Semana Mundial de Amamentação.

Tem início na segunda-feira, 3/08 as atividades da 18ª Semana Mundial de Amamentação, que levará informações às gestantes, mães e avós sobre amamentação, através de palestras, distribuição de cartilhas, ações em grupos e peças teatrais. A partir desta segunda-feira até sexta-feira, os postos de saúde promoverão atividades de promoção de grupos de apoio às mães, distribuindo folders educativos e dando orientações.

O leite materno é o mais completo alimento para o bebê até o 6º mês de vida. É de fácil digestão e protege a criança contra diversas doenças, entre elas diarréia, resfriados, infecções urinárias, respiratórias, alergias e problemas na arcada dentária. Quais são os benefícios da amamentação para a criança? Saúde e desenvolvimento intelectual. Prevenção de doenças infecciosas, diarréias, otites, pneumonias e alergias.

Toda criança deve ter amamentação materna exclusiva até os primeiros seis meses de vida e concomitante com outros alimentos até dois anos de idade. E para a mãe que amamenta? Prevenção de doenças como câncer de mama, anemia e diabetes, além de perda de peso mais rápida, após a gestação.

Segurança Alimentar.

Contaminações de origem alimentar podem causar sérios danos à saúde, felizmente na maioria dos casos elas podem ser evitadas.

Leia com atenção algumas recomendações fundamentais:

• Mantenha a cozinha sempre limpa.
• Evite a contaminação cruzada. Mantenha separados utensílios, tábuas e tudo que for utilizado para o preparo de alimentos crus e cozidos, em especial alimentos de origem animal e vegetal.
• Cozinhe os alimentos no tempo e na temperatura suficiente para alcançarem temperaturas internas que interrompam ou impeçam o crescimento bacteriano. Mantenha a temperatura até que os alimentos sejam consumidos.
• Refrigere adequadamente na temperatura indicada em rótulos e embalagens os alimentos que necessitem de refrigeração.
• Lave constamente as superfícies, tábuas de corte, esponjas e utensílios domésticos, utilize principalmente sabão e água quente.

Por Greice Caroline Baggio.

Fitoquímicos.

A natureza nos fornece riquezas como frutas e vegetais, alimentos que apresentam propriedades funcionais e fitoquímicos importantes, entre eles o resferatrol presentes nas uvas, que combatem a inflamação e protegem as células contra o câncer. A maçã é rica em flavonóides, que também oferecem proteção contra o câncer e os tomates, que são ricos em licopenos, protegem contra os radicais livres.

Espinafres e outras hortaliças verdes contêm carotenóides, como luteína e zeaxantina que dão proteção aos olhos contra a degeneração macular.

Por Greice Caroline Baggio.

SACIEDADE!

Alimentos ricos em carboidratos complexos e fibras aumentam a sensação de saciedade quando consumimos. Conforme as referências bibliográficas, comparando proteínas e gorduras, os alimentos ricos em proteínas são os que mais saciam, por preencherem o estômago e retardarem a absorção dos nutrientes. Já, as gorduras produzem sensação de saciedade mais lenta, entretanto são mais concentradas em energia e podemos dizer que, alimentos mais gordurosos possuem sabor que agrada muito mais. Embora a saciedade seja mais lenta, a gordura quando presente no intestino, libera colecistoquinina, hormônio que sinaliza a saciedade, assim reduzimos lentamente a ingestão do alimento. A quantidade de alimentos e o tamanho das porções estão relacionados com a sensação de saciedade.

Por Greice Caroline Baggio.

Por que motivo você escolhe o que comer e onde comer?

As pessoas escolhem o que comer, onde comer e se irão ou não comer, estimuladas por vários fatores que influenciam diretamente em seus hábitos e seu estado de saúde ou doença.

Muitos, escolhem certos alimentos ou refeições por hábito, por exemplo, a quem não abre mão do café com leite e pão com manteiga na primeira refeição do dia, para outros, o sabor é quem determina o que a pessoa irá comer.

Lugares distintos possuem seus alimentos ou preparações típicas da região, comer certos alimentos de costume, desde a infância, também é uma atitude muito comum, o que chamamos de herança étnica e tradição.

A refeição também é muito influenciada por eventos e interações sociais, "vou comer o que meu grupo de amigos come" ou "vou juntar os amigos para comer uma pizza" ou ainda, muitos só comem quando têm companhia de outra pessoa.

Comer esperando um conforto emocional, é comum à você? Muitos, quando estão emocionalmente abalados, seja para aliviar o tédio, ansiedade ou depressão, apostam em alimentos mais calóricos, como doces, chocolates, para aliviar a tensão, como existem também aqueles que se privam dos alimentos nestas situações.

As escolhas também sofrem influência a partir de crenças religiosas, preocupações ambientais ou questões econômicas.

Atualmente, posso citar três grandes influências na escolha alimentar, na primeira, muitas pessoas dão preferência à praticidade e estão dispostas a gastar mais dinheiro em refeições rápidas, fáceis de preparar, que exija pouco esforço, o que sabemos que em termos de saúde e nutrição adequada, este é um grande problema.

Outras, fazem escolhas por alimentos e suplementos que irão beneficiar à saúde, em especial na escolha de alimentos funcionais e na exclusão de alimentos ditos como vilões. O que se forem decisões baseadas em conhecimentos e descobertas verdadeiras e sólidas, pode surtir efeitos positivos.

Um terceiro ponto importante, são as pessoas escolherem seus alimentos ligadas especificamente na aparência física, pela imagem e/ou peso corporal, o que pode carretar em riscos e danos à saúde, podendo levar à transtornos alimentares sérios, como anorexia nervosa e bulemia.

Independente da escolha alimentar, a nutrição adequada deve estar baseada na conquista e mantenção da saúde, de qualquer indivíduo, em qualquer fase da vida.

Por Greice Caroline Baggio.

Longe da dor de cabeça: fique atento aos alimentos que você está consumindo.

A dor pode ser frequente ou não e a localização pode variar de crise para crise, podendo ocorrer em qualquer lugar da cabeça, como nos seios da face e da nuca, inclusive na região dos dentes. Hábitos alimentares irregulares e excessos de alimentos específicos, contribuem para o desenvolvimento das dores de cabeça. Açúcares em excesso por exemplo, alteram a glicose sanguínea, causando alterações na circulação e entre os vasos cerebrais, bebidas alcoólicas entre elas o vinho tinto, como também alimentos ricos em cafeína, como chá, café, chocolate, conservantes como nitrito, contidos em carnes e embutidos, edulcorantes artificiais como o aspartame e realçadores de sabor como glutamato monossódico são ingredientes e alimentos que devemos ter mais cautela nas quantidades consumidas, devido às substâncias específicas presentes em cada um destes alimentos, são os principais causadores da enxaqueca. Dores de cabeça frequentes? Fique atento aos alimentos que você está consumindo.

