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SUPLEMENTOS QUE AUXILIAM NO EMAGRECIMENTO.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 0 comentários
Perder peso é um esforço multidisciplinar. É preciso equilibrar a dieta, controlar a ansiedade, praticar exercícios físicos e escolher os suplementos alimentares corretos. De acordo com o livro “Viva em Dieta, Viva Melhor” (Editora Phorte, 187 páginas, R$52), do nutricionista esportivo Rodolfo Peres, “existem muitas opções no mercado. É preciso escolher o produto de acordo com o seu objetivo final para alcançar o resultado esperado”. A seguir, o autor explica a função dos cinco melhores suplementos alimentares para perder peso: 

  • 1 Whey protein
    Famoso nas academias, a proteína do soro do leite, conhecida como whey protein, melhora o rendimento durante a prática de exercícios e a recuperação após a atividade. Em pó, o produto deve ser preparado apenas com água, já que o leite pode retardar a sua absorção. E não adianta tomar o produto diversas vezes ao dia. O ideal é escolher um horário preferencial e consumir em jejum, antes ou depois da prática de atividades físicas. Logo após o treino, recomenda-se ingerir o whey protein junto com um carboidrato, evitando a utilização da proteína presente no produto como fonte de energia.    
  • 2 Cafeína
    Presente em muitos produtos chamados de queimadores de gordura, conhecidos como fat burners, a cafeína estimula a quebra da molécula de gordura e aumenta a performance durante a prática de atividades físicas aeróbicas ou de força. A dosagem é variável e deve ser avaliada individualmente, já que algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais, como alterações gástricas e psicológicas. Em geral, recomenda-se o consumo de 3 a 6 mg de cafeína por quilo de peso corporal. Vale ressaltar que a suplementação com cafeína em cápsulas não deve ser usada para driblar o cansaço natural porque o estimulante pode debilitar ainda mais o corpo, provocando lesões.
  • 3 CLA (ácido linoleico conjugado)
    É o tipo de produto com múltiplas funções. O CLA controla os níveis de insulina no sangue, auxilia na redução da gordura abdominal, promove uma alteração positiva nas proteínas ligadas ao metabolismo das gorduras e melhora as taxas de colesterol e triglicerídeos. Como consequência, ainda há um aumento na queima de gordura e ganho discreto de massa muscular. Para completar o pacote, estudos recentes sugerem que as cápsulas com a substância possuem propriedades anticancerígenas.
  • 4 L-cartinitina
    O consumo antes da prática de atividades aeróbicas potencializa o uso da gordura corporal como fonte de energia, com melhora também da capacidade física durante o exercício físico. Como auxiliar na perda de peso, recomenda-se a ingestão de 1 a 3 gramas diárias de L-carnitina em cápsulas ou na forma líquida. A suplementação com a substância é especialmente interessante para os vegetarianos, que apresentam, naturalmente, taxas mais baixas desta substância no organismo.
  • 5 Ômega-3
    Você achou que ele era benéfico apenas para a saúde? Os ácidos graxos ômega-3 são excelentes para a melhora da performance durante atividades físicas, elevando a potência aeróbica e a força muscular. Os peixes de águas frias, como salmão, e a semente de linhaça são as melhores fontes da substância, mas ela também é encontrada em cápsulas. Para obter os benefícios, consuma entre 2 e 4 gramas de ômega-3, todos os dias.
 
Fonte: GNT, Os cinco melhores suplementos alimentares para quem quer emagrecer. Acesso em 28/02/2013.

VAI MALHAR? SAIBA O QUE COMER ANTES DO TREINO.

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Você acorda para malhar ou chega do trabalho e vai correndo para a academia, mas não tem certeza sobre o que comer antes do treino? Uma alimentação equilibrada ao longo do dia é a dica para quem quer perder medidas, mas o lanche pré-treino deve nutrir, sem pesar. “O que você come tem papel importante no sucesso da sua atividade física, já que prepara o organismo para o esforço”, explica Fernanda Guidi Colossi, nutricionista da Clínica Mirabile. A seguir, confira dicas para os lanches pré-treino:
  • 1 Desmistifique os carboidratos
    “Uma hora antes de praticar atividade física faça um lanche contendo alimentos ricos em carboidratos, como pão, biscoitos e cereais, que fornecem energia para a atividade e iniciam a queima da gordura com mais eficiência. Sempre preferia as versões saudáveis desses alimentos, preferencialmente, as integrais. Em geral, estas pequenas refeições pré-treino devem contabilizar até 200 kcal”, explica a nutricionista Carla Faedo, da Clinica Les Peaux. De acordo com Fernanda, iogurte desnatado com granola é uma boa indicação para quem vai praticar musculação. Para as demais atividades, uma torrada integral com queijo cottage é suficiente para oferecer os nutrientes e a energia necessária para a prática do exercício.
  • 2 Não descarte as frutas
    “Fruta é uma ótima opção para comer antes da prática de atividade física. Recomendo a banana in natura ou desidratada, assim como damasco seco, além de sucos ou vitaminas. A água de coco também pode ser consumida antes do exercício, já que age como isotônico natural, repondo os sais minerais perdidos ao longo do dia”, diz Carla. Ela ainda recomenda evitar o uso exclusivo de alimentos líquidos antes de exercícios aeróbicos, para não favorecer o refluxo, principalmente exercícios em imersão, como a natação.
  • 3 Whey protein: antes ou depois?
    “Alguns estudos sugerem que quando o whey protein é ingerido antes do treino, a substância favorece o ganho de massa muscular. Por outro lado, pesquisas apontam que o produto deveria ser ingerido logo após o exercício, já que neste período acontece a reconstrução e fortalecimento muscular mais intenso. Esta teoria ainda diz que o uso do suplemento no pré-treino pode levar ao acúmulo de gordura. Na minha opinião, o mais concreto é testar ambas as teorias e observar os resultados. Faça um uso consciente do suplemento e esteja atento aos efeitos que causam para adaptar a sua realidade, sempre com o acompanhamento de um profissional da área”, recomenda Carla.
 
Fonte: GNT, Vai malhar? Saiba o que comer antes do treino. Acesso em 28/02/2013.

DIETA RICA EM FERRO REDUZ O RISCO DE TPM.

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Mulheres com uma dieta rica em ferro têm de 30% a 40% menos risco de sofrer sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM), em comparação com as que ingerem pequenas quantidades da substância, aponta um estudo divulgado pelo site do "American Journal of Epidemiology" nesta semana.
 
