Muita gente tem medo de subir na balança para ver o peso, mas o fato é que o aparelho pode ajudar no controle do peso e na busca pela vida saudável.
É preciso saber, porém, que o resultado da pesagem depende muito do momento e pode variar ao longo do dia, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia no Bem Estar desta quarta-feira (16).
Diversas ocasiões podem alterar o peso, como o jejum prolongado, almoço ou jantar, o período menstrual ou até mesmo medicamentos que provoquem retenção de líquido. A dica é se pesar duas vezes por semana e evitar os finais de semana, que são momentos em que as pessoas costumam sair da rotina e comer mais.
De qualquer maneira, é importante saber que a variação de peso não significa que houve aumento de gordura corporal. A pessoa pode ficar mais pesada porque bebeu mais água ou não foi ao banheiro, do mesmo jeito que pode ficar mais leve se estiver com diarreia, por exemplo. Por causa de todas essas interferências, os especialistas recomendam não subir na balança todos os dias para não criar decepções ou falsas expectativas diante do peso.
Além das alterações provocadas pelos diferentes momentos do dia, a própria balança pode fazer o peso variar. Diversos fatores podem prejudicar o funcionamento do aparelho, como um piso desnivelado e até mesmo a umidade caso ele seja colocado no banheiro. A bateria da balança também deve ser verificada porque, caso esteja fraca, pode também mudar o resultado.
Antes de se pesar, a dica do fisiologista Paulo Roberto Correia é fazer um teste com algum alimento – a pessoa pode colocar, por exemplo, um saco de 5 kg de arroz em cima da balança para verificar se ela está apontando o peso correto. Caso esteja, o acompanhamento do peso pode começar, lembrando sempre de levar em consideração todas as alterações possíveis.
Fonte: G1, Resultado do peso na balança pode sofrer variações ao longo do dia. Resultado é influenciado pelo momento em que a pessoa se pesa. Subir na balança ajuda a controlar o peso, mas é preciso cuidado. Acesso em 16/01/2013.
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