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PESQUISA APONTA FATORES QUE AUMENTAM A PERDA DE MOBILIDADE AO ENVELHECER.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Pesquisadores da Yale School of Medicine, nos Estados Unidos, descobriram fatores que aumentam a probabilidade de uma pessoa ter dificuldade de se locomover conforme envelhece.

Os resultados mostraram que ter uma condição crônica ou deficiência cognitiva, baixo nível de atividade física, coordenação motora grossa mais lenta, função ruim de membros inferiores e ser hospitalizado aumentam as chances de deficiência de locomoção. A pesquisa também determinou que as mulheres são mais propensas do que os homens a se tornarem deficientes mais tarde na vida.

Com a idade, muitas pessoas já não podem andar distâncias curtas ou dirigir um carro, e aquelas com perda de mobilidade em longo prazo têm dificuldade em recuperar a independência. "Perder a habilidade de andar de forma independente não só leva a uma pior qualidade de vida global, mas também a maiores taxas de doença, morte, depressão e isolamento social", afirma o pesquisador Thomas Gill.

Para o estudo, Gill e seus colegas acompanharam um grupo de 641 pessoas com idades entre 70 anos ou mais que podiam andar sozinhos ou que eram motoristas ativos no início do estudo. Todos os participantes puderam realizar atividades essenciais da vida diária, como tomar banho e se vestir.

Os pesquisadores avaliaram os participantes para mudanças nos fatores de risco potencial de deficiência a cada 18 meses entre 1998 e 2008. Eles também avaliaram a mobilidade dos participantes uma vez ao mês. Aqueles que disseram que precisavam de ajuda de outra pessoa para caminhar uma distância curta foram considerados incapazes de andar. Aqueles que disseram que não tinham dirigido um carro durante o mês anterior ao questionário foram considerados motoristas desativados.

Em uma base mensal, a equipe de pesquisa também avaliou a exposição dos participantes a possíveis causas de deficiência, incluindo doenças ou lesões que levaram à hospitalização e atividade restrita, o que aumentou a probabilidade de incapacidade em longo prazo em 6 vezes.

A equipe descobriu que múltiplos fatores de risco, juntamente com a doença e lesões subsequentes levando à hospitalização e atividades restritas, estão associados com um aumento da probabilidade de perda de mobilidade em longo prazo. A equipe considerou uma deficiência como de longo prazo se persistiu por pelo menos seis meses.

Segundo os pesquisadores, o estudo mostrou que estratégias direcionadas são necessárias para prevenir a deficiência em longo prazo entre as pessoas idosas que vivem de forma independente na comunidade.

Fonte: I Saúde, Pesquisa aponta fatores que aumentam risco de perda de mobilidade ao envelhecer. Resultados mostram também que as mulheres são mais propensas do que os homens a se tornarem deficientes mais tarde na vida.

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