O que são radicais livres? E o que os alimentos têm haver com isso?

Muitos me perguntam, mas afinal, o que são radicais livres? De maneira muito simplificada, irei explicar. Não só pelo processo digestivo, mas ao respirar utilizamos o oxigênio como combustível às células para produzir energia sob a forma de ATP. Entretanto, neste processo contínuo, por meio de reações químicas, moléculas ficam livres, podemos dizer assim que, "resíduos" são formados. Radicais livres que agridem as células, favorecendo o envelhecimento precoce e ao surgimento de doenças, entre elas o câncer.

Os radicais livres agridem estruturas das células entre elas do DNA.

Aí que entram os alimentos, eles fornecem substâncias antioxidantes, que reduzem os efeitos nocivos provocados por esses radicais livres, reforçando o sistema natural de defesa das células. Na natureza estão disponíveis uma série de alimentos protetores. Nutrientes como a Vitamina A, C e E são potentes antioxidantes, importantes linhas de defesa do organismo.

Por Greice Caroline Baggio.

Proteção que vem dos alimentos.

O impacto que a má alimentação traz à saúde pode ser vista com o crescente número de doenças que acometem os indivíduos; e entre elas está o câncer. Muitas pessoas ainda se alimentam buscando apenas a energia dos alimentos. Poucos sabem que algumas substâncias presentes nos alimentos fornecem proteção contra diversas doenças, desempenhando papel vital no equilíbrio das funções do organismo.

As frutas e legumes, por exemplo, são alimentos protetores, que permitem reduzir o desenvolvimento de microtumores que se desenvolvem nos tecidos. A composição dos alimentos não se limitam apenas nos macro e micronutrientes, a grandiosidade destes alimentos estão em seus compostos que chamamos de fitoquímicos. Compostos que apresentam características únicas e particulares, presentes nas plantas, os fitoquímicos são moléculas que permitem sua defesa contra invasores do ambiente, sejam as catequinas do chá verde, o licopeno no tomate, a alicina no alho, o resveratrol na uva.

Por Greice Caroline Baggio.

O mineral cobre entre os alimentos.

Componente de muitas enzimas, o cobre é considerado um micronutriente por ser necessário ao organismo em pequenas quantidades, sendo essencial ao crescimento e desenvolvimento infantil. Embora a deficiência seja rara em humanos, as referências nos mostram ocorrências mais prováveis em lactentes alimentos exclusivamente com leite de vaca, em crianças com síndrome de má absorção, como em casos de doença celíaca, fibrose cística, síndrome do intestino curto; em prematuros, por conterem estoques do mineral reduzido no nascimento, já que a maior parte do cobre é transferido pela placenta durante os últimos meses da gestação; e em pacientes com nutrição parenteral a longo prazo sem a suplementação adequada de cobre. Mas, quais os alimentos que contêm o mineral? Alimentos mais ricos em cobre incluem os de origem marinha como as ostras, siri, além de cereais integrais, leguminosas, chocolate (cacau), aves, frutas secas, oleaginossas como as nozes e amendoim.

Por Greice Caroline Baggio.

Antinutrientes do cardápio.

O ácido fítico funciona como um reservatório de energia para as plantas e está presente nas sementes e grãos integrais. Considerado um antinutriente por interferir na biodisponibilidade de minerais, entre eles o cálcio, ferro, cobre e zinco, formam um complexo insolúvel que interfere na utilização destes micronutrientes.

Os fitatos (ácido fítico) encotrados na soja, por exemplo, podem se ligar a minerais, em particular o zinco, impedindo sua absorção.

Já o ácido oxálico, outro antinutriente, presente no espinafre, acelga, beterraba, ao combinar-se com o cálcio, por exemplo, forma o axalato de cálcio, inibindo a absorção do mineral. Visando contrabalançar o consumo de nutrientes na dieta é fundamental variar o cardápio e escolher alimentos e formas de consumo melhor biodisponíveis.

Por Greice Caroline Baggio.

NUTRIR KIDS.

Parace ser difícil para os vegetais e frutas competirem com refeições fast-food, ainda mais quando a maioria delas vem com algum brinquedinho, nada mais atrativo às crianças, não? A certeza de uma coisa todos temos, elas estão se alimentando de alimentos gordurosos, salgados, conduzindo a uma escolha de nutrientes, que em excesso não precisam e são prejudiciais à saúde. A nutrição infantil deve ser regrada de frutas e verduras frescas, grãos integrais, alimentos ricos em nutrientes essenciais ao seu crescimento e desenvolvimento.

