Pertencente à família das passifloráceas, estima-se que existam entre 450 e 600 espécies de maracujá, que apresentam diversas diferenças morfológicas em relação às folhas, flores e frutos, além de variação de tamanho, cor, aroma e sabor. Embora aproximadamente 70 espécies brasileiras possuam frutos comestíveis, apenas o maracujá Passiflora edulis va. flavicarpa deg, popularmente conhecido como azedo ou amarelo, é comercializado em grande escala no Brasil, que é o maior produtor e consumidor mundial. O fruto é produzido nas regiões tropicais do sudeste ao norte do País.
Para comprovar os benefícios que o maracujá amarelo pode proporcionar à saúde, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de Brasília (UnB), entre outras, desenvolveu diversos estudos que demonstraram a presença de componentes importantes para a saúde na polpa, nas folhas, na casca e nas sementes da fruta. “Nas avaliações notamos que, apesar de a polpa não ser exageradamente rica em algum componente particular, apresenta um balanço interessante de antioxidantes, o que confere ao alimento propriedades importantes na prevenção de doenças degenerativas, fortalecimento da resposta imunológica e prevenção do câncer”, explica Ana Maria Costa, pesquisadora da Embrapa e coordenadora nacional dos estudos.
Para comprovar os benefícios que o maracujá amarelo pode proporcionar à saúde, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de Brasília (UnB), entre outras, desenvolveu diversos estudos que demonstraram a presença de componentes importantes para a saúde na polpa, nas folhas, na casca e nas sementes da fruta. “Nas avaliações notamos que, apesar de a polpa não ser exageradamente rica em algum componente particular, apresenta um balanço interessante de antioxidantes, o que confere ao alimento propriedades importantes na prevenção de doenças degenerativas, fortalecimento da resposta imunológica e prevenção do câncer”, explica Ana Maria Costa, pesquisadora da Embrapa e coordenadora nacional dos estudos.
Entre os compostos antioxidantes encontrados na polpa da fruta merecem destaque os carotenoides, incluindo os precursores da vitamina A; os compostos fenólicos, como ácidos fenólicos; vitamina C, flavonoides, fibras solúveis e minerais como potássio, fósforo, magnésio, ferro, zinco e cobre. Graças à presença de flavonoides e de compostos fenólicos, o maracujá ajuda na prevenção de doenças degenerativas e no fortalecimento da resposta imunológica. Além disso, pode atuar na prevenção de doenças oculares relacionadas à deficiência de vitamina A.
As funções cardiovasculares podem ser beneficiadas pelo consumo da polpa, devido à presença das fibras solúveis. “O maracujá ajuda, ainda, a prevenir a formação de tumores e a retardar o envelhecimento, pois, como é rico em sais minerais, favorece os processos enzimáticos normais da célula, evitando a morte celular e favorecendo a sua multiplicação de forma saudável”, enumera a pesquisadora. Embora a crença popular credite as propriedades sedativas ao suco produzido com a polpa da fruta, os princípios ativos calmantes do maracujá amarelo estão nas folhas. Já as sementes apresentam uma composição de ácidos graxos insaturados, como o ômega 6, importante para o bom funcionamento cardiovascular. O óleo da semente de maracujá pode ser utilizado nas indústrias de cosméticos, pois ajuda a equilibrar o pH da pele.
As funções cardiovasculares podem ser beneficiadas pelo consumo da polpa, devido à presença das fibras solúveis. “O maracujá ajuda, ainda, a prevenir a formação de tumores e a retardar o envelhecimento, pois, como é rico em sais minerais, favorece os processos enzimáticos normais da célula, evitando a morte celular e favorecendo a sua multiplicação de forma saudável”, enumera a pesquisadora. Embora a crença popular credite as propriedades sedativas ao suco produzido com a polpa da fruta, os princípios ativos calmantes do maracujá amarelo estão nas folhas. Já as sementes apresentam uma composição de ácidos graxos insaturados, como o ômega 6, importante para o bom funcionamento cardiovascular. O óleo da semente de maracujá pode ser utilizado nas indústrias de cosméticos, pois ajuda a equilibrar o pH da pele.
Aliada no combate a diferentes enfermidades
Desidratada e transformada em farinha, a casca do maracujá amarelo, que corresponde a aproximadamente 60% do peso do fruto, pode ser uma importante aliada no tratamento de algumas enfermidades. Pesquisas realizadas em diferentes instituições com o acompanhamento do professor e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comprovaram que a utilização da farinha produzida com a casca do maracujá pode auxiliar no tratamento de diabetes mellitus tipo 2, contribuir para a saúde de indivíduos portadores de HIV e reduzir os níveis de colesterol.
