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PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA REDUZ O RISCO DE CÂNCER DE MAMA EM 30%.

segunda-feira, 25 de junho de 2012
A prática de atividade física pode reduzir significativamente o risco de câncer de mama. É o que revela estudo de pesquisadores da University of North Carolina, nos Estados Unidos.

A pesquisa, publicada na revista Cancer, sugere que mulheres que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana experimentaram um risco aproximadamente 30% menor da doença.

Para o trabalho, Lauren McCullough e seus colegas avaliaram a ligação entre atividade física de lazer, feita em momentos diferentes na vida, e o risco de desenvolver câncer de mama.

O estudo incluiu 1.504 mulheres com câncer de mama e 1.555 mulheres sem a doença que tinham entre 20 e 98 anos.

As mulheres que se exercitavam durante seus anos reprodutivos ou na pós-menopausa tiveram um risco reduzido de desenvolver câncer de mama. As mulheres que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana experimentaram o maior benefício com um risco aproximadamente 30% menor.

As reduções de risco da doença foram observadas em todos os níveis de intensidade, e o exercício pareceu reduzir a probabilidade de desenvolver o tipo mais comum de tumor diagnosticado entre as mulheres americanas, o câncer de mama receptor hormonal positivo.

"A observação de um risco reduzido de câncer de mama para as mulheres que se envolveram em exercício após a menopausa é particularmente encorajador tendo em conta o início mais tardio da doença", observa McCullough.

Quando os pesquisadores analisaram os efeitos conjuntos de atividade física, ganho de peso e tamanho do corpo, eles descobriram que as mulheres ainda ativas que ganharam uma quantidade significativa de peso, especialmente após a menopausa, tiveram um risco maior de desenvolver câncer de mama, indicando que o ganho de peso pode eliminar os efeitos benéficos do exercício sobre o risco da doença.


Fonte: I Saúde, Prática regular de atividade física reduz risco de câncer de mama em 30%. Mulheres que se exercitavam durante os anos reprodutivos ou na pós-menopausa tiveram uma probabilidade menor da doença. Acesso em 25/06/2012.

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