O esclarecimento sobre fibromialgia é importante, visto que cresce o número de pacientes que apresentam os sintomas, sendo que é caracterizada por dor crônica e fadiga, podendo acometer preferencialmente regiões como o pescoço e ombros e então progredir para outras áreas do corpo, porém sem causa específica e muito relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central.
A fibromialgia pode aparecer depois de episódios graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico, tensão, estresse ou mesmo uma infecção grave, sendo que não provoca inflamações, nem deformidades físicas e também não ocasiona comprometimento das articulações.
Os sintomas envolvidos são dor generalizada, dores musculares, acompanhada de fadiga, falta de disposição e energia, cefaléia, distúrbios emocionais e psicológicos.
A depressão é comum nestes pacientes, porém nem todo paciente com fibromialgia tem depressão.
A alteração do sono, dificuldade de manter um sono profundo, é frequente, afetando quase 95% dos pacientes.
Entre 10 pacientes com fibromialgia, 9 são mulheres, os sintomas surgem geralmente entre os 30 e 60 anos de idade, porém, existem casos entre crianças e adolescentes.
Vários estudos experimentais com o líquor, líquido que banha a medula e o cérebro, mostram que as substâncias que levam a sensação de dor para o cérebro estão de três a quatro vezes aumentadas em pacientes com fibromialgia, em comparação com pessoas sem o problema e que níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença, sendo que cresce cada vez mais o número de casos de pacientes com fibromialgia.
A qualidade de vida é prejudicada, por isso caso venha sentindo sintomas específicos procure um médico, sendo que o tratamento exige cuidados multidisciplinares.
Por Greice Caroline Baggio.
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