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COMPONENTES PRESENTES NOS VEGETAIS CRUCÍFEROS TÊM EFEITO ANTIOXIDANTE AÇÃO CONTRA O CÂNCER.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018 0 comentários
Couve-manteiga, mostarda, couve-flor, couve de Bruxelas, rúcula, acelga, agrião, rabanete e brócolis são alimentos bastante conhecidos e estão presentes na dieta da maioria dos brasileiros. Pertencentes à família Brassicaceae, esses vegetais recebem o nome de crucíferos por possuírem o formato de cruz na superfície das folhas, e chamam a atenção pelo alto valor nutricional, com destaque para a presença de teores significativos de vitamina C, magnésio, cálcio, ferro e carotenoides com efeito antioxidante, além de possuírem baixo teor calórico. Os crucíferos também possuem componentes que podem ajudar a prevenir alguns tipos de câncer, a exemplo de mama, pulmão, próstata e estômago.

O pesquisador Marc Riedl, da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, descobriu que o sulforafano, composto encontrado nos vegetais crucíferos, desencadeia o aumento de enzimas antioxidantes nas vias aéreas que protegem contra a ação dos radicais livres inalados, evitando doenças respiratórias inflamatórias como asma e rinite alérgica. Segundo a nutricionista Kettelin Arbos, professora doutora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tanto a vitamina C como carotenoides, flavonoides e glicosinolatos presentes nesses vegetais têm propriedades antioxidantes, e estudos recentes indicam que alguns glicosinolatos têm ação hipocolesterolêmica, reduzindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. “Os glicosinolatos extraídos desses vegetais possuem, ainda, efeitos na redução do risco do desenvolvimento de câncer”, enfatiza.

Há uma grande variedade de glicosinolatos nos vegetais crucíferos e os teores dependem não apenas do vegetal, mas também da parte da planta (flor, folha, caule), clima do cultivo e solo, entre outros. Nos vegetais, os glicosinolatos estão relacionados à defesa contra insetos e aclimatação a temperaturas mais elevadas, mas, para que tenham ação anticarcinogênica e antioxidante no corpo humano e se tornem um composto biologicamente ativo – isotiocianato –, os glicosinolatos precisam ser hidrolisados pela enzima mirosinase, que só é liberada durante o processamento dos vegetais por meio do corte, cozimento, congelamento ou mastigação.

A enzima e os compostos são muito sensíveis às altas temperaturas e solúveis em água, por isso, o cozimento dos vegetais também tem grande importância para promover os efeitos benéficos. “O ideal é cozinhar no vapor ou deixar por apenas três minutos em água fervente, sendo recomendável reaproveitar a água do cozimento”, ensina a pesquisadora e farmacêutica Patricia Bachiega, professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e doutoranda na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP).

Mesmo sendo o responsável pelo efeito protetor contra o câncer, o composto biologicamente ativo isotiocianato já foi considerado vilão, por interferir na síntese do hormônio da tireoide ou competir com a captação de iodo pela glândula. No entanto, a pesquisadora Patricia Bachiega ressalta que somente o consumo regular não causa nenhum efeito adverso, podendo apenas ocasionar gases. Entre todos os crucíferos, o brócolis tem destaque pelo maior teor de glicosinolatos e maior efeito biológico. Uma porção de cerca de 100g de brócolis contém mais de 10g de glicosinolato, mas apenas 20% é convertido no composto biologicamente ativo. Já os brotos de brócolis têm o teor de glicosinolatos 100 vezes maior.

Coquetel contra o câncer colorretal
Pesquisadores da Escola de Medicina Yong Loo Lin da Universidade Nacional de Cingapura, liderados pelo professor Matthew Chang, encontraram uma maneira de transformar um coquetel de bactérias e vegetais em um sistema direcionado que procura e mata as células cancerígenas colorretais. Usando técnicas genéticas, a equipe projetou o probiótico E. coli Nissle para que se ligasse à superfície das células cancerígenas colorretais e, assim, secretassem a enzima mirosinase para converter os glicosinolatos ingeridos pelo hospedeiro em sulforafano, uma pequena molécula orgânica com atividade anticancerígena conhecida.

A ideia era que as células cancerígenas nas proximidades interagissem com esse agente anticancerígeno e fossem mortas. As células normais não podem fazer essa conversão, nem são afetadas pela toxina, portanto, o sistema deve ser direcionado apenas para as células cancerígenas colorretais. Os microrganismos manipulados acoplados a glicosinolatos resultaram em mais de 95% de inibição da proliferação de células cancerígenas colorretais. A combinação de probióticos e vegetais reduziu o número de tumores em 75% em camundongos com câncer colorretal, e os tumores que foram detectados nesses animais foram três vezes menores do que nos controles que não foram alimentados com a mistura.

Fonte: Yakult.