Por Greice Caroline Baggio.

Consumo de leite de vaca e necessidades de cálcio.

O consumo de leite de vaca é controverso como indicação em casos de osteoporose. Apesar de um litro de leite conter mais do que o necessário da recomendação diária de cálcio, ele é de difícil digestão e dificulta a absorção intestinal de cálcio. O grande consumo de leite causa uma excessiva mucosidade no intestino, dificultando a absorção do cálcio e contribuindo para o desenvolvimento de bactérias prejudiciais à flora intestinal. O magnésio é essencial ao metabolismo e disponibilidade do cálcio, em especial, nos ossos. A relação entre cálcio e magnésio encontradas no leite é desequilibrada, outro ponto negativo ao leite, quando falamos em saúde óssea. Deficiências de magnésio e zinco, dificultam a absorção de cálcio. Para manter a saúde óssea em todas as etapas da vida é necessário compreender a interação do mineral com os demais nutrientes e o que contribui para sua absorção. Por exemplo, o consumo excessivo de sódio dificulta a absorção do cálcio e facilita a perda óssea.

Por Greice Caroline Baggio.

Um pouco sobre a Piridoxina ou Vitamina B6.

A Piridoxina ou vitamina B6 participa da conversão de proteína em energia e do glicogênio em glicose para os músculos, favorece ainda a síntese de hemoglobina.

Encontramos boas fontes nos alimentos de origem animal, carnes, ovos e leites e entre os vegetais como, aveia, gérmen de trigo, banana, lêvedo de cerveja, arroz integral e gergelim.

O metabolismo das gorduras e o funcionamento adequado do sistema nervoso também dependem da vitamina B6.

Por Greice Caroline Baggio.

Benefícios das fibras.

Os beneficíos das fibras vão muito além de regular o hábito intestinal, as fibras solúveis aumentam o bolo fecal, auxiliam na eliminação de toxinas presentes no organismo e diminuem o contato entre agentes ou substâncias cancerígenas e a mucosa intestinal.

O consumo regular e suficiente de fibras, contribui para manter os níveis de colesterol sanguíneo dentro do normal, reduz a incidência de pólipos intestinais e o desenvolvimento do câncer.

As fibras também auxiliam na manutenção do peso? Sim, pois aumentam a saciedade. As fibras resistentes ao processo de digestão, permanecem por mais tempo no sistema digestivo.

O consumo é essencial aos pacientes com resistência à insulina, tanto as fibras solúveis como as insolúveis interferem no pico de glicose, por serem absorvidas mais lentamente, misturadas a outros alimentos, a digestão é feita de maneira gradativa.

Por Greice Caroline Baggio.

Roda dos Alimentos.

Você conhece a Roda dos Alimentos? Representada por 7 grupos de alimentos ela ilustra que, a alimentação saudável deve ser completa e variada, assim temos que consumir alimentos diferentes de cada grupo, deve equilibrada, temos que consumir maiores porções dos grupos de maior dimensão, como por exemplo, fontes de carboidratos, especialmente os grãos integrais.

Cada grupo de alimentos realizam funções diferentes no organismo e apresentam características particulares. Lembre-se que a água é indispensável à saúde e o número de porções que devemos ingerir diariamente dependem das necessidades energéticas e individuais de cada pessoa.

Por Greice Caroline Baggio.

HDL colesterol e risco de infarto em indivíduos idosos diabéticos.

O objetivo deste estudo foi esclarecer a relação entre os níveis de lipídios e doença cardíaca isquêmica (DCI) e doença cerebrovascular (AVE) em 4014 indivíduos diabéticos tipo 2. Níveis de lipídios e glicose e outros fatores foram investigados em relação a ocorrência de DCI ou AVE. DCI e AVE ocorreram em 1.59 e 1.43% dos participantes, respectivamente, após o período de dois anos. Menor concentração de HDL-colesterol é um fator de risco importante não apenas para DCI, mas também AVE, especialmente em indivíduos idosos com diabetes.

HAYASHI, T.; KAWASHIMA, S.; ITOH, H. et al. Low HDL Cholesterol Is Associated With the Risk of Stroke in Elderly Diabetic Individuals Changes in the risk for atherosclerotic diseases at various ages. Diabetes Care; 32(7): 1221-23, 2009.

Linhaça e proteção contra o câncer.

Estudos mostram que as sementes da linhaça mantêm os níveis de açúcar no sangue e atuam na redução do LDL colesterol. As semente contêm ainda proteínas, fibras alimentares e ácidos graxos poliinsaturados, como ômega 3 e ômega 6, que contribuem à linhaça quando triturada, sua capacidade funcional. As sementes de linhaça também são ricas em lignanas. A lignana é um fitoestrógeno que atua na prevenção do câncer de mama, por neutralizar a ação dos hormônios sobre o crescimento do câncer sobre esse tecido. Estudos mostram que o consumo diário de 30g de sementes de linhaça retarda o crescimento de câncer de próstata em até 40%.

Por Greice Caroline Baggio.

Luteína, zeaxantina e proteção à visão.

O betacaroteno presente na cenoura é importante para manter os olhos saudáveis e a visão noturna, mas o betacaronteno não é o único carotenóide presente nos alimentos e importante à visão. Verduras verdes escuras, gema de ovo e milho contêm grandes quantidades de carotenóides importantes, como a luteína e zeaxantina. Nutrientes com potente ação antioxidante que neutralizam os radicais livres que surgem na região dos olhos.

Estudos mostram que pacientes que tomaram luteína e zeaxantina em suplementação tiverem tais substâncias aumentadas no sangue e na região dos olhos e o pigmento macular, que protege a retina de lesões, aumentou consideravelmente. Quando presentes no cristalino e na mácula do olho, a luteína e a zeaxantina minimizam o estresse oxidativo causados na região do olho.

Por Greice Caroline Baggio.

PREVENÇÃO É SAÚDE!

Quando chamamos algo de preventivo, claro que temos que nos referir a realmente prevenir alguma coisa, o que pouco se tem feito. Ao realizarmos exames como de sangue ou qualquer outro exame que seja, estamos verificando se há alguma doença ou não.

