O consumo de ômega 3 está associado a peixes, porém sabemos que os peixes os obtêm de plantas, como algas. Folhas de plantas verdes escuras produzem esses ácidos graxos essenciais como parte de sua fotossíntese.
Estes ácidos graxos essencias, não podem ser sintetizados pelo organismo e devem estar presentes na dieta. Os ácidos ômega 3 e ômega 6 são necessários para o crescimento, para as membranas celulares e para a produção de eicosanóides, que são mensageiros químicos que auxiliam na regulação da coagulação do sangue, da pressão sanguínea e do sistema imunlógico.
As sementes possuim gorduras poliinsaturadas, além de ômega 3, o ômega 6. O ômega 6 está envolvido no armazenamento de gorduras, na coagulação sanguínea e nas respostas às inflamações. Já ômega 3 pode ser encontrado em tecidos dos olhos e cérebro, participa no metabolismo da glicose e reduz condições de inflamação.
A importância do ômega 3 na dieta como ácido graxo essencial só foi reconhecido a partir de 1980. Hoje, o consumo de ômega 6 está em quantidades maiores do que o necessário ao organismo, sendo tanto quanto prejudicial do que a falta de ômega 3. que são menos estáveis e facilmente perdidos pelos processos de conservação, preparação e forma de consumo.
O desequilíbrio entre os ácidos graxos é um dos fatores associados a índices aumentados de doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, sendo que a maior parte das doenças são estimuladas por processos crônicos de inflamação.
Aumentar as quantidades de ômega 3 na dieta não é medida suficiente para promoção da saúde, é necessário também a redução no consumo de alimentos fontes de ômega 6, em especial óleos vegetais como o de soja, milho, girassol.
Por Greice Caroline Baggio.
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