É um edulcorante natural, extraído de folhas de sabor doce, cuja planta Stevia rebaudiana Bertoni é originária do Paraguai.
Utilizado comercialmente no Brasil e no Japão há mais de 20 anos. Sua história está descrita desde 1900, quando Ovídio Rebaudi, um químico paraguaio, isolou o composto adocicado de uma planta conhecida como estévia usada por índios Guaranis nativos da região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Somente setenta anos depois, cientistas japoneses pesquisaram esse glicosídeo natural, que após estudos toxicológicos, iniciaram sua extração comercial.
Possui gosto amargo de ervas ou alcaçuz no momento da ingestão, ao contrário da sacarina, cujo amargor é marcante como resíduo no final da degustação. Apresenta boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas.
Em 1986 foi liberado seu uso no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIAD), sendo que o FDA liberou sua importação como suplemento alimentar em 1995.
Devido à falta de dados conclusivos quanto sua segurança e o Comitê Científico da Comunidade Européia não o listou como edulcorante permitido.
A estévia possui perfil de doçura semelhante ao da sacarose, cerca de 300 vezes mais doce, no entanto, pode conter um sabor residual amargo de mentol, como também metálico. Juntamente com outros edulcorantes, a qualidade do seu sabor é melhorada.
Por Greice Caroline Baggio.
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