Não deixe que na hora das compras as embalagens e palavras chamativas enganem você e o paladar de quem consome. Certamente, existem produtos específicos que podem nutrir de forma adequada, como também existem os que não fornecem nutrientes importantes, por isso é essencial analisar a lista de ingredientes descritas na embalagem e o rótulo com as informações nutricionais.

Por Greice Caroline Baggio.

Leite materno e suas Imunoglobulinas.

A partir do momento que a mãe conhece a riqueza que possui o leite materno, nunca mais deixará de amamentar. Para saber um pouco mais, o recém-nascido está protegido contra infecções quando é nutrido pelo leite materno. Alimento fundamental que protege o recém-nascido contra vírus e bactérias, nele concentram-se todos os tipos de imunoglobulinas e fatores de crescimento, sendo a maior concentração no colostro, presente no seio apenas nos primeiros dias de vida em que a criança irá se amamentar, como também no leite maduro.

O leite materno é responsável por estimular o crescimento de lactobacilos, que protegem a mucosa intestinal, aumentam a produção de enzimas digestivas e estimulam a maturação epitelial.

Dentre as imunoglobulinas, o leite materno é o mais rico em IgA secretória, tipo de imunoglobulina que protege o nariz, ouvidos, garganta e o tratointestinal da criança.

Por Greice Caroline Baggio.

Jornal Serra Nossa: Vegetarianismo.

www. serranossa.com.br

Pesquisa alerta para a quantidade de substâncias bioativas desperdiçadas pela indústria.

Segundo Mieko Kimura, professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia dos Alimentos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Brasil tem perdido recursos valiosos nos processos industriais de alimentos. Com o aumento da produção e industrialização cresce também o problema do desperdício industrial. Resíduos industriais analisados pela pesquisadora mostraram ser fontes de carotenóides, compostos fenólicos, fibras e vitamina C, substâncias que poderiam ser aproveitadas pelas indústrias, seja do ramo alimentício, farmacêuto ou cosmético.

Em apenas uma empresa, pelo processamento do tomate, por exemplo, Mieko verificou o desperdício de 24 quilos de licopeno e 250 gramas de betacaroteno em um mês. O que não é pouco.

ALIMENTAÇÃO VIVA.

Pobre em calorias e de fácil digestão, os grãos germinados são mais nutritivos por apresentarem maiores quantidades de vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais para o organismo. Nutrientes que auxiliam na renovação da microbiota intestinal, promovendo novas células de defesa. Além disso, contribuem para a eliminação de toxinas e funcionamento do intestino.

Saúde Alto Astral. O Poder dos Alimentos. Ano 1, N°2, 2009.

Greice Caroline Baggio.

O PODER DOS ALIMENTOS.

Cuidar da alimentação é o primeiro passo para quem quer manter uma vida saudável. Na hora de montar o prato, deparamo-nos com uma imensa variedade de alimentos que a natureza nos oferece. Mas fica a dúvida: o que precisamos consumir diariamente? O que comer para prevenir certas doenças? É isso que a edição O Poder dos Alimentos vai responder. Confira na integra, você encontrará também minha contribuição à edição que está completa e bem atrativa. Um chamado para você cuidar melhor de sua nutrição.

Editora Alto Astral O Poder dos Alimentos. Ano 1, N°2, 2009.

Horários das refeições, jejum e impacto sobre o metabolismo.

Quando você come pode ser tão vital à sua saúde como o que você come, é o que afirma este estudo. Segundo as investigações, o líder do estudo Satchidananda (Satchin) Panda, Ph.D., o momento em que é feita as refeições determina a atividade de um grande número de genes, oque poderia explicar porque trabalhadores noturnos estão mais propensos a síndrome metabólica, diabetes, níveis elevados de colesterol e obesidade.

Programar a alimentação torna-se mais eficiente o trabalho de enzimas do metabolismo, otimizando a queima de gorduras e açúcares, como exemplo, trabalhadores que trabalham em turnos trocados, quando voltam ao ritmo normal, o fígado auxilia o organismo a se restabelecer, adaptando-se a rotina, aumentando a atividade de genes que regulam o metabolismo, como a produção de enzimas. Já, se o jejum é prolongado poucos genes são ativados.

Segundo o estudo, as razões para que isso ocorra não são bem claras, entretanto, ter rotinas irregulares na alimentação, em horários impróprios, como comer de madrugada podem trazer sérios riscos à saúde.

Cycles of feeding and fasting drive circadian gene expression in the liver. Nov. 2009.

O que comer?

As opções e as escolhas mudam constantemente. Ao longo dos tempos, muito tem sido discutido sobre comida e nutrientes. Hoje, você pode ver em prateleiras dos supermercados alimentos industrializados, a quem diga que com a falta de tempo, a correria do dia-a-dia, o melhor mesmo é colocar uma pequena porção para esquentar no microondas, que estará tudo resolvido.