Os exames são essenciais, entretanto, a partir do momento que confirmamos alguma doença já não estamos mais falando em prevenção. A verdadeira medicina preventiva está em apoiar as pessoas a manterem uma qualidade de vida e saúde. Alimentação saudável, exercícios físicos, menos exposição a fatores estressantes são as verdadeiras maneiras de prevenir qualquer doença e manter a saúde.

Por Greice Caroline Baggio.

Deficiências nutricionais e as unhas.

Não apenas a pele, como também as unhas necessitam de cuidados particulares, entre eles a ingestão adequada de nutrientes. As unhas são formadas de proteína denominada queratina, deficiências nutricionais podem ser reconhecidas através do estado e aparência das unhas. O desequilíbrio entre os macronutrientes, carboidratos, proteínas e lipídeos, a falta de vitaminas do complexo B, de vitamina C e A, além de cálcio, selênio são exemplos de que, para ter uma aparência saudável, temos muito que incluir na alimentação. Embora faltem estudos científicos entre a relação entre nutrientes, pele, unhas e cabelos, na prática clínica pode-se ver que os sinais de carências se manifestam no corpo, externamente.

Por Greice Caroline Baggio.

Consumo de ovos e concentração sérica de colesterol total. Luteína, zeaxantina e proteção aos olhos.

A luteína e a zeaxantina se acumulam no pigmento macular da retina e estão associadas com uma incidência reduzida de degeneração macular relacionada a idade. Uma fonte rica de luteína e zeaxantina da dieta é a gema de ovos de galinha. O consumo de ovos antes era limitado para reduzir as concentrações séricas de colesterol para a prevenção de doenças cardiovasculares, hoje sabemos que o consumo de ovos não estão mais associados com o risco de doenças cardiovasculares.

Comer 1 ovo, mais frequentemente, quase diariamente, aumentam significativamente as concentrações séricas de luteína e zeaxantina, sem elevar os lipídios séricos e as concentrações de colesterol. Um ovo inteiro além de vitamina A, contém vitaminas importantes do complexo B, como ácido fólico, sendo uma fonte de proteínas de alto valor biológico. Entretanto, antes de sair exagerando no consumo de ovos, procure um nutricionista que encaixe a ingestão de ovos na dieta de forma adequada.

Por Greice Caroline Baggio.

Homocisteína e retinopatia diabética.

A homocisteína é um fator de risco para as doenças cardiovascular e vaso-oclusiva ocular não diabética. Contudo, estudos da relação entre homocisteína e retinopatia diabética têm relatado resultados inconsistentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a concentração plasmática total de homocisteína e a retinopatia diabética. Foi avaliada a relação da homocisteína-retinopatia em 168 homens e mulheres com diabetes tipo 2 em um estudo com base em uma comunidade. Uma média maior de concentração de homocisteína total do plasma foi observada em indivíduos diabéticos com retinopatia que naquelas sem retinopatia. Além disso, a relação entre a homocisteína e a retinopatia diabética não foi explicada pela disfunção renal e foi independente de outros fatores de risco para retinopatia diabética (duração de diabetes, A1C, e pressão sanguínea sistólica) e determinantes de concentrações de homocisteína maiores (idade, sexo, e folato nas células vermelhas). Concluiu-se que a concentração de homocisteína total plasmática pode ser um biomarcador usável e/ou um novo fator de risco para o aumento de risco da retinopatia diabética em pessoas com diabetes tipo 2.

BRAZIONIS, L.; ROWLEY, K.; ITSIOPOULOS, C. et al. Homocysteine and Diabetic Retinopathy. Diabetes Care; 31:50-56, 2008.

Obesidade entre idosos e oferta alimentar.

Embora a prevalência de obesidade diminui com o avançar da idade, ela ainda constitui ser uma situação comum e de grande importância entre os idosos. Com a diminuição da atividade física e do gasto energético com a idade, o acúmulo de gordura, em especial, na região abdominal, é favorecido, além de redução na massa muscular.

O peso corporal e o índice de massa corpórea, muitas vezes, são indicadores inadequados nesta faixa etária. Já, que o principal no tratamento nutricional é a redução da gordura intra-abdominal e a preservação do tecido muscular. As inflamações crônicas e as alterações endócrinas contribuem para as mudanças no metabolismo e na composição corporal que aparecem com a idade.

Alterações na composição corporal se não corrigidas podem trazer prejuízos às funções orgânicas e contribuir para o desenvolvimento de complicações da obesidade, como diabetes e doenças vasculares. A qualidade na oferta alimentar é a chave para qualidade de vida em qualquer faixa etária, entre os idosos, merece atenção especial.

Por Greice Caroline Baggio.

SACAROSE.

Termos como açúcar refinado, branco ou de mesa são utilizados para designar a sacarose, proveniente da cana-de-açúcar e da beterraba. O açúcar refinado é o obtido a partir de açúcar cru ou bruto por meio de refino, contendo no mínimo 99% de sacarose. Já o açúcar mascavo, é o açúcar bruto, não refinado, mantendo alguns traços de micronutrientes, sendo seu teor mínimo de sacarose 90%. Todas as formas de açúcares são igualmente calóricos, além de elevarem a glicemia, assim o consumo deve ser controlado por diabéticos, indivíduos que controlam o peso.

A sacarose hoje, é largamente utilizada como adoçante de bebidas e alimentos devido às suas características de sabor, maior aceitabilidade, disponibilidade e menor custo. Entretanto, uma série de fatores negativos são associados ao consumo de açúcar, sacarose, a preocupação com a saúde e a procura por adoçantes não-calóricos, utilizados em substituição à sacarose aumentam a cada dia, seja por aqueles que buscam redução ou controle do peso corporal, diabéticos.

Por Greice Caroline Baggio.

O que o TOMATE tem?

O consumo de produtos derivados de tomates processados e industrializados está associado com o risco reduzido de câncer de próstata, pela presença do licopeno, um carotenóide, principal fitoquímico responsável por essa redução. São vários os mecanismos potenciais pelo qual o licopeno pode atuar, porém ele exerce uma ação importante como antioxidante, realçando a comunicação entre as células pelo aumento das junções GAP e modulando a progressão do ciclo celular.

Embora o efeito do licopeno seja biologicamente relevante, o tomate é também uma excelente fonte de nutrientes, incluindo folato, vitamina C, e vários outros carotenóides e fitoquímicos, bem como polifenóis, que também estão associados com a diminuição do risco de câncer. Os tomates também contêm quantidades significativas de potássio, bem como vitamina A e vitamina E.

