A cenoura, que hoje não pode faltar no nosso cardápio, é, comprovadamente, um alimento funcional, ou seja, além de ser gostosa, faz bem para a saúde. Mas essa fama não é nova. Já na Antiguidade, a raiz era considerada uma planta medicinal e, por isso mesmo, um dos ingredientes essenciais às sopas oferecidas aos doentes para ajudar na recuperação. Foi no século XIII que passou a fazer parte da alimentação cotidiana da Europa. Daí migrou para a América. As receitas com cenoura diversificaram e, por incrível que pareça apenas no século XX o consumo da raiz crua, ralada em saladas, se popularizou. Segundo a nutricionista Ligia dos Santos, do Hospital e Maternidade São Camilo, “estudos revelam que cozinhar o vegetal em água sem pressão é o melhor método para reduzir as perdas de betacaroteno e nutrientes”.
O que é betacaroteno?
O que é betacaroteno?
É um precursor da vitamina A encontrado em vários vegetais, como a própria cenoura, abóbora, manga, melão e pêssego. A conversão de betacaroteno em vitamina A é realizada na parede do intestino delgado. Ele tem um importante papel na prevenção de doenças, pois atua como antioxidante (neutraliza os radicais livres) aumentando a imunidade. Também funciona como componente dos pigmentos visuais responsáveis pela recepção de luz na retina dos olhos (auxilia a visão noturna) e proporciona elasticidade à pele, brilho aos cabelos, fortalece as unhas e atua no metabolismo das gorduras.
Quanto comer para se beneficiar
Quanto comer para se beneficiar
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o consumo de 3 a 5 porções de verduras e legumes por dia. Essas porções podem ser medidas com 1 xícara de legume cru ou 1/2 xícara de legume cozido. Entre elas, a cenoura é uma que não pode faltar. Segundo a nutricionista Helena Novaretti, professora da Unifesp, “uma pessoa adulta precisa consumir 250 g de cenoura, cozida ou crua, por semana para atingir a quantidade de vitamina A necessária ao seu organismo. Isso equivale a duas cenouras médias por semana”.
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