Google Analytics Alternative

ESTUDOS ASSOCIAM O ENVELHECIMENTO CEREBRAL SAUDÁVEL AOS NÍVEIS SANGUÍNEOS DE ÔMEGA 3 E ÔMEGA 6.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017 0 comentários
Dois novos estudos associam os padrões de ácidos graxos poli-insaturados no sangue à integridade das estruturas cerebrais e das habilidades cognitivas, as quais são conhecidas por declinar no início do envelhecimento.

Os pesquisadores relataram que os estudos acrescentam à evidência que a ingestão dietética de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 pode promover o envelhecimento saudável, mas pesquisas adicionais são necessárias para testar essa hipótese.

O cérebro é uma coleção de partes interligadas, cada uma das quais envelhecendo ao seu próprio ritmo. Algumas estruturas cerebrais e suas habilidades começam a se deteriorar antes que outras, relatou a estudante Marta Zamroziewicz, da Universidade de Illinois, que liderou a nova pesquisa com o professor de psicologia Aron Barbey.

"Estudamos uma rede primária do cérebro – a rede frontoparietal – que desempenha um papel importante na inteligência fluida e a qual sofre redução prematura, mesmo no envelhecimento saudável." (A inteligência fluida descreve a capacidade de resolver problemas que lidamos pela primeira vez.)

"Em um estudo separado, examinamos a estrutura branca da matéria do fórnix, um grupo de fibras nervosas no centro do cérebro importante para a memória.”

Pesquisa anterior mostrou que o fórnix é uma das primeiras regiões do cérebro a ser comprometida na doença de Alzheimer.

Em ambos os estudos, os pesquisadores buscaram padrões de ácidos graxos poli-insaturados no sangue de adultos entre 65 e 75 anos. Eles analisaram a relação entre esses padrões de nutrientes e a estrutura cerebral e o desempenho desses indivíduos em testes cognitivos. Zamroziewicz observou que a pesquisa diferiu de outros estudos passados que tendem a se concentrar em apenas um ou dois ácidos graxos poli-insaturados.

"A maioria da pesquisa que estuda essas gorduras na saúde e no envelhecimento saudável centra-se sobre os ácidos graxos ômega-3 DHA e EPA, mas estes se encontram nos peixes e no óleo de peixes, e grande parte das populações no hemisfério ocidental não consome suficientes quantidades destes para realmente sentir os benefícios", disse ela. Outros ácidos graxos como o ácido alfa-linolênico e ácido estearidônico são precursores de EPA e DHA no corpo. Essas gorduras podem ser derivadas de alimentos terrestres, como nozes, sementes e óleos.

"Um objetivo central da pesquisa em neurociência cognitiva nutricional é entender como esses nutrientes afetam a saúde cerebral", afirmou Zamroziewicz. "Alguns destes nutrientes são pensados como mais benéficos do que outros."

Em estudo publicado na revista Nutritional Neuroscience, os pesquisadores buscaram compreender as relações entre vários ácidos graxos ômega-3 no sangue, tamanho relativo das estruturas nos córtices frontal e parietal do cérebro e o desempenho em testes de inteligência fluida de adultos saudáveis mais velhos.

A equipe encontrou correlações entre os níveis sanguíneos de três ácidos graxos ômega-3 – ALA, ácido estearidônico e ácido eicosatrienoico – e inteligência fluida. Outras análises revelaram que o tamanho do córtex frontoparietal esquerdo desempenhou um papel mediador nessas relações. Os indivíduos com níveis sanguíneos mais elevados desses três nutrientes tendiam a ter córtices frontoparietais esquerdos maiores, e o tamanho do córtex frontoparietal predizia o desempenho dos sujeitos em testes de inteligência fluida.

"Muitos estudos nos dizem que as pessoas precisam estar consumindo peixe e óleo de peixe para obter efeitos neuroprotetores destas gorduras em particular, mas esta nova descoberta sugere que mesmo as gorduras que obtemos de oleaginosas, sementes e óleos relacionados também podem fazer a diferença para o cérebro", explicou Zamroziewicz.

No segundo estudo da equipe, descobriu-se que o tamanho do fórnix estava associado ao equilíbrio de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 no sangue, e que um fórnix mais robusto coincidiu com a preservação da memória nos adultos mais velhos. Novamente, os pesquisadores perceberam que a estrutura cerebral desempenhava um papel mediador entre a abundância e o equilíbrio de nutrientes no sangue e na cognição (neste caso, a memória). Os achados foram relatados na revista Aging & Disease.

"Essas descobertas têm implicações importantes para a dieta ocidental, que tende a ser desequilibrada com altas quantidades de ácidos graxos ômega-6 e baixas quantidades de ácidos graxos ômega-3", afirmou Zamroziewicz.

Barbey disse que, "Estes dois estudos destacam a importância de investigar os efeitos de grupos de nutrientes em conjunto, em vez de separadamente. Diferentes padrões de gorduras poli-insaturadas parecem promover aspectos específicos da cognição, fortalecendo os circuitos neurais subjacentes que são vulneráveis à doença e ao declínio relacionado à idade."

Traduzido por Essential Nutrition.

ALIMENTOS COM AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017 0 comentários


A inflamação é considerada uma defesa do organismo às agressões externas e internas. O controle da inflamação é feito pelo corpo por vários mecanismos, dentre eles através de hormônios que a intensificam ou a diminuem, a fim de permitir que o processo inflamatório ocorra quando realmente seja necessário, tanto para reparar uma lesão como proteger contra a invasão de uma bactéria, vírus, substâncias químicas e agressões externas, que apresentam sintomas visíveis como rubor, calor, edema e dor, mas também pode ocorrer internamente sem ser percebida.

Apesar de ser uma resposta normal do organismo a infecções e agressões, a inflamação excessiva ou inapropriada está ligada a fisiopatologia de várias doenças. A inflamação sistêmica crônica está relacionada ao surgimento de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Isso porque, o excesso de gordura no organismo induz a geração de radicais livres, que aumenta o stress oxidativo e causa danos aos tecidos. O dano nos tecidos desencadeia a inflamação que vai levar a mais acúmulo de gordura, a resistência a insulina e a maior deposição de colesterol nas artérias.

Algumas substâncias presentes nos alimentos, como o ácido graxo ômega 3, a alicina, a antocianina e a vitamina C, têm capacidade de diminuir o stress oxidativo ou de aumentar a secreção de alguns hormônios que inibem e/ou bloqueiam a ação inflamatória para reparar uma lesão.

O ômega-3 é um dos mais estudados e apresenta diversos mecanismos de ação propostos na prevenção de doenças, pois reduz a gordura corporal, tem efeito protetor da flora intestinal, melhora a sensibilidade a insulina, diminuiu o depósito de colesterol nas artérias e aumenta a produção de prostaglandinas antiinflamatórias.

