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A CORREÇÃO DA CARÊNCIA DA VITAMINA D MOSTROU-SE EFETIVA EM MULHERES COM DEPRESSÃO.

terça-feira, 26 de junho de 2012
Mulheres com depressão - de moderada a severa - apresentaram melhora em seus quadros depressivos após receberem tratamento para deficiência de vitamina D. É o que mostra estudo apresentado na 94ª edição da Endocrine Society Annual Meeting, em Houston, nos Estados Unidos.

Pelo fato de as mulheres não terem alterado suas medicações ou enfrentado mudanças provocadas por fatores ambientais, os autores concluíram que a correção da carência de vitamina D das pacientes pode ser responsável pelo efeito benéfico no quadro de depressão.

"A vitamina D pode ter um efeito ainda não comprovado sobre o humor e sua pode agravar depressão", diz a endocrinologista Sonal Pathak, da Bayhealth Medical Center (EUA). "Se esta associação for confirmada, será possível melhorar a forma como tratamos a depressão", continua.

Pathak apresentou resultados da investigação realizada com três mulheres, com idades entre 42 e 66 anos. Todas tinham diagnóstico prévio de transtorno depressivo maior - também chamada de depressão clínica - e estavam recebendo terapia com antidepressivos.

Pelo fato de as pacientes enfrentarem fatores de risco relacionados à deficiência de vitamina D, como baixa ingestão da vitamina e pouca exposição ao sol, elas foram direcionadas a passar pelo exame de sangue 25-hidroxivitamina D. Para as três mulheres, o teste apontou baixos níveis de vitamina D, que variaram de 8,9 a 14,5 nanogramas por mililitro (ng / mL)", relata Pathak. De acordo com a Sociedade de Endocrinologia, níveis abaixo de 21 ng / mL são considerados deficiência de vitamina D, e níveis normais de vitamina D estão acima de 30 ng / mL.

Ao longo de oito a 12 semanas, a terapia de reposição oral normalizou os níveis de vitamina D das mulheres. De acordo com resumo do estudo, após o tratamento as voluntárias apresentaram níveis de vitamina D que variaram de 32 a 38 ng / mL.

Após o tratamento, as três mulheres apresentaram melhora significativa em seus quadros depressivos, indicadas pelo
Inventário de Depressão de Beck. O questionário de 21 itens classifica a severidade da tristeza ou outros sintomas depressivos. Pontuação de 0 a 9 indica depressão mínima; 10-18, depressão leve, 19 a 29, depressão moderada, e 30 a 63, depressão grave.

Após o tratamento, a pontuação de uma das mulheres passou de 32 para 12, mudança de um quadro grave de depressão para depressão leve. Em outro caso, a pontuação caiu de 26 para 8, indicando sintomas mínimos de depressão. A pontuação da terceira paciente apresentou melhora mais tímida, passando de 21 para 16 - depressão leve.

"Fazer uma triagem para deficiência de vitamina D e tratar a mesma em pacientes deprimidas pode se configurar como uma abordagem fácil e barata de se tratar a depressão", conclui Pathak.

Fonte:
I Saúde, Tratar deficiência de vitamina D melhora quadro depressivo de mulheres. Após tratamento, voluntárias apresentaram melhoras em seus quadros depressivos, indicadas pelo Inventário de Depressão de Beck. Acesso em 26/06/2012.

1 comentários:

Anônimo at: 27 de agosto de 2012 às 12:30 disse...

eu tenho depressão e acabo de descobrir que minha dosagem de vit D está muitíssmo baixa.

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