A pesquisa foi realizada pela Escola de Saúde Pública e Ciências da Saúde da Universidade de Massachusetts e pela Universidade Harvard, ambas nos EUA. É um dos primeiros estudos a avaliar como a TPM se desenvolve com base em uma dieta rica ou pobre em minerais, dizem os cientistas.
 
O levantamento acompanhou o consumo de minerais e de ferro de cerca de 3 mil mulheres, por dez anos. No início do estudo, elas não apresentavam sintomas de TPM. Três vezes ao dia, elas preenchiam questionários sobre sua alimentação.
 
Ao fim da pesquisa, 1.057 mulheres foram diagnosticadas com TPM e outras 1.968 não tiveram sintomas do distúrbio. Ajustando fatores como a ingestão de cálcio, os cientistas compararam o consumo de minerais pelas voluntárias antes e depois do estudo.
 
"Descobrimos que mulheres que consumiram ferro de verduras e suplementos alimentares, ou seja, de fontes não diretamente ligadas à carne, tiveram de 30% a 40% menos risco de desenvolver TPM do que aquelas que consumiram menores quantidades de ferro", disse a pesquisadora Elizabeth Bertone-Johnson, uma das autoras do estudo.
 
"Nós também encontramos alguns sinais de que um maior consumo de zinco também está associado com menos risco [de ter TPM]", afirmou Bertone-Johnson.
 
"Por outro lado, ficamos supresos em descobrir que mulheres que consumiram quantidades elevadas de potássio tinham mais risco de serem diagnosticadas com TPM do que as que consumiam pouco potássio."
Em geral, os resultados para minerais vindos de alimentos foram similares aos de minerais consumidos por suplementos alimentares. "Nossas pesquisas ainda precisam ser reproduzidas em outros estudos. No entanto, mulheres com risco de TPM deveriam se certificar que elas estão consumindo quantidades suficientes de zinco e ferro", ressaltou a pesquisadora
 
A cientista aponta que o nível de ferro para o qual foi identificado o menor risco de desenvolver TPM foi consumir 20 miligramas por dia da substância, maior do que a recomendação diária de 18 miligramas por dia para mulheres antes da menopausa.
"No entanto, como um consumo alto de ferro pode ter outros efeitos sobre a saúde, as mulheres devem evitar consumir mais do que os níveis toleráveis a menos que haja uma recomendação diferente do médico", ponderou Bertone-Johnson.
 
Fonte: G1, Consumir ferro reduz risco de TPM, sugere estudo. Dieta rica em ferro reduziu risco de ter Tensão Pré-Menstrual em até 40%. Pesquisa acompanhou consumo de minerais de cerca de 3 mil mulheres. Acesso em 28/02/2013.

MANEIRAS SAUDÁVEIS DE PREPARAR OVOS.

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O ovo já foi considerado um inimigo da saúde do coração por aumentar o colesterol ruim (LDL). "Porém, hoje se sabe que o principal responsável pelo aumento de colesterol no sangue não é o colesterol ingerido através dos alimentos", diz a nutricionista Fernanda Brunacci, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem Estar, de São Paulo. Na verdade, a maior parte do colesterol presente em nosso sangue é produzida pelo próprio organismo.

Segundo a especialista, o ovo merece entrar no cardápio por ser rico em proteínas que garantem o bom funcionamento do organismo, além de ser fonte das vitaminas A, D, E, K e do complexo B, e minerais como ferro, fósforo, manganês, potássio e ômega 3. Além disso, estudos indicam que esse alimento possui uma substância chamada lecitina, responsável por interferir na absorção do colesterol e impedir que ele seja captado pelo intestino, diminuindo os níveis de
colesterol no sangue - exatamente o contrário do que se pensava antes.
Existem muitas maneiras de preparar um ovo que deixam o prato ainda mais saudável, sem prejudicar a dieta. Confira o que nutricionistas recomendam:
 
Prefira o ovo cozido "Preparar o alimento cozido elimina as gorduras prejudiciais à saúde presentes no ovo frito", explica a nutricionista Fabiana Marangoni, do Spa Fazenda Igaratá. Além disso, ele é menos calórico - um ovo frito tem em média 107 calorias, enquanto o cozido tem apenas 75. O ovo cru também não é recomendado, pois é meio de contaminação da bactéria Salmonela. "Quando submetemos o ovo ao calor, essa bactéria não sobrevive, eliminando o risco", diz a nutricionista. 
 
Acrescente ovos à salada
Ao acrescentar ovos à salada, enriquecemos o prato com uma fonte de proteínas e ainda tornamos a experiência de comer salada mais saborosa - afinal, é muito comum as pessoas torcerem o nariz para os vegetais. O ovo dá um sabor a mais ao prato. 
 
Use água para fritar
Ao pensar em fritura, logo vem à cabeça óleos e manteiga - que deixam a preparação mais gordurosa e menos saudável. Até mesmo os óleos vegetais, como os de soja, milho, girassol, oliva e linhaça, não são bem-vindos na frigideira. "Quando submetidos a muito calor, esses óleos se transformam em gordura trans, perdendo todos os benefícios que possuem", explica a nutricionista Fernanda Brunacci.

Mas a nutricionista dá uma alternativa: em vez de usar óleo, manteiga ou margarina para fritar o ovo, use água! "Coloque metade de um dedo de água na frigideira e, quando começar a ferver, quebre o ovo e frite do jeito normal", conta Fabiana.

Fritando o ovo dessa forma, as calorias dele voltam as 75 iniciais, equivalentes às calorias do ovo cozido.
 
Acrescente legumes
Nada melhor do que rechear a sua omelete com tomate, cebola, cenoura, abobrinha, chuchu e tantas outras opções de legumes fatiados ou ralados. "Essa é uma ótima forma de deixar a sua omelete mais saudável e rica em nutrientes", diz a nutricionista Fabiana Marangoni. 
 
Omelete assada
Em vez de fritar a omelete, você pode fazê-la assada, eliminando a gordura do óleo ou da manteiga que seria usada para fritá-la. "A mesma mistura da omelete que seria frita pode ser disposta em uma assadeira untada e enfarinhada, ou então em uma assadeira antiaderente, e colocada no forno para assar", conta a nutricionista Fabiana Marangoni.
 
Cuidados com a conservação
Ao comprar os ovos, o ideal é guardá-los sempre fora das embalagens de papelão, dentro da geladeira e, preferencialmente, na prateleira superior, que é a área mais refrigerada. "Dessa forma, não há risco de contaminação", explica a nutricionista Fabiana Marangoni.

Também é importante lavar os ovos apenas no momento em que for usá-los, e não assim que chegar do mercado, pois a limpeza destruirá a camada que os protege contra bactérias, deixando-os mais suscetíveis à contaminação. 
 