Por outro lado também existem alimentos que aumentam a inflamação, como os carboidratos refinados, gorduras saturadas e trans.

Alimentos com maior ação antiinflamatória:
  • Ácidos graxos essenciais:
  • Peixes de águas frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta);
  • Azeite de oliva extravirgem;
  • Linhaça;
  • Sementes de girassol, abóbora, gergelim;
  • Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, macadâmia, pistache).
Antioxidantes:
Chá verde;
Abacate;
Aveia;
Soja;
Cúrcuma;
Curry;
Alecrim;
Sálvia;
Coentro;
Camomila, erva-doce e erva-cidreira;
Canela.

Gingerol:
Gengibre.

Antocianina:
Ameixa;
Amora;
Mirtilo;
Morango;
Açaí;
Acerola;
Framboesa;
Goiaba vermelha;
Uva.

Quercetina:
Maçã.

Carotenóides:
Melancia;
Tomate;
Cenoura;
Crucíferas (brócolis, couve-flor, acelga e repolho);

Organosulfurados:
Alho;
Cebola.

Evite os alimentos que são considerados inflamatórios:
  • Arroz branco e todos os cereais e farinhas refinados (Cereais de milho – cereal matinal, farinha de trigo branca e etc.).
  • Chocolate ao leite e chocolate branco.
  • Açúcar refinado e todos os alimentos que contém açúcar ou xarope de glicose
  • Gorduras saturadas (gordura de carnes, pele de frango, gordura de embutidos e frios, creme de leite).
  • Gorduras trans (alimentos prontos e industrializados, biscoitos, sorvetes, salgadinhos, temperos prontos e algumas frituras). 

RESULTADOS DO SEDENTARISMO.

domingo, 27 de agosto de 2017 0 comentários
Às vezes, um dia de descanso se transforma em uma semana de descanso e depois em um mês de descanso – mas sempre há tempo para voltar a ficar em forma, certo? Não tão rápido. De acordo com novas pesquisas da Universidade de Liverpool, ignorar seus exercícios por apenas duas semanas pode aumentar significativamente seu risco de diabetes, doenças cardíacas e até morte prematura.

Os pesquisadores estudaram 28 pessoas saudáveis com idade média de 25 anos. Os participantes do estudo caminharam cerca de 10.000 passos por dia antes do experimento e tiveram um índice médio de massa corporal de 25 (que está no limite do que é considerado normal e com sobrepeso).

Quando os pesquisadores reduziram o nível de atividade em 80 por cento, de 10.000 para cerca de 1.500 passos por dia, eles descobriram que houve mudanças significativas em suas composições corporais. Após duas semanas, os indivíduos ganharam peso e perderam massa muscular. Curiosamente, a nova gordura tende a se acumular no centro do corpo, o que é um melhor preditor de doenças crônicas do que o IMC. Além disso, os participantes não podiam correr tanto ou com a mesma intensidade que antes.

Outras mudanças que os cientistas notaram foram menos esperadas. Ocorreu uma diminuição na sensibilidade à insulina e um aumento da gordura acumulada no fígado, indicando maior risco de obesidade e doenças como diabetes, doenças cardíacas e câncer. Os participantes também apresentaram um aumento nos triglicerídeos, um componente do colesterol que pode aumentar seu risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral quando se acumula em suas artérias.

Embora as mudanças fossem pequenas, elas eram suficientemente significativas para causar alarme. "Nós pensamos que veríamos mudanças sutis", o coautor do estudo, Dan Cuthbertson, Ph.D., disse, "mas quando tudo o que você mede piora em um período tão curto, incluindo esses importantes fatores de risco para doenças cardíacas e diabetes tipo 2, na verdade é bastante surpreendente".

A boa notícia é que os efeitos negativos são reversíveis, explica Cuthbertson, desde que você volte à sua rotina habitual. "Então, tudo bem se estiver em forma e sair de férias por duas semanas e depois voltar ao treino", diz ele. "Mas o problema é que muitas pessoas não retornam aos mesmos níveis de atividade e, então, talvez os efeitos se acumulem."

Esta notícia não é um bom presságio para uma geração de trabalhadores que passam cerca de 10 horas por dia sentados. Enquanto cerca de 50 por cento da força de trabalho tinha um emprego fisicamente ativo em 1960, apenas 20 por cento dos trabalhadores têm um agora.

Cuthbertson enfatiza que você não precisa se tornar um viciado em fitness para evitar os efeitos desagradáveis da inatividade. Mas, pouco é muito melhor do que nada. Durante o dia, opte por ficar mais de pé e, ao invés de uma terceira xícara de café, faça uma caminhada para se energizar.

Traduzido por Essential Nutrition
Fonte: Livestrong.

OBESIDADE: UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017 0 comentários
A obesidade – uma doença inflamatória que tem várias causas implicadas em seu desenvolvimento.
É preciso dizer, entretanto, que os fatores genéticos representam aí apenas 30%. Nos restantes 70%, serão os fatores ambientais os responsáveis por esse desenvolvimento, e é aqui que entra nosso livre-arbítrio.

Eu costumo dizer que enquanto não sabemos Deus perdoa! Portanto, a partir de agora, depois dessas informações, você é quem vai decidir sobre sua longevidade.

[Tweet “A cada garfada, você é quem vai decidir se coloca saúde ou doença em seu organismo”]. Uma alimentação adequada, rica em nutrientes, faz que nosso organismo funcione bem, pense bem, aprenda melhor, tenha mais concentração.

Nós trocamos 50 milhões de células todos os dias. Cada célula de nosso corpo precisa de pelo menos 45 nutrientes conhecidos para poder desempenhar corretamente sua função. Apesar de os nutrientes presentes nos alimentos serem a matéria-prima para a formação, a manutenção e a reestruturação celular, a simples ingestão deles não nos garante que estarão disponíveis para ser utilizados. Para que isso aconteça, é fundamental que nosso organismo tenha condições bioquímicas e fisiológicas adequadas para disponibilizar e absorver os nutrientes contidos nos alimentos.

Depois de corretamente “quebrados”, isto é, digeridos, esses nutrientes precisarão ser absorvidos e transportados até a célula. Ao chegar ao seu destino, esse nutriente ainda terá que atravessar a membrana celular e ter condições de executar sua função dentro da célula.

Além disso, produzimos diversas substâncias que podemos chamar de “lixo metabólico” e que precisam ser eliminadas de nosso organismo, assim como toxinas que tenham sido absorvidas do meio ambiente. Para que tudo isso ocorra com eficiência, precisamos de um bom funcionamento de todos os nossos processos metabólicos e hormonais.