Por Greice Caroline Baggio.

Nutrientes da AVEIA.

A aveia contém tanto fibras solúveis, como insolúveis, cerca de 9,1 gramas em 100g, mas a atenção especial são as fibras solúveis, as betaglucanas, que regulam o trânsito intestinal, proporcionando seu bom funcionamento.

Além disso, consumi-la regularmente pode auxiliar no controle da glicemia e pressão sanguínea, mantendo as artérias saudáveis e controlando o diabetes. Estudos indicam que o cereal pode reduzir o colesterol e o LDL colesterol, que são fatores de risco para as doenças coronarianas. O ideal é o consumo da aveia crua, em vitaminas, saladas de frutas ou iogurtes, pois as quantidades de betaglucanas são reduzidas quando adicionadas em preparações que necessitam de aquecimento, como mingaus, bolos ou sopas, por isso biscoitos de farelo de aveia, se tratando de betaglucanas, não valem. As betaglucanas absorvem água no intestino e forma uma pasta viscosa que retém o colesterol e açúcares dos restos alimentares.

O cereal contém ainda, cálcio (48 mg), ferro (4,4 mg), magnésio (119 mg), potássio (336 mg), vitaminas do complexo B, como B1 (0,55 mg), B2 (0,03mg) e B3 (4,47mg), isso em 100 gramas de aveia.

Por Greice Caroline Baggio.

Efeito do índice glicêmico de carboidratos sobre os perfis de glicose, insulina, colecistoquinina e grelina no plasma.

Carboidratos com baixo índice glicêmico (IG) têm sido relacionados ao aumento da saciedade. O controle da alimentação pode ser mediado por alterações pós-prandiais na glicose, insulina e peptídeos do estômago. O objetivo deste estudo, foi investigar o efeito de uma dieta com baixo e alto índice glicêmico durante o dia (10h) sobre as concentrações de glicose, insulina, colecistoquinina (CCK) e grelina (GHR). Os participantes (n=12) consumiram uma dieta com alto e baixo IG em quatro refeições que foram divididas por macronutriente e fibras, e diferenciadas apenas pela qualidade do carboidrato (IG) em um experimento transversal e aleatorizado. Amostras de sangue foram coletadas a cada 30-60 minutos e analisadas para glicose, insulina, CCK e GHR. A dieta com IG alto resultou em uma média significantemente maior do incremento das áreas de glicose e insulina abaixo da curva. Concentrações de CCK foram 59% maiores durante as primeiras 7 h de consumo da dieta com baixo IG versus a dieta com alto IG, mas não há diferença após as 10h (P=0.224). A concentração de GHR foi inversamente correlacionada com a concentração de insulina, mas não diferiu significantemente entre as dietas com alto IG. Refeições misturadas de menor IG estão associadas com menores concentrações de glicose e insulina, e maiores de CCK após o café da manhã, o lanche da manhã e o almoço. Este perfil metabólico poderia mediar as diferenças na saciedade e fome visto em alguns, mas não em todos os estudos.

REYNOLDS, R.C.; STOCKMANN, K.S.; ATKINSON, F.S. et al. Effect of the glycemic index of carbohydrates on day-long (10 h) profiles of plasma glucose, insulin, cholecystokinin and ghrelin. Eur J Clin Nutr; 63: 872-78, 2009.

Rotina estressante e equilíbrio nutricional.

Manter uma dieta equilibrada ajuda a melhorar a saúde e manter a qualidade de vida, certo? No entanto, manter uma rotina estressante e a agenda cheia de compromissos, seja no trabalho, nas relações familiares e sociais, além de privação de sono, são as causas mais comuns que levam os pacientes a procurarem tratamento nutricional para a obesidade, pois parte deles relacionam seu ganho de peso ao estresse.

O organismo responde à situações estressantes, aumentando o estado de alerta diante de novas situações, seja por adaptações físicas ou comportamentais. O comportamento alimentar é o que mais se altera nessas horas, as pessoas comem muito mais quando estão expostas a situações que lhes causam desconforto, levando até mesmo a compulsão alimentar, comer para aliviar o estresse está se tornando um comportamento muito comum.

Em casos, onde a compulsão está se tornando uma rotina comum, procure ajuda e lembre-se sempre, nenhum alimento, irá resolver qualquer situação.

Por Greice Caroline Baggio.

Alimentos em combinação aumentam os benefícios contra doenças.

O chá verde age para desintoxicar o organismo, seu efeito é ainda mais intenso quando combinado com outros alimentos funcionais como a soja, por exemplo. O laboratório de nutrição e metabolismo de Harvard mostrou, em camundongos, que a combinação de chá verde com a soja multiplicava os efeitos protetores de cada um quando consumido separadamente, tanto em tumores de próstata quanto para os tumores de mama. Entre as substâncias funcionais no chá verde estão os polifenóis, como as catequinas, já na soja as substâncias ativas são as isoflavonas, como a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. O estudo sugere que a combinação de compostos fitoquímicos da soja com o chá verde, utilizados como um regime alimentar são potencialmente eficazes para inibir a progressão do câncer.

Por Greice Caroline Baggio.

O diagnóstico da alergia alimentar em crianças.

O objetivo foi atualizar o diagnóstico para crianças com suspeita de alergia alimentar. Alergia alimentar tem se tornado um grave problema de saúde não somente para muitas crianças e seus pais, mas também para a entidade médica e comunidade paramédica. Os custos financeiro e social relacionados à essas condições estão aumentando, mas, atualmente, pesquisas básicas e clínicas estão profundamente envolvidas na busca de possíveis soluções para facilitar o controle desses pacientes. Alergia alimentar é definida como uma reação imunológica anormal das proteínas alimentares, que causa uma reação clínica adversa. Aproximadamente 90% das alergias alimentares na infância são causadas por oito alimentos: leite de vaca, ovo, soja, amendoim, nozes, trigo, peixe e frutos do mar. A avaliação de uma criança com suspeita de alergia alimentar inclui história médica detalhada, exame físico, testes de rastreamento e resposta à dieta de eliminação. Nenhum dos testes de rastreamento, isolados ou em combinação, pode definitivamente diagnosticar ou excluir. Um diagnóstico incorreto pode resultar em restrições alimentares desnecessárias, as quais, se prolongado, pode afetar o estado nutricional da criança e seu crescimento.

CANANI, B.C.; RUOTOLO, S.; DISCEPOLO, V. et al. Food allergy diagnostic in children. Cur Opinion Ped; 20(5):584-589, 2008.

Marketing de alimentação saudável e o interesse do consumidor.

