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Comportamento alimentar noturno e baixa qualidade do sono.

sábado, 9 de outubro de 2010
Comportamentos alimentares noturnos inadequados (CANI)
são caracterizados por comportamento alimentar desorganizado
 exclusivamente durante o período da noite.
Buscar o que comer durante a madrugada de longe não é nada saudável! Indivíduos que costumam despertar durante a madrugada para comer apresentam sono de pior qualidade, além de um aumento no número de despertares no meio da noite.

Este estudo, realizado na FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), avaliou voluntários portadores de CANI (comportamentos alimentares noturnos inadequados), objetivando a identificação da presença de co-morbidades psiquiátricas, de comportamento alimentar e padrão de sono.

Comportamentos alimentares noturnos inadequados (CANI) são caracterizados por comportamento alimentar desorganizado exclusivamente durante o período da noite. Seus portadores apresentam comportamento alimentar diurno normal sem evidência de sintomas típicos de bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica ou hiperfagia psicogênica. É possível diferenciar duas síndromes distintas: a síndrome alimentar noturna (SAN) e o distúrbio alimentar relacionado ao sono (DARS).

O que ocorre? Episódios de ingestão alimentar hipercalórica noturna ocorrem após o jantar ou refeição equivalente, antes do iniciado o sono e/ou após o início do sono.

Dos 138 indivíduos entrevistados,  79 (57%) possuíam sintomas sugestivos de comportamento alimentar noturno inadequado e cerca de 71% tiveram ao menos um diagnóstico psiquiátrico. Os transtornos de humor, doenças que determinam sentimentos de tristeza ou de euforia, foram os de maior prevalência, seguidos pelos transtornos ansiosos, cujo sintoma principal é a ansiedade em níveis superiores aos aceitáveis pela medicina.  

A avaliação do sono dos indivíduos revelou o aumento do índice de microdespertadores em quase 82% dos participantes, com redução da eficiência do sono abaixo da faixa considerada normal em 45% deles. Além de baixa qualidade de sono, com aumento dos despertares noturnos e consequente redução da eficiência do sono, aproximadamente 78,8% apresentavam sobrepeso ou obesidade.

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