Se por acaso uma dessas etapas não acontecer corretamente, de nada vai adiantar eu ingerir uma alimentação adequada. O organismo vai apresentar carências nutricionais que o levarão a desenvolver deficiências funcionais.
O que mais encontro em meu consultório são pessoas obesas e, por mais incrível que possa parecer, desnutridas!
A restauração nutricional do paciente é fundamental para o sucesso de qualquer abordagem, e não é de admirar que a obesidade venha aumentando a ponto de ser chamada de “globesidade”.

A OMS calcula que desde 1980 a obesidade tenha mais que triplicado em todo o mundo, inclusive nos países em desenvolvimento.
Justamente em países que se industrializam rápido, a incidência da obesidade está crescendo agudamente, o que faz aumentar a epidemia das doenças a ela associadas, como diabetes, dislipidemias , doenças hepáticas, aterosclerose e alguns tipos de câncer.
Para você ter uma ideia da gravidade, em 2005 a estimativa era de que 1,6 bilhão de adultos (idade superior a 15 anos) estavam com sobrepeso e que 400 milhões eram obesos.

Para 2015 a OMS projetou que aproximadamente 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões com obesidade.
Esses dados são alarmantes, pois com a obesidade aumenta igualmente a epidemia de doenças a ela associadas, como diabetes e hipertensão (que permanecem muitas vezes silenciosas, assintomáticas), potencializando, entre outras, o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, as que mais matam hoje no mundo inteiro.
Até os anos 1990 nosso tecido adiposo era considerado apenas um grande reservatório de gordura, mas com a descoberta de um hormônio por ele produzido chamado leptina — que sinaliza para nosso sistema nervoso central qual é a quantidade de energia que o corpo tem estocada — esse tecido passou a ser considerado também um órgão endócrino.

Há aproximadamente dez anos a obesidade foi reconhecida pelos pesquisadores como uma condição com baixo grau de inflamação crônica, o que fez que a visão do tecido adiposo mudasse radicalmente. Desde então, o aumento de gordura corporal tem sido associado ao aumento de diversas substâncias inflamatórias.

Você deve estar se perguntando: como exatamente ocorre essa inflamação?
Nosso tecido gorduroso — que de agora em diante chamarei de tecido adiposo — é formado por células que recebem o nome de adipócitos. Essas células, além de estocar gorduras, regulam vários aspectos de nosso metabolismo, produzindo uma série de hormônios e moléculas inflamatórias.
A inflamação induzida pela obesidade é também chamada de “metainflamação”, por seu potencial envolvimento em algumas doenças, como resistência à insulina, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, esteatose hepática, além de diversos tipos de câncer.

Para simplificar, pode-se dizer que a obesidade ocorre pelo resultado de um aumento do tecido adiposo que pode acontecer de duas formas: com o aumento do número de células (hiperplasia), ou com o aumento do tamanho das células já existentes (hipertrofia). As células de gordura podem aumentar em até mil vezes só por hipertrofia, independentemente da época de vida, desde que haja espaço disponível nos adipócitos.

Ao contrário do que se pensava, a hiperplasia (aumento de células novas) pode ocorrer em qualquer época da vida, e não apenas na infância e na adolescência. Quando a quantidade de gordura nas células existentes alcança o limite de sua capacidade, uma nova célula cresce para, assim, poder acumular mais gordura. Por isso, é mais difícil ter sucesso na manutenção do peso em pessoas que tem uma obesidade hipercelular do que na obesidade hipertrófica.

Como já disse, nosso tecido adiposo é um órgão secretório ativo que produz inúmeras substâncias para sinalização em nosso metabolismo. Entre elas estão substâncias ativadoras de nosso sistema imunológico, e sua relação com a inflamação é compreensível, visto que várias dessas substâncias são pró-inflamatórias. Além disso, quando temos esse processo inflamatório na obesidade, ocorre também um aumento do estresse oxidativo. Eu costumo explicar: o ferro enferruja, nós oxidamos.

Esse estresse oxidativo resulta do acúmulo de radicais livres, que são substâncias que danificam as células. Acredita-se que o dano causado pelo estresse oxidativo contribua para o envelhecimento e para o surgimento de muitas doenças. Na obesidade, a produção de radicais livres aumenta nos adipócitos.

Temos também células em nosso organismo chamadas de macrófagos, que são células de defesa que atuam na resposta inflamatória. Eles são os grandes “faxineiros” (fagocitam, isto é, “englobam e digerem” o que precisa ser eliminado) e “fofoqueiros” de nosso organismo, sinalizando para outras células do sistema de defesa o que deve ser combatido.

Esses macrófagos acabam por se infiltrar no tecido adiposo em resposta à produção de substâncias pró-inflamatórias do próprio adipócito. As substâncias produzidas tanto pelo tecido adiposo como pelos macrófagos, que também secretam substâncias sinalizadoras, caem na corrente sanguínea, o que torna essa inflamação sistêmica.

Mas é possível também que a presença de inflamação esteja aumentada por outras causas, por exemplo alergias alimentares, principalmente no caso das alergias consideradas “tardias”, que podem se manifestar, de forma subclínica, até três a quatro dias depois de o alimento ter sido consumido.

Essas alergias geram processos inflamatórios que contribuem para uma resistência à insulina, pois a presença dessas substâncias inibe a ação da insulina por meio de alteração da sinalização de seu receptor. Além disso, essas substâncias pró-inflamatórias exacerbam a produção de radicais livres, aumentam os níveis de cortisol (lembra do estrago do excesso de cortisol quando falava sobre estresse com o senhor José Maria?) e aumentam as moléculas de adesão plaquetária, contribuindo para o processo de aterogênese (aquele que entope as artérias e veias).

Mas essa produção de substâncias pró-inflamatórios também sofre influência das gorduras da dieta, como a gordura saturada, a gordura trans e o aumento no consumo de ácidos graxos poli-insaturados da série ômega 6 em desequilíbrio com os da série ômega 3, tudo isso gerando uma lipotoxicidade, uma das causas também da resistência à insulina.

Tanto o ômega 3 como o ômega 6 são ácidos graxos essenciais, isto é, precisamos ingeri-los, pois nosso corpo não tem a capacidade de fabricá-los, mas o grande problema é que atualmente estamos consumindo muito mais ômega 6 do que ômega 3, conferindo à nossa dieta ocidental o aspecto de dieta pró-inflamatória. O ideal seria a seguinte relação: uma porção de ômega 3 para cada duas, no máximo quatro porções de ômega 6. Só que atualmente estamos consumindo uma porção de ômega 3 para 20, até 30 porções de ômega 6. O ácido graxo ômega 3 é encontrado principalmente nas gorduras dos peixes de águas frias e profundas; já o ácido graxo ômega 6 tem suas principais fontes nos óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão).

A integridade da mucosa intestinal também tem um papel fundamental em todo esse processo, por isso temos um capítulo dedicado ao intestino, nosso segundo cérebro. Quando não estamos com este órgão saudável, ocorre o que se chama de disbiose, um desequilíbrio entre as bactérias que habitam nosso intestino, permitindo a entrada de toxinas, xenobióticos (substâncias estranhas que entram em nosso organismo, inclusive pela alimentação) e alérgenos alimentares.

