Relação entre obesidade e Diabetes
Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se pela elevação dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia), resultantes tanto de um defeito na secreção de insulina pelo pâncreas, modificação na ação da insulina, ou ambos. Dieta, exercícios, controle do estresse estão entre os PILARES para o controle do DM. A hiperglicemia pode afetar quase todos os tecidos do corpo, desde complicações em múltiplos órgãos, incluindo olhos, nervos, rins e vasos sanguíneos.
Mundialmente os casos de diabetes estão aumentando. Controlar a dieta, realizar atividade física regularmente, medir os níveis de açúcar no sangue são medidas simples para prevenção da doença. Doença que deve ser tratada adequadamente, já que o diabético descompensado corre sérios riscos de ter complicações como, doenças cardíacas, oculares, insuficiência renal, danos ao sistema nervoso.
A relação entre obesidade e diabetes mellitus tipo 2 está bem estabelecida. O risco de obesos ficarem diabéticos aumenta em 50%, quando o índice de massa corpora (IMC) está entre 33 e 35 Kg/m² (Silveira, 2003). obesas. Pessoas com sobrepeso ou obesidade têm aumento significativo de ricos de desenvolverem diabetes, cerca de 3 vezes mais, em comparação a população eutrófica, com peso normal. O aumento de 1 Kg no peso corporal aumenta em 9% o risco de desenvolvimento de diabetes. Já a redução de 11% do peso corporal em indivíduos com diabetes foi associada a uma diminuição de 28% do risco de morte causada pela doença (Silveira, 2003).
Silveira, L.A.G. Correlação entre obesidade e diabetes tipo 2. Revista Digital Vida e Saúde. 2003.
A obesidade e os atuais padrões de dieta (alimentos processados/refinados, aumento no consumo de gorduras saturas, baixo consumo de fibras, desidratação, deficiência de nutrientes...), estilo de vida prejudicial (como baixa qualidade de sono, fumo estresse...) predispõe à inflamação, alterações no funcionamento de órgãos e de células tornando o corpo menos sensível à ação da insulina. A insulina é hormônio que conduz o açúcar até as células para ser utilizado (ou armazenado caso esteja em excesso no organismo). Níveis elevados de insulina crônicos são só afetam a glicemia e predispõe ao diabetes, como também promove inflamação nas artérias, ganho de peso, aumento de colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, contribuindo à Síndrome Metabólica (Síndrome X).
O aumento na circunferência da cintura tem sido associado à inflamação, resistência à insulina, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, níveis aumentados de colesterol, já que a circunferência da cintura está correlacionada com o tecido adiposo abdominal, entre os órgãos.
Peso corporal e diabetes
Dos dois tipos de diabetes têm sido aceleradas pelo ganho de peso (fator ambiental), mas são modulados por fatores genéticos, incluindo a tendência a ter um sistema imunológico altamente reativo e tendência a desenvolver resistência à insulina em resposta ao aumento de peso. Há falta de conclusões se o ganho de peso é um fator causal direto, mas o risco do diabetes tipo 2 pode ser reduzido consideravelmente até mesmo uma diminuição (5-7%), pequena do peso corporal.
Nas atuais recomendações alimentares para pessoas com diabetes ou que queiram preveni-la, as dietas são tipicamente pobres em gordura saturadas, equilibradas em gorduras insaturadas quando ênfase aos ácidos graxos essenciais, especialmente o ômega 3, são ricas em fibras, e de menor índice glicêmico, dando preferência aos cereais integrais, leguminosas, juntamente com uma variedade de frutas e hortaliças, fornecendo micronutrientes de proteção e ajudam a manter um peso saudável e no controle das taxas de açúcar no sangue.
Por Greice Caroline Baggio.
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