Como sabemos, os alimentos quando industrializados necessitam de adição de aditivos químicos, sejam eles conservantes, corantes, aromatizantes, muitos destes, com o consumo a longo prazo, trazem riscos para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer e pouca vitalidade ao organismo. A alimentação já passou por momentos em que as refeições eram consideradas eventos de grande valor, passando pela agricultura e criação de animais para o consumo.

Como diz o ditado: você á aquilo que come, ou melhor, você se transforma naquilo que você come, nada mais sugestivo, afinal, a saúde começa pela boca, saber aproveitar da melhor forma os nutrientes que a natureza nos fornece é uma opção inteligente.

Por Greice Caroline Baggio.

Betacaroteno.

O tom da cenoura já revela que ela é rica em betacaroteno. O betacaroteno é um pigmento carotenóide com atividade antioxidante, precursor da vitamina A, ele é convertido em retinol no organismo, uma das formas ativas da vitamina, sendo armazenado no tecido adiposo. Em excesso, o betacaroteno não é tóxico, mas, é responsável por deixar a pele em tom amarelada. Entretanto, o mesmo não ocorre quando o consumo de dá por meio de suplementos, em especial se as doses forem altas.

Não sendo de forma tão eficiente, perdas ocorrem quando o betacaroteno é convertido em retinol pelo organismo.

O batacaroteno combate a oxidação do colesterol, sendo responsável ao ser convertido em retinol, pela saúde visual, evitando a cegueira noturna, saúde da pele, crescimento e desenvolvimento, aumento da imunidade, pois participa da formação de novas células, entre elas as de defesa. No período de temperaturas altas e calor, o que muitas pessoas apostam no betacaroteno, carotenóide que auxilia no bronzeamento da pele.

Cenoura, abóbora, manga, damasco, além de vegetais verdes escuros como, espinafre, brócolis são as principais fontes de betacaroteno.

Por Greice Caroline Baggio.

Saúde plena?

Saúde plena? Certamente, a alimentação adequada deve estar envolvida. A maioria das pessoas não atingem as recomendações necessárias de ferro, zinco, vitaminas D, E , ácido fólico e C, sendo as quantidades de carboidratos, proteínas e lipídeos estão em desequilíbrio.

Se você quer manter aporte adequado de macronutrientes da dieta como, carboidratos, proteínas e lipídeos, e dos micronutrientes como, vitaminas e minerais, não necessita seguir um plano de cardápio diário restrito e rigoroso, mas sim, estar por dentro de tudo do que necessita, em quantidades e nas qualidade correta, que vem dos alimentos, sem contar nos suplementos naturais que nos dão aporte de nutrientes.

Dia Nacional do Combate ao Câncer.

Hoje, 27 de novembro, é o dia Nacional do Combate ao Câncer, data criada em 1988, com objetivo de ampliar o conhecimento às pessoas, sobre prevenção e tratamento da doença. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançou a Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil, onde de acordo com os estudos irão ocorrer 489.270 novos casos de câncer em 2010, a maior incidência em homens está entre os cânceres de próstata e pulmão, já entre as mulheres, o de mama e de colo de útero.

A alimentação possui influência significativa seja na propagação ou mesmo prevenção da doença. A nutrição adequada é o passo fundamental na prevenção contra o câncer.

Busque maiores informações no site do Instituto Nacional do Câncer, http://www.inca.gov.br/. Fique sempre atento aos seus hábitos alimentares.

Potássio e risco cardíaco.

Tem medido sua pressão arterial? Saiba que o potássio exerce um efeito anti-hipertensivo, fornecendo proteção aos sistema cardíaco, fator importante para pacientes hipertensos com uso de diuréticos, desde de que avaliando outros fatores ou contra-indicações. O potássio auxilia na melhora do fluxo sanguíneo e dilatação dos vasos. Combinando a cautela no consumo de sódio, redução de gorduras saturadas da dieta, quantidades suficientes de potássio podem auxiliar à saúde cardiovascular. Entretanto, pacientes hipertensos com função renal prejudicada, em particular com Diabetes Mellitus, em uso de inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina), devem ter cautela em incluir alimentos ricos em potássio na dieta, em especial, os produtos que substituem em grande parte o sal, o cloreto de sódio, pelo cloreto de potássio, que é o caso do sal light.

Entre os alimentos ricos em potássio estão as leguminosas, banana, batata inglesa, cenoura, beterraba, frutas secas. Consulte o nutricionista antes de realizar qualquer mudança na dieta.

