Segundos dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira, idosos acima dos 65 anos são os que mais sofrem com diabetes: 21,6% das pessoas nessa faixa etária possuem a doença. Em contraste, apenas 0,6% dos jovens entre 18 e 24 anos têm diabetes. No Brasil, 5,6% da população declaram ter a doença – em 2006 eram 5,2%. Os números fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2011.
Entre os homens, o número de diabéticos aumentou, passando de 4,4%, em 2006, para 5,2%, em 2011. Apesar do aumento entre os homens, as mulheres continuam sendo maioria, com índice de 6%. "O Brasil tem proporção geral de pessoas com diabetes abaixo do Chile, Argentina e Estados Unidos, mas é uma tendência crescente no país", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo ministro, o governo tem realizado programas específicos aos idosos, que são mais atingidos pela doença. "O principal público que recebe remédios de graça para diabetes é quem tem mais de 65 anos", afirmou. "Vamos checar ainda o número de cadastros de diagnóstico precoce em idosos que as equipes de saúde estão realizando. De acordo com o desempenho das equipes, podemos dobrar os recursos para cada uma delas."
Causas - De acordo com o Ministério da Saúde, entre os motivos para o aumento do número de diabéticos no país estão o aumento da obesidade, o aumento da população idosa e aumento do número de diagnósticos. Entre 2006 e 2011, o número de obesos no Brasil cresceu 28%. Hoje o porcentual de hipertensos é de 22,7% entre os adultos – sendo 25,4% entre as mulheres; 19,5% entre os homens e 59,7% em pessoas com mais de 65 anos.
"Vamos reforçar ações de acesso mais fácil a medicamentos e fazer acordos com a indústria de alimentos", afirmou Padilha. "A redução do sódio e da gordura em alimentos pode ter peso importante para redução da obesidade, que é fator de risco para diabetes." Também são fatores de risco da doença o sedentarismo e o tabagismo.
Escolaridade - A pesquisa também mostra que, quanto menor o grau de escolaridade, maior o número de diabéticos. Entre as pessoas que estudaram até oito anos, por exemplo, 7,5% possuem diabetes. Já entre os que têm doze anos de estudo ou mais, o número cai pela metade: 3,7%.
As capitais com maior número de diabéticos no país são Fortaleza (7,3%), Vitória (7,1%), Porto Alegre (6,3%) e Rio de Janeiro (6,2%). As menores taxas são em Palmas (2,7%), Goiânia (4,1%) e Manaus (4,2%).
Fonte: VEJA, Diabetes atinge 21% dos brasileiros acima de 65 anos. Acesso em 09/05/2012.
Entre os homens, o número de diabéticos aumentou, passando de 4,4%, em 2006, para 5,2%, em 2011. Apesar do aumento entre os homens, as mulheres continuam sendo maioria, com índice de 6%. "O Brasil tem proporção geral de pessoas com diabetes abaixo do Chile, Argentina e Estados Unidos, mas é uma tendência crescente no país", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo ministro, o governo tem realizado programas específicos aos idosos, que são mais atingidos pela doença. "O principal público que recebe remédios de graça para diabetes é quem tem mais de 65 anos", afirmou. "Vamos checar ainda o número de cadastros de diagnóstico precoce em idosos que as equipes de saúde estão realizando. De acordo com o desempenho das equipes, podemos dobrar os recursos para cada uma delas."
Causas - De acordo com o Ministério da Saúde, entre os motivos para o aumento do número de diabéticos no país estão o aumento da obesidade, o aumento da população idosa e aumento do número de diagnósticos. Entre 2006 e 2011, o número de obesos no Brasil cresceu 28%. Hoje o porcentual de hipertensos é de 22,7% entre os adultos – sendo 25,4% entre as mulheres; 19,5% entre os homens e 59,7% em pessoas com mais de 65 anos.
"Vamos reforçar ações de acesso mais fácil a medicamentos e fazer acordos com a indústria de alimentos", afirmou Padilha. "A redução do sódio e da gordura em alimentos pode ter peso importante para redução da obesidade, que é fator de risco para diabetes." Também são fatores de risco da doença o sedentarismo e o tabagismo.
Escolaridade - A pesquisa também mostra que, quanto menor o grau de escolaridade, maior o número de diabéticos. Entre as pessoas que estudaram até oito anos, por exemplo, 7,5% possuem diabetes. Já entre os que têm doze anos de estudo ou mais, o número cai pela metade: 3,7%.
As capitais com maior número de diabéticos no país são Fortaleza (7,3%), Vitória (7,1%), Porto Alegre (6,3%) e Rio de Janeiro (6,2%). As menores taxas são em Palmas (2,7%), Goiânia (4,1%) e Manaus (4,2%).
Fonte: VEJA, Diabetes atinge 21% dos brasileiros acima de 65 anos. Acesso em 09/05/2012.
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