Em consequência de uma alteração na permeabilidade intestinal ocorre a translocação dessas substâncias, que passam do intestino para a corrente sanguínea, desencadeando novos processos inflamatórios, que contribuem, como já vimos, para a resistência à insulina e o consequente aumento de adiposidade e resistência na perda da gordura corporal.

Existe também um aumento dos níveis de estrógeno (hormônio femionte: nino) e uma diminuição dos níveis de testosterona (hormônio masculino). Em consequência de desequilíbrios nutricionais de alguns minerais, ocorre o aumento na atividade de uma enzima presente no tecido adiposo chamada P450 aromatase.

Essa enzima converte, dentro do tecido adiposo, hormônios como a testosterona em estradiol (hormônio feminino), contribuindo ainda mais para o acúmulo de gordura visceral (aquela que fica na região abdominal), a responsável pela diminuição da sensibilidade da insulina nas células musculares. Outra situação que estimula a produção de novas células de gordura é a que se caracteriza por resistência à insulina e ingestão de dieta muito rica em ácidos graxos.

Para não complicar mais as coisas e finalizar essa “tragédia”, esses pré-adipócitos, quando ativados, podem se diferenciar também em outro tipo de célula, que não é uma célula de gordura! Você deve estar pensando que isso é uma coisa boa, certo? Ledo engano! Esses pré-adipócitos ativados podem, sim, se transformar naqueles macrófagos de que falamos há pouco. E você lembra que esses macrófagos também produzem substâncias sinalizadoras de inflamação dentro do tecido adiposo?

Pois é, parece um filme de terror, mas é isso mesmo que acontece quando engordamos. Saímos de férias, comemos até não poder mais e dizemos: — Depois, quando eu chegar em casa, faço uma dieta!

Agora que você conhece um pouco mais sobre todo esse processo inflamatório gerado pelo excesso de gordura, vai se expor a esse risco?

AS AMEIXAS SECAS PODEM AJUDAR A REDUZIR O COLESTEROL E MELHORAR A FLORA INTESTINAL.

terça-feira, 22 de agosto de 2017 0 comentários

Um estudo publicado em Pharmaceutical Biology mostra que as ameixas secas podem ajudar a regular a microflora intestinal e, efetivamente, reduzir os níveis de colesterol total. A Prunus domestica Linn (Rosaceae) foi considerada um alimento funcional devido às suas diversas atividades farmacológicas, incluindo antioxidantes, anti-inflamatórias, antidiabéticas e anticancerígenas. Neste estudo randomizado e controlado por placebo, os pesquisadores desejaram verificar a atividade benéfica dos concentrados da essência da ameixa (PEC) em corroboração com a função intestinal e o perfil lipídico em indivíduos com colesterol ligeiramente alto.

Sessenta indivíduos saudáveis ​​com colesterol levemente elevado foram escolhidos aleatoriamente e separados em três grupos: placebo (50mL de bebida de ameixa simulada), PEC I (50mL de PEC/dia) e PEC II (100mL de PEC/dia). A investigação ocorreu durante quatro semanas com duas semanas de seguimento sem o consumo de PEC.

Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que consumiram PEC (I e II) experimentaram uma melhoria notável na população das comunidades de bactérias benéficas, especialmente Bifidobacterium spp, Lactobacillus spp., e da contagem bacteriana anaeróbica total em comparação com a linha de base. Durante o seguimento (6ª semana), os níveis de C. perfringens e E. coli aumentaram ligeiramente, enquanto que os níveis de Bifidobacterium spp, Lactobacillus spp. e a contagem bacteriana anaeróbica total foram marcadamente reduzidos devido à paralisação do consumo de PEC.

Além disso, a ingestão de PEC (I e II) diminuiu notavelmente os níveis de colesterol total e colesterol LDL, e aumentou ligeiramente os níveis de colesterol HDL em comparação com a linha de base.

Os pesquisadores concluíram que a ingestão de PEC pode alterar positivamente a flora intestinal humana e, assim, melhorar várias funções fisiológicas, beneficiando a saúde. Em estudos futuros, os pesquisadores planejam isolar os componentes ativos da PEC e testá-los mais a fundo quanto à sua capacidade de baixar o colesterol.

Referência:Estudo: Chiu HF, et al. Regulatory/modulatory effect of prune essence concentrate on intestinal function and blood lipids. Pharmaceutical Biology. 2017. Doi:10.1080/13880209.2017.1285323

Fonte: Essentia.

JUNTO A UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, O CHÁ DE HIBISCO PODE CONTRIBUIR NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017 0 comentários
Você sabia que tomar chá de hibisco pode te ajudar a emagrecer?
Isso porque ele possui propriedades diuréticas que ajudam a desinchar estimulando a produção de urina, que elimina as toxinas do corpo. O hibisco, diferentemente do chá verde, tem um sabor mais agradável e é rico em antioxidantes que previnem doenças do coração e o envelhecimento precoce.

O ideal é que o chá seja preparado com o hibisco original, chamado Hibiscus sabdariffa, que pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, farmácias e drogarias. Além do chá puro, o hibisco também pode adicionado a sucos e vitaminas na alimentação (1).

Também é importante ressaltar que não estou falando aqui de um chá milagroso. Para emagrecer, o chá de hibisco deve fazer parte de uma alimentação de verdade.

Neste artigo, eu irei compartilhar os principais benefícios do chá de hibisco.

Não deixe de ler e compartilhar.

O Que É Chá De Hibisco?
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa.

A bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras.

Este último efeito ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual há produção de células de gordura, os adipócitos, cujo excesso leva ao acúmulo de gordura no corpo e, consequentemente, ao ganho de peso.

O chá de hibisco também emagrece porque contém um inibidor que bloqueia a produção de amilase, uma enzima que transforma o amido em açúcar.

Estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o colesterol HDL (considerado bom) e a diminuir o colesterol LDL (considerado ruim), triglicerides e a pressão arterial (2).

Principais nutrientes do chá de hibisco incluem ferro, magnésio, fósforo, potássio, ácido fólico e cálcio.

O cálice da flor, utilizado para elaborar o chá de hibisco, contém traços de vitamina B2 (riboflavina), que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos, e a de vitamina B1 (tiamina). Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular.

Outro flavonoide interessante presente no chá de hibisco é a quercetina que ajuda a proporcionar uma ação diurética e antiinflamatória. Os ácidos orgânicos, como os ácidos cítrico, tartárico e málico, também possuem ação antioxidante e estão presentes em boas quantidades na bebida.
Benefícios Do Chá De HibiscoO Chá De Hibisco É Diurético E Evita O Acúmulo De Gordura

Entre os principais benefícios do chá de hibisco, estão:
Diurético
O chá de hibisco tem efeito diurético, por isso é um aliado para evitar a retenção de líquidos. Um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia, observou que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajuda a proporcionar esta ação.

