Se você é chocólatra, mas anda precisando dar um tempo no consumo da guloseima experimente a alfarroba.
O produto tem cara e gosto de chocolate, mas é mais nutritivo e não contém lactose, glúten e açúcar.
Apesar de não ter a fama do cacau, a alfarroba já era usada pelos egípcios há mais de 5.000 anos.
Fruto da alfarrobeira, árvore nativa do mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem da qual se extrai a polpa que é torrada e moída para se obter o pó usado em substituição do cacau.
Por ser naturalmente doce, ela dispensa o uso de açúcar na fabricação e no consumo dos produtos. Sem falar que também não possui os estimulantes cafeína e teobromina e é rica em vitaminas e minerais.
Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba tem 0,7% de gordura e alto teor de açucares naturais (glucose, sucrose e frutose) de 38% a 45%.
A alfarroba é encontrada em casas de produtos naturais, na forma de pó, bombons e barras semelhante as de chocolate.
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De certa maneira, as pessoas podem se enganar quanto ao valor nutritivo deste alimento. Da forma como está sendo divulgado pela mídia, ele parece ser a oitava maravilha do mundo. Mas na verdade, não se pode confundir saúde com dieta. A alfarroba sai na frente do cacau por não conter glúten, cafeína e lactose. Já em termos calóricos, os dois produtos não apresentam quase nenhuma diferença. Comparamos as propriedades do fruto com uma barra de chocolate Alpino. Enquanto 25g do Alpino contêm 132 calorias, 7,1g de gordura e 2% de fibra, a mesma quantidade de uma barra de alfarroba contêm 116 calorias, 7,7g e 0% de fibra.
Na verdade, a farinha e a leguminosa são sim muito nutritivas, mas em forma de chocolate, como é consumida na maioria das vezes, não apresenta grandes diferenças do cacau. “Isso porque, no final das contas não é a semente ou apenas a farinha de alfarroba que estamos ingerindo. Na nossa alimentação, os derivados da alfarroba são introduzidos em forma de barras de chocolate, bombons e tabletes, não fornecendo, portanto, as mesmas características nutricionais da farinha”, afirma a nutricionista Vanessa Pimentel, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Na verdade, a farinha e a leguminosa são sim muito nutritivas, mas em forma de chocolate, como é consumida na maioria das vezes, não apresenta grandes diferenças do cacau. “Isso porque, no final das contas não é a semente ou apenas a farinha de alfarroba que estamos ingerindo. Na nossa alimentação, os derivados da alfarroba são introduzidos em forma de barras de chocolate, bombons e tabletes, não fornecendo, portanto, as mesmas características nutricionais da farinha”, afirma a nutricionista Vanessa Pimentel, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A nossa repórter Helena Dias experimentou a novidade. “A textura é a mesma e o gosto parecido. A alfarroba deixa um gosto de queimadinho na boca. Para quem procura mais saúde, achei uma ótima opção. Mas se não tiver vantagens em relação à dieta, eu não trocaria pelo chocolate”, diz ela.
“Embora ofereça muitos benefícios para o organismo, a farinha de alfarroba deve ser consumida com moderação, devido ao seu alto conteúdo de taninos. Apesar de serem benéficos ao coração e às artérias, são substâncias que em excesso podem dificultar e até inibir a absorção de proteínas e alguns minerais essenciais ao nosso organismo”, afirma a nutricionista.
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Possui pouca gordura, alta concentração de aminoácidos, proteínas, vitaminas B, C e E e é fonte de fibras insolúveis, que beneficiam a flora intestinal protegendo a mucosa e reduzindo a incidência de transtornos intestinais. Também é isenta de glúten e lactose, o que a torna uma boa opção para quem tem intolerância.
Pesquisa recente realizada pelo Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Paraná descobriu, ainda, que o produto possui baixo índice glicêmico. E mais: os produtos feitos à base de alfarroba não têm teobromina e cafeína, portanto, não afetam o sistema nervoso.
Hoje, Portugal, Espanha, Itália e Grécia lideram com 75% a produção mundial do fruto. No Brasil, a paranaense Carob House é responsável pela fabricação de 18 delícias que usam a alfarroba como matéria-prima. No mercado desde 2003, a empresa iniciou a pesquisa e o desenvolvimento dos produtos no Canadá.
A produção
Para fabricar os produtos, a polpa é torrada e moída até virar pó, que serve como matéria-prima. A partir do pó, são desenvolvidas barrinhas semelhantes às de chocolate. E para matar a vontade de comer doces, preste atenção na dica da diretora comercial da Carob House, Eloisa Helena Orlandi:
_ O produto se torna mais doce quando misturado com frutas, como o caso da alfarroba com coco, com banana, com o damasco e com a uva passa.
Uma barrinha de 25 gramas recheada com coco, por exemplo, tem 95 calorias.
Os produtos
A Carob House possui, hoje, uma linha composta por 18 itens. São tabletes de alfarroba, alfarroba com flocos de arroz, com castanha de caju, damascos cobertos de alfarroba, creme de alfarroba com avelã, alfarroba em pó, barrinhas recheadas com banana ou coco entre outros. Eliana revela que, a partir de outubro, a empresa coloca novidades nas prateleiras.
Consumo
A versão em pó pode ser misturada com leite ou no preparo de bolos, substituindo o cacau. Os tabletes e bombons são uma opção saudável para a sobremesa. E para um lanchinho entre refeições, Lilian sugere as barrinhas com coco e banana.
Mas fique atento para a dica da nutricionista:
- Tem que se ter moderação no uso, pois em grande quantidade vai se tornar calórica e não trará benefícios à saúde.
Fonte: R7, parte do texto em Via mulher, parte do texto em Barra de cereal, acesso em 24/09/2013.
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