O objetivo deste estudo foi discutir as estratégias de marketing específicas para dois grupos distintos de consumidores, onde cada um possui maneiras diferenciadas na seleção de alimentos. Por mais de três décadas o marketing tem a idéia de que, somente fornecer a informação nutricional do alimento, ocasionaria mudanças no comportamento dos consumidores, no entanto, o presente estudo demonstra que esta estratégia só é eficaz para consumidores do gênero feminino, já que as mulheres são mais interessadas no valor calórico dos produtos e na aparência corporal, fatores que influenciam o público feminino no momento da escolha alimentar. Ao contrário disto, no gênero masculino, a estratégia da informação nutricional não modifica as escolhas alimentares, pois em vários estudos encontra-se que os homens têm menor preocupação com sua alimentação e peso, quando comparados ao grupo das mulheres. Estas diferenças entre os gêneros, na busca por alimentos saudáveis ou não, demonstram uma oportunidade às empresas fornecedoras de produtos alimentícios, para que assim encontrem alternativas de marketing nutricional distintas a cada grupo, podendo deste modo, expandir sua base de clientes e consequentemente aumentar sua lucratividade final. Além de visar, para ambos os gêneros, a importância da alimentação saudável.

LONE, A. T.; PENCE, D.; LEVI, E. A.; Marketing healthy food to the least interested consumers. J Foodservice; 20(2): 90-99, 2009.

Mais azeite de oliva.

O que você utiliza para dar sabor as saladas? A maior parte do azeite de oliva é composta por gorduras monoinsaturadas, quimicamente falando, tem ligação dupla dupla no carbono em sua estrutura. O azeite de oliva fornece proteção contra o câncer, sendo um poderoso antiinflamatório. Utilize-o in natura no lugar de molhos gordurosos ou receitas cheias de ingredientes, como saladas e preparações. Ainda, ele ofere gorduras que dão maior saciedade.

Por Greice Caroline Baggio.

O que são proteínas?

As proteínas são macromoléculas presentes em todas as células do nosso corpo, são utilizadas para formar os blocos de aminoácidos para síntese e estrutura tecidual (são formadas por combinações dos 20 aminoácidos). Os aminoácidos se unem para formar uma proteína por meio de ligação peptídica que une o grupo carboxílico de um aminoácido ao grupo amino do outro. Os aminoácidos das proteínas se unem um ao outro em uma sequência, sua estrutura pode ser primária, secundária, terciária e quartenária. As proteínas podem ser provenientes dos alimentos que ingerimos, o que chamamos de fonte exógena, ou de fonte endógena, que são derivadas da degradação das proteínas celulares pelo próprio organismo.

Alimentos de origem animal como carnes, ovos e leites fornecem proteínas de alto valor biológico, com maior biodisponibilidade ao organismo pela constituição de seus aminoácidos.

Proteínas de origem vegetal devem ser combinadas entre si, por serem de baixo valor biológico.

Por Greice Caroline Baggio.

Metabolismo das gorduras.

A produção de ATP, energia ao nosso organismo (adenosina trifosfato) se dá através das vias metabólicas celulares, pela combinação dos sistemas creatina fosfato, glicólise e oxidativo. O consumo dos macronutrientes, pelo processo de digestão e absorção, fornece a energia necessária para atividades em repouso e à prática de exercícios.

Os lipídios e carboidratos entram com a maior parcela de contribuição à energia disponível ao corpo, já as proteínas contribuem em menor proporção. Entre os maiores erros de dietas mal planejadas está no corte de fontes saudáveis de gorduras. Entenda que elas são essenciais para o funcionamento do nosso organismo. Os ácidos graxos ou gorduras contribuem como fonte energética armazenada no organismo, quase ilimitada para o metabolismo em repouso e para o exercício prolongado de intensidade leve ou moderada. Os ácidos graxos armazenados no tecido adiposo, no músculo esquelético e no plasma, dependem do transporte pela corrente sanguínea e oxidação nas mitocôndrias, de modo a serem utilizados pelo músculo esquelético.

Por Greice Caroline Baggio.

Carências nutricionais.

A má nutrição ou carência nutricional pode ocorrer em qualquer indivíduo sendo consequência da alimentação desbalanceada e deficiente em nutrientes. A desnutrição protéico-calórica e carências de micronutrientes, como o ferro e vitamina A são muito comuns. Podemos notar facilmente os sinais de carências nutricionais, como em casos de fadiga, perda do apetite, queda de cabelos, pele ressecada, depressão, ansiedade, insônia, falta de concentração e memória, acne, enxaquecas, constipação, hiperatividade, flatulência, diarréia.

Identificar o que está nos faltando é o primeiro passo. Posteriormente, adequadar todos os macro e micronutrientes, distribuindo o consumo ao longo do dia. Além disso, muitos pacientes necessitam de algum suplemento natural, que é essencial, dando o aporte adequado à melhora do estado nutricional.

Por Greice Caroline Baggio.

Gestação sadia.

Antes de engravidar, a mulher deve pensar muito bem em seus hábitos alimentares e sempre buscar orientações, qualquer que seja a dúvida, deve ser esclarecida.

Ela, precisa manter ou atingir um peso saudável, dentro dos limites recomendados. Conforme seu estado nutricional, deve aumentar o seu consumo calórico diário e adequar a distribuição calórica e buscar ingerir nutrientes essenciais. Há casos e casos, entretanto, calorias a mais são necessárias, durante a gestação para o crescimento do feto, da placenta e alterações dos tecidos no organismo da mulher. Manter um estado nutricional ótimo é essencial à saúde da gestante.

Por Greice Caroline Baggio.

ESTÉVIA OU ESTEVIOSÍDIO.

É um edulcorante natural, extraído de folhas de sabor doce, cuja planta Stevia rebaudiana Bertoni é originária do Paraguai. Utilizado comercialmente no Brasil e no Japão há mais de 20 anos. Sua história está descrita desde 1900, quando Ovídio Rebaudi, um químico paraguaio, isolou o composto adocicado de uma planta conhecida como estévia usada por índios Guaranis nativos da região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Somente setenta anos depois, cientistas japoneses pesquisaram esse glicosídeo natural, que após estudos toxicológicos, iniciaram sua extração comercial. Possui gosto amargo de ervas ou alcaçuz no momento da ingestão, ao contrário da sacarina, cujo amargor é marcante como resíduo no final da degustação. Apresenta boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas. Em 1986 foi liberado seu uso no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIAD), sendo que o FDA liberou sua importação como suplemento alimentar em 1995. Devido à falta de dados conclusivos quanto sua segurança e o Comitê Científico da Comunidade Européia não o listou como edulcorante permitido. A estévia possui perfil de doçura semelhante ao da sacarose, cerca de 300 vezes mais doce, no entanto, pode conter um sabor residual amargo de mentol, como também metálico. Juntamente com outros edulcorantes, a qualidade do seu sabor é melhorada.