Receita campeã
A nutricionista Fabiana Marangoni preparou uma receita de omelete deliciosa, cheia de nutrientes e que cabe na dieta - são só 110 kcal por porção, sendo que a receita rende duas porções. Confira:

Ingredientes
2 ovos 1 fatia fina de queijo minas light
½ unidade de tomate não muito maduro
Orégano a gosto
1 colher (chá) de óleo de canola

Modo de preparo
Pique o queijo e o tomate em cubos pequenos e reserve. Bata os ovos juntamente com o orégano e, depois de batido, acrescente o queijo e o tomate. Numa frigideira para panqueca anti-aderente, coloque o óleo de canola e espalhe com uma espátula. Adicione a mistura da omelete e aguarde em fogo baixo até cozinhar. Vire a omelete e deixe dourar. Servir em seguida.
 
Fonte: Minha Vida, Prepare ovos de forma saudável. Ele pode ser frito na água e o prato enriquecido com legumes. Acesso em 28/02/2013.

BPA PODE AFETAR DESENVOLVIMENTO CEREBRAL.

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DURHAM - A exposição ao bisphenol A (BPA), substância química encontrada em plásticos e resinas, pode suprimir um gene vital para o funcionamento das células nervosas e para o sistema nervoso central, de acordo com um estudo coordenado por pesquisadores do Duke Medicine.
 
Os pesquisadores publicaram a descoberta - que foi observada em neurônios corticais de camundongos, ratos e humanos - nesta segunda-feira, na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).
 
- Nosso estudo descobriu que o BPA pode afetar o desenvolvimento do sistema nervoso central e levanta a questão sobre se a exposição predispõe animais e humanos a distúbios de neurodesenvolvimento - diz o autor Wolfgang Liedtke, professor associado de medicina e neurologia na Universidade de Duke.
 
O BPA é uma molécula que imita o estrogênio, interfere no sistema endócrino e pode ser encontrada em uma grande variedade de produtos, incluindo garrafas plásticas de água, a liga das latas de metal e o papel de impressora - no Brasil, mamadeiras com BPA tiveram produção e venda proibidas. A substância pode ser ingerida quando em contato com alimentos e bebidas.
 
Durante o desenvolvimento dos neurônios, altos níveis de cloreto ficam nas células. Esses níveis diminuem conforme os neurônios amadurecem, graças a uma proteína que transporta o cloreto, a KCC2. Quando os níveis de cloreto continuam elevados, pode haver danos nos circuitos neuronais e comprometimento da habilidade das células nervosas em mudar de posição no cérebro.
 
A exposição dos neurônios a quantidades de BPA altera os níveis de cloreto dentro das células desligando de alguma forma o gene Kcc2, que faz com que a proteína KCC2 atrase a remoção dos cloretos dos neurônios.
 
MECP2, outra proteína importante para o funcionamento cerebral normal, foi apontada como principal culpada por esta mudança. Quando esposta ao BPA, a MECP2 é mais abundante e se liga ao gene Kcc2 a uma taxa maior, o que pode ajudar a desligá-lo. Isto poderia contribuir para problemas no cérebro em desenvolvimento, segundo o estudo.
Os neurônios de ambos os sexos foram afetados pelo BPA, mas os neurônios femininos foram os mais suscetíveis à toxicidade da substância.

Fonte: O Globo, BPA pode afetar o desenvolvimento cerebral. Acesso em 28/02/2013.

QUEM CONSOME ABACATE TODOS SO DIAS INGERE MAIS NUTRIENTES, SUGUNDO A PESQUISA.

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Pessoas que têm o costume de consumir abacate todos os dias tendem a alimentar-se, de maneira geral, melhor do que aquelas que nunca comem a fruta. Isso porque, de acordo com um estudo da Nutrition Impact, uma consultoria americana especializada em alimentação e nutrição, o hábito eleva a probabilidade de um indivíduo ingerir mais nutrientes, como fibras e vitaminas. Com isso, aumenta a chance de essa pessoa ter peso, índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal menores. A pesquisa foi publicada neste mês no periódico Nutrition Journal.
 
Conheça a pesquisa
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Nutrition Journal
QUEM FEZ: Victor L Fulgoni, Mark Dreher e Adrienne Davenport
INSTITUIÇÃO: Nutrition Impact
RESULTADO: Pessoas que comem abacate todos os dias, em comparação com quem não consome a fruta, ingerem 48% mais vitamina K, 36% mais fibras, 23% mais vitamina E, 16% mais potássio e 13% mais magnésio em um dia. Elas também pesam, em média, 3,5 quilos a menos e têm a circunferência abdominal, em média, quatro centímetros menor. Esses indivíduos podem ter um risco até 50% menor de síndrome metabólica.
 
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores se basearam nos dados de 17.567 pessoas com mais de 19 anos que participaram do Levantamento e Exame de Saúde e Nutrição Nacional (NHANES, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A equipe olhou para a diferença dos hábitos alimentares entre pessoas que consumiam e aquelas que nunca comiam abacate.
 
Dos participantes da pesquisa, 347 consumiam abacate, em qualquer quantidade, ao menos uma vez por dia. A média do consumo diário dessas pessoas era de meio abacate de tamanho médio (cerca de 5,5 gramas). Esses indivíduos, em comparação com aqueles que nunca comiam a fruta, consumiam, em média, a mesma quantidade de calorias totais em um dia. No entanto, eles ingeriam mais nutrientes essenciais para uma boa saúde – 48% mais vitamina K, 36% mais fibras, 23% mais vitamina E, 16% mais potássio e 13% mais magnésio em um dia.
 
O estudo também observou que os indivíduos que comiam abacate todos os dias, em média, pesavam 3,5 quilos a menos e tinham uma circunferência abdominal quatro centímetros menor do que a das pessoas que não consumiam a fruta. Eles também apresentavam níveis maiores de HDL, o colesterol "bom", no sangue.
 
Síndrome metabólica — A partir desses benefícios associados ao hábito de comer abacate diariamente, os pesquisadores concluíram que o consumo da fruta pode reduzir o risco de síndrome metabólica em até 50%. Essa síndrome acontece quando uma pessoa apresenta três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos. A condição predispõe às doenças cardiovasculares, ao diabetes e, quando as doenças ocorrem associadamente, à morte prematura.
 
"Esses resultados sugerem uma associação interessante entre o consumo de abacate e uma melhor nutrição e boa saúde", diz Victor Fulgoni, coordenador do estudo. Segundo o pesquisador, novos estudos sobre a fruta e sua contribuição à saúde cardiovascular já estão em andamento e devem aprofundar os conhecimentos em relação ao alimento.
 
