Avaliando riscos futuros em idosos saudáveis
Chegar com saúde à terceira idade é a realidade de 83% dos brasileiros. Isso não significa estar isento de hipertensão, excesso de peso ou redução da capacidade respiratória. Alterações no organismo, sem dúvida, ocorrem com o passar dos anos, mas é possível agir para evitar que essas mudanças se tornem limitantes ou riscos iminentes à saúde. Muito se investe nas formas de atuação junto a idosos com problemas crônicos graves, mas, o que se pode fazer de positivo com a grande maioria que é saudável? As ações de prevenção são sempre mais eficientes quando agem em fases iniciais das doenças e, melhor ainda, se a prevenção for realizada antes do surgimento da doença. Afinal, um fator de risco nessa fase é a própria idade.
Para se ter sucesso na prevenção é essencial um bom diagnóstico como o feito por meio da Avaliação Gerontológica Ampla (AGA), um serviço de saúde e bem estar exclusivo para a terceira idade. Trata-se de um método no qual o idoso é avaliado por uma série de profissionais - geriatra, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta - com a finalidade de identificar os riscos atuais e futuros. Mais do que um check-up tradicional, a AGA identifica riscos de doenças que ainda não apresentam nenhum sinal, pois leva em consideração hábitos de vida e a história passada do paciente.
“A AGA é uma maneira de entendermos quais as prioridades a serem trabalhadas em cada paciente. Fazer atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, não fumar, cuidar de suas emoções são recomendações úteis para todos; mas cada pessoa tem questões muito próprias, de acordo com suas histórias de vida e hábitos adotados durantes décadas”, afirma o médico Rodrigo Bassi, geriatra do Age Vida Ativa, clínica que utiliza esse sistema. “Esse sistema pode complementar qualquer tratamento em andamento ou ajudar o médico de confiança do paciente a atuar preventivamente”, explica.
O coração e os problemas a ele relacionados são um dos principais pontos de preocupação, em especial em idade mais avançada. Porém cada pessoa possui diferentes prioridades de atuação para atingir o mesmo resultado, pois quando se fala em qualidade de vida e longevidade, o que há de comum é a importância de se agir na causa e não na conseqüência.
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