Por Greice Caroline Baggio.

A vez da jabuticaba.

Na polpa da fruta estão fósforo, potássio, ferro, vitamina C e vitaminas do complexo B. Nada de desprezar a casca, que tal incluir a fruta em sucos e sobremesas? É na casca que há nutrientes importantes entre eles as fibras, em particular a pectina, e em maiores quantidades as antocioninas. Substância com potencial propriedade antioxidante, que auxiliam na proteção contra o câncer e sistema cardiovascular, a antocionina está presente nas frutas com a coloração roxa, vermelha, como nas jabuticabas, açai, amora e uva.

Por Greice Caroline Baggio.

Nutrição que vem do açai.

Vários benefícios são atribuídos à fruta típica das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A fruta é ideal para repor as energias, por fornecer calorias extras, cerca de 248 calorias em 100 gramas, e gorduras importantes ao organismo, entre as as monoinsaturadas (ômega 9) que auxilia na redução do LDL colesterol, e em menor proporção as poliinsaturadas (ômega 6), fibras, que promovem o bom funcionamento intestinal, e fitoesteróis, que protegem o sistema cardiovascular. Ainda minerais como, cálcio, ferro e fósforo. O destaque a fruta é a presença de antocioninas, substância com propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres. Entre as propriedades das antocioninas estão: antiinflamatórias, proteção anticâncer.

Por Greice Caroline Baggio.

O que a abobrinha tem?

Composta por grande quantidade de água, a abobrinha é um dos alimentos com menor valor calórico, em 100 gramas cerca de 30 calorias, e com nutrientes importantes, entre eles o ácido fólico e magnésio, fonte também de vitamina A, C, além de cálcio, fósforo, potássio, ferro.

Opção para incluir na nutrição infantil, contribuindo para a formação de células, ossos, dentes.

Incluida em receitas, combina com vários alimentos, podendo ser consumida diariamente.

Por Greice Caroline Baggio.

Zinco para o crescimento e desenvolvimento infantil.

O zinco ativa as papilas gustativas, auxilia na construção de tecidos e sistema imunológico, sendo essencial ao crescimento e desenvolvimento infantil.

Para ser muito bem aproveitado pelo organismo necessita de um pH adequado e equilíbrio da microbiota intestinal.

Excesso de fibras solúveis e insolúveis, ferro, cálcio, diminuem a biodisponibilidade do zinco.

Deficiências de zinco podem causar baixa estatura em crianças, paladar prejudicado, acúmulo excessivo de gases (flatulência).

O zinco também essencial para a reprodução, crescimento de unhas e cabelos.

Entre as principais fontes alimentares estão as ostras, carne bovina, frango, peixes, leite (entretanto, altas quantidades de cálcio dificultam a absorção do zinco), cereais integrais (os fitatos presentes, também reduzem a biodisponibilidade do zinco).

Por Greice Caroline Baggio.

Suplementos naturais.

Os suplementos fornecem nutrientes necessários às funções do organismo, seja pela deficiência, complementando a dieta, aporte, na prevenção de doenças, ou mesmo a cura em casos específicos. Temos como exemplo:

Cálcio: necessário a reposição de cálcio nos ossos, pacientes com fragilidade e problemas ósseos.

Gorduras essenciais: fornece ácido graxo essencial, atua na prevenção de doenças cardiovasculares, tais como o ômega 3, óleo de peixe, óleo de linhaça.

Selênio: age como antioxidante.

Vitamina C: atua como antioxidante, combatendo os radicais livres, auxiliando an defesa imunológica.

Vitamina A: com risco de toxicidade a suplementação deve ser cautelosa, a suplementação pode ser feita por meio de carotenóides como, betacaroteno, licopeno, luteína.

A toxicidade da vitamina A incluem unhas quebradiças, queda de cabelo, pele ressecada, naúsea, anorexia, fadiga, irritabilidade, gengivite, deve ser incluida com cautela, em especial, por pacientes com doenças hepáticas.

A ingestão por crianças em doses elevadas pode causar toxicidade aguda, levando a dores de cabeça, vômito, devendo ser evitada também durante a gravidez, o que pode causar problemas no desenvolvimento fetal.

Fibras solúveis e insolúveis: dependem da quantidade de fibras totais da dieta, dão saciedade, auxiliam na remoção de toxinas e no bom funcionamento intestinal.

Complexo B: agem no metabolismo dos macronutrientes, agem na função cerebral, reduzindo os sintomas de ansiedade, depressão, fadiga.

Por Greice Caroline Baggio.

Dos transtornos ao equilíbrio.