Fonte: Veja, Quem come abacate se alimenta melhor, diz estudo. Pessoas que consomem a fruta todos os dias parecem ingerir também maiores quantidades de nutrientes, como fibras e vitaminas, e apresentam melhores indicadores de saúde em comparação com quem nunca come abacate. Acesso em 28/02/2013.

PEQUISA CONFIRMA QUE DIETA DO MEDITERRÂNEO PROTEGE O CORAÇÃO.

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Um extenso estudo feito ao longo de cinco anos e que envolveu quase 7.500 pessoas confirmou que a dieta do Mediterrâneo, baseada em alimentos como peixes, legumes, frutas, castanhas, grãos integrais e azeite, protege a saúde do coração. De acordo com uma equipe de pesquisadores de universidades e centros médicos da Espanha, esse tipo de alimentação reduz a chance de problemas cardiovasculares, como o derrame cerebral, em pessoas com mais de 55 anos que já apresentam um alto risco cardíaco.

DIETA DO MEDITERRÂNEO
É baseada nos alimentos característicos de alguns dos países banhados pelo mar Mediterrâneo. É rica em frutas, legumes, peixes, grãos integrais, gordura saudável, como o azeite, e quantidades moderadas de álcool, especialmente de vinho.
 

A dieta do Mediterrâneo já foi associada por diversos estudos a benefícios a saúde, entre eles a uma maior proteção ao sistema cardiovascular. No entanto, essas pesquisas limitaram-se a evidenciar uma relação estatística entre essa alimentação e menores eventos cardíacos. O novo estudo, que foi publicado nesta segunda-feira no periódico The New England Journal of Medicine, submeteu parte dos voluntários à dieta do Mediterrâneo e o restante deles, a uma dieta com baixo teor de gordura. Depois de cinco anos, a saúde de todos foi comparada.
 
Os 7.447 participantes do estudo tinham de 55 a 80 anos de idade. Nenhum deles sofria de doença cardíaca, mas todos tinham um alto risco do problema, já que apresentavam diabetes, obesidade ou colesterol e pressão altos.
 
Dieta 'fácil' — Segundo os autores da pesquisa, as dietas às quais os voluntários foram submetidos não eram rígidas e nem limitavam calorias ingeridas, já que o objetivo do trabalho não era promover a perda de peso entre os indivíduos. Talvez por isso, os pesquisadores afirmam, o índice de desistência das dietas foi baixo: apenas 7% dos participantes abandonaram a nova alimentação, sendo que o grupo da dieta com baixo teor de gordura apresentou o dobro de desistência do que as pessoas que seguiram a dieta do Mediterrâneo.
 
Após cinco anos acompanhando os participantes, os autores observaram que aqueles que seguiram a dieta do Mediterrâneo apresentaram um risco 30% menor de sofrer algum evento cardiovascular em comparação com o restante dos voluntários. "Em conclusão, nesse estudo de prevenção primária, nós observamos que uma dieta do Mediterrâneo sem restrição calórica, com suplementos de azeite extravirgem ou de nozes, resultou em uma redução substancial da chance de eventos cardiovasculares em pessoas com alto risco. Os resultados sustentam os benefícios da dieta mediterrânea para a prevenção primária da doença cardiovascular”, escreveram os autores nas conclusões do estudo.
 
Fonte: Veja, Pesquisa confirma que dieta do Mediterrâneo protege o coração. Em um extenso estudo, pesquisadores espanhóis observaram que esse tipo de alimentação reduz a chance de problemas cardiovasculares. Acesso em 28/02/2013.

COMBINAÇÕES QUE FAZEM BEM À SAÚDE.

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São Paulo – Não é segredo para ninguém a importância de uma alimentação equilibrada e saudável, mas nem todos sabem que a mistura de algumas comidas pode ser ainda mais benéfica para o organismo. A essa interação deu-se o nome de “sinergia alimentar”.
 
Segundo a nutricionista Bruna Gonçalves, ela consiste nas “combinações certas de alimentos que podem maximizar os benefícios que o organismo obtém a partir deles. São nutrientes trabalhando de forma interativa, ampliando seus efeitos sobre a saúde”. A seguir, ela cita algumas parcerias positivas para o corpo. Confira.
 
Laranja com Feijão
A ideia de colocar rodelas de laranja no meio da feijoada não serve apenas para dar um gosto especial à comida. De acordo com a nutricionista, itens ricos em vitamina C melhoram a absorção do ferro de outras comidas e, se consumidos simultaneamente o efeito ganha força. Além da laranja, são exemplos de fontes da vitamina o limão, acerola, morango e tomate, enquanto os que têm ferro são carnes, vegetais verde-escuros, além dos feijões.
 
Brócolis com Tomate
Isolados, o brócolis e o tomate são boas alternativas para prevenir doenças como o câncer. Mas, quando combinada, a dupla ganha ainda mais poder nesse combate. Para aproveitar ainda mais a quantidade de substâncias benéficas do tomate (principalmente o licopeno), o melhor é comê-lo em forma de molho ou cozido com brócolis no vapor e, se possível, com um pouco de azeite. Outros vegetais que podem dar resultados semelhantes, por terem substâncias similares, são melancia e goiaba com outras brássicas, como couve-couve-flor e mostarda, que também são ricas em sulforafano.
 
Arroz com Feijão
Essa parceria típica dos cardápios brasileiros é perfeita para a saúde, de acordo com nutricionistas. Todo o sucesso da dupla se dá pelo fato de que esses alimentos são complementares, pois aquilo que um não fornece o outro proporciona. Enquanto o arroz apresenta mais metionina do que o feijão, este tem mais lisina do que o arroz.
Além disso, esses dois geram uma proteína que ajuda na reparação de tecidos do corpo, mantém estável o nível de glicose (o que diminui o risco de diabetes) e ainda auxilia na proteção contra as cáries.
Fontes de Vitaminas A, D, E e K com Azeite
As chamadas vitaminas lipossolúveis (A,D,E e K) dependem da presença de gorduras no organismo para serem absorvidas. Por isso, ingredientes como agrião, gema de ovo, espinafre e cenoura (ricos em vitamina A), gérmen de trigo, brócolis (com vitamina E), leite e peixes (D) e espinafre, repolho e couve (K) podem e devem ser ingeridos acompanhados de gorduras de boa qualidade, como azeite de oliva, óleos vegetais, castanhas ou abacate, segundo Bruna Gonçalves.
 
Carnes com Alecrim
Pesquisas recentes mostraram que o cozimento de carnes, principalmente a de boi, em altas temperaturas aumenta a formação de substâncias cancerígenas. Segundo a nutricionista Bruna, usar alecrim no preparo dessas carnes pode ajudar a reduzir a quantidade dessas toxinas devido a antioxidantes próprios da planta.
 
