Dados referentes a associação entre o consumo de oleaginosas e alteração de peso corporal são escassos. O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre o consumo de oleaginosas e a alteração de peso em longo prazo.
Os participantes eram 51.188 mulheres com idades compreendidas entre os 20-45 anos, que não tinham doenças cardiovasculares, diabetes ou câncer. Foram avaliados prospectivamente a ingestão de oleagenosas e as alterações peso 1991-1999.
As mulheres que relataram comer nozes, > ou = 2 vezes por semana tiveram média ligeiramente inferior de ganho de peso (5,04 + / - 0,12 kg) do que mulheres que comiam nozes raramente (5,55 + / - 0,04 kg).
Para a mesma comparação, quando o consumo total deo leagenosas foi subdividido em amendoins e as nozes, os resultados foram semelhantes (ou seja, menor ganho de peso em mulheres que comiam amendoins ou as nozes, > ou = 2 vezes / semana).
Os resultados foram similares em condições normais de peso, sobrepeso e obesidade das participantes.
Na análise multivariada, em que estilo de vida e outros fatores dietéticos foram controlados, mostrandi que o maior consumo de oleagenosas (> ou = 2 vezes / semana em comparação com nunca / quase nunca) foi associado ao menor risco de obesidade
Maior consumo de oleagenosas não foi associado com maior ganho de peso corporal em mulheres saudáveis de meia idade, e sim, podendo ser um aliado no controle do peso.
BES-RASTROLLO, M.; WEDICK, N.M.; MARTINEZ-GONZALEZ, M.A. et al. Prospective study of nut consumption, long-term weight change, and obesity risk in women. Am J Clin Nutr; 89, 2009.
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