Por Greice Caroline Baggio.

A creatina como suplemento ergogênico para atletas.

O consumo de creatina, substância ergogênica não considerada como doping pelo Comitê Olímpico Internacional, tem se mostrado efetivo na melhora do desempenho esportivo, porém, em condições específicas de exercício, principalmente em modalidades de curta duração, alta intensidade e períodos curtos de recuperação. Este efeito seria devido ao aumento dos níveis musculares de creatina, o qual poderia potencializar a rápida regeneração do ATP. A suplementação seria mais efetiva naqueles indivíduos com níveis iniciais baixos deste composto nos músculos, como vegetarianos e idosos. Os efeitos ergogênicos desta substância podem ser aumentados quando consumida com glicose, entretanto a quantidade do carboidrato deve ser grande. É importante ressaltar que não há, ainda, evidências conclusivas sobre efeitos colaterais de seu uso. Faltam também mais estudos para determinar se o aumento de peso decorrente do seu consumo é devido à retenção de água ou a um aumento verdadeiro da síntese de proteínas.

PERALTA, jOSÉ. AMANCIO, Olga Maria Silverio A creatina como suplemento ergogênico para atletas. Rev. Nutr. v.15, n.1, Campinas.

Saiba um pouco mais sobre a frutose.

Encontrada naturalmente nas frutas e no mel, entre todos os glicídeos naturais, a frutose é a mais doce, podendo chegar a uma doçura 80%. Maior que a da sacarose, sua doçura é rapidamente percebida, sobretudo em alimentos de baixa temperatura, podendo ser utilizada para adoçar em menor quantidade do que a sacarose na alimentação. Apesar de índice glicêmico cinco vezes menor que a glicose, apresenta o mesmo valor calórico que o açúcar, fornecendo 4 calorias por grama. Indivíduos diabéticos podem consumir a frutose, com moderação. O consumo moderado não provoca alterações bruscas na glicemia. E mais, conforme pesquisas, o consumo excessivo está relacionado com a elevação dos níveis de triglicerídeos no sangue. Por Greice Caroline Baggio.

SACARINA.

Utilizada para adoçar cafézinho, outras bebidas e preparações, a sacarina é um dos ingredientes utilizados em adoçantes artificiais. Hoje, o uso de adoçantes artificiais não está apenas restrito aos diabéticos. Porém, antes de consumir qualquer substância que seja, devemos saber sua procedência.

Descoberta em 1879, a sacarina foi utilizada inicialmente como antiséptico e conservante, introduzida nos EUA como aditivo alimentar no ano de 1900, é absorvida com eficiência pelo trato gastrointestinal, porém de forma lenta. Após absorvida é excretada pelos rins, sem ser metabolizada. É o edulcorante mais antigo, sendo derivado do petróleo, da naftalina, seu poder de doçura é de 300 a 400 vezes maior do que a sacarose, tendo seu uso limitado para hipertensos, renais e ascíticos que necessitam restrição de sódio. Apresenta elevada estabilidade térmica em meio ácido, mas sabor residual metálico e amargo, por isso passou a ser associado a outros edulcorantes, a partir de 1950 com a descoberta do ciclamato.

Por Greice Caroline Baggio.

ALIMENTAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO.

O PAT é um programa que deve assegurar um bom atendimento nutricional aos trabalhadores de baixa renda, tem como objetivo a melhoria das condições nutricionais dos trabalhadores, visando a promover sua saúde, melhorar sua qualidade de vida, prevenir as doenças profissionais, proporcionar o aumento de sua produtividade e promover a redução de acidentes de trabalho. O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi instituído pela Lei n. 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto n. 5 de 14 de janeiro de 1991.

Alguns benefícios do Programa para o trabalhador:

Alimentação variada; Menor gasto com alimentação, gerando um aumento da renda familiar; Melhoria de suas condições nutricionais e da qualidade de vida; Aumento de sua capacidade física; Diminuição da fadiga; Aumento de resistência a doenças; Redução de riscos de acidentes de trabalho. As refeições oferecidas estende seus benefícios à todos os setores da Empresa, a alimentação exerce um papel essencial na saúde e na produtividade dos trabalhadores, isto também influência de forma significativa nos hábitos alimentares, em especial quando se estende no âmbito familiar.

GERALDO et al. Aspectos dietéticos das refeições oferecidas por empresas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador na cidade de São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica. vol. 23 n.1 Washington jan. 2008.

Saúde intestinal.

Uma alimentação inadequada ou pobre em nutrientes, entre eles as fibras, o estresse físico ou emocional, o sedentarismo são fatores que dificultam o processo natural de digestão, absorção e eliminação dos alimentos, causando constipações, cólicas, gases. Todo o acúmulo de toxinas no intestino grosso alcançam, por meio da circulação sanguínea, os órgãos de nosso corpo, contribuindo para o surgimento de problemas e intoxicações.

Existe uma correlação direta entre a saúde do intestino e o desenvolvimento de diversos tipos de cânceres, como também relação entre intestino em desequilíbrio e baixa atividade imunológica, fadiga, enxaqueca, celulite, alergias, problemas dermatológicos, obesidade.

Por Greice Caroline Baggio.

MOVIMENTE-SE!

Dedicar alguns minutos do seu tempo ao corpo é uma grande atitude para conseguir mais disposição ao longo do dia. Exercícios moderados deixaram de ser apenas úteis para gastar calorias e passou a ser um importante para um bom funcionamento do organismo. Os exercícios aeróbico, melhoram a utilização do oxigênio inspirado, promovem alterações significativas no perfil lipídico e glicêmico, melhoram o trânsito intestinal e modulam a pressão arterial, já os anaeróbico, promovem manutenção e aumento da massa magra corporal, melhoram a captação de glicose independente da insulina, previnem lesões, melhoram a saúde óssea e sistema imunológico, promovem melhorias das atividades diárias funcionais do sistema locomotor.

Os exercícios são a chave para quem quer conseguir mais saúde e bem-estar, além de aumentar a auto estima. A indicação é que sejam praticados todos os dia por, pelo menos, 30 minutos.

