Atitudes simples dentro do ambiente na cozinha, seja no âmbito doméstico ou industrial podem reverter em economia de água, luz e outros benefícios ambientais.
A primeira regra é utilizar sempre que possível alimentos frescos, a granel e minimamente processados, evitando os ultra processados e os industrializados em geral. Deve-se estimular a prática de separar o lixo orgânico de papel limpo, vidros, plásticos, metais e outros resíduos inorgânicos. Morando em casa, é aconselhável fazer uma composteira, uma horta ou direcione o lixo orgânico para lugares que reciclam. Já existem ONGs que recolhem essa preciosa base de composto orgânico nos condomínios e prédios, bem como o óleo de frituras (que não deve ir para o lixo comum nem deve ser jogado na pia).
Utilizar restos, cascas, talos e folhas de alimentos vegetais é outra prática que dialoga com a discussão de reaproveitamento alimentar. Além de enriquecer preparações, as partes normalmente descartadas de vegetais podem ser usados para preparar caldos concentrados de vegetais, diminuindo o lixo orgânico.
Os melhores utensílios para o cozimento são as panelas de barro, ferro, pedra sabão, vidro e aço inox. É aconselhável descartar panelas de tefal ou esmaltadas rachadas, pois elas liberam substâncias tóxicas e metais pesados como o chumbo. O uso adequado de panelas contribuiu para o correto cozimento dos alimentos, para a preservação de suas qualidades nutricionais e para a economia de energia ou gás.
Orienta-se evitar panelas e colheres de alumínio preferindo colheres de madeira bem seca ou de bambus para o preparo dos alimentos. O alumínio é um metal comprovadamente tóxico associado a muitos casos de alergias, hiperatividade e dificuldade de aprendizagem em crianças e deve ser evitado em panelas. Os alimentos também não devem ser guardados em utensílios de alumínio.
As facas devem ser de aço inoxidável. Deve ser restrito o uso de facas de ferro, especialmente para cortar vegetais, pois elas oxidam as vitaminas.
Os utensílios para guardar alimentos devem ser, de preferência, de vidro ou esmaltados. Usar os potes de vidro de conservas para guardar alimentos é outra prática sustentável. O uso de potes plásticos, além de ser ambientalmente questionável, pode propiciar a contaminação de alimentos gordurosos com as substâncias estrogênicas da família dos fenóis, presentes nos plásticos. Os utensílios e copos descartáveis (plástico ou isopor) que recebem liquidos quentes, bem como pratos e jarras de plástico devem ser evitados.
Fogões e refrigeradores 'ecológicos', bem regulados, e o uso de lâmpadas e aparelhos em geral que economizam energia são práticas sustentáveis importantes na cozinha. Antes de tudo a cozinha deve ser projetada com muita luz natural e equipamentos de aquecimento solar, uma vez que o sol e a luminosidade são abundantes no país.
A questão da substitução dos poluentes sacos de lixo plásticos ainda é um problema. Até que a tecnologia proporcione plásticos biodegradáveis a preços acessíveis, a proposta é reduzir a utilização. Em casa é possível usar um grande saco para conter todo o lixo da semana ou fazer saquinhos de jornal de dobradura de papel que cabem nos lixos pequenos das pias na cozinha (e banheiros também).
Para lavagem de utensílios o cuidado com o uso de água corrente economizando esse importante recurso natural é essencial. Lavar a louça em dois turnos (molhar e ensaboar e depois enxaguar é uma boa dica). Também é bom priorizar produtos de limpeza biodegradáveis ou a base de bicabornato e vinagre, evitando produtos em cuja fórmula constem componentes como cloro, formaldeído e solventes.
O forno de microondas é questionado pelo efeito desconhecido de suas ondas radiotivas. Estudos citados em Fallon e Enig (1999) demonstram mudanças no conteúdo de vitaminas nos alimentos cozidos em microondas, alteração de aminoácidos no leite, tornando-os tóxicos para o fígado e sistema nervoso. Além disso, o forno de microondas esquenta por fricção molecular que libera os radicais livres no alimento.
Fonte: Portal Orgânico.
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