Evita o acúmulo de gordura
Pesquisas também concluíram que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros, e quanto mais adipócitos, mais gordura acumulada no corpo.

Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen (gordura visceral) e quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidante dos flavonoides antocianina e quercetina contribui para reduzir o depósito de gordura.

Outra pesquisa publicada pela Planta Medica, da Society for Medicinal Plant and Natural Product Research, concluiu que o chá age na aldosterona, hormônio secretado pelas suprarrenais e que regula o balanço eletrolítico do organismo favorecendo a ação diurética.

Controla o colesterol
Um estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine feito com 53 pacientes portadores de diabetes concluiu que o consumo do chá de hibisco ajuda a diminuir colesterol ruim, LDL, e aumenta o colesterol bom, HDL. A bebida diminuiu o colesterol LDL em 8% e aumentou o HDL em 16,7% (3).

O mesmo estudo comparou o chá de hibisco com o chá preto e observou que o primeiro é mais eficiente para o combate do colesterol do que o segundo. Isto porque o preto apenas aumentou o HDL, mas diminuiu o LDL. O chá de hibisco também é interessante por ser rico em substâncias com ação antioxidante.

Controla a pressão arterial
Um estudo publicado no Journal of Nutrition concluiu que o chá de hibisco ajuda a baixar a pressão arterial. A pesquisa contou com 65 pacientes que tiveram os níveis de pressão arterial reduzidos. Os estudiosos acreditam que alguns flavonoides presentes na bebida proporcionariam este benefício ao diminuir uma enzima que atua sobre a pressão arterial. A isto se soma o seu efeito diurético, que também ajuda a baixar a pressão.

Como Preparar O Chá De Hibisco Para Emagrecer?
Como tomar o chá de hibisco? Para o preparo do chá de hibisco e para manter as propriedades da flor, deve-se colocar a água para ferver apenas até que ela começa a ferver, então deve-se apagar o fogo. A seguir deve-se acrescentar o hibisco, tampar o recipiente e deixar a bebida repousar por 10 minutos antes de coar e beber.

A proporção correta de hibisco e água é: 2 colheres de sopa de hibisco seco para 1 litro de água em início de fervura.

O ideal é que você tome o chá meia hora antes das principais refeições. Além disso, também pode-se adicionar outras ervas ao chá do hibisco, sendo que você pode tomar o chá com cavalinha, com gengibre ou com canela, pois elas aumentam o efeito diurético e antioxidante do chá. Você até pode tomar chá de hibisco com limão.

E claro, você não deve adocicar a bebida.

O chá deve ser ingerido sem adicionar açúcar para que alcance o efeito esperado e melhores resultados no emagrecimento quando associado a uma dieta equilibrada e à prática de exercícios físicos.

Além do chá quente e do chá gelado, o hibisco também pode ser adicionado em sucos de frutas ou vegetais. Preparar os sucos é bem simples, basta substituir a água pelo chá de hibisco gelado, batendo juntamente com frutas ou vegetais no liquidificador.

Contraindicações Do Chá De Hibisco
O chá de hibisco está contraindicado em casos de gravidez, para mulheres durante a TPM (porque pode agravar os sintomas) e para pessoas com problema de pressão baixa.

Além disso, o chá de hibisco pode causar alterações hormonais e prejudicar a fertilidade, por isso não é indicado para mulheres que estejam tentando engravidar (4).

Por ter ação diurética, o consumo em excesso do chá de hibisco pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. A falta destas substâncias pode levar à desidratação.

O excesso de chá de hibisco também pode causar intoxicação do organismo, alterações da pressão e fraqueza muscular. Por isso, evite exageros.

Mas quando usado corretamente, o hibisco é uma boa estratégia para o emagrecimento, aliado a uma alimentação rica em nutrientes e pobre em açúcares e alimentos processados.

ADOÇANTES ARTIFICIAIS ESTÃO LIGADOS AO AUMENTO DO PESO.

domingo, 20 de agosto de 2017 0 comentários
O uso de adoçantes (ou edulcorantes) artificiais podem parecer uma maneira “zero caloria” ou “baixa caloria” de desfrutar de alimentos doces e não engordar. Mas um novo estudo de revisão os coloca no oposto deste raciocínio.

No relatório, publicado no Canadian Medical Association Journal, os pesquisadores analisaram 37 estudos sobre adoçantes artificiais para ver se eram de fato bem sucedidos para o controle de peso. Em conjunto, os estudos acompanharam mais de 400 mil pessoas por cerca de 10 anos. Sete deles foram executados como ensaios controlados randomizados, um tipo considerado padrão-ouro na pesquisa científica.

Os adoçantes artificiais não pareceram ajudar as pessoas a perder peso. Em vez disso, estudos observacionais que analisaram o consumo ao longo do tempo sugeriram que as pessoas que os consumiam regularmente – ao beber uma ou mais bebidas adoçadas artificialmente por dia – apresentavam maior risco para problemas de saúde como ganho de peso, obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

“Eu acho que há uma suposição de que, quando há zero calorias, há zero danos”, diz a autora do estudo, Meghan Azad, professora assistente no departamento de pediatria e saúde infantil da Universidade de Manitoba, no Canadá. “Esta pesquisa me fez observar que há mais a ser pensado do que calorias.”

O novo estudo acrescenta-se a um grande número de pesquisas que sugerem que os substitutos do açúcar não são uma mágica. “Infelizmente, a qualidade da evidência que apoiaria o uso de edulcorantes não é realmente forte”, diz Susan Swithers, professora do departamento de estudos psicológicos da Universidade de Purdue, e que também estudou adoçantes artificiais (mas não esteve envolvida no novo estudo). “Eu acho que chegamos a um ponto onde podemos dizer que eles não ajudam.”

Ainda não está claro se os adoçantes artificiais realmente causam danos. Estudos observacionais que ligam os edulcorantes aos problemas de saúde não comprovam sua responsabilidade. Outros fatores podem confundir a associação: As pessoas que consomem mais edulcorantes artificiais podem comer mais alimentos processados, por exemplo, que estão ligados a um maior risco de obesidade ou problemas relacionados ao coração.
“Mais pesquisas são definitivamente necessárias”, diz Azad. “Precisamos de um estudo de longo prazo.”

Os especialistas possuem várias teorias para explicar como os edulcorantes artificiais têm sido associados a problemas de saúde. Alguns pesquisadores especulam que os edulcorantes interferem com o microbioma de uma pessoa, uma coleção de bactérias intestinais cruciais para a absorção de nutrientes. O consumo regular de alimentos com substitutos de açúcar também pode fazer com que as pessoas desejem alimentos mais doces com mais frequência. As pessoas também podem acreditar que, porque não consumiram calorias, têm licença para comer mais. Alguns pesquisadores também acreditam que os edulcorantes podem interferir nos mecanismos do organismo para metabolizar o açúcar. Até agora, as pesquisas não produziram respostas definitivas.

