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CONTRIBUIÇÕES DO CÁLCIO, ZINCO, VITAMINA D E K, NA FORMAÇÃO ÓSSEA.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Qual a contribuição desses micronutrientes para a formação óssea?

CÁLCIO
O cálcio nos ossos está em equilíbrio com o cálcio no sangue. O PTH desempenha o papel principal na manutenção do cálcio sérico. Quando a concentração sanguínea de cálcio cai abaixo do normal, o PTH estimula a transferência de cálcio a partir do osso no sangue. Ao mesmo tempo, o PTH promove a reabsorção tubular renal de cálcio e estimula indiretamente a absorção intestinal através da forma hormonal de vitamina D.

A baixa biodisponibilidade de cálcio a partir de alguns alimentos pode afetar a absorção de cálcio, como por exemplo, espinafre e alguns vegetais com alto teor de oxalato que contêm cálcio têm baixa biodisponibilidade. Produtos lácteos têm grandes quantidades de cálcio em forma bem absorvida. Um benefício adicional, ao consumir as necessidades de cálcio através dos alimentos, é que estes alimentos também são ricos em vários outros nutrientes necessários à saúde, principalmente a saúde óssea.

As baixas ingestões de vitamina D ou a exposição inadequada à luz solar reduzem a absorção de cálcio, especialmente entre os idosos.

A absorção de cálcio não é afetada pela quantidade de fosfato na dieta, a não ser que seja excessivamente alto, ou pela proporção cálcio/ fósforo.

VITAMINA D
Suas funções são na manutenção da homeostase de cálcio e fósforo e na diferenciação celular.
A ingestão de desta vitamina é importante, mas o excesso de suplemntação pode ser tóxico. Altas doses induzem hipercalcemia e aumentam o risco de calcificação de tecido mole, especialmente dos rins. A exposição ao sol para a biossíntese cutânea de vitamina D pode ser útil para pessoas que ingerem poucas quantidades através dos alimentos. Contudo, a pele de indivíduos idosos é menos eficiente na produção da vitamina após a exposição ao sol.

A deficiência de vitamina D está associada a maior renovação óssea. Conforme estudos, a suplementação de cálcio e vitamina D em idosos reduz o índice de fraturas.

D³ (COLECALCIFEROL)
Funções, nos ossos, para aumentar a reabsorção de cálcio e fosfato.
No intestino delgado, a vitamina intensifica o transporte ativo de cálcio através do intestino, o que envolve a estimulação da síntese de proteína ligante de cálcio (calbindins) na borda em escova da mucosa. Envolvendo a estimulação do transporte de fosfato intestinal. No osso, funciona em conjunto com o PTH e estrógeno para regular a mobilização e deposição de cálcio e fósforo.

ZINCO
O zinco é encontrado na estrutura cristalina do osso, nas enzimas ósseas e na zona de demarcaçãp. É necessário para a atividade osteoblástica adequada, formação de enzimas ósseas tais como a fosfatase alcalina e calcificação. A menos que a absorção óssea esteja ocorrendo, o zinco no osso não está disponível.

O zinco é essencial para as enzimas nos osteoblastos que são responsáveis pela síntese do colágeno. Além disso, uma importante enzima nos osteoblastos, a fosfatase alcalina, necessita de zinco para a sua atividade.

VITAMINA K
A vitamina K é importante para a saúde óssea, pelo seu papel na modificação pós-translação de várias matrizes protéicas, incluindo a osteocalcina. A osteocalcina que é uma proteína específica dos ossos, elaborada por osteoblastos, requer vitamina K para a carboxilação pós-translação, ou seja, maturação. Essa molécula é secretada na matriz óssea onde participa do processo de mineralização, atuando para interromper a formação de cristais, impedindo a excessiva mineralização.. Os osteoblastos secretam alguma osteocalcina diretamente na circulação sanguinea. Outra foorma de entrada de osteocalcina no sangue ocorre após a reabsorção óssea e liberação dessas moléculas, onde a osteocalcina serve como um marcador ósseo sérico no prognóstico do risco de fratura. Por exemplo, mulheres idosas tinham um risco maior de fratura do quadril quando tinham baixa ingestão de vitamina K e subcarboxilação de osteocalcina.

Idosos têm ingestões inadequadas de vitamina K, em especial pelo baixo consumo de vegetais folhosos verdes e também podem receber medicações que reduzem a ingestão de vitamina K. A antibioticoterapia elimina as bactérias produtoras de vitamina K, sendo indicada a suplementação.

Por Greice Caroline Baggio.

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