Mulheres que sobreviveram ao câncer de mama tem maior risco de desenvolver problemas neurológicos, especialmente as que se trataram com quimioterapia. É o que aponta novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford.
Os pacientes que passaram pela doença mostraram uma ativação menor em partes do cérebro que são responsáveis pela memória e por resolver problemas.
Em comparação com as mulheres saudáveis, todas as que tiveram a doença apresentaram os mesmo resultados, que foram obtidos por ressonância magnética.
No entanto, as que fizeram quimioterapia tiveram áreas do cérebro ainda mais afetadas e demoravam mais para resolver os testes cognitivos, além de cometer mais erros do que as outras pacientes.
O estudo, publicado na revista Archives of Neurology, foi feito com 25 mulheres com a doença que receberam quimioterapia, 19 que não fizeram esse tipo de tratamento e 18 mulheres saudáveis.
Os cientistas apontam que a quimioterapia danifica uma área particular do cérebro, localizado no lado esquerdo pré-frontal, pois a deixa mais exposta ao tratamento.
Outros fatores, como alterações nos níveis hormonais e uso de medicamentos tamoxifeno também prejudicam a função cognitiva das pacientes.
Os cientistas alertam, no entanto, que testes adicionais podem ser necessários para determinar em que medida o câncer de mama afeta o desempenho cognitivo.
Fonte: Uol, 15/11/2011. Mulheres que tiveram câncer de mama tem risco de desenvolver problemas neurológicos.
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