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EXERCÍCIOS FÍSICOS EVITAM A FADIGA NO TRABALHO E CONTRIBUEM À SAÚDE MENTAL.

domingo, 26 de fevereiro de 2012
A obesidade pode ser um risco perigoso para a saúde física, mas de acordo com um pesquisador da Tel Aviv University, evitar a academia também pode prejudicar a saúde mental, levando à depressão e a maiores taxas de fadiga no trabalho.

Sharon Toker, da Recanati Faculty of Management, trabalhando com Michal Biron da University of Haifa, descobriu que os funcionários que encontraram tempo para praticar atividade física eram menos propensos a sofrer uma deterioração da sua saúde mental, incluindo sintomas de fadiga e depressão. Os maiores benefícios foram alcançados entre aqueles que se exercitam durante quatro horas por semana - eles corriam cerca de metade do risco de sofrer deterioração do seu estado mental em comparação com aqueles que não fizeram nenhuma atividade física.

Toker e Biron disseram que os empregadores se beneficiarão ao encorajar a aptidão física de seus empregados. Se a luta contra a obesidade não é incentivo suficiente, inspirar os trabalhadores a serem fisicamente ativos diminui os custos elevados com a saúde, reduz o absenteísmo e aumenta a produtividade no local de trabalho. Sua pesquisa foi recentemente publicada na Journal of Applied Psychology.

Prevenir um espiral descendente
Embora a depressão e o esgotamento estejam conectados, eles não são a mesma coisa, disse Toker. A depressão é um transtorno de humor clínico, e a fadiga é definida pelo físico, cognitivo, e pela exaustão emocional. Mas ambos contribuem para uma "espiral de perda", onde a perda de um recurso, como um emprego,por exemplo, pode ter um efeito dominó e levar à perda de outros recursos, como o lar, o casamento, ou o senso de auto-estima.
Originalmente projetado para examinar a relação entre a depressão e a fadiga, o estudo avaliou os estados pessoais, profissionais e psicológicos de 1.632 trabalhadores saudáveis israelenses nos setores público e privado. Os participantes preencheram questionários quando foram a clínicas médicas de rotina para realizar check-ups e passaram por três consultas de acompanhamento por um período de nove anos.

Os resultados indicam que um aumento na depressão prevê um aumento na fadiga no trabalho ao longo do tempo, e vice-versa. Mas, pela primeira vez, os pesquisadores também consideraram os níveis de atividade física dos participantes, definidos como qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca e provoque suor. Os participantes foram divididos em quatro grupos: um que não praticava atividade física, um segundo que fazia de 75 a 150 minutos de atividade física por semana, um terceiro que fazia de 150 a 240 minutos por semana, e um quarto que fez mais de 240 minutos por semana.

As taxas de depressão e de fadiga foram claramente as mais elevadas no grupo que não participou da atividade física. Em quanto mais atividades físicas os participantes se envolviam, menos provável era que eles sofressem de altos níveis de depressão e de fadiga durante os próximos três anos. A quantidade ideal de atividade física foi de um mínimo de 150 minutos por semana, quando seus benefícios realmente começaram a fazer efeito.

Nos participantes que se envolveram em 240 minutos de atividade física por semana ou mais, o impacto da fadiga e da depressão era quase inexistente. Mas até mesmo 150 minutos de exercícios por semana terá um impacto altamente positivo, disse Toker, ajudando as pessoas a lidarem com seu dia de trabalho, melhorando a auto-eficácia e auto-estima, e protelando a espiral de perda.

Fonte: I Saúde, Queimar calorias evita fadiga no trabalho e mantém aptidão mental. Além de a obesidade colocar em risco a saúde física, não praticar exercícios pode prejudicar a saúde mental. Acesso em 26/02/2012.

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