar as claras em neve, fermento, damasco e a castanha-do-Brasil picados, bater levemente. Despejar em massa untada com óleo de canola e fécula de batata por aproximadamente 30 minutos. Se desejar, finalize com canela em pó.

​Bolo de farinha de coco - sem glúten e sem leite
Ingredientes:
- 4 ovos
- Gotas de baunilha
- ½ xícara (chá) de açúcar mascavo ou açúcar de coco
- 1 colher (chá) de canela em pó
- 2 colheres (sopa) de óleo de coco
- ½ xícara (chá) de leite de coco
- ½ xícara (chá) de suco de abacaxi
- 1 xícara (chá) de farinha de coco
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- Coco ralado para polvilhar
Modo de Preparo:
Bata as claras em neve e reserve. Em uma tigela, misture as gemas, as gotas de baunilha, o açúcar mascavo, a canela e o óleo de coco. Acrescente o leite de coco e o suco de abacaxi aos poucos. Em seguida, adicione a farinha de coco e mexa bem. Delicadamente, agregue as claras e o fermento. Asse em forno pré-aquecido a 180°. Polvilhe com coco ralado.

Bolo de cenoura - sem glúten e sem leite
Ingredientes:
- 4 cenouras
- 4 ovos
- 1 xícara de chá de óleo
- 2 xícaras de chá de adoçante culinário em pó ou açúcar mascavo ou de coco
- 2 xícaras de chá de fubá
- 1 colher de sopa de fermento em pó.
Modo de preparo:
Bater as cenouras, o óleo e os ovos no liquidificador. Coloque essa mistura em uma tigela e acrescente o adoçante, fubá e fermento. Misture. Assar em forma untada com manteiga polvilhada com fubá.

​Bom-bom de batata doce e quinua recheado de damasco
Ingredientes:
- 200 gramas de batata doce cozida e amassada como purê
- 01 ovo
- quinua em flocos (3 ou 4 colheres de sopa ou o quanto baste para dar ponto de enrolar)
- 10 damascos cortados ao meio marinados em vinho branco
- calda de chocolate amargo a 70% de cacau derretido em banho maria
Modo de Preparo:
Levar ao fogo brando, mexendo até soltar da panela. Fazer bolinhas, rechear com o damasco, envolver no chocolate derretido.

​Chocolate de abacate
Ingredientes:
- 1 abacate maduro
- cacau
- mel ou Stevia
Modo de preparo:
Quebre o abacate em pedaços menores com uma colher. Coloque o abacate já em pedaços pequenos junto com os outros ingredientes e misture tudo no liquidificador.
Sugestão: Coma o chocolate de abacate com outras frutas.

​Chocolate amargo falso
Ingredientes:
- 2 a 3 colheres de sopa de óleo de coco
- 2 colheres de sopa cacau em pó
- 2 colheres de sopa de algum adoçante de sua escolha ou açúcar de coco
- Baunilha
Misturar tudo e colocar no freezer por 45min.

​Creme de abacate
Ingredientes:
- 1 abacate maduro
- Suco de 1 limão
- Mel ou Stevia ou açúcar de coco
Modo de preparo:
Quebre o abacate em pedaços menores com uma colher. Coloque o abacate já em pedaços pequenos junto com os outros ingredientes e misture tudo no liquidificador.

​Creme de chocolate super cremoso
Ingredientes:
- 8 tâmaras sem caroço deixadas de molho em 1/4 de xícara de água;
- 2 abacates médios maduros;
- 1/2 xícara de Mel ou açúcar de coco;
- 200 ml de leite de coco;
- 5 colheres das de sopa de chocolate em pó;
- 2 colheres das de chá de açúcar vanille ou extrato de baunilha.
Modo de fazer:
Bata as tâmaras com a água no liquidificador. Adicione os outros ingredientes e bata até obter um creme uniforme). Caso queira um creme mais consistente, leve ao freezer por 3 horas.

