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GENGIBRE.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nome cinetífico: zingiber officinalis
Origem: Asiática, originária da ilha de Java,
da Índia e da China

Uma planta que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas. No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.

Os rizomas (raízes) da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa e pelo princípio ativo aromático.

O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.

Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

O uso fitoterápico do gengibre é devido ao cineol, que é um estimulante digestivo que estimula a secreção gástrica. Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Utilização culinária: O gengibre possui sabor picante, doce e aroma intenso e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: escuro (ou com a casca), inteiro, moído, fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

Na culinária, a raiz picada fina ou ralda é usada em picles, molhos para presunto ou galinha, chucrute, molho de tomate e em preparações orientais. Moído é usado em doces, bolos, pães e bebidas quentes. Usado também em frutas enlatadas e cozidas, sopas de legumes e queijos. É o tempero básico do nosso quentão caipira. Na cozinha acrescenta frescor e aroma a peixes, carnes e molhos. Indispensável na composição do curry.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shouga) feitas com os rizomas jovens são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

Fonte: Disponível em Wikipedia.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética, São Paulo, Ed Manole, 2003.

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