Fonte: Exame, 5 combinações de alimentos que podem fazer bem à saúde. Do arroz com feijão até alecrim na carne, confira algumas misturas que potencializam os benefícios dos alimentos no organismo. Acesso em 28/02/2013.

COMER A NOITE FAVORECE O ACÚMULO DE GORDURA CORPORAL.

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Ritmo circadiano
Os cientistas já demonstraram que o horário das refeições é tão importante quanto o que você come.

Uma das hipóteses para essa relação é que a atividade da insulina é controlada pelo relógio biológico, ou ritmo circadiano do corpo.

Mas faltava comprovar definitivamente uma relação causal em toda a cadeia de eventos que vai desde o comer fora de hora até o acúmulo de gordura no organismo.

Owen McGuinness e seus colegas da Universidade Vanderbilt (EUA) afirmam agora ter comprovado uma conexão entre a atividade da insulina e nosso ritmo circadiano.

Isso sugere que uma quebra sistemática em nosso ritmo biológico pode levar à obesidade, aumentando o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

Insulina e resistência à insulina
Nos últimos anos, vários estudos têm encontrado uma série de ligações entre o funcionamento do relógio biológico do corpo e vários aspectos do metabolismo, os processos físicos e químicos que fornecem energia e produzem, mantêm ou destroem tecidos.

Geralmente se assume que estas variações são causadas em resposta à insulina, que é um dos mais potentes hormônios metabólicos.

No entanto, ninguém tinha realmente comprovado que a ação da insulina segue um ciclo de 24 horas, ou o que acontece quando o relógio circadiano do corpo é interrompido.

A insulina, que é produzida no pâncreas, desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo das gorduras e carboidratos. Quando comemos, nossa digestão decompõe os carboidratos nos alimentos em glicose, um açúcar simples, que é absorvido para a corrente sanguínea.
Um excesso de glicose no sangue é tóxico, por isso um dos papéis da insulina é estimular a transferência da glicose para nossas células, removendo assim o excesso de glicose no sangue.

Especificamente, a insulina é necessária para mover a glicose para as células do fígado, músculos e tecido adiposo. Ela também bloqueia o processo de queima de gordura para obter energia.

A ação da insulina - a capacidade do hormônio para remover a glicose do sangue - pode ser debilitada por uma série de fatores, um fenômeno denominada de "resistência à insulina", porque o corpo passa a resistir à ação normal da insulina.

Comer na hora certa
Os cientistas descobriram que os animais de laboratório - que são noturnos, com um ritmo circadiano que é um espelho exato do humano - são relativamente resistentes à insulina durante seus momentos de sono e inatividade.

Mas eles se tornam mais sensíveis à insulina - mais capazes de retirar glicose do sangue - durante a fase de alimentação e atividade no seu ciclo de 24 horas.

Como resultado, a glicose é convertida em gordura principalmente durante a fase inativa, e usada como energia e para a construção de outros tecidos durante a fase de alta atividade.

"É por isso que é bom comer durante o dia... e não comer nada entre o jantar e café da manhã," diz Carl Johnson, coautor do estudo.

Fonte: Diário da Saúde, Por que nosso corpo armazena gordura quando comemos à noite? Acesso em 28/02/2013.

CAMINHADA: UMA ATIVIDADE SIMPLES E EFICAZ.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 0 comentários

Estudos realizados em centros de pesquisas do mundo todo comprovam que a mais simples de todas as atividades físicas - caminhar - é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.
 
A caminhada é uma atividade fácil de ser realizada, mas, mesmo que você caminhe todos os dias, isso não quer dizer que o faça corretamente.

Caminhar a passos rápidos ou caminhar com força e ininterruptamente queima muito mais calorias do que a caminhada a passo normal.

Caminhar, principalmente para quem está iniciando um programa de atividades, é ideal para trabalhar a função cardiovascular, melhorando o nível de condicionamento físico; para ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; para reduzir a pressão sangüínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes e o estresse.
 
Além de poder ser feita em qualquer lugar, você pode alterar a intensidade da sua caminhada, aumentando a velocidade, percurso (subidas e descidas) ou a distância percorrida. Também é importante monitorar a freqüência cardíaca para que você possa compreender melhor como o seu corpo responde às diferentes intensidades de exercícios e, assim, realizar uma atividade segura e eficiente (trabalhe com 60% a 75% da freqüência cardíaca máxima, obtida subtraindo 220 da sua idade).
Quando você estiver realizando longas caminhadas de maneira fácil, poderá iniciar treinos intervalados, onde irá alternar caminhada e corrida, de preferência com acompanhamento de um professor de educação física.
 
Mas o uso de técnicas corretas é fundamental:
  • Observe a batida do calcanhar que deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, depois a planta do pé e, por fim, os dedos;
  • Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas;
  • Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos;
  • Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros;
  • Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris;
  • Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo;
  • Se você sentir dor nas canelas, diminua a velocidade e evite as ladeiras;
  • Faça alongamento antes e depois das caminhadas;
  • Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício;
  • Trabalhe da seguinte maneira:
  • Caminhada uma atividade simples e eficaz
Andar é fácil, gostoso, barato e faz bem. Aproveite o tempo que você tem e caminhe para a saúde mental e física que esta atividade proporciona.
 
Fonte: Terra, Caminhada: uma atividade simples e eficaz. Acesso em 26/02/2013.

TEMPERATURAS GLOBAL MAIOR REDUZ PRODUTIVIDADE NO TRABALHO.

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Estudo publicado neste domingo (24) na revista científica “Nature Climate Change” sugere que picos de calor associados à elevação da temperatura global já teriam reduzido em 10% a capacidade de trabalho em atividades expostas ao “estresse” térmico.

Ainda segundo a investigação, até 2050 essa capacidade pode cair mais 10%. Seriam impactados trabalhadores de setores como agricultura, construção civil e integrantes das Forças Armadas – profissões que, segundo cientistas, estão mais expostas às variações do clima.
A pesquisa, elaborada por um grupo da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), aponta como zonas vulneráveis a esta queda na produtividade a região da Península Arábica, o subcontinente indiano, o Sudeste da Ásia, além do Norte da Austrália.
De acordo com John Dunne, um dos autores da pesquisa, a única forma de manter a produtividade no trabalho é limitar o aquecimento global em menos de 3º C. Ele complementa dizendo que a temperatura média da Terra aumentou cerca de 0,7º C em relação ao período pré-industrial, com chances de subir 1º C ainda neste século.