​Creme de Coco com Coulis de Morango
Ingredientes:
- 200 ml de leite de coco
- 200 ml de leite de arroz
- 3 colheres de sopa de adoçante culinário
- 1 colher de sopa de amido de milho
- 1 caixinha de morangos
- 1 colher de sopa de açúcar de coco
- folhinhas de hortelã para decorar
Modo de preparo:
Leve ao fogo, sem parar de mexer, o leite de coco, o leite, 3 colheres de açúcar e o amido de milho até engrossar. Reserve. Bata no liquidificador os morangos com 1 colher de sopa de açúcar. Despeje o manjar em 2/3 das taças. Leve à geladeira. No momento de servir coloque o coulis de morango e uma folhinha de hortelã para decorar.

​Creme de maçã com damasco
Ingredientes:
- 50g de damasco picados
- 2 maçãs
- 1 colher de sopa cheia de farinha de maçã
- 100 ml de água
Modo de Preparo:
Higienizar as maçãs e levar ao congelador por 2 horas. Retirar, cortar e bater no liquidificador junto com o damasco, a água e a farinha de maçã. Servirem seguida.

​Crepe (doce ou salgado)
Ingredientes:
- 2 ovos
- 5 colheres de maisena (cheias)
- 1 xícara e meia de água
- 1 colher de chá de fermento químico (em pó)
- Sal, orégano ou noz moscada a gosto.
Modo de preparo:
Misture a água, a maisena e o fermento. Acrescente os ovos. Coloque o sal, orégano ou noz moscada.

Obs.: Se quiser crepe doce, colocar frutose (ou adoçante para forno e fogão) e canela em pó. No crepe doce você pode acrescentar na massa maçã ralada ou banana picada.
Não utilizar adoçantes à base de aspartame no preparo dos alimentos!

​Doce de banana com cacau
Ingredientes
- 10 bananas nanicas ou prata
- 3 colheres de sopa de cacau
- 1 colher de chá de canela em pó
- 50 gramas de castanha do Brasil triturada
Modo de Preparo:
Amassar as bananas com um garfo e colocar em uma panela em fogo baixo e mexer até escurecer. Adicionar o cacau e a canela e continuar mexendo até desprender do fundo da panela. Retirar do fogo, acrescentar castanha e deixar esfriar.

ADOLESCENTES COM SOBREPESO TÊM MASTIGAÇÃO DIFERENTE.

0 comentários
Adolescentes com sobrepeso e obesidade têm mastigação diferentePesquisadores da Unifesp e da Unicamp avaliam relação entre excesso de peso e comportamento mastigatório (Foto: Wikimedia Commons)
Dois artigos publicados por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicam que adolescentes com sobrepeso ou obesidade têm comportamento mastigatório diferente daqueles com peso normal, apresentando frequência maior de alterações nos músculos da face e de hábitos prejudiciais à nutrição. A mastigação também difere entre meninos e meninas.

Os resultados são da pesquisa “Avaliação da composição salivar e da qualidade da função mastigatória de adolescentes com sobrepeso e obesidade”, realizada com o apoio da FAPESP, coordenada por Paula Midori Castelo, do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Unifesp, em Diadema (SP), e desenvolvida junto com pesquisadoras da Unicamp, campus de Piracicaba.

No estudo, foram avaliados os hábitos alimentares e a qualidade da função mastigatória de 230 adolescentes com idade entre 14 e 17 anos residentes no município de Piracicaba (SP).

As avaliações foram feitas em duas etapas: primeiro, com 115 meninos e meninas com peso normal; em seguida, apenas com adolescentes com sobrepeso ou obesidade, também de ambos os gêneros. Todos os adolescentes escolhidos não tinham cárie ou outra condição que afetasse a saúde bucal a ponto de interferir na função mastigatória.

“Há um consenso entre dentistas e fonoaudiólogos de que é importante se alimentar e mastigar devagar, em ambos os lados do arco dentário, para que o alimento possa ser triturado e processado adequadamente antes da deglutição, evitando-se ainda hábitos que dificultem sua absorção, como a ingestão de líquidos enquanto come”, disse Castelo, autoria principal dos dois artigos.

“Em nossos testes, observamos que indivíduos com sobrepeso ou obesidade, uma condição crônica multifatorial, apresentaram alterações miofuncionais [relativas às funções dos músculos] e maior dificuldade em realizar a mastigação, e isso pode afetar a qualidade da alimentação”, disse.

