Nativa da Ásia, a cereja se desenvolve em climas frios. Por isso, não é produzida comercialmente no Brasil. A maior parte da oferta da fruta no mercado nacional vem do Chile.
Suas origens estão na Ásia Menor, nas costas do Mar Negro e Mar Cáspio. Aparentemente, povos primitivos dessas regiões utilizavam a cereja para produzir uma espécie de vinho, antes mesmo de a uva ser usada para este fim.
Gregos e romanos disputam o papel de introdutores da cereja na Europa. Os últimos dizem que foi o general romano Lucullus que, após uma guerra vitoriosa na Ásia Menor, trouxe os primeiros ramos de cerejeira para a Europa. Os gregos contestam, afirmando que, 300 anos antes de Lucullus, um autor grego já havia descrito a fruta em detalhes.
Disputas à parte, foi por meio da expansão do império romano que a cereja se expandiu pela Europa. Na Idade Média, já era bastante popular na França, na Inglaterra e na Alemanha.
Ingleses e franceses levaram a fruta para as colônias nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, países onde é bastante cultivada até os dias de hoje.
Há muito tempo apreciada para a confecção de tortas, doces e geléias, a cereja ficou ainda mais valorizada com as descobertas recentes sobre as propriedades das substâncias antioxidantes. Ao lado de outras frutas vermelhas, a cereja é rica em compostos que ajudam a prevenir certas doenças inflamatórias e crônicas.
A cereja é fonte de fibras alimentares, potássio e vitamina C. Também tem compostos fenólicos com ação antioxidante.
A cereja possui compostos fenólicos, substâncias presentes em alimentos de origem vegetal que têm sido muito estudadas por suas propriedades antioxidantes, que podem ter efeito preventivo no desenvolvimento de certas doenças, como as cardiovasculares e o câncer.
Na cereja, é encontrada a antocianina, que dá a cor vermelha a algumas frutas, e que, em estudos de laboratório, demonstram uma atividade anti-inflamatória.
As substâncias antioxidantes da cereja também podem ajudar a diminuir a oxidação do colesterol “ruim”, o LDL. A oxidação do colesterol LDL é um fator de risco para doenças cardiovasculares.
As fibras da fruta também contribuem para diminuir o nível de colesterol no sangue e prevenir alguns tipos de câncer, como o de cólon.
A vitamina C, também com propriedades antioxidantes, contribui para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo e melhor absorção do ferro, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue.
O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos.
Idéias para Servir
Para consumo alimentar, é encontrada no Brasil a CEREJA-DOCE, de polpa macia e suculenta e cor vermelha.
Como Escolher
Prefira as frutas que conservam o cabinho. A casca deve ser uniforme, sem manchas, de cor vermelha brilhante.
Melhor Época do Ano
Melhor Época do Ano
Normalmente, há maior oferta de cereja no final do ano, especialmente na época de Natal, quando é mais consumida.
Como Conservar
Muito frágeis e perecíveis, as cerejas devem ser guardadas na parte mais baixa da geladeira.
Idéias para Servir
Como não é abundante nem barata, o melhor é consumir a cereja ao natural, para aproveitar melhor suas propriedades nutricionais. Além disso, a cereja presta-se maravilhosamente bem ao preparo de tortas doces, compotas e geléias.
No Brasil, é mais fácil usar a cereja em calda para preparo de doces. É usada em recheio e decoração de bolos e combina especialmente bem com chocolate.
Fonte: Nestlé, acesso em 26/07/2012.
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