Desencadeadas primariamente por fatores ligados ao estilo de vida, tais como o fumo, a dieta e o sedentarismo, as doenças cardiovasculares – do coração e dos vasos sanguíneos – são a causa nº 1 de mortes no mundo inteiro, e estão se tornando cada vez mais predominantes em países em desenvolvimento.
Casos no mundo: Número desconhecido – estima-se 17,5 milhões de mortes em 2005
Principais causas: Fumo, falta de exercício, má alimentação, diabetes
Distribuição: No mundo inteiro, com maior predominância na Rússia, no leste da Europa, na Ásia Central e na Índia
As doenças cardiovasculares (DCV) incluem doenças dos vasos sanguíneos que suprem o coração, o cérebro ou os membros; hipertensão; danos no músculo e nas válvulas do coração e coágulos. Depósitos de gordura ou coágulos de sangue bloqueiam as artérias que chegam ao coração e ao cérebro, causando infartos do miocárdio (popularmente chamados de 'ataque do coração') e derrames.
Em termos mundiais, as DCVs são a causa número 1 de mortes, respondendo por 17,5 milhões de fatalidades em 2005, o equivalente a 30% de todos os óbitos. Desse total, 7,6 milhões foram devido a ataques do coração, e 5,7 milhões a derrames. Dessas fatalidades, 80% ocorreram em países de renda baixa ou média, com prevalência especialmente acentuada na Rússia, no leste da Europa e na Ásia Central.
As doenças cardiovasculares são doenças crônicas que se desenvolvem ao longo da vida, muitas vezes não sendo detectadas até que ocorra um infarto ou derrame devastador. Elas são mais predominantes entre idosos, portanto o ônus de doença global originado por essas condições cresce junto com as populações em vias de envelhecer e com o aumento da longevidade. Estima-se que, em 2015, 20 milhões de pessoas morrerão de DCV todo ano.
As principais causas de DCV são ambientais: fumo, inatividade física e dietas ricas em gordura e pobres em frutas, legumes e verduras. Esses fatores levam ao aumento da pressão arterial, da glicemia e do colesterol, bem como ao sobrepeso e à obesidade. Outros fatores de risco incluem também febre reumática, que conduz a danos cardíacos, diabetes e predisposição genética.
As causas subjacentes por trás de muitas DCVs são a urbanização, a longevidade crescente e os estilos de vida mais sedentários. Pobreza e altos níveis de estresse também são fatores essenciais, e foi demonstrado que grupos socioeconômicos mais baixos têm risco maior. A expectativa é de que mais de 80% do aumento futuro na mortalidade por DCV ocorrerá em países em desenvolvimento.
Esses grupos podem não ter acesso a medidas de prevenção, detecção e tratamento disponíveis para pessoas mais afluentes, tais como medicamentos para administrar a hipertensão e estatinas para baixar o colesterol. Algumas drogas eficazes são acessíveis: a aspirina, por exemplo, pode ajudar a evitar que o sangue forme coágulos e, assim, reduzir o risco de um ataque cardíaco ou derrame.
A DCV também pode ser tratada com marca-passos, próteses valvulares e patches para fechar buracos no coração, enquanto a cirurgia cardiovascular avançou rapidamente, com cirurgias de bypass, transplantes de coração e até tratamentos estabelecidos para corações artificiais.
Esses tratamentos, no entanto, são caros, e a DCV onera tremendamente os sistemas de serviços de saúde e previdência social das populações em vias de envelhecer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, de 2006 até 2015, a China perderá 558 bilhões de dólares devido à combinação entre doenças do coração, derrame e diabetes.
Graças aos serviços de saúde aperfeiçoados, juntamente com a redução no consumo de cigarros entre adultos e níveis mais baixos de pressão arterial e colesterol, as taxas de mortalidade caíram na América do Norte e em muitos países da Europa ocidental. Para diminuir o risco de DCV, as pessoas deveriam praticar exercícios regularmente, evitar comidas ricas em gordura, sal e açúcar, comer muitas fibras, frutas, legumes e verduras e não fumar.
Políticas governamentais – controle sobre o fumo, taxação para reduzir a ingestão de alimentos com alto teor de gorduras, açúcar e sal, construção de ciclovias e vias de pedestres para estimular a atividade física e fornecimento de merenda escolar saudável – são medidas promovidas pela OMS como meios efetivos para os países combaterem a epidemia em ascensão de doenças cardiovasculares.