De acordo com a pesquisa, meninas com sobrepeso ou obesidade mastigam com maior frequência de um lado só, impedindo que a mandíbula, que possui articulações bilaterais, atue igualmente de ambos os lados. Isso pode levar, entre outros problemas, a alterações estruturais de um dos lados do arco dentário, além de prejuízos à formação do bolo alimentar e perdas nutricionais.

“Os testes não determinaram se a alteração está relacionada às causas do sobrepeso e da obesidade ou aos seus efeitos, mas ajudam na compreensão sobre quais comportamentos e hábitos precisam ser observados e corrigidos na alimentação desses adolescentes. As alterações miofuncionais podem acarretar desequilíbrios esqueléticos e musculares, entre outros problemas”, disse Castelo.

Para identificar as alterações na função mastigatória foram feitas gravações em vídeo dos adolescentes durante a mastigação. As gravações foram analisadas por uma fonoaudióloga, que avaliou o comportamento mastigatório e contabilizou os ciclos de mastigação de cada lado da boca.

Também foi analisada a performance mastigatória por meio da mastigação de uma goma de mascar fabricada no Japão. De coloração verde, a goma muda de cor para o vermelho à medida que é mastigada e a graduação dessa mudança fornece informações sobre a eficiência da mastigação. A força da mordida também foi medida por meio de um dinamômetro. Nesses testes, foi observado que os meninos mastigam mais rápido e melhor que as meninas.

“É comum ouvir que o indivíduo que come rápido demais não mastiga direito, engolindo o alimento ainda pouco triturado, mas o homem tem mais massa muscular e mais força física, conseguindo com menos tempo imprimir maior força na mastigação e processar melhor a comida. Também há aspectos culturais envolvidos, como o hábito de meninas mastigarem com mais delicadeza”, disse Castelo.

Mas isso não significa que comer rápido é invariavelmente melhor. “Quando mastigamos por mais tempo, tendemos a comer menos, porque a informação do processamento do alimento vai sendo transmitida ao sistema nervoso central e os hormônios que levam ao sentimento de saciedade vão sendo liberados. Dessa forma, quem mastiga rápido, ainda que com a força adequada, pode tender a comer mais. É preciso observar a própria mastigação”, disse.

Líquidos com alimentos
Os testes também contemplaram entrevistas nas quais os adolescentes reportaram informações sobre seus hábitos alimentares – contando, por exemplo, se costumam cortar o alimento em pedaços pequenos, desfiam a carne, conseguem morder uma maçã com facilidade ou comem frutas com a casca, entre outros.

Adolescentes com sobrepeso ou obesidade apresentaram com maior frequência hábitos que podem prejudicar a mastigação e a digestão, como adicionar muito molho à comida ou ingerir líquidos junto com o alimento.

“Se ingerimos um alimento enquanto bebemos ou adicionamos muito molho à refeição, acabamos mastigando menos e deglutindo a comida antes que ela esteja bem mastigada. Isso dificulta a digestão, podendo levar a consequências que vão desde desconforto estomacal a uma absorção ineficiente dos nutrientes”, disse Castelo.

Os pesquisadores buscam agora avaliar a microbiota da saliva dos adolescentes e marcadores salivares relacionados a aspectos nutricionais.

“Coletamos amostras da saliva dos adolescentes que participaram da pesquisa para investigar, entre outras questões, se essa microbiota se relaciona com seu estado nutricional, já que estudos mostraram que ela pode se relacionar com a microbiota do trato intestinal”, disse Castelo.

Os resultados do estudo com adolescentes com sobrepeso e obesidade estão no artigo Chewing in adolescents with overweight and obesity: An exploratory study with behavioral approach, publicado pela revista Appetite e disponível em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0195666316304469. O trabalho foi premiado na 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, realizada em setembro, em Campinas (SP). Além de Castelo, assinam o artigo as pesquisadoras Aline Pedroni-Pereira, Darlle Santos Araújo, Kelly Guedes de Oliveira Scudine, Daniela Galvão de Almeida Prado, e Débora Nunes Alves Leite Lima.

Já o estudo com adolescentes com peso normal, assinado por Castelo e também pelas pesquisadoras Pedroni-Pareira, Araujo, Scudine, Almeida Prado e Ana Claudia Rossi, é relatado no artigo Assessment of the differences in masticatory behavior between male and female adolescents, publicado pela revista Physiology & Behavior e disponível em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0031938416302013

Fonte: Fapesp.