Os transtornos ou distúrbios alimentares não fazem parte do estado natural das pessoas, é considerado uma doença, entretanto, há tratamento e cura, exige esforço, tratamento multidisciplinar. Cada profissional possui sua função, com o objetivo de normalizar o comportamento alimentar, corrigindo as disfunções do organismo e alterações psicológicas, carências nutricionais e doenças, quando presentes.

Assim, é fundamental desvendar crenças e mitos alimentares, que não permitem que a vida percorra de maneira natural, desvendando o papel dos nutrientes que são necessários ao decorrer da vida, enfatizando as consequências sérias de uma alimentação errônea, seja a curto ou longo prazo.

Através das consultas nutricinoais personalizadas é possível identificar os erros alimentares e comportamentos que levam a situações inconstantes e prejudiciais à saúde. Desesperos e preocupaçõess excessivas em casos de compulsão alimentar, anorexia nervosa, bulemia são desnecessários. Já que as alterações nas escolhas alimentares são gradativas, dietas não existem, a partir do momento que estamos em equilíbrio, focamos a alimentação para nutrir de forma adequada, pensando sempre em energia, disposição, beleza, harmonia.

Por Greice Caroline Baggio.

Efeito de dietas "milagrosas".

Muitas dietas que prometem perda de peso em poucos dias, encontradas facilmente em revista e sites, podem esconder um perigo a curto e longo prazo, normalmente, apresentam-se com calorias bem abaixo da metabolismo basal, estão em desequilíbrio entre os macronutrientes, carboidratos, proteínas e lipídeos e podem apresentar deficiências graves de micronutrientes como ferro, cálcio, vitaminas A, E.

Aderir a dietas milagrosas podem trazer consequências como desnutrição, perda de massa magra, redução da imunidade, desidratação, redução do metabolismo, contribuindo para o efeito sanfona, anemia, distúrbios hormonais, osteoporose, alterações no colesterol, triglicérides e glicemia sanguínea.

Cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, sendo analisado os hábitos alimentares, histórico familiar de doenças, doenças existentes, uso de medicamentos, fatores psicológicos e emocionais, dados antropométricos, biotipo, embasando-se no equilíbrio dos nutrientes, no aporte de substâncias funcionais e protetoras que auxiliam na prevenção, cura e promoção de saúde e bem-estar físico.

Por Greice Caroline Baggio.

Atenção a dieta infantil.

Carência de ferro pode indicar anemia ferropriva. As causam mais comuns são: deficiência de ferro na dieta; dificuldades na absorção do ferro; baixas condições de saneamento básico que aumentam a risco de doenças infecciosas e parasitas.

Qualquer sintoma aparente como apatia, fadiga, baixo desempenho escolar, inapetência, infecções frequentes, deve-se ter a atenção redobrada.

A introdução PRECOCE do leite de vaca e introdução TARDIA E DEFICIENTE da alimentação complementar são fatores que possibilitam que a anemia apareça.

Por Greice Caroline Baggio.

Para saber mais: Galactosemia.

Doença genética autossômica recessiva, a galactosemia, implica em ausência da enzima que digere a galactose, açúcar presente no leite, indicado por galactosúria, excreção aumentada de galactose na urina.

Os sintomas irão iniciar na fase neonatal, após a criança ingerir alimentos com lactose, galactose presente. Hepatomegalia, aumento no tamanho do fígado é comum, além de icterícia. Sintomas graves acompanham anorexia, vômitos, distensão abdominal, convulsões, ainda, o acúmulo de galactose no sangue pode levar ao retardo mental.

É preciso modificar a dieta rapidamente para evitar danos hepáticos, neurológicos, oculares, estudos demonstram que metade das crianças apresentam catarata. A dieta nestes casos deve ser isenta de lactose, excluindo leite e derivados. O aleitamento materno também torna-se excluído, exigindo a suplementação de nutrientes como cálcio e vitaminas do complexo B.

A conduta inclui ainda, cuidado e leitura cautelosa dos rótulos de produtos e medicamentos, evitando a lactose.

Por Greice Caroline Baggio.

Alimentos para a saúde da pele.

A cada dia comprova-se que os alimentos fornecem beleza a pele, tudo o que ingerimos se reflete na sua aparência externa, como incluir alimentos ricos em fibras, frutas frescas, vegetais folhosos, água em quantidades suficientes, alimentos ricos em gorduras poliinsaturadas, alimentos que fornecem subtâncias para a renovação de células e formação do colágeno. Frutas cítricas, por exemplo, possuem antioxidantes que combatem os radicais livres, os mesmos que causam envelhecimento precoce, vitaminas A, C e E são exemplos de vitaminas antioxidantes.