O Conselho de Controle de Calorias (Calorie Control Council), uma associação que representa a indústria de alimentos e bebidas com baixa ou reduzida caloria, impugnou o design do estudo e disse que “estudos experimentais não confirmaram essas descobertas”, em uma declaração fornecida ao TIME. “Os edulcorantes com baixas calorias são uma ferramenta para ajudar a fornecer sabor doce sem calorias para abordar um aspecto da ingestão de calorias”, disse Robert Rankin, presidente do Conselho. “As estratégias individualizadas são críticas para o sucesso do controle do peso corporal e devem abordar não só preferências alimentares, mas também atividades físicas e considerações médicas para ajudar cada pessoa a alcançar seus objetivos de saúde, incluindo aquelas relacionadas a doenças crônicas como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e hipertensão.”

“A conclusão até agora é que a redução de qualquer edulcorante é provavelmente uma boa ideia”, afirmou Swithers. “As pessoas precisam reduzir sua ingestão global de edulcorantes, com ou sem calorias. Se estamos consumindo adequadamente, isso pode não importar.” Azad, por sua vez, não usa mais edulcorantes artificiais. “Eu costumava ser uma pessoa que colocava Splenda no meu café todos os dias”, diz ela. “Agora eu apenas adiciono leite.”

Traduzido por Essentia Pharma.

GORDURA NO FÍGADO: CAUSA, SINTOMAS E TRATAMENTO.

0 comentários
O acúmulo de gordura no fígado é uma doença hepática, também conhecida como esteatose hepática, que se caracteriza pelo excesso de gordura no interior das células do fígado, uma glândula situada do lado direito do abdômen por onde circula uma grande quantidade de sangue.

Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, que compõe cerca de 10% do seu peso. Quando o percentual de gordura excede esse valor, estamos diante de um fígado que está acumulando gordura.

A doença é séria, pois o fígado exerce mais de 500 funções fundamentais para o nosso organismo. E o aumento de gordura dentro dos hepatócitos pode ocasionar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até mesmo câncer.

Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como perde a coloração vermelho-escuro e adquire um aspecto amarelado.

O fator mais preocupante é que a esteatose hepática é uma condição muito comum, que se manifesta também na infância e atinge com mais frequência as mulheres. Para você ter ideia, a estimativa é de que 30% da população sofrem com o problema, e aproximadamente metade dos casos podem evoluir para formas mais graves da doença (1).

Por isso, resolvi fazer este artigo com as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da gordura no fígado. Não deixe de ler e compartilhar.
Causas Da Esteatose HepáticaBebidas Alcoólicas E A Má Alimentação Estão Entre As Causas Da Esteatose Hepática

As esteatoses hepáticas podem ser classificadas em duas categorias, alcoólica e não alcoólica.

Sobrepeso, diabetes, alimentação desregrada, perda brusca de peso, gravidez, hepatites virais, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol, níveis elevados de estrogênio, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica (2).

Indícios mostram que a síndrome metabólica e a obesidade abdominal (gordura visceral) estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado.

Há ainda um número bem menor de casos em pessoas magras, que não ingerem bebidas alcoólicas, sem alterações de colesterol e glicemia, que desenvolvem casos de esteatose hepática gordurosa (3).

Mas esses casos são menos frequentes, pois mais de 70% dos pacientes com esteatose são obesos. E atenção, quanto maior for o sobrepeso, maior o risco!

Gordura No Fígado É Perigoso?Os Casos Mais Avançados De Gordura No Fígado São Caracterizados Por Inflamação E Fibrose Que Resultam Em Insuficiência Hepática

Vamos começar esclarecendo que a esteotase hepática é uma doença benigna. No entanto, se a mesma não for tratada corretamente, pode resultar em condições mais graves a longo prazo.

Em nosso fígado são armazenados os ácidos graxos e os triglicerídeos, que fazem com que este órgão vital para o nosso organismo fique doente. Ele “entra em colapso”, de forma que já não é capaz de realizar suas funções de metabolização e depuração de substâncias tóxicas com a mesma eficácia de antes.

Também é importante saber que, quando há um excesso de gordura no fígado, ele sofre pequenas feridas constantes, que tenta reparar. Aparecem algumas cicatrizes, pequenas lesões permanentes que são conhecidas como cirrose (4).

Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença é assintomática (não possui sintomas), com evolução lenta e gradual.

Os sintomas aparecem quando a doença se complica. Inicialmente, as queixas mais comuns são de dor, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado.

Nos casos mais avançados de gordura no fígado, caracterizados por inflamação e fibrose que resultam em insuficiência hepática, os sintomas mais frequentes são acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade abdominal, confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas, aranhas vasculares, icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos).

Outros sintomas são a boca seca, dores abdominais na zona superior direita e sensação de indisposição após uma refeição rica em gorduras.

Todos esses são sinais de que o seu fígado não está funcionando bem. Fique atento!
Diagnóstico Da Gordura No FígadoDiferenças Entre Um Fígado Saudável E Doente

Por não possuir sintomas em sua fase inicial, a esteatose hepática é frequentemente descoberta através de ultrassonografia abdominal de rotina, ou na investigação de alteração de exames laboratoriais relativos ao fígado.

O médico pode suspeitar de que há o excesso de gordura no fígado pela sua história clínica, através de exames físicos, com detecção do fígado aumentado, ou por aumento da sua circunferência abdominal.

Quando o ultrassom ou tomografia mostram esteatose hepática é preciso fazer exames complementares para avaliar se há ou não a presença de inflamação. Na ultrassonografia consegue-se ver bem a gordura, mas não é possível descartar ou confirmar a presença de inflamação no fígado, nem saber o grau da lesão causada pela doença.

A confirmação do diagnóstico de esteatose é feito através da biopsia do fígado, com a retirada de uma amostra para estudo. Somente a biopsia irá revelar com exatidão se há ou não o acúmulo de gordura nas células hepáticas.

Esse procedimento é feito apenas quando ainda existem dúvidas quanto à natureza do problema.
Como Tratar Gordura No Fígado?Coma Mais Alimentos Com Fibra E Mantenha Uma Alimentação Saudável

Não existe um tratamento específico para o fígado com excesso de gordura. Mas a boa notícia é que se trata de uma doença reversível!

A maneira de tratar a esteatose é determinada de acordo com as causas da doença e segue basicamente três pilares: estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

São mais raros os casos em que é necessário também utilizar medicação, mas o acompanhamento médico regular é fundamental.