FOLATO PODE REDUZIR O RISCO DE OBESIDADE INFANTIL.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 0 comentários
Os níveis adequados de folato materno durante a gravidez podem proteger as crianças de um risco futuro de obesidade, especialmente aquelas nascidas de mães obesas, de acordo com um estudo publicado em JAMA Pediatrics e conduzido por pesquisadores financiados pelo National Institutes of Health, EUA.

“A nutrição materna durante a gravidez pode ter efeitos duradouros na saúde da criança, bem como a saúde de uma mãe após a gravidez”, disse o investigador principal do estudo, Xiaobin Wang, da Universidade Johns Hopkins, Baltimore. “Nossos resultados sugerem que um nível de folato materno adequado pode mitigar o efeito da obesidade de uma mãe sobre a saúde da criança.”

A obesidade em crianças e adultos é um grave problema de saúde nos Estados Unidos, contribuindo para condições como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes tipo 2. Durante a gravidez, a obesidade materna também aumenta o risco de uma série de complicações, como natimorto, defeitos congênitos e nascimento prematuro. Além disso, os bebês nascidos de mães obesas têm riscos de saúde no longo prazo, incluindo um maior risco de obesidade na infância.

O folato, uma vitamina B essencial, reduz o risco do feto de defeitos no tubo neural, que são malformações que afetam o cérebro, coluna e medula espinhal. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendam que as mulheres em idade fértil tomem 400 microgramas de ácido fólico (uma forma sintética de folato) diariamente para reduzir o risco de seus filhos de defeitos no tubo neural. No entanto, o papel dos níveis de folato materno sobre o risco de obesidade futura da criança não era conhecido, especialmente entre aquelas nascidas de mães obesas durante a gravidez.

Em seu estudo, os pesquisadores investigaram os resultados de saúde de mães e crianças (com idades entre 2 e 9 anos) na Boston Birth Cohort, uma população minoritária predominantemente de baixa renda com alta prevalência de obesidade materna e infantil. A equipe do estudo analisou registros de saúde de mais de 1.500 pares mãe-filho, incluindo informações coletadas antes, durante e após a gravidez. Para avaliar o nível de folato de uma mãe durante a gravidez, os pesquisadores mediram o folato a partir de amostras de plasma armazenadas que foram coletadas dois a três dias após o parto.

A equipe do estudo encontrou uma grande variedade de níveis de folato materno, mas observou uma relação “em forma de L” entre os níveis maternos de folato e a obesidade infantil. Em outras palavras, os níveis mais baixos de folato correlacionaram com o maior risco de obesidade infantil. Quando os níveis de folato atingiram cerca de 20 nanomoles por litro (nm/L), o que está dentro do intervalo normal para adultos, os aumentos adicionais nos níveis de folato não conferiram benefícios adicionais, indicando um efeito limiar ou limite máximo.

Segundo os pesquisadores, esse limiar é maior que o padrão de corte para o diagnóstico de deficiência de folato (menos de 10nm/L).

Mães obesas no estudo tendem a ter menores níveis de folato do que as mães de peso normal. No entanto, quando os pesquisadores examinaram apenas mães obesas, descobriram que crianças de mães com níveis adequados de folato (pelo menos 20nm/L) apresentavam um risco 43% menor de obesidade, em comparação com as crianças de mães obesas com menor folato (menos de 20nm/L). As crianças do último grupo apresentaram maior índice de massa corporal escore-z (IMC-z) para a idade – uma medida de gordura corporal em crianças.

De acordo com os autores, o estabelecimento de uma concentração “ótima” em vez de “mínima” de folato pode ser benéfico para as mulheres que planejam uma gravidez, especialmente mulheres obesas.

“O folato é bem conhecido por prevenir defeitos do cérebro e da medula espinhal em um feto em desenvolvimento, mas seus efeitos sobre distúrbios metabólicos, como diabetes e obesidade, são menos compreendidos. Este estudo descobre o que pode ser um benefício adicional de folato e identifica uma possível estratégia para reduzir a obesidade infantil.” – Cuilin Zhang, investigador sênior e coautor do estudo.

Traduzido por Essentia Pharma - Essentia.  Fonte: Essential Nutrition.