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PROBIÓTICOS À SAÚDE.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Lactobacillus rhamnosus.
Os consumidores modernos estão interessados em consumir alimentos que além de saudáveis também sejam capazes de prevenir doenças.

Os probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado como leites fermentados ou podem ser encontrados na forma de pó ou cápsula. São microorganismos vivos, que ingeridos em certa concentração, exercem benefícios à saúde, além dos relacionados aos efeitos nutricionais em geral. (Salminen et al, 1998; Guarner F & Schaafsma GJ, 1998).

O que devem ter os microorganismos para serem considerados probióticos: ser habitantes normais do trato gastrointestinal, sobreviver após a passagem pelo estômago (resistência ao suco gástrico e à bile), colonizar a mucosa intestinal e manter viabilidade e atividade no intestino.

Como benefício para a saúde, desempenham papel na redução do risco de várias doenças intestinais, cardiovasculares, câncer, diabetes tipo 2; aumentando o número de bifidobactérias  do cólon e fortalecendo o sistema imune. Dados científicos recentes têm ressaltado a contribuição da flora intestinal para a manutenção da saúde humana. Dentre os benefícios apontados, citam-se o antagonismo aos agentes patogênicos, o efeito de barreira microbiana e a modulação das funções imunes.
 
Dentre os efeitos fisiológicos dos probióticos sitam-se:

1. Competição bacteriana e inibição de bactérias intestinais indesejáveis por produção substâncias bacterecidas (lactobacilos) inibindo, por exemplo, a escherichia coli e salmonella; ou por adesão à mucosa e multiplicação, competindo e inibindo a fixação de patogênicos.

2. Ativação da imunidade humoral e celular, pois parecem aumentar a atividade fagocitária, à síntese de imunoglobulinas (IgA) e a ativação dos linfócitos T e B.

3. Ação antiinflamatória e reguladora do sistema SI por meio de redução das citoquinas, redução da reação de hipersensibilidade e por aumento da atividade fagocitária.

4. Ação na barreira intestinal.

5. Aumento da digestibilidade da lactose por aumento da enzima beta-galactosidade que facilita a ação da lactose.

Nos últimos anos, estudos sobre probióticos se expandiram de forma significativa, cada uma apresentando uma variedade de benefícios. As listas de características funcionais e de benefícios são comuns a diversos probióticos, porém as bactérias produtoras de ácido lático são probióticos melhor estudados, particularmente Lactobacillus, Bifidobacterium e Streptococus.

Existem vários tipos de microorganismos probióticos, divididos em duas categorias: Lactobacilos e Bifidobactérias, existem vários tipos de Lactobacilos e de Bifidobactéria.

Para citar espécies de Lactobacilos probióticos: Acidophilus, Johnsonii, Casei, Paracasei, Rhamnosus, Reuteri, Plantarum, Fermentum.

A colonização bacteriana (microbiota) começa a se formar durante o parto e, em breve, outros microorganismos serão introduzidos juntamente com os primeiros alimentos, adquirindo suas principais características em torno dos dois anos de vida e a partir daí, acompanha o homem pela vida toda. Em condições normais, a microflora intestinal materna funcionará como a principal fonte de bactérias que colonizarão efetivamente o trato gastrintestinal do recém nascido.

A alimentação exclusiva com leite materno é, reconhecidamente, a melhor forma de proteger o recém nascido das enfermidades infecciosas. Parte desta proteção, provavelmente, se deve à influência que o leite materno tem sobre a composição da microbiota intestinal do recém-nascido.

Por Greice Caroline Baggio.

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