Como sabemos, alimentos de cada grupo alimentar devem ser fornecidos ao organismo ao logo do dia em porções ideais.

Restrigir severamente as calorias da dieta, dietas milagrosas, ficar preso apenas ao valor calórico de cada alimento, não trazem firmeza e saúde à pele, menos ainda, alimentos ricos em açúcares, frituras, baixa ingestão hídrica. Que tal incluir alimentos de qualidade na dieta?

Por Greice Caroline Baggio.

Funcionais ao organismo.

As bactérias que habitam o intestino em equilíbrio vivem em simbiose, harmonia, hoje temos disponíveis os alimentos funcionais que promovem a saúde física e mental, além de nutrir, podendo auxiliar na defesa do organismo, prevenir doenças, reduzir o processo de envelhecimento das células.

Você já ouvi falar em probióticos, prebióticos, fitoquímicos, fibras, como FOS e inulina?

Pois, todos fornecem substâncias funcionais ao organismo.

Consumir uma variedade de alimentos saudáveis contribui para o aporte adequado de nutrientes funcionais.

Os alimentos prebióticos e probióticos, por exemplo, auxiliam na produção de vitaminas, na biodisponibilidade de minerais, na produção de enzimas digestivas, na estimulação do sistema imunológico, na redução nos níveis de colesterol, na melhora da motilidade intestinal, auxiliando no bom funcionamento do intestino, influenciando na colonização de bactérias que são benéficas ao organismo.

Por Greice Caroline Baggio.

Os 10 passos para uma alimentação infantil saudável.

A oferta adequada de alimentos, a educação e o acompanhamento nutricional garantem que uma criança se desenvolva de forma plena, de uma olhada nas orientações que o Ministério da Saúde disponibiliza no Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos, os dez passos para uma alimentação infantil saudável.

Grave: desnutrição infantil.

Quando retratamos muito a obesidade infantil, não podemos deixar de enfatizar também a desnutrição. Se por um lado, as crianças estão consumindo alimentos que não fornecem matéria-prima e nutrientes suficientes para o seu pleno crescimento, apenas alimentos concentrando calórias e gorduras em demasia por porção, por outro lado, temos a desnutrição infantil que afeta países em desenvolvimento.

A desnutrição energético-proteíca, a extrema pobreza e a falta de micronutrientes ao organismo como, ferro, zinco, vitaminas, leva ao baixo crescimento e desenvolvimento físico e mental de crianças, em particular de lactentes e crianças em fase pré-escolar.

Além de baixa estatura e peso visíveis, o desempenho escolar da criança fica prejudicado, estanto ela mais vulnerável a doenças graves e infecções como, raquitismo, parasitoses, verminoses, sarampo, doenças respiratórias, anemia, diárreia crônica.

A desnutrição fetal, quando a mãe alimenta-se de forma insuficiente e inadequada, associada ao fumo, drogas e abuso de bebidas alcoólicas, agravam o desenvolvimento adequado do feto e a saúde do récem-nascido.

Por Greice Caroline Baggio.

Dieta vegetariana: incremente o cardápio.

Conheça mais sobre as dietas vegetarianas:

Vegans: consomem apenas alimentos de origem vegetal, excluindo carne bovina, frango, peixes, ovos, leite e derivados.

Lacto-vegetarianos: consumem leite e derviados em conjunto com alimentos de origem vegetal, excluindo ovos, carne bovina, frango e peixe.

Ovo-lacto-vegetarianos: consumem ovos, leite e derivados associando alimentos de origem vegetal, excluem carne bovina, aves e peixes.

Semivegetarians: optam por alimentos de origem vegetal, entretanto, eventualmente consomem carne bovina, aves, peixes.

Em qualquer situação quando muito bem planejada irá fornecer quantidades adequadas de todos os nutrientes essenciais.

Incrementando a dieta sem o consumo de carne: produtos como tofu, hambúrguer de soja, soja em grão, proteína de soja texteurizada, quinoa, amaranto, oleaginosas, são pções para quem exclui a proteína animal do cardápio.

Por Greice Caroline Baggio.

Cálculos: sintomas.

Pedra na vesícula ou cálculo biliar: pedras de tamanhos variados, formados na vesícula biliar, podem ou não ser acompanhados de sintomas como:

- Dor, cólicas, podem ou não serem acompanhadas de febre ou icterícia, coloração amarelada da pele e olhos, ainda, podem ocorrer em especial após a refeição;

- Náuseas e vômitos;

- Alterações na coloração das fezes.

A vesícula biliar armazena a bile.

Pedras nos rins ou cálculo renal: excessos de substâncias na urina que se cristalizam formando as pedras.

