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DIABETES NO MUNDO. PREVINA!

quinta-feira, 21 de junho de 2012
O diabetes é uma epidemia que está se alastrando rapidamente pelo mundo em razão dos níveis crescentes de obesidade e sedentarismo que prevalecem nas sociedades modernas. O envelhecimento das populações e a urbanização só intensificam essa tendência.
Casos no mundo: 180 milhões
Principais causas: Excesso de peso e obesidade, falta de atividade física, envelhecimento.
Distribuição: No mundo inteiro; maiores níveis no sudeste asiático, na América do Norte e no Oriente Médio.


O diabetes é uma
doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue (diabetes tipo 1), ou, então, quando o corpo não consegue efetivamente usar a insulina que produz (diabetes tipo 2). A doença é detectada por exames de sangue e tratada administrando-se insulina e uma dieta específica.

Mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo têm diabetes — um número sete vezes maior do que a população que sofre de câncer — e a quantidade de pacientes com diabetes vai mais que dobrar até 2030.

A doença é prevalecente no sudeste da Ásia, na América do Norte e, especialmente, no Oriente Médio: na Arábia Saudita e no Irã, mais de 8% da população com idade entre 35 e 64 anos é diabética.

Noventa por cento dos diabéticos no mundo inteiro sofrem de diabetes do tipo 2, causado em grande parte pelo excesso de peso e pela falta de exercício, prevalecendo cada vez mais à medida que a epidemia de obesidade se espalha pelo mundo.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, uma pesquisa recente apontou a expansão nas medidas da cintura dos britânicos pelo aumento de 69% nos casos de diabetes do tipo 2 entre 1997 e 2003. Considerado até então uma doença de adultos, o diabetes do tipo 2 atualmente também está ocorrendo entre crianças obesas.

A doença é como um assassino escondido. Tal como no HIV/AIDS, o diabetes enfraquece o corpo, que então sucumbe a outras condições fatais. Metade dos diabéticos morre de doença cardiovascular e de 10% a 20% morrem de insuficiência renal.

Pessoas diabéticas são duas vezes mais propensas a morrer do que as não diabéticas. Mas, diferentemente do que ocorre com pacientes de HIV/AIDS, muitas dessas mortes são atribuídas não ao diabetes, mas à causa mais imediata do óbito, e assim o verdadeiro papel do diabetes muitas vezes é camuflado.

Estima-se que, em 2005, 1,1 milhão de pessoas morreram como consequência direta de condições vinculadas ao diabetes, mas, se a doença for computada como um fator contribuinte, esse número sobe para aproximadamente 2,9 milhões de óbitos, representando mais de 5% de todos os óbitos no mundo todo e quase um milhão a mais de mortes do que a Organização Mundial da Saúde atribuiu à AIDS em 2007.

Embora o diabetes seja frequentemente encarado como uma doença de países ricos, quase 80% das mortes por diabetes ocorrem em países de renda baixa ou média, já que parcelas cada vez maiores das populações envelhecem e adotam estilos de vida sedentários. O diabetes e suas complicações respondem por, pelo menos, 10% do gasto total dos serviços de saúde em alguns países.

Nos países emergentes, o número de diabéticos em 2030 será mais que o dobro em todos os grupos etários de adultos. Já nos países desenvolvidos, o número de diabéticos acima dos 65 anos irá duplicar, mas haverá aumentos bem menores entre adultos jovens e de meia-idade.

É muito pouco o que as pessoas podem fazer para evitar o diabetes do tipo 1. No entanto, o diabetes do tipo 2, que é muito mais comum, pode ser controlado mantendo-se uma dieta saudável e alguma atividade física por, pelo menos, 30 minutos ao dia.

Porém, as populações em vias de envelhecer, juntamente com a urbanização e a afluência econômica crescentes, indicam que o diabetes continuará a ser uma doença devastadora ainda por muitas décadas.

Fonte:
Sustentabilidade Allianz, Diabetes: ganhando peso. Acesso em 21/06/2012.

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