Essa questão ainda é complexa aos pesquisadores, o apetite e a saciedade envolvem o paladar, o olfato, a visão, a química do cérebro, o processo metabólico, a função intestinal, sem contar os fatores psicológicos que impulsionam o ato de comer... Muitos indivíduos já estão saciados e continuam comendo. Curiosamente ao longo de um ano um indivíduo consome cerca de 900 mil calorias e mantém seu peso constante.
A grelina é um hormônio gastrointestinal, foi descoberta em 1999, estimulador da liberação do hormônio do crescimento (GH). Quando o estômago está vazio, horas sem ingerir algum alimento, os níveis de grelina aumentam, o hormônio atua no cérebro para estimular a sensação de fome. Níveis aumentados de grelina encontram-se em jejum prolongado e casos de hipoglicemia.
Já a leptina, é produzida principalmente pelo tecido adiposo, sendo responsável pelo controle da ingestão de alimentos, atuando no cérebro reduzindo o apetite.
De forma muito simples, algumas abordagens são úteis para reduzir o apetite ou ingestão de alimentos e apostar na saciedade:
Fibras: como sabemos, as fibras auxiliam na sensação de saciedade, entre suas contribuições são que os alimentos ricos em fibras necessitam de maior tempo de mastigação, além disso, retardam o esvaziamento gástrico e estimulam hormônios que promovem a saciedade.
Escovação: segundo publicações, escovar os dentes pode ser uma maneira de reduzir a quantidade de alimento ingerida, principalmente se foram os doces. A mudança de sabor desestimula você a continuar comendo.
Horários regulares: realizar o café da manhã e realizar as refeições em horários regulares, mantêm os níveis de hormônios que controlam a saciedade e contribui ao funcionamento metabólico.
Comer devagar, mastigando os alimentos: é necessário mastigar bem o alimento para que o cérebro registre seu consumo e estimule hormônios da saciedade.
Por Greice Caroline Baggio.
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