Geralmente a medida mais eficaz para controlar a gordura no fígado é a perda de peso. Uma redução de 7% no peso corporal pode trazer bons resultados no combate à doença. Porém, é recomendado que a perda de peso seja de forma gradual, pois perdas muito rápidas podem agravar a esteatose.

Em relação às causas e tratamentos…

Se a origem do excesso de gordura no fígado tem a ver com a obesidade e com uma alimentação ruim, o problema deve ser resolvido com mudanças dieta, que precisa ser pobre em gorduras e mais saudável e rica em fibras, aliada a um processo de perda de peso.

Quando a estateose é causada pelo consumo excessivo de álcool, o tratamento envolve deixar de consumir esse tipo de bebidas.

Por último, se a gordura no fígado for motivada por outras doenças, como a diabetes, é preciso tratá-la corretamente para que não causem mais problemas colaterais no fígado.

O mais importante é que seja realizado o tratamento correto da gordura no fígado, de acordo com a sua origem, para que a doença não evolua para um estado mais grave.

Algumas Recomendações
  • Algumas medidas são importantes para prevenir o acúmulo de gordura no fígado ou para reverter o quadro já instalado.
  • Esteja atento às medidas da circunferência abdominal, que não devem ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;
  • Procure manter o peso dentro dos padrões ideais para sua altura e idade. Só tome cuidado com dietas restritivas que provocam emagrecimento muito rápido, pois elas podem piorar o quadro;
  • Beba bebidas alcoólicas com moderação;
  • Beba bastante água;
  • Restrinja o consumo dos carboidratos refinados e das gorduras saturadas. Substitua esses alimentos por azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e uma alimentação de verdade.
A presença em excesso de gordura no fígado é um risco para a nossa saúde que, se não for tratado adequadamente, pode gerar problemas mais graves. Tenha em mente todos os sintomas citados nesse artigo e consulte seu médico caso seja necessário.

Espero que você tenha notado também quanto é importante combater a gordura na barriga! Para isso, você vai precisar se alimentar com comida de verdade, cortar alimentos processados e açucarados, e também se exercitar.

Juntamente com a alimentação de verdade, os chás termogênicos são ótimos aliados para secar barriga. 

7 CARACTERÍSTICAS DO CÁLCIO.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017 0 comentários
Provavelmente, o cálcio é o mais discutido mineral que existe. No entanto, a maioria das pessoas ainda não sabe muito sobre este mineral essencial para a vida. Aqui estão 7 coisas que você precisa saber sobre o cálcio.

1. Cálcio e fósforo não se dão bem juntos
Uma pequena quantidade de fósforo é necessária para a absorção de cálcio. No entanto, quando há uma quantidade excessiva de fósforo na dieta, o cálcio não é absorvido adequadamente.

A dieta da maioria das pessoas possui muito fósforo na forma de sódio e proteína animal. Isso não significa que devemos consumir mais cálcio; isso significa que devemos reduzir a ingestão de fósforo.

2. Consuma o cálcio em pequenas doses
Enquanto muitos profissionais de saúde ainda recomendam tomar altas doses de cálcio de uma só vez, a maioria dos especialistas percebe agora que o corpo absorve cerca de 500 mg de cálcio a cada vez. Isso significa que é melhor tomar seus suplementos de cálcio (caso tenha sido prescrito por um profissional da saúde) em duas ou três doses diárias.

3. Cálcio na natureza
Normalmente, o cálcio não é encontrado em sua forma pura na natureza. Sua estrutura molecular faz com que ele se conecte com outros elementos. É por isso que você vai encontrá-lo junto com outros elementos naturais, incluindo: carbonato de cálcio, citrato de cálcio e sulfato de cálcio.

4. Já comeu couve hoje?
Segundo pesquisas, o cálcio é melhor absorvido quando é obtido a partir de fontes de origem vegetal. Alguns vegetais, como couve e brócolis, tendem a ter altas taxas de absorção do cálcio.

Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition constatou que o cálcio presente na couve foi absorvido a uma taxa de 40,9%, enquanto que o cálcio do leite foi absorvido a uma taxa de 32,1%. Além disso, os produtos lácteos tendem a ser ricos em fósforo, que podem causar a perda de cálcio nos ossos.

5. As mulheres precisam mais do que os homens
Mulheres tendem a ter necessidades de cálcio mais elevadas do que os homens. E, as mulheres na pós-menopausa, tendem a ter as maiores necessidades.

A dose diária recomendada para a maioria dos homens é de cerca de 800 mg por dia, para mulheres na pré-menopausa esse montante sobe para 1000 mg, e para as mulheres na pós-menopausa a dose recomendada é de cerca de 1500 mg.

6. Quanto mais você dorme, mais você perde
Perdemos mais cálcio enquanto dormimos em comparação quando estamos acordados. Claro, isso não significa que você deve dormir menos, já que a privação do sono pode causar outros problemas. Tomar um café da manhã rico em cálcio pode ajudar a restaurar as perdas noturnas.

7. Essencial para o corpo
A realidade é que o cálcio é essencial para a boa saúde de todo o corpo e não apenas para os ossos, como alguns costumam achar. O cálcio é necessário para manter o nervo saudável, transmitir as células cerebrais, para o bom funcionamento dos músculos, equilibrar a constrição e expansão dos vasos sanguíneos, liberar e estabilizar a insulina para equilibrar os níveis de açúcar no sangue, e muito mais. O cálcio afeta o bom funcionamento do seu corpo inteiro.

ARROZ VERMELHO E NEGRO SÃO RICOS EM FITOQUÍMICOS.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017 0 comentários
O mercado brasileiro já oferece diferentes tipos de arroz. Vermelho, preto, selvagem, cateto e arbóreo são alguns deles. No que diz respeito aos nutrientes, de acordo com Isabel Massaretto, pós-doutoranda ligada ao Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), os tipos preto e vermelho não diferem muito do arroz branco integral. Isabel realizou mestrado e doutorado em Ciência dos Alimentos, analisando as características nutricionais e propriedades funcionais do arroz.

“O arroz integral, seja ele branco, vermelho ou preto, tem mais proteínas e mais fibras que o branco polido, mas a composição dos integrais branco, preto e vermelho, em termos de macronutrientes e minerais, não é muito diferente”, esclarece.

A diferença se dá na composição de fitoquímicos, ou compostos bioativos, que não são nutrientes, mas colaboram com a manutenção da saúde. “O preto e o vermelho são ricos em compostos fenólicos, apresentando teores de seis a oito vezes maiores do que o branco integral. O principal composto fenólico do arroz preto são as antocianinas, mesma substância que dá cor a frutas como a amora e o mirtilo.” As antocianinas vêm sendo estudadas por sua atividade antioxidante e sua capacidade de prevenir ou controlar doenças inflamatórias, entre outras.

Já no arroz vermelho, os principais compostos fenólicos são as proantocianidinas, que têm alta capacidade antioxidante, mas cujos benefícios à saúde humana ainda não estão cientificamente comprovados.