Mudança de hábito
O estudo aponta também que alguns trabalhadores já lidam com a adaptação ao estresse térmico e cita como exemplo a realização da sesta durante as horas mais quentes do dia -- hábito muito comum em países como a Espanha, onde os moradores descansam sempre após o almoço.
 
Além disso, já há obras que são realizadas no período noturno, quando as temperaturas caem, ou interrupção completa das atividades durante o pico de calor e umidade.
Para obter tais dados, foram desenvolvidos modelos computacionais que baseiam-se na elevação de 0,8º C na temperatura global e aumento de 5% na umidade, em 2010, mediante à média anual do período que vai de 1860 a 1960.
 
A partir disso, o estudo conseguiu prever um aquecimento entre 1,4º C e 1,7º C da temperatura do planeta e elevação de 11% na umidade até 2050.
 
Os autores deixam claro no documento que não foram considerados vários fatores que podem alterar esta tendência, como progressos tecnológicos ou flutuações nas emissões de gases causadores de efeito estufa.
 
Fonte: G1, Temperatura global maior reduz a produtividade no trabalho, diz estudo. Setores como agricultura e construção civil sofrem mais impacto. Em alguns países, profissionais já se adaptam ao estresse térmico. Acesso em 26/02/2013.

OBESIDADE PODE DESENCADEAR GENGIVITE.

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São Paulo - A obesidade é um problema de saúde que está afetando grande parte do mundo. Nos Estados Unidos, 34% da população são obesos. No Canadá, 36%. Na França, 10%. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso.
 
Assusta também a velocidade com que as crianças estão entrando na faixa de sobrepeso e obesidade, caracterizando uma epidemia. Além de aumentar o risco para doenças como diabetes tipo 2, câncer e cardiopatias, estudo publicado recentemente no jornal norte-americano General Dentistry afirma que a obesidade também é um fator de risco para a gengivite.
 
De acordo com Charlene Krejci, coordenadora do estudo, o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar. “As citocinas são proteínas com propriedades inflamatórias e podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças como a gengivite, por exemplo”.
 
A especialista afirma que metade da população dos Estados Unidos com mais de 30 anos é afetada por doenças periodontais – que comprometem as estruturas que suportam os dentes. Como a gengivite também produz um conjunto de citocinas, o nível dessas proteínas inflamatórias na corrente sanguínea acaba desencadeando uma reação em cadeia.
 
Na opinião de Luis Fernando Bellasalma, especialista em periodontia e professor da EAP – Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), independentemente do fato de o estudo mencionado ainda não ser conclusivo, é importante que as pessoas visitem o cirurgião-dentista para avaliar os riscos de desenvolver gengivite e determinar estratégias de prevenção.

“A gengivite é a mais branda das doenças periodontais. Geralmente, é causada por falta de higiene apropriada e pode ser facilmente identificada quando há sangramento durante a escovação ou quando há presença de sangue nos alimentos que se está ingerindo. A falta de regularidade na escovação, a não inclusão do fio dental durante a higiene bucal, e o excesso de alimentos que se transformam em açúcar acabam favorecendo o aparecimento das placas bacterianas que liberam toxinas e irritam a gengiva”, diz Bellasalma.

O especialista alerta para a evolução da gengivite, que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para um quadro mais severo e acabar comprometendo a sustentação dos dentes ao destruir o osso e o tecido conjuntivo que sustentam o sorriso.
 
Fonte: Exame, Obesidade pode desencadear gengivite. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso. Acesso em 26/02/2013.

FALTA DE SONO PERTURBA O FUNCIONAMENTO DE CENTENAS DE GENES.

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A falta de sono altera o funcionamento de centenas de genes relacionados à inflamação, ao sistema imunológico e à resposta do corpo ao estresse, revela um estudo britânico publicado esta terça-feira nos Estados Unidos.
 
Outros estudos já tinham demonstrado que a falta de sono pode estar relacionada com a obesidade, as doenças cardíacas e deficiências cognitivas, mas não se conhecia o mecanismo molecular, informaram autores da pesquisa publicada na edição de 25 de fevereiro a 1º de março das Atas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).
 
Para este estudo, os cientistas, entre eles Carla Möller-Levet, da Escola de Ciências Médicas da Universidade de Surrey (Reino Unido), recrutaram 26 voluntários. Eles deviam dormir menos de seis horas por noite durante uma semana e mais de nove horas por noite durante a semana seguinte.
Para um adulto, uma noite normal de sono dura de sete a oito horas.
Depois de cada uma destas duas semanas, foi extraída uma amostra de sangue de cada participante.
 
Uma análise do ácido ribonucleico (ARN), molécula quimicamente muito similar ao DNA, mostrou os efeitos da falta de sono no funcionamento dos genes em 711 indivíduos.
Além disso, o número de genes cuja atividade está normalmente no máximo durante todo o dia passou de 1.855 para 1.481, debilitando-se a amplitude da expressão de outros genes.
 
Estes cientistas também descobriram que o número total de genes afetados pela falta de sono foi sete vezes maior depois de uma semana de noites curtas.
Uns 40,6 milhões americanos economicamente ativos (30%) dormem seis horas ou menos, em média, segundo a agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC).
 
Fonte: Exame, Falta de sono perturba funcionamento de centenas de genes. Genes relacionados ao sistema imunológico e à inflamação são afetados pela falta de sono. Acesso em 26/02/2013.

VITAMINA C PROTEGE A PELE DA CICATRIZAÇÃO.

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Vitamina C para a pele
Cientistas britânicos e portugueses descobriram que a vitamina C pode ser utilizada para tratar ferimentos e proteger as células da pele contra danos no DNA.

Ao avaliar as propriedades protetoras do ácido ascórbico - a vitamina C - sobre as células da pele humana, os cientistas constataram que ele melhora a capacidade de regeneração da pele.

Danos ao DNA
"A exposição à radiação solar ultravioleta aumenta no verão, frequentemente resultando em uma grande incidência de lesões na pele," explica o Dr. Tiago Duarte, um dos autores da descoberta. "A radiação ultravioleta também é um agente genotóxico (que danifica o DNA) responsável pelo câncer de pele, por meio da formação de radicais livres e de danos diretos ao DNA."

"Os resultados da nossa pesquisa demonstraram que a vitamina C pode aumentar a cicatrização da pele estimulando os fibroblastos inativos a se dividir e promovendo sua migração para a área lesionada. A vitamina C também protege a pele ao aumentar a capacidade desses fibroblastos de reparar lesões do DNA potencialmente mutagênicas," diz o pesquisador.

Tratamento de ferimentos e cosméticos
Embora já se saiba há décadas que a vitamina C é o agente que previne o escorbuto, uma desordem nutricional, outras propriedades suas têm sido alvo de polêmicas entre os pesquisadores há anos.

