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WHEY PROTEIN NA SAÚDE E MANEJO DO PESO CORPORAL.

domingo, 26 de fevereiro de 2012
No que refere à saúde cardiovascular as proteinas não são todas iguais, pois a ciência demonstou que a proteína dos lacticinios, e o whey em particular, providenciam uma nutrição excelente para o sistema cardiovascular. Muitas pessoas têm atualmente a consciência de que a ingestão de óleo de peixe e de azeite promove um incremento na saúde cardiovascular; muitas sabem que cortando os hidratos de carbono, especialmente os de elevado índice glicêmico, faz todo o sentido. Contudo, no que toca as proteinas e até em relação à gordura dos lacticínios, reina a confusão. A paranoia da gordura saturada (animal) e do colesterol tem categorizado infelizmente os lacticinios como gordura inimiga.

Certamente que temos um problema com a gordura, mas a sua qualidade interessa. Embora o leite de vaca seja um alimento desajustado ao consumo humano, e salvo as devidas comparações, o leite humano tem mais de 50% de gordura saturada. E ainda assim, é o melhor alimento para os humanos enquanto bebês. O leite biológico de vacas alimentadas a pasto e em liberdade é um bom instrumento nutricional. As proteinas do leite estão cheias de peptidos bioactivos importantes para a saúde cardiovascular: β-lactoglobulina, α-lactalbumina, lactoferrina, immunoglobulinas, proteose-peptona e albumina. Os estudos apontam para a diminuição dos biomarcadores de risco inflamatório como o TNF-α, e a proteína C reactiva. Outros estudos apontam para a diminuiução do mau colesterol em mais de 24%. Cientistas da Escola Médica de Harvard analisaram a ingestão de lacticínios e chegaram à conclusão que as pessoas com maior consumo destes alimentos eram as mais saudáveis. A proteína de soro de leite – whey – é um alimento amigo do coração, sem igual, pois concentra bioactivos que reduzem a inflamação silenciosa e o peso/massa gorda. Os estudos em humanos mostram que o whey ajuda a baixar os triglicéridos, o colesterol e a tensão arterial. Foi demonstrado que ao simples consumo de 60 gramas por dia durante quatro semanas se associou uma redução de fígado gordo em 20%, de triglicériddos na base de 15%, e 7% de redução do colesterol total.Também se notou uma redução do colesterol LDL – o mau colesterol. Um estudo de 12 semanas que abordou a obesidade, demonstrou uma redução da resistência à insulina – a base da acumulação de gordura.

A suplementação com 25 gramas de whey permite às mulheres na menopausa manter a massa muscular e perderem mais peso em comparação com as que não ingerem whey. Um dos compostos únicos presentes no whey é a lactoferrina, reconhecidamente anti-inflamatória e qua tambem incrementa a imunidade. Eu recomendo para perder peso a ingestão de 600 calorias provenientes de proteína (150 a 300 derivadas do whey), 600 calorias com origem nas gorduras (azeite, manteiga, gordura da carne/peixe, natas; não esquecendo cerca de 6 gramas de ômega-6 e 2 gramas de ômega-3) e 200 calorias provenientes de hidratos de carbono – fruta e legumes. Este regime para além de permitir uma eficaz gestão do peso, é muito saudável. A ingestão de dois ovos ao pequeno-almoço também demonstrou aumentar a perda de peso em 65%, quando comparada com o mesmo número de calorias provenientes de hidratos de carbono como o pão por exemplo.

Fonte: Dr. Luis Romariz, WHEY, SAÚDE & GORDURA. É membro da Americana A4M, da Life Extension Foundation e da Andropause Society, do Reino Unido. Speaker internacional. É o pioneiro da medicina Anti-Aging em Portugal É o fundador do Instituto Médico NewAge, no Porto. Acesso em 26/02/2012.

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