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COMEMOS MAIS DO QUE O QUE PENSAMOS.

sexta-feira, 27 de maio de 2011
Cerca de 10% da população encara um destino cruel devido à
 ingestão excessiva de comida. • Isto resulta em aumento brutal do risco de AVC,
diabetes e doença cardiovascular.

Cerca de 10% das pessoas maiores do que 20 anos enfrentam os riscos letais do consumo excessivo de calorias , não fazendo a mínima ideia do quanto estão a estragar a sua saúde e a encurtar a sua longevidade.

Podemos ficar surpresos com estas pessoas pois são magras e aparentemente saudáveis. Muitas delas até aderiram a um programa de dieta e exercício físico, mas de acordo com uma analise exaustiva efectuada pela Clínica Mayo elas ainda estão a ingerir calorias em excesso, as quais não são capazes de utilizar . Claro que já sabem que a minha opinião vai contra o conceito nutricional de calorias, que as ditas não são todas iguais, mas podemos adoptar o conceito das calorias por uma questão de raciocínio geral. As consequências fatais podem incluir:

• O quadruplo dão risco de s. metabólico
• Aumento do risco de doença cardiovascular, e o dobro do risco de morte por causa cardíaca nas mulheres
• Hipertensão nos homens
• Anormalidades nas lipoproteinas (colesterol)

O moderno flagelo do super consumo alimentar é um fator de risco independente para virtualmente qualquer doença relacionada com o envelhecimento – desde o cancro, à aterosclerose, à artrite e à demência. A restrição calórica é uma filosofia de alimentação na qual se ingerem poucas calorias, mas com um aporte nutricional correcto. Reduzindo dramaticamente a ingestão de calorias inicia-se uma cascata de eventos anti-envelhecimento que “liga” os genes favoráveis ao rejuvenescimento, abrandando o processo de envelhecimento. A restrição calórica também melhora os biomarcadores de saúde nomeadamente a função cognitiva (pensamento), o controlo glicémico e o desempenho cardiovascular. Sendo certo que é difícil seguir um plano alimentar centrado na restrição calórica, felizmente há uma serie de substancias que mimetizam os seus efeitos e benefícios. A mais recentemente descoberta, a fisetina – oriunda dos morangos – é um desses compostos. Ela aumenta os níveis de glutatião (o nosso antioxidante major) bloqueia a glicação (processo principal do envelhecimento) protege o ADN, controla a inflamação e apoia as mitocôndrias (central energética celular), bem como outros constituintes celulares. Outros nutrientes como o resveratrol (vinho tinto), pterostibeno, extracto de grainha de uva, quecertina, e chá preto têm capacidade de activar os genes da longevidade. Sabemos que a melhor maneira de activar estes genes, para além da restrição calórica, é a suplementação com a metformina (fármaco usado na diabetes). Resumindo:

• Cerca de 10% da população encara um destino cruel devido à ingestão excessiva de comida.
• Isto resulta em aumento brutal do risco de AVC, diabetes e doença cardiovascular.
• Os nutrientes capazes de atuar sobre esta patologia fazem-no por formas diferentes sendo portanto sinérgicos.

Fonte: Texto de Dr. Luiz Romariz, COMEMOS MAIS DO QUE O QUE PENSAMOS, MAY, 2011.

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