Fonte: Sustentabilidade Allianz, Doença cardiovascular: o coração da questão. Acesso em 20/06/2012.
Casos no mundo: Número desconhecido – estima-se 17,5 milhões de mortes em 2005
Principais causas: Fumo, falta de exercício, má alimentação, diabetes
Distribuição: No mundo inteiro, com maior predominância na Rússia, no leste da Europa, na Ásia Central e na Índia
As doenças cardiovasculares (DCV) incluem doenças dos vasos sanguíneos que suprem o coração, o cérebro ou os membros; hipertensão; danos no músculo e nas válvulas do coração e coágulos. Depósitos de gordura ou coágulos de sangue bloqueiam as artérias que chegam ao coração e ao cérebro, causando infartos do miocárdio (popularmente chamados de 'ataque do coração') e derrames.
Em termos mundiais, as DCVs são a causa número 1 de mortes, respondendo por 17,5 milhões de fatalidades em 2005, o equivalente a 30% de todos os óbitos. Desse total, 7,6 milhões foram devido a ataques do coração, e 5,7 milhões a derrames. Dessas fatalidades, 80% ocorreram em países de renda baixa ou média, com prevalência especialmente acentuada na Rússia, no leste da Europa e na Ásia Central.
As doenças cardiovasculares são doenças crônicas que se desenvolvem ao longo da vida, muitas vezes não sendo detectadas até que ocorra um infarto ou derrame devastador. Elas são mais predominantes entre idosos, portanto o ônus de doença global originado por essas condições cresce junto com as populações em vias de envelhecer e com o aumento da longevidade. Estima-se que, em 2015, 20 milhões de pessoas morrerão de DCV todo ano.
As principais causas de DCV são ambientais: fumo, inatividade física e dietas ricas em gordura e pobres em frutas, legumes e verduras. Esses fatores levam ao aumento da pressão arterial, da glicemia e do colesterol, bem como ao sobrepeso e à obesidade. Outros fatores de risco incluem também febre reumática, que conduz a danos cardíacos, diabetes e predisposição genética.
As causas subjacentes por trás de muitas DCVs são a urbanização, a longevidade crescente e os estilos de vida mais sedentários. Pobreza e altos níveis de estresse também são fatores essenciais, e foi demonstrado que grupos socioeconômicos mais baixos têm risco maior. A expectativa é de que mais de 80% do aumento futuro na mortalidade por DCV ocorrerá em países em desenvolvimento.
Esses grupos podem não ter acesso a medidas de prevenção, detecção e tratamento disponíveis para pessoas mais afluentes, tais como medicamentos para administrar a hipertensão e estatinas para baixar o colesterol. Algumas drogas eficazes são acessíveis: a aspirina, por exemplo, pode ajudar a evitar que o sangue forme coágulos e, assim, reduzir o risco de um ataque cardíaco ou derrame.
A DCV também pode ser tratada com marca-passos, próteses valvulares e patches para fechar buracos no coração, enquanto a cirurgia cardiovascular avançou rapidamente, com cirurgias de bypass, transplantes de coração e até tratamentos estabelecidos para corações artificiais.
Esses tratamentos, no entanto, são caros, e a DCV onera tremendamente os sistemas de serviços de saúde e previdência social das populações em vias de envelhecer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, de 2006 até 2015, a China perderá 558 bilhões de dólares devido à combinação entre doenças do coração, derrame e diabetes.
Graças aos serviços de saúde aperfeiçoados, juntamente com a redução no consumo de cigarros entre adultos e níveis mais baixos de pressão arterial e colesterol, as taxas de mortalidade caíram na América do Norte e em muitos países da Europa ocidental. Para diminuir o risco de DCV, as pessoas deveriam praticar exercícios regularmente, evitar comidas ricas em gordura, sal e açúcar, comer muitas fibras, frutas, legumes e verduras e não fumar.
Políticas governamentais – controle sobre o fumo, taxação para reduzir a ingestão de alimentos com alto teor de gorduras, açúcar e sal, construção de ciclovias e vias de pedestres para estimular a atividade física e fornecimento de merenda escolar saudável – são medidas promovidas pela OMS como meios efetivos para os países combaterem a epidemia em ascensão de doenças cardiovasculares.
Fonte: Sustentabilidade Allianz, Doença cardiovascular: o coração da questão. Acesso em 20/06/2012.
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