Para avaliar o efeito da farinha da casca do maracujá na glicemia de ratos, o professor realizou, em 1998, uma pesquisa com animais saudáveis e diabéticos. Durante os experimentos, os animais separados em dois grupos receberam dois tipos de ração, uma à base de celulose e outra com farinha de casca do maracujá. Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que, tanto para os animais saudáveis como para os diabéticos, a farinha reduziu a glicemia. Pesquisa realizada com a participação do professor em portadores de diabetes mellitus tipo 2 também comprovou a eficácia do produto na redução da glicemia em humanos.
Realizado em 2007, outro estudo avaliou o efeito da farinha de cascas de maracujá em mulheres hipercolesterolêmicas. Tratadas diariamente com 30 gramas da farinha por 60 dias, as mulheres apresentaram redução nos níveis de LDL-colesterol. Uma recente pesquisa demonstrou que a farinha também contribui para a saúde de indivíduos com HIV com lipodistrofia – distúrbio caracterizado por alterações na massa corpórea em pacientes que recebem a Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (HAART). A pesquisa concluiu que a utilização de 30 gramas de farinha de casca de maracujá, associada à orientação dietoterápica, foi efetiva na redução dos níveis de colesterol e de triglicerídeos nos portadores de síndrome lipodistrófica do HIV que desenvolveram dislipidemia.
O professor Armando Sabaa Srur explica que os efeitos benéficos da farinha são atribuídos às fibras solúveis, principalmente a pectina, encontradas no produto. “As fibras modulam e reduzem a taxa de digestão e absorção de nutrientes por vários mecanismos, como o esvaziamento gástrico, que retarda e aumenta a saciedade, reduzindo a absorção de nutrientes como glicídios e lipídeos, devido à formação de uma camada gelatinosa na mucosa intestinal”, esclarece. A farinha de cascas de maracujá também é rica em fibras insolúveis, importantes para estimular o trânsito intestinal. Para preparar o produto, a casca do maracujá deve ser lavada com detergente e água clorada. Após a higienização, cortar as cascas em tiras e deixar secar em temperatura ambiente. Para finalizar o processo basta bater no liquidificador. O pesquisador recomenda o consumo diário de 30 gramas dessa farinha, quantidade que atende aproximadamente 50% do IDR de fibra alimentar, divididas em três refeições.
Para avaliar o efeito da farinha da casca do maracujá na glicemia de ratos, o professor realizou, em 1998, uma pesquisa com animais saudáveis e diabéticos. Durante os experimentos, os animais separados em dois grupos receberam dois tipos de ração, uma à base de celulose e outra com farinha de casca do maracujá. Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que, tanto para os animais saudáveis como para os diabéticos, a farinha reduziu a glicemia. Pesquisa realizada com a participação do professor em portadores de diabetes mellitus tipo 2 também comprovou a eficácia do produto na redução da glicemia em humanos.
Realizado em 2007, outro estudo avaliou o efeito da farinha de cascas de maracujá em mulheres hipercolesterolêmicas. Tratadas diariamente com 30 gramas da farinha por 60 dias, as mulheres apresentaram redução nos níveis de LDL-colesterol. Uma recente pesquisa demonstrou que a farinha também contribui para a saúde de indivíduos com HIV com lipodistrofia – distúrbio caracterizado por alterações na massa corpórea em pacientes que recebem a Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (HAART). A pesquisa concluiu que a utilização de 30 gramas de farinha de casca de maracujá, associada à orientação dietoterápica, foi efetiva na redução dos níveis de colesterol e de triglicerídeos nos portadores de síndrome lipodistrófica do HIV que desenvolveram dislipidemia.
O professor Armando Sabaa Srur explica que os efeitos benéficos da farinha são atribuídos às fibras solúveis, principalmente a pectina, encontradas no produto. “As fibras modulam e reduzem a taxa de digestão e absorção de nutrientes por vários mecanismos, como o esvaziamento gástrico, que retarda e aumenta a saciedade, reduzindo a absorção de nutrientes como glicídios e lipídeos, devido à formação de uma camada gelatinosa na mucosa intestinal”, esclarece. A farinha de cascas de maracujá também é rica em fibras insolúveis, importantes para estimular o trânsito intestinal. Para preparar o produto, a casca do maracujá deve ser lavada com detergente e água clorada. Após a higienização, cortar as cascas em tiras e deixar secar em temperatura ambiente. Para finalizar o processo basta bater no liquidificador. O pesquisador recomenda o consumo diário de 30 gramas dessa farinha, quantidade que atende aproximadamente 50% do IDR de fibra alimentar, divididas em três refeições.
Fonte: Yakult, Pesquisas comprovam que o consumo do maracujá pode proporcionar benefícios para a saúde. Acesso em 11/11/2012.
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