Os resultados sugerem não apenas que a vitamina C pode neutralizar os radicais livres, como também pode contribuir para a remoção de danos ao DNA ativando as defesas celulares.

Os pesquisadores especulam ainda que a pesquisa pode apontar para novos caminhos para as pesquisas que procuram formas de combater o câncer de pele e o tratamento de lesões de difícil cicatrização.

Os resultados da pesquisa interessam diretamente ao campo da chamada fotobiologia, que estuda a interação da luz com os organismos vivos.

Segundo os pesquisadores, a indústria de cosméticos também deverá se beneficiar dos resultados, que poderão aproveitar a descoberta para criar compostos que combatam os efeitos danosos sobre a pele causados por agentes naturais ou não.

Fonte: Diário da Saúde, Vitamina C protege a pele e auxilia a cicatrização. Aceso em 26/02/2013.

VITAMINA C X RESFRIADO.

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Vitamina C versus resfriado
A vitamina C parece ser particularmente benéfica para as pessoas sob estresse físico pesado.

E também parece funcionar mais para homens que para mulheres, e mais para crianças do que para adultos.

Em mais uma tentativa de chegar a uma conclusão final sobre um dos mais debatidos assuntos em saúde - o uso da vitamina C - Harri Hemila e Elizabeth Chalker (Universidade de Helsinque - Finlândia) analisaram os melhores e mais recentes estudos sobre o assunto.

Gripado e exausto
Em cinco estudos randomizados envolvendo participantes com estresse físico de curto prazo, a vitamina C reduziu pela metade a incidência do resfriado comum.

Três dos estudos analisaram maratonistas, um estudou crianças de escolas suíças em uma estação de esqui, e um estudou soldados canadenses durante um exercício de inverno.

Além disso, outro estudo recente, realizado com nadadores adolescentes em competições, a vitamina C derrubou pela metade a duração dos resfriados nos participantes do sexo masculino, embora a vitamina não tenha tido efeito para as mulheres.

Doses regulares de vitamina C - de um grama por dia ou mais - reduziram a duração média dos resfriados em adultos em 8%, e em 18% entre as crianças.

Tome vitamina C e teste
Embora estes resultados mostrem de forma inequívoca que a vitamina C tem um efeito biológico durante os resfriados, tomar vitamina C todos os dias para diminuir as gripes esporádicas não parece ser eficaz.

Em média, os adultos têm poucos episódios de resfriado por ano. As crianças têm um pouco mais, por volta de meia dúzia de resfriados por ano.

Os estudos em que a vitamina C só foi administrada após os primeiros sintomas de um resfriado ainda são escassos, e seus resultados não são consistentes.
Ou seja, o assunto vitamina C versus gripes e resfriados está longe de ter uma palavra final.

Apesar disso, os pesquisadores concluem que, dado o efeito consistente da vitamina C sobre a duração e a gravidade dos resfriados, a segurança e o baixo custo da vitamina C, vale a pena que uma pessoa que tiver um resfriado avalie se a vitamina C fará bem para ela própria.

Fonte: Diário da Saúde, Vitamina C é mais benéfica para meninos. Acesso em 26/01/2013.

DIETA PODE AUXILIAR NO COMBATE AOS RADICAIS LIVRES.

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São Paulo - Estima-se que cerca de dez mil vezes ao dia as células do corpo são bombardeadas pelos radicais livres. Esses átomos ou moléculas em desequilíbrio são produtos de reações normais do organismo. Altamente reativos, os radicais livres agridem as células. Logo, surge o envelhecimento e com ele as doenças associadas.
 
Segundo a nutróloga, reumatóloga, fisiatra e especialista em prática ortomolecular, Sylvana Braga, o radical livre mais perigoso é o oxigênio, que pode se transformar em superóxido e em peróxido de hidrogênio. "Muitos oxidantes podem vir dos poluentes do ar, de produtos químicos ou industriais, dos agrotóxicos ou da combustão de automóveis. O cigarro, a exposição solar, os exercícios físicos exagerados e alguns medicamentos também podem ser responsáveis pelo acúmulo de oxidantes, assim como a depressão, a ansiedade e o medo", diz.
 
A autora do livro “Dieta Ortomolecular – dieta natural para emagrecimento saudável e evitar definitivamente o efeito sanfona", afirma também que não há como controlar a qualidade do ar que se respira nem os aspectos emocionais, por isso a solução é controlar o que se come. "O melhor sistema antioxidante para as células está na alimentação. Por intermédio dos alimentos ricos em antioxidantes pode-se atacar, interceptar e destruir as moléculas de oxigênio maléficas."
 
De acordo com a médica, frutas e vegetais possuem antioxidantes poderosos. "O ideal é escolher os alimentos mais coloridos, pois quanto mais forte a cor, maior a quantidade de antioxidantes. Cebola roxa, alho cru, verduras de folha verde escura e frutas como goiaba, laranja, melancia e uvas vermelhas são riquíssimos em antioxidantes." A especialista ainda explica que a prática ortomolecular visa o tratamento das doenças e a prevenção da saúde através da eliminação dos radicais livres existentes no corpo. "É uma medicina natural que utiliza a alimentação funcional como fator determinante de saúde."
 
Os radicais livres são eliminados normalmente pelo sistema enzimático antioxidante do corpo. "Com a retirada dessas substâncias, é possível equilibrar o organismo e promover o rejuvenescimento celular dos órgãos envolvidos no metabolismo", completa.
 
Alimentos antioxidantes:
- Acerola, laranja, manga, melão, papaia, morango, limão, kiwi, couve-flor, pimentão, batata – ricos em Vitamina C
- Fígado, batata, carne vermelha, germe de trigo, levedo de cerveja – ricos em Ácido lipóico
- Lecitina de soja, ovos, peixes, couve-flor, amendoim – ricos em Colina
- Damasco, azeite, óleos de germe de trigo, milho, girassol e oliva, leite, batata-doce, abacate, amêndoas – ricos em Vitamina E
- Fígado, leite, ovos, queijo, manteiga, cenoura, espinafre, maracujá, abóbora, acelga, melão – ricos em Vitamina A
- Limão, laranja, lima-da-pérsia, uva, damasco, cereja, ameixa, mamão, pimentão, brócolis – ricos em Bioflavonoides
- Castanha do Pará, cogumelos, ostras, salmão, germe de trigo, granola, carne vermelha, pão integral, leite, ovos, alho, queijo – ricos em
Selênio
- Chá (verde, branco, preto, vermelho), catequinas, bioflavonoides – ricos em Vitamina K
- Fígado de boi, avelã, soja, ostras, cevada, castanha-do-pará – ricos em Cobre
- Soja, acelga, cenoura, algas, inhame, água de coco, abacate – ricos em Potássio
- Ostras, fígado de boi, fava, germe de trigo, iogurte, arroz selvagem – ricos em Zinco
- Farinha de soja, semente de abóbora, acelga, espinafre, broto de alfafa, chá preto, tofu, espinafre, castanha de caju – ricos em Magnésio
- Fígado, ostras, atum, leite, iogurte, queijo, ovos, frango – ricos em Vitamina B12
- Couve-flor, banana, frango, fígado, batata, laranja, ovos – ricos em Vitamina B6
- Semente de girassol, amendoim, abacate, salmão, laranja – ricos em Vitamina B1
- Sardinha, salmão, gema de ovo, fígado, bacalhau, atum – ricos em Vitamina D
- Fígado de galinha, feijão, espinafre, lentilha, grão de bico – ricos em Ácido fólico
 
