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5 ATIVOS NATURAIS PARA MELHORAR A FUNÇÃO SEXUAL.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Embora efetivos, os medicamentos sintéticos utiliza­dos para tratar da Disfunção Eretil podem apresentar efeitos cola­terais tais como dores de cabeça, tonturas, rubores, visão turva, sensibilidade à luz e palpitações. Esses medicamentos são capazes de restaurar a função erétil temporariamente, mas não atuam como um tratamento em longo prazo da disfunção endotelial crônica que tem como causa subjacente as doen­ças cardíacas, doença arterial periférica, diabetes e disfunção erétil. Substâncias extraídas de plantas vêm sendo cada vez mais estudadas com objetivo de uso no restabelecimento da função sexual.

MACA PERUANA
Nativa da região dos Andes, no Peru, a raiz da Maca peruana – fonte de aminoácidos, iodo, ferro e magné­sio – apresenta propriedades que estimulam o desejo sexual. Na medicina tradicional peruana, ela é conhe­cida por aumentar a vitalidade, promover a libido, aumentar a fertilidade e o desempenho sexual em homens e mulheres. Ensaios clínicos obtiveram como resultados um aumento no volume de sêmen, maior contagem e mobilidade de espermatozoides viáveis e aumento do desejo sexual sem alterar os níveis de testosterona.

TRIBULUS TERRESTRIS
A protodioscina (saponina esteroidal) é um agente fitoquímico derivado da planta Tribulus terrestris L, que foi clinicamente comprovado para melhorar o desejo sexual e melhorar a ereção através da conversão de protodioscina para DHEA (De-Hydro-Epi-Androste­rone). O mecanismo básico do extrato de tribulus é aumentar o hormônio luteinizante (LH) que manda instruções aos testículos para produzirem testoste­rona.

ICARIIN
Um composto botânico usado na medicina chinesa tradicional que pode desativar a enzima normal­mente responsável por diminuir a resposta sexual masculina, assim promovendo uma atividade prolon­gada.

L-ARGININA + PINUS PINASTER
A combinação do aminoácido L-arginina e do extrato de Pinus pinaster vem sendo muito estudada com resultados positivos no desempenho sexual. Estudo publicado no Journal of Sex & Marital Therapy indi­cou o expressivo número de até 92,5% dos homens estudados que atingiram uma ereção normal após 90 dias de utilização da combinação dessas substân­cias. Outros estudos mostraram, além do alto índice de homens que experimentaram uma ereção normal, melhora na quantidade e qualidade do esperma, aumento dos sonhos e fantasias sexuais, ereções matinais mais frequentes, maior interesse sexual e melhor desempenho. Pinus pinaster é um pode­roso antioxidante que ativa a enzima responsável pela síntese de óxido nítrico (NO) – substância responsá­vel pelo relaxamento da musculatura do pênis, vaso­dilatação e aumento do fluxo sanguíneo que resulta na ereção, além de manter a saúde vascular geral. L-arginina é um aminoácido que atua como precursor do NO no endotélio vascular. Uma vez que o NO é produzido a partir do aminoácido L-arginina através da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), a associa­ção de L-arginina e Pinus pinaster é uma alternativa eficiente, conforme apontam estudos científicos.

PANAX GINSENG
Ginseng é uma planta muito popular que vêm sendo utilizada como um afrodisíaco natural desde a antiga China, com efeitos na disfunção erétil. Extratos padronizados da raiz de Panax ginseng contêm altas concentrações dos componentes ativos da planta, chamados de ginsenosides, que promovem efeitos benéficos cardioprotetores, antifadiga, imunoesti­muladores, antioxidantes e hepatoprotetores, além de favorecerem a síntese de NO. Estudos clínicos mostram que o uso de Panax ginseng melhora a função erétil, aumenta a satisfação sexual e os níveis do hormônio masculino testosterona em homens que apresentam DE, assim como aumenta a rigidez peniana e a libido.

A disfunção erétil, além de comprometer as rela­ções íntimas, pode também ser um prenúncio de condições não favoráveis à saúde, tais como as doenças cardiovasculares. Muitas vezes - por displicência, constrangimento ou desco­nhecimento - a saúde do homem não recebe a devida atenção quando comparada à saúde das mulheres, e, na maioria dos casos, apesar da disponibilidade de tratamentos, grande parte dos homens com indícios de disfunção erétil não procura espontaneamente um médico.

Descobertas da ciência sobre certos nutrientes relacionados à melhora do desempenho erétil, mas também com atuação na prevenção da disfunção endotelial – causada pelo estresse oxidativo e níveis diminuídos de NO –, são um grande avanço no manejo das disfunções sexuais.

Somado a isso, a prática de exercícios físicos regulares e fortalecimento da região pélvica, uma consulta médica (para, por exemplo, averi­guação do nível de colesterol, hormônios ou glicose sanguínea), boa alimentação, sono, um bom manejo do estresse e/ou acompanha­mento psicológico apresentam-se como um conjunto de medidas integrativas com perspec­tivas favoráveis para um tratamento efetivo – e não somente momentâneo –, condição que dá boas-vindas à saúde vascular e uma vida sexual ativa e prazerosa

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