Você, dedica alguns minutos por dia ao seu corpo?

Por Greice Caroline Baggio.

Saúde? Sempre!

O consumo de alimentos pobres em nutrientes não é o único prejuízo a quem não resiste às frituras. Ao ser frito a água presente no alimento é ocupada pela gordura, assim são incorporadas calorias e gorduras extras, o óleo torna-se saturado e outras substâncias maléficas são formadas. Além do mais, gordura animal, a saturada, muitas vezes são utilizadas para os processos de fritura. Se não bastasse muitos dos óleos são reutilizados seguidas vezes, aí você já pode ter a certeza de que o produto final não será um alimento de boa qualidade.

Consuma sempre alimentos aliados à saúde como peixes, azeite de oliva, linhaça e antes de fritar ou consumir alimentos fritos, pense nas outras opções e maneiras que podem ser preparados os alimentos.

Por Greice Caroline Baggio.

Combinações do bem: SOPA DE ABÓBORA COM HORTELÃ.

Ingredientes: 1 kg de abóbora-moranga descascada e picada, 4 xícaras de leite desnatado, 1 cebola média picada, 1 xícara de hortelã picada, sal a gosto, pimenta-do-reino a gosto. Como preparar? Coloque em uma panela a abóbora, o leite e a cebola. Leve ao fogo e deixe por cerca de 20 minutos ou até que a abóbora cozinhe. Acrecente o sal e a pimenta, após transfira a metade da sopa para o liquidificador e junte com a hortelã.

Você pode substitituir o leite desnatado pelo extrato de soja (bebida à base de soja). Prefira ingredientes frescos e naturais. Contém 70 calorias por porção, em média levará 30 minutos para o preparo e rende 8 porções.

• Foto ilustrativa.

Por Greice Caroline Baggio.

Obesidade como um fenômeno socioeconômico.

A obesidade é detectada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está maior ou igual a 30, nesta faixa o risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão, doenças do coração, dislipidemias estão elevados.

Conforme o artigo, obesidade e diabetes tipo 2 seguem um gradiente socioeconômico. Taxas são maiores nos grupos com os menores níveis de escolaridade e renda familiar nas áreas mais vulneráveis socioeconomicamente. Acesso desigual a segurança alimentar é um dos mecanismos pelo qual os fatores socioeconômicos influenciam na dieta e saúde da população. A densidade energética dos alimentos pobres em nutrientes é a melhor forma encontrada para o suprimento das calorias diariamente com um custo possível de se arcar. Pelo contrário, alimentos ricos em nutrientes e dietas com alta qualidade não custam mais que esses alimentos, mas são consumidos por grupos com renda familiar maior. Este artigo discute a obesidade como um fenômeno socioeconômico.

DREWNOWSKI, A. Obesity, diets, and social inequalities. Nutr Rev; 67: S36-9, 2009.

O que há de errado nas DIETAS?

Sabe por que aquela dieta encontradas em revistas ou copiadas em sites não faz efeito e nem traz saúde à você? Nosso corpo é único, nossas células são formadas por materiais genéticos distintos, nosso metabolismo funciona de maneira única. As calorias são importantes, porém que tipo de matéria-prima estamos fornecendo ao nosso corpo torna-se primordial. Alcançar a excelência na dieta é o mínimo que temos que fazer. A alimentação é um dos fatores ambientais fundamentais e relevantes na prevenção ou aparecimento das doenças. Quanto mais equilibrarmos nosso organismo, menor a probabilidade de desenvolvermos a maioria das inflamações, disfunções e doenças, entre elas o câncer, diabetes, distúrbios renais, infertilidade, distúrbios de crescimento, doenças degenerativas do cérebro, estados alergênicos, carências nutricionais.

Por Greice Caroline Baggio.

Efeitos da intensidade do treino sobre a secreção do hormônio do crescimento durante a noite em adultos obesos com a síndrome metabólica.

Adiposidade abdominal está associada com a redução espontânea do hormônio do crescimento (GH), e um aumento da incidência da síndrome metabólica, diabetes tipo 2, e doença cardiovascular. Os exercícios aumentam a secreção de GH e induzem a perda de gordura abdominal visceral, mas pouco é conhecido sobre os efeitos da intensidade do treino sobre a liberação espontânea de GH em indivíduos obesos. O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos de 16 semanas de treino de endurance sobre a secreção espontânea de GH durante 12 horas de sono em adultos com síndrome metabólica. Esta intervenção foi conduzida na Universidade de Virgínia. Um total de 34 adultos com a síndrome metabólica (média +/- sem: idade: 49.1 +/- 1.8 anos) participaram do estudo. Os participantes foram aleatorizados para um dos três grupos por 16 semanas: sem treino (controle), com treino de exercício de baixa intensidade, ou com treino de exercício de alta intensidade. Alteração na área de GH abaixo da curva (AUC) foi calculada. Ambas as condições de treino de exercício aumentaram com o grupo AUC do GH noturno pré-treino e pós-treino (treinamento de exercício de baixa intensidade aproximadamente 49% e de alta intensidade aproximadamente 65%, e essas alterações são maiores que as alterações no grupo controle. A alteração na AUC de GH noturno foi inversamente associada com a alteração na massa gorda em toda a amostra, mas não foi significantemente associada com a alteração na gordura visceral abdominal.

Dezesseis semanas de treinamento de exercício supervisionado em adultos com síndrome metabólica aumenta a secreção de GH noturno independente da intensidade do treino.

IRVING, B.A.; WELTMAN, J.Y.; PATRIE, J.T. et al. Effects of exercise training intensity on nocturnal growth hormone secretion in obese adults with the metabolic syndrome. J Clin Endocrinol Metab; 94(6): 1979-86, 2009.

Intestino: centro da nutrição.

Quando ingerimos alimentos ou bebidas é iniciado o processo digestivo por meio da mastigação e salivação, o que foi consumido passa pelo estômago onde acontece a etapa principal de quebra do alimento até suas partes menores, chegando ao intestino delgado para selecionar o que será assimilado, indo para a corrente sanguínea, ou é eliminado, continuando seu destino ao intestino grosso.

O intestino grosso ou cólon promove a eliminação das fezes, reabsorve parte da água e alguns nutrientes, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, cerca de 80% do potencial imunológico encontra-se nesta etapa do sistema digestivo. Nele encontram-se a flora microbiana intestinal, hospedando bactérias como lactobacilos acidophilus, bifidobacterias que sintetizam vitaminas, como a vitamina K, destruindo microorganismos e bactérias patogênicas, que causam doenças e protegendo a integridade dos tecidos.