- Dores impertinentes;

- Alterações na coloração da urina, ou mesmo, presença de sangue na urina;

- Febres, calafrios;

- Naúseas e vômitos.

Sinais de carências nutricionais.

Alguns sintomas podem ser sinais de deficiência de nutrientes e/ou desnutrição, em especial, falta de micronutientes, vitaminas e minerais na dieta.

- Tontura, desmaios frequentes, fadiga;

- Pele ressecada, unhas fracas e quebradiças;

- Queda de cabelo;

- Interrupção do ciclo menstrual;

- Atrofia e baixo crescimento e desenvolvimento, em crianças;

- Fraturas, fragilidade óssea, em idosos.

Por Greice Caroline Baggio.

Mitos, dietas e diabetes.

Termos como "dieta" normalmente não são bem aceitos, carregados muitas vezes de restrições, proibições, fome, fadiga, o que não é nada verdadeiro. A palavra dieta, significa, a alimentação que realizamos diariamente para nutrir o organismo.

No caso do diabético, muitas dietas são repletas de mitos, e realizadas sem que haja primeiramente o entendimento do por quê, por exemplo:

- Para manter um plano alimentar adequado não posso sair da rotina, somente almoçar em casa, nada de restaurantes;

- Diabéticos não necessitam controlar a gordura dos alimentos ingeridos, pois elas não apresentam efeito sobre a glicemia;

- Só necessito controlar as proteínas do cardápio se eu tiver algum grau de insuficiência renal;

- Ao ler o rótulo o importante é apenas se concentrar nas calorias e açúcares;

- Diabéticos sempre necessitam de restrição severa de sódio;

- Diabéticos não devem fazer lanches entre as refeições, pois elevam a glicemia e causam aumento do peso;

- Só posso consumir alimentos especiais aos diabéticos;

- Nada de incluir receitas favoritas no cardápio.

Seja em qualquer patologia, não somente no diabetes, o primordial é buscar informações verdadeiras, assim você percebe que há muitas opções de alimentos essenciais que devem ser incluídos no cardápio sem que você fique fadigado, sinta fome ou tenha que realizar as refeições sem nenhum convívio social, planejando de forma equilibrada os macronutrientes, como carboidratos, proteínas e lipídeos.

Lembre-se a palavra dieta é só um meio de identificar a refeição diária.

Por Greice Caroline Baggio.

Desmame precoce e obesidade infantil.

Muitos autores afirmam que o desmame precoce é um dos fatores decorrentes da obesidade infantil, somado a isso, erros alimentares no primeiro ano de vida, em especial, a oferta excessiva de alimentos industrializados ao bêbe, que deixa de lado o leite materno. Ainda se tem a ideia de que bêbe "gordinho", é bêbe saudável, o que não é correto.

Pesquisas também sugerem que a obesidade materna está relacionada ao aumento de adipocidade em recém-nascidos, o que aumento o risco da criança torna-se um adulto obeso.

Controlar a alimentação oferecida à criança é a primeiro manejo que deve ser repassado à mãe que deixa de amamentar, o cuidado especial é que a criança não sinta-se oprimida a perder peso, e sim, gradativamente incremente novas escolhas ao dia-adia, adequando-se a um peso dentro do ideal gradativamente, visto que nesta fase a perda severa de peso pode comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil.

Por Greice Caroline Baggio.

Nutrientes da soja.

Vários alimentos de origem vegetal contêm fitoestrógenos, porém a soja, como também a linhaça são grandes fontes. Na soja, sabemos que as isoflavonas merecem destaque na proteção ao sistema cardiovascular. As isoflavonas apresentam propriedades antioxidantes, possibilitando a oxidação do colesterol LDL, entretanto saiba que outros nutrientes a soja possui:

- Maior concentração de arginina, facilitando a produção de glucagon, o que diminui os níveis de colesterol e triglicerídeos;

- Fibras, polissacarídeos que auxiliam na redução do colesterol;

- Saponinas que auxiliam na eliminação de sais biliares.

Por Greice Caroline Baggio.

COENZIMA Q10

Vários estudos mostram a Coenzima Q10 como prevenção de doenças cardíacas, com melhora da função cardíaca em casos de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, isquemia do miocárdio. A coenzima Q10 ou ubiquinona, como também é chamada, é suplementada em outras doenças como diabetes, câncer, utilizada como suplemento na prevenção de rugas. Com função antioxidante, a coenzima é sintetizada no organismo, presente nas células que participam da produção de energia, sendo uma benzoquinoma solúvel em lipídeo, embora a maior parte dos estudos conduzidos foram realizados com a suplementação, alguns alimentos também fornecem tal substância como: sardinha, carne bovina, farelo de cereais.