Fonte: Exame, Dieta pode ajudar no combate aos radicais livres. Acesso em 26/02/2013.

SUPLEMENTO DE ÔMEGA 3 PODE AJUDAR A PREVENIR O CÂNCER DE PELE.

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Suplementos de ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a proteger contra o câncer de pele, de acordo com pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido.
 
A pesquisa sugere que tomar uma dose regular de óleo de peixe aumentou a imunidade da pele à luz solar.
A equipe do estudo, liderada por Lesley Rhodes, analisou o efeito do uso de ômega 3 em 79 voluntários saudáveis.
Os resultados do estudo revelam que o ácido graxo reduziu a supressão do sistema imune pela luz solar, conhecida como imunossupressão, que afeta a capacidade do corpo para lutar contra o câncer e infecções da pele.
 
 
"Tem havido pesquisas nesta área realizadas em ratos, mas esta é a primeira vez que houve um ensaio clínico diretamente com seres humanos. Ele levou uma série de anos para chegar a esta fase e os resultados são muito animadores. Este estudo adiciona à evidência de que o ômega 3 é um nutriente potencial para proteger contra o câncer de pele. Embora as mudanças que encontramos quando alguém tomou o azeite eram pequenas, eles sugerem que um nível baixo contínuo de quimioprevenção derivada do ômega 3 pode reduzir o risco de câncer de pele ao longo da vida de um indivíduo", afirma Rodes.
 
Os pacientes que se voluntariaram para o ensaio receberam uma dose de 4g de ômega 3 diariamente e foram expostos ao equivalente a 8, 15 ou 30 minutos ao sol do meio-dia de verão por meio de uma máquina. Outros pacientes tomaram placebo, antes de serem exposto à luz da máquina.
 
Os dados mostraram que a imunossupressão foi 50% menor em pessoas que tomaram o suplemento e foram expostas a 8 e 15 minutos de sol em comparação com pessoas que não tomaram o suplemento. O estudo mostrou pouca influência sobre as pessoas do grupo de 30 minutos.
 
As descobertas são importantes na batalha contra o câncer de pele porque pesquisas mostram que os filtros solares são muitas vezes usados de forma inadequada e apenas durante os períodos de férias. No entanto, o Rhodes destaca que o ômega-3 não é um substituto para proteção solar e física, e que o ômega 3 deve ser considerado como uma medida adicional pequena para ajudar a proteger a pele dos danos do sol.
 
Fonte: I Saúde, Suplementos de ômega 3 podem ajudar a prevenir o câncer de pele. Pesquisa sugere que a ingestão regular de uma dose óleo de peixe aumenta a imunidade da pele à luz solar. Acesso em 26/02/2013.

MILHO ESTÁ PRESENTE NA DIETA HÁ 5 MIL ANOS.

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CHICAGO - Por décadas os arqueólogos vem tentando entender o surgimento de uma civilização sul-americana diferente durante o fim do período Arcaico (3.000-1.800a.C) no Peru. Uma das questões tem sido o papel da agricultura e, em particular, do milho na evolução das sociedades complexas e centralizadas. Até agora a teoria que prevalecia era de que recursos marinhos - e não a agricultura e o milho - eram o motor econômico por trás das civilizações andinas. Agora, uma descoberta do pesquisador Jonathan Haas, curador do Field Museum, em Chicago, nos EUA, fornece um novo olhar sobre o tema, a partir de evidências encontradas no solo, em ferramentas de pedras e coprólitos de antigos sítios arqueológicos.
 
Depois de anos de estudo, Haas e seus colegas concluíram que durante o período Arcaico, o milho era um componente principal da dieta das pessoas que viviam na região do Norte Chico, no Peru. A pesquisa foi publicada na edição desta segunda-feira da revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).
 
- Estas novas evidências demonstram claramente que a civilização emergente da América do Sul era de fato baseada na agricultura assim como outras grandes civilizações da Mesopotâmia, do Egito, da Índia, e da China - diz Haas.
 
Haas pesquisou sítios nos vales desertos de Pativilca e Fortaleza, ao Norte de Lima, onde evidências botânicas apontaram para a extensa produção, transformação e consumo de milho entre 3.000 e 1.800 a.C. Eles estudaram um total de 13 sites. Os dois locais mais estudados foram Caballete, cerca de seis milhas para o interior a partir do Oceano Pacífico e que consiste em seis montes grande plataforma dispostos em "U", e no site da Huaricanga, cerca de 14 milhas para o interior e constituído de um monte muito grande e vários montes muito menores de ambos os lados.
Os cientistas apontaram várias áreas nos locais, incluindo residências, poços de lixo, salas cerimoniais, e parques de campismo. Um total de 212 radiocarbonos foram obtidos no decurso de todas as escavações.
Restos macroscópicos de milho (grãos, folhas, caules e espigas) foram raros.
 
No entanto, a equipe analisou mais profundamente e encontrou várias evidências microscópicas de milho em várias formas nas escavações. Um dos mais claros marcadores foi a abundância de pólen de milho, em amostras de solos pré-históricos. Como o milho é cultivado na área hoje, eles foram capazes de impedir a contaminação dos dias modernos, porque os grãos de pólen de milho modernos são maiores e ficam vermelho escuros quando a mancha é aplicada. Além disso, amostras de solo modernas consistentemente contêm pólen de pinheiro australiano (Casuarina Casuarinaceae), uma planta que é uma espécie invasora da Austrália nunca encontrada em amostras pré-históricas.

Fonte: Extra O Globo, Estudo descobre que o milho está presente na dieta da população da costa do Peru há 5 mil anos. Acesso em 26/02/2013.