Isabel ressalta que há vários estudos sobre essas substâncias sendo conduzidos. “São estudadas suas ações antialérgicas, anti-inflamatórias, anti-hipertensivas e preventivas no desenvolvimento de alguns tipos de câncer.”
Tanto o arroz preto como o vermelho são produzidos no Brasil, sendo o vermelho típico do Nordeste, cultivado também no Centro Oeste e no Norte por pequenos agricultores. A maior produção de arroz vermelho do Brasil está no sertão da Paraíba. “Em algumas regiões do Brasil ele é considerado, pelos plantadores de arroz branco, como uma erva daninha, que compete com a lavoura por água, luz e nutrientes.”

Quanto ao arroz preto, há pelos menos dois cultivares brasileiros: o IAC 600, lançado em 2004 pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). E o SCS 120 Onix, lançado em 2013 pela Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).

Arroz selvagem – Esse tipo de arroz não é produzido no Brasil. Ele não é do gênero Oryza, como o arroz branco, vermelho, ou preto, mas sim do gênero Zizânia. “É um grão proveniente de outro tipo de gramínea, muito característico da América do Norte, dos ecossistemas alagados do Canadá e dos EUA.”

O arroz selvagem apresenta teores de compostos bioativos quatro vezes maiores que o arroz integral branco. Mas, comparado aos outros tipos coloridos de arroz, ele tem os menores teores de fitoquímicos: 50% menos que o preto e 30% menos que o vermelho. Em compensação, tem teor proteico 40% mais alto do que todos os integrais, sejam coloridos ou não.

“Como os diferentes tipos de grãos têm composições químicas distintas, pode-se dizer que cada um tem propriedades particulares e proveitosas para a saúde. O selvagem pode ser interessante, por exemplo, quando se deseja aumentar a ingestão de proteínas na dieta, especialmente a de pessoas que têm restrição ao consumo de produtos de origem animal”, destaca Isabel.

Outro aspecto observado por ela é que, entre as amostras de arroz integral que usou em sua pesquisa, os maiores ou menores teores de proteínas, fibras e lipídeos estão mais relacionados ao formato do que à coloração do grão. “Percebi que grãos integrais mais alongados tendem a apresentar mais proteínas, fibras e lipídeos do que grãos menos alongados. Assim, o arroz preto de grãos alongados, que se destacou dos outros tipos avaliados, apresentou 10% a mais de proteínas e 15% a mais de fibras do que os demais grãos integrais.”



10 DICAS PARA MANTER O FOCO NA DIETA.

domingo, 13 de agosto de 2017 0 comentários
O ato de se alimentar está relacionado a várias questões como o ambiente em que vivemos, as pessoas com quem convivemos, estresse e ansiedade. Passamos grande parte do nosso tempo no trabalho ou na faculdade, por isso é preciso adequar o programa alimentar a esta rotina. Não se deixe influenciar negativamente por colegas que estimulem a “sabotar a dieta”, faça exatamente o contrário, tente trazer seus amigos para um estilo de vida saudável.

1 - Não saia de casa sem o café da manhã
A jornada de trabalho ou na faculdade requer energia e atenção. Independe do tipo de dieta que segue (tradicional ou lowcarb - pouco carboidrato) se programe para tomar café da manhã em casa ou leve para consumir fora de casa. Exemplos: Ovos mexidos e mamão; omelete; panquequinhas com pasta de amendoim; iogurte com frutas e granola; pão integral com cottage.

2 - Organize e planeje a sua alimentação
Se houver local apropriado leve sua “marmita” de casa, terá maior controle da quantidade e qualidade dos alimentos e ainda fará economia. Não fique sem almoçar!
Panqueca caseira com pasta de amendoim é opção leve para começar o dia (Foto: Eu Atleta)

3 - Na hora de comer fora fique atento a escolha dos restaurantes
Evite sistema de “buffet à vontade”, prefira restaurantes por quilo ou com prato individual. Tenha calma e evite o impulso ao ler o cardápio. Evite preparações fritas, cremosas, gratinadas e empanadas. Não tenha pressa para escolher. Sempre negocie e faça trocas quando necessário.

4 - Atenção com a montagem do prato ou marmita
Metade do prato (50%) deve ser composto por verduras e legumes, (25%) por proteína magra (Filé, frango, peixe, frutos do mar ou ovo) assada, grelhada, cozida e (25%) composto por carboidratos “maiores” como arroz, quinoa, cuscus, batatas, aipim ou inhame. Evite dois acompanhamentos ricos em “grandes” carboidratos. Estimule o colorido do prato, terá maior variedade de nutrientes.

Alimentação balanceada com grelhado, legumes e carboidratos de baixo índice glicêmico (Foto: Getty Images)

5 - Faça lanche intermediário, principalmente o da tarde
A escolha dependerá se há geladeira e se o trabalho oferece algo. Se precisar levar de casa faça seu “kit sobrevivência”. As melhores combinações associam carboidratos com proteínas ou gorduras “boas”, como por exemplo: iogurte com frutas, sanduíche de pasta de ricota ou atum, mix de nuts (1 pacotinho 50g) ou tapioca de queijo minas.

6 - Se for consumir “snacks” compre sempre em porções individuais e pequenas
Exemplo: biscoito integral, snack de grão de bico - porção até 50g). Prefira alimentos integrais, ricos em fibras. Promovem maior saciedade, geral menor estímulo insulínico e auxiliam na regularização intestinal. Evite beliscar durante o dia.
Iogurte com frutas é boa opção para o lanche da tarde (Foto: Getty Images)

7 - Atenção à leitura dos rótulos dos produtos
Quanto maior a lista de ingredientes, menos natural é o alimento. Evite produtos com corantes, conservantes, ricos em sódio e açúcares. São ruins para a manutenção da dieta.

8 - Evite o consumo de bebidas açucaradas
Como exemplo: sucos de caixinha, mate, chás ou acrescentar açúcar a suco de frutas. Possuem alta densidade energética. Reduza ou evite adição de açúcares, pode substituir por adoçantes à base de estévia, xilitol ou sucralose.
Duas xícaras de café por dia e sem adição de açúcar, se possível (Foto: Getty Images)

9 - Limite o consumo de cafezinho para duas xícaras ao dia
De preferência longe das grandes refeições, como almoço e jantar (o café reduz a absorção de ferro). Cuidado com a adição de açúcares ao café, treine seu paladar reduzindo a quantidade ou apurando o sabor sem adoçar ou substituindo por adoçantes.

10 - Atenção à hidratação
Coloque uma garrafa de água na sua mesa ou reabasteça seu copo com regularidade. Recomendação de 40ml de água/kg de peso/dia. Por exemplo: uma pessoa de 70kg deve ingerir 2800ml de água.

Fonte: Eu Atleta.