Ao longo deste caminho, o corpo deve ser nutrido com todas as substâncias, macro e micronutrientes de que necessita, e os resíduos de todo o processo de digestão devem ser excretados no menor tempo possível.

Por Greice Caroline Baggio.

Saúde com as vitaminas do complexo B.

Vitaminas do complexo B são fundamentais em várias funções em nosso organismo. Por exemplo, precisamos de vitamina B1 para quebrar carboidratos e manter níveis normais de açúcar no sangue, envolvida também no metabolismo da glicose e aminoácidos, age na função cerebral podendo melhorar o humor. Outro exemplo, o ácido fólico que reduz o risco de doenças cardiovasculares. Níveis baixos de ácido fólico, B6 e B12 podem aumentar os níveis de homocisteína no sangue, substância que ao se acumular no organismo, causa danos as paredes dos vasos sanguíneos.

O organismo utiliza pequena quantidade de ácido fólico para sintetizar novos genes e células, como em períodos de crescimento e cicatrização. O ácido fólico também ajuda a reparar danos aos genes, sendo útil no processo de envelhecimento, tem papel relevante durante a gravidez e formação sanguínea.

Por Greice Caroline Baggio.

Alimentação e suplementação de Vitamina E: para a saúde radiante.

Nutriente essencial, a vitamina E solúvel em gordura e antioxidante, possui propriedades anti-inflamatórias, além de leve propriedade como anticoagulante. Embora o uso de vitamina E como suplemento ainda seja controverso, os suplementos são úteis para em casos de doenças.

Geralmente refere-se à alfa-tocoferol, porém é composto por oito moléculas relacionadas, sendo o alfa-tocoferol a forma mais biologicamente ativa e melhor absorvida pelo organismo.

Vários estudos constataram que a vitamina E pode diminuir o risco de demência relacionadas com a idade e de lenta progressão, como o Alzheimer. Um estudo em Rush-Presbyterian-St. Luke's Medical Center em Chicago, mostrou que pessoas que consomem mais vitamina E, a partir de alimentos ou suplementos, tiverem 36 por cento mais probabilidades de manter a função cognitiva normal, mantendo a função mental de oito para nove anos mais jovem.

Tem sido utilizada para prevenir doenças cardiovasculares, em outro estudo de 10 anos, pesquisadores relataram na revista Circulation a suplementação de vitamina E reduziu o risco de coágulos sanguíneos.

Por Greice Caroline Baggio.

Fique bem na menopausa.

A menopausa é a última menstruação da mulher, já no climatério, ocorre a diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários, sendo a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo. A diminuição dos níveis hormonais inicia por volta dos 40 anos, no entando a idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos e ocorrer também em mulheres com menos de 40 anos. A diminuição ou a falta dos hormônios sexuais femininos, pode afetar vários locais do organismo e resultam em sinais e sintomas distintos.

Embora algumas mulheres não apresentem sintomas, alguma manifestação silenciosa da deficiência hormonal pode estar ocorrendo, como a perda de massa óssea, podendo levar a osteoporose, silenciosa e sem sintomas, enfraquece e deixa os ossos porosos.

Estar bem informada é essencial para diminuir os efeitos negativos e a descobrir que mudanças irão ocorrer com o tempo. Mudanças nos hábitos alimentares, inclusão de alimentos funcionais e o uso de suplementos naturais é a chave para ficar de bem consigo mesma na menopausa.

Por Greice Caroline Baggio.

Cuidado com o Shoyo!

Você costuma incrementar seus pratos com molho shoyo? Ele é feito a base de soja, porém a versão tradicional contém alto teor de sódio, em excesso o mineral é prejudicial ao coração, podendo elevar a pressão sanguínea, 10ml contêm cerca de 600mg de sódio. Para quem não consegue abrir mão de utilizar eventualmente o shoyu, utilize com moderação, além disso você pode diluir uma pequena parte em água. Sempre que possível, prefira a opção light, com 35% a menos de sódio, também não contém açúcar e possui menos calorias.

Lembre-se sempre que qualquer que seja a versão utilizada, consuma com moderação.

Por Greice Caroline Baggio.

Ácido salicílico e proteção cardíaca.

Hoje, está estabelecido que uma pequena dose diária, dependendo do paciente, de Aspirina irá reduzir a formação de coágulos sanguíneos, protegendo contra ataques cardíacos. A Aspirina, ácido acetilsalicílico se decompõe em ácido salicílico no organismo. Hortaliças também contêm ácido salicílico, supostamente presente nas plantas para proteção contra fungos, vírus, combatendo invasores. Assim, hortaliças orgânicas contêm maiores compostos ativos. Porém, a quantidade de ácido salicílico é pequena, teríamos que consumir muito dos vegetais orgânicos, o positivo é que os benefícios do consumo dos vegetais vão além da proteção contra doenças cardíacas e muitos dos temperos, comuns na cozinha indiana, como o açafrão-da-índia e a páprica são mais ricas neste composto. É bom lembrar que alguns indivíduos apresentam sensibilidade ao ácido salicílico. Por Greice Caroline Baggio.

Canela, cumarinas e redução dos níveis de glicose sanguínea.

A canela não só pode reduzir os níveis de açúcar no sangue, como também reduzir o LDL sanguíneo e triglicérides. A diabetes é uma doença grave, o nível alto de açúcar no sangue pode causar problemas cardiovasculares, renais, danos oculares e circulatórios. Cada vez mais novos alimentos são testados pelas suas substâncias presentes serem potenciais em baixar a glicose no sangue. O vinho tinto por exemplo, pelo alto teor de resveratrol, quando o consumo não ultrapassa de 3 copos por dia são suficientes, porém a mesma quantidade de álcool pode causar vários tipos de câncer.

Assim como o chá verde e o ácido clorogênico presente, porém o consumo deve ser de seis xícaras ao dia para fornecer benefícios ao açúcar sanguíneo, porém no chá também há uma grande quantidade de cafeína. Voltando aos efeitos da canela, cerca de um grama por dia ou ¼ de uma colher de chá, já é o suficiente para controlar a glicose sanguínea, graças a cumarina presente, porém quando a cumarina é consumida em excesso pode causar danos ao fígado e rins, sabemos que não só a moderação como também o consumo da canela sem mudanças nos hábitos não trará significativos resultados. O consumo da canela em pau como chá também é uma ótima opção, reduzindo os possíveis efeitos tóxicos da cumarina.

Por Greice Caroline Baggio.