COMBINAÇÕES QUE PODEM AFASTAR PROBLEMAS DE SAÚDE.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018 0 comentários

Foto iStock.com/Getty Images

Cada vez que você faz uma refeição, coloca à disposição do seu organismo uma gama enorme de nutrientes. Pelo caminho, alguns terão mais facilidade para entrar nas células, enquanto outros encontrarão barreiras para cumprir sua função. Tudo vai depender da forma como vão interagir entre si, e para melhorar essa relação e potencializar o efeito benéfico dos alimentos, saber combiná-los é essencial. Então, que tal conferir 5 combinações para afastar problemas de saúde?
Foto iStock.com/Getty Images

1. Contra desnutrição: arroz + feijão
Não é à toa que essa é a combinação mais popular da cozinha brasileira. Sozinha, a dupla dá conta de suprir grande parte dos nutrientes de que precisamos, já que fornece aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que o organismo não produz por conta própria. “Os dois alimentos se completam. O aminoácido que é limitante em um, o outro possui. O arroz é pobre em lisina, presente no feijão. Este, por sua vez, não apresenta a metionina, abundante no arroz”, explica a nutricionista Carolina Viana Marques.

2. Contra anemia: feijão + suco de laranja
Além de dar aquela força na digestão das carnes gordas, a laranja ainda ajuda a fixar no organismo todo o ferro consumido em uma bela feijoada. Não só a laranja, mas qualquer alimento rico em vitamina C pode dar uma força a esse nutriente, o que é muito importante na prevenção e combate à anemia. “Na verdade é o ferro do tipo não heme, aquele presente em vegetais e leguminosas, que mais precisa desse recurso para ser melhor absorvido. O que não acontece com o ferro heme que está na carne vermelha”, diz Carolina.

3. Contra doenças cardiovasculares: molho de tomate + azeite
O consumo de tomate está comprovadamente associado à redução do risco de câncer e doenças cardiovasculares. Tudo por conta da boa ação do licopeno, substância responsável por sua cor avermelhada. A nutricionista Greice Caroline Baggio dá a dica: “molho de tomate e tomates cozidos são mais protetores, pois o calor libera o licopeno e outros nutrientes. Melhor ainda quando o molho é feito com azeite. Por ser solúvel em gorduras, o licopeno é melhor absorvido pelo organismo”.

4. Contra compulsão alimentar: pão + azeite
Comer para parar de comer pode parecer um conselho estranho, mas realmente funciona. “Uma combinação clássica para diminuir a compulsão alimentar é acrescentar à refeição algum tipo de fibra, hortaliça ou gordura boa, sempre que não houver como opção carboidratos de baixo índice glicêmico, como frutas ou a versão integral de pães e arroz”, explica Carolina.

5. Contra osteoporose: leite + banana
Não só com cálcio se fortalece os ossos. Nessa tarefa, o magnésio exerce tarefa importante. Carolina explica: “é o magnésio que fixa o cálcio nos ossos. Já foi detectado que a deficiência desse mineral é mais comum na mulher com osteoporose do que a deficiência de cálcio”. Na proporção ideal, os dois nutrientes podem ser encontrados, por exemplo, em vegetais verde-escuros. Mas quando se trata de leite – um dos maiores representantes do cálcio –, é preciso reforçar a dose de magnésio com alimentos como banana, grãos integrais, farelo de trigo, amêndoas e damasco. 

Consultoria Carolina Viana Marques, nutricionista; Greice Caroline Baggio, nutricionista
Fonte: Alto Astral.

AMAMENTAÇÃO DIMINUI O RISCO DE CÂNCER DE MAMA DA MÃE.

terça-feira, 2 de outubro de 2018 0 comentários
A amamentação ajuda a proteger as mães contra o câncer de mama, revela um novo relatório.

Dos 18 estudos analisados pelo Instituto Americano de Pesquisa do Câncer (sigla em inglês, AICR), 13 descobriram que o risco de câncer de mama caiu 2 por cento a cada cinco meses de amamentação.

O relatório, que atualiza a ciência sobre o câncer de mama, também descobriu que os bebês amamentados são menos propensos ao excesso de peso à medida que crescem, o que poderia reduzir seu risco de câncer mais tarde na vida. Em adultos, o excesso de peso ou obesidade aumenta o risco de 11 cânceres comuns.

"Nem sempre é possível que as mães amamentem, mas para as que podem, é importante saber que a amamentação pode oferecer proteção contra o câncer tanto para ela quanto para a criança", disse Alice Bender, diretora de programas de nutrição do instituto.

A amamentação protege de várias maneiras. Pode atrasar o retorno dos períodos menstruais, reduzindo a exposição a hormônios como o estrogênio, que de certa maneira podem estar ligados ao risco de câncer de mama. Além disso, a descamação de tecido mamário após a lactação pode ajudar a se livrar de células com danos no DNA.

O relatório acrescentou que manter um peso saudável, evitar o álcool e ser fisicamente ativa também reduz o risco de câncer de mama.

"Com os muitos benefícios da amamentação, é importante que as novas mães recebam suporte para amamentar com sucesso por mais tempo", disse Bender em um comunicado de imprensa do instituto. "Também é fundamental saber que existem medidas que todas as mulheres podem tomar para reduzir o risco do câncer de mama."

Além de fornecer aos bebês nutrientes importantes, a amamentação também fortalece seu sistema imunológico e ajuda a protegê-los de doenças. O AICR recomenda a amamentação com exclusividade por até seis meses e só depois a adição de outros líquidos e alimentos à dieta do bebê.

Outras organizações de saúde, incluindo a Organização Mundial de Saúde, fazem recomendações semelhantes.

Traduzido por Essential Nutrition

Fonte: Healthday.