O coqueiro é uma das árvores mais completas que existem. Dela se utilizam os frutos, fibra têxtil e químicos, entre outros itens. Mas vamos nos restringir aqui ao coco que, por si só, já tem bastante utilidade: dele se extrai a água, a polpa (e seu leite), a casca (para a fabricação de fibra, em substituição ao nada ecológico xaxim) e o óleo.
O coco é a terceira fruta mais consumida no Brasil atrás somente da laranja e da banana.
Estudiosos não são unânimes sobre a origem da planta: embora a maioria argumente que o coqueiro tem origem na região da Índia, alguns sustentam que o coqueiro nasceu nas Américas.
Por enquanto, prevalece a história de que os portugueses implantaram o cultivo do coqueiro no Brasil nos anos 1550, principalmente na região Nordeste, área que, até hoje, tem importante papel na produção nacional, que é a quarta maior do mundo.
A polpa do coco é rica em gorduras saturadas e fibras. Contém sais minerais e é fonte de fósforo e potássio.
Poucas plantas são ricas em gorduras saturadas. O coco é uma delas. Como as gorduras saturadas aumentam o colesterol total, através da elevação do LDL, é uma boa idéia comer coco com moderação. Como se sabe, o colesterol LDL é um dos principais causadores de problemas cardiovasculares secundários à aterosclerose.
Embora o coco possua alto teor calórico, quando consumido moderadamente pode ajudar no gerenciamento e redução de peso. Isso porque suas gorduras saturadas, diferentemente daquelas presentes em carnes vermelhas, são compostas de ácidos graxos de cadeia média. Estas não ficam estocadas na célula, indo diretamente para o fígado, onde são transformadas em energia.
Ao mesmo tempo, por ser rico em fibras, ajuda a dar sensação de saciedade mais rapidamente e por mais tempo.
A água-de-coco não tem tais propriedades, mas é notadamente um hidratante natural, sendo indicada para casos de diarréia, vômitos e desidratação, por ser rica em sais minerais e potássio.
Variedades
São muitas as variedades de coco encontradas no mercado brasileiro, entre as quais se sobressaem a gigante e a anão — respectivamente 70% e 20% dos cultivares do país.
O anão é encontrado em três tipos distintos: vermelho, amarelo e verde, este último explorado apenas para a produção de água.
De modo geral, o coco, ainda verde, é abundante em água — muito saboreada no Brasil e famosa por suas propriedades hidratantes. Já o coco maduro tem pouca água, mas muita poupa, que pode ser consumida in natura ou ralada em diversas receitas.
Como Escolher
Ao escolher o coco maduro, procure os que contêm mais água e que são mais pesados para o tamanho. Além disso, dê batidinhas na casca: se estiver fresco, o som é mais estridente.
O coco verde deve conter bastante água — verifique chacoalhando, antes de comprá-lo.
Como Conservar
O coco se mantém em boas condições por até dois meses. Depois de aberto, deve ser consumido no mesmo dia ou, no máximo em cinco dias se conservado em recipiente tampado na geladeira.
O coco ralado fresco se conserva por dois dias na geladeira, em saco plástico fechado. O leite de coco deve ser consumido logo após a abertura da garrafa, pois fica rançoso facilmente.
Dicas de Preparo
A polpa do coco pode ser consumida inteira ou ralada em diversas preparações. A do coco maduro, mais firme, pode ser retirada do coco logo depois de aberto. Já a do coco verde tem consistência gelatinosa — para consumi-lo, primeiro retire a água, fazendo furos com um abridor de garrafa. Em seguida, abra o coco com a ajuda de um martelo; para facilitar o processo, aqueça a casca na chama do fogão.
Ideias para Servir
O coco pode compor pratos doces e salgados.
Entre os doces, experimente os brasileiríssimos cuscuz de tapioca com coco e leite condensado e o manjar de coco.
Já entre os pratos salgados, destaca-se a moqueca de peixe com leite de coco, os cozidos inspirados na culinária asiática, como a sopa tailandesa de frango, que leva erva-cidreira e leite de coco e o arroz com coco ralado.
Fonte: Nestlé, acesso em 26/07/2012.
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