Por Greice Caroline Baggio.

Dietas especial.

Como sabemos, há inúmeros fatores que interferem no emagrecimento. Nesta edição você confere alguns deles, ainda, o trio fantástico: Linhaça, Quinoa e Amaranto, alimentos parceiros da boa forma. Leia minha contribuição à edição.

Saúde Alto Astral (Só Dietas Especial, ano 4, n°13, 2009)

Greice Caroline Baggio.

SAÚDE PLENA?

Homocisteína e doenças cardíacas.

A homocisteína por descrita pela primeira vez em 1932, por processos metabólicos a homocisteína é um aminoácido que se converte em outro no organismo, entretanto para que isso ocorra são necessários cofatores, entre eles vitaminas do complexo B. Deficiências destas vitaminas no organismo podem resultar em acúmulo de homocisteína no sangue. Ao se acumular no sangue, a homocisteína facilita o acúmulo do colesterol LDL, igualmente prejudicial quanto ao colesterol aumentado, seus níveis aumentados de homocisteína aumentam o risco de doenças cardíacas e aterosclerose.

Para que ela se converta em outro aminoácido e não se acumule no plasma sanguíneo são necessárias: vitamina B6, ácido fólico e vitamina B12. Fornecer fontes destes micronutrientes na dieta contribui para a redução dos níveis de homocisteína no sangue.

Fontes de vitamina B6 incluem: cereais integrais, gema de ovo; fontes de ácido fólico incluem: leguminosas, vegetais verdes escuros; fontes alimentares de B12 incluem: peixe, ovos, carne bovina.

Altos níveis de homocisteína no plasma podem ser causados por defeitos genéticos de enzimas envolvidas no seu metabolismo, ou pelas deficiências nutricionais das vitaminas descritas acima.

Por Greice Caroline Baggio.

Óleos vegetais: CIS E TRANS.

Ácidos graxos polinsaturados são vitais ao organismo, desempenham papel no sistema imunológico, no metabolismo e transporte de gorduras e na integridade das membranas das células, sendo que podem ser encontrados sob a forma CIS e TRANS. O consumo de gorduras do tipo TRANS são associadas ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e suas complicações, alterando o perfil das lipoproteínas, ou seja, aumentando o LDL e reduzindo o HDL, já a ingestão de gorduras do tipo CIS revela um melhor controle do colesterol sanguíneo.

Nesta hora entram os óleos vegetais que são aquecidos e utilizados seguidas vezes para a cocção. Aquecimento que provoca a modificação da gordura do tipo CIS, quando os óleos estão em sua forma natural, para a forma TRANS, quando são submetidos ao aquecimento, podendo se hidrolizar formando ácidos graxos livres, se oxidar formando peróxidos e outras susbtâncias ou se decompor em menores fragmentos.

Alterações físicas também ocorrem nos óleos quando submetidos ao aquecimento que incluem: escurecimento e aumento da viscosidade do óleo, formação de espuma.

Prefira óleos por extração à frio, evitando utilizá-los aquecidos ou em frituras nas preparações culinárias, atenção também aos produtos que está consumindo, verificando a presença de gordura TRANS.

Por Greice Caroline Baggio.

Para saber mais: Insuficiência renal e sal.

Os minerais que mais necessitam de cuidado e atenção na insuficiência renal são: sódio, potássio, cálcio, fósforo e ferro. Mesmo em casos de hipertensão não é adequado recomendar uma ingestão muito baixa de sódio, sem que antes alguns fatores sejam analisados, entre eles: a terapia medicamentosa do paciente é efetiva? Ele está utilizando adequadamente a medicação prescrita?

O uso do sal é uma das principais medidas avaliadas na insuficiência renal, em especial quando associada a hipertensão. Na hora de colocar sal nas refeições, um procedimento menos trabalhoso é não adicionar sal às preparações de consistência líquida, como sopas, molhos e adicionar posteriormente, a porção adequada ao prato, já em preparações de consistência sólida, tal como bifes, podem ser cozidos com uma quantidade de sal reduzida, assim evita-se excessos de sal à mesa.

A educação nutricional é essencial em qualquer caso, mas lembre-se cada caso é único, o uso ou restrição de sal ou sódio deve ser feita com cautela.

Por Greice Caroline Baggio.

Maçã ao cardápio.

As pectinas, gomas e mucilagens são fibras solúveis, rica em pectina a maçã auxilia na redução do colesterol sanguíneo, pois retarda sua absorção no trato digestivo.

Rica em quercetina, a fruta ainda evita a formação de coágulos sanguíneos.

Saúde